Buscar

As amputações

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIFACEAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO
 FISIOTERAPIA
PRÓTESE E ÓRTESE
ARAUCÁRIA – PR
2018
UNIFACEAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO
FISIOTERAPIA
FABYELE DAIANE FRANCISCO
TAINA DA S. DE SOUZA
PRÓTESE E ÓRTESE
Trabalho aplicado à disciplina de Prótese e órtese do curso de Fisioterapia da UNIFACEAR, sob orientação da Profª Debora.
ARAUCÁRIA – PR
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................02
AMPUTAÇÃO..... ...................................................................................03
NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO....... ..............................................................04
 4. CIRURGIAS..............................................................................................05
 5. PRÉ OPERATÓRIO............. ...................................................................06
 6. PÓS OPERATÓRIO..................................................................................06
 7. FASE DE PROTETIZAÇÃO. .....................................................................06
 6. MODELOS DE PRÓTESE.........................................................................08
 8. CONCLUSÃO.............................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................07
 
INTRODUÇÃO
Amputação é a retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro, sendo considerada um processo reconstrutivo de uma extremidade sem função ou com função limitada e sua 
incidência geral se eleva devido principalmente ao aumento da média de vida e aos acidentes de trânsito e de trabalho (CARVALHO, 2003).
 Fisioterapeuta possui a função de acompanhar o paciente em todas as 
fases deste procedimento, tanto o na pré e pós -cirurgia quanto nas fases pré e pós protetização (MA Y, 2004; PASTRE et al., 2005). May(2004) ainda afirma que o fisioterapeuta pode ser o único profissional da área que possui os conhecimentos necessários para a reabilitação protética. ABRIEL, 2001).
Os membros inferiores, frequentemente, possuem maiores chances de 
serem submetidos a tal procedimento em comparação aos membros superiores (MAY, 2004; C ARNESALE, 2006).
O paciente poderá apresentar limitações a pós o procedimento cirúrgico as quais podem interferir no seu bem estar físico, como as sensações e dores fantasmas no membro amputado, dores no membro contralateral, dentre outras (PINTO, 2001; MAY, 2004). O objetivo traçado em um programa de reabilitação consiste em proporcionar ao paciente amputado habilidades para realização de todas as atividades possíveis sem o uso da prótese, preparar o coto de amputação para que possa ser protetizado e desenvolver exercícios a fim de proporciona independência funcional a este usuário com um membro protetizado, possibilitando o retorno à sociedade e às suas atividades de vida diária (PORTER, 2005).
Amputação é a remoção de uma parte do corpo e pode ocorrer devido a muitas razões: 
Necrose 
Causada por Doença Vascular Periférica 
Causada por Queimaduras 
Causada por Congelamento 
Congênitas 
 Malformação 
Traumas 
Lesão por Esmagamento (comum em acidentes) 
Tumores 
 Forma profilática do Osteossarcoma 
Infecções 
Osteomielite 
A amputação é geralmente temida por todos, pois traz a imagem de mutilação, incapacidade, impossibilidade de trabalhar e de exercer as atividades da vida diária. 
Estas consequências são temidas pelos indivíduos que sofrem uma amputação. Mas, não devemos considerar a amputação como o fim de alguma coisa ou simplesmente a perda de uma membro que consequentemente irá gerar incapacidades.
 Devemos considerá-la como o princípio de uma nova fase, pois se por um lado houve a perda de um membro e a alteração da imagem corporal, por outro eliminou-se o perigo da perda de vida, ou deu alívio a sofrimentos intoleráveis, tornando ainda possível maior liberdade de ação. Não deve ser, portanto lamentado o que foi perdido mas sim dado a devida Importância ao que restou, oferecendo ao paciente e familiares as devidas orientações e informações para um bom prognóstico do amputado. Atentando -se também para as alterações psicofisiológicas, tais como as dores fantasma.
 AMPUTAÇÕES
As amputações de membros são tão antigas quanto a própria humanidade. Amputação significa retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro. 
A causa mais freqüente de amputações é por doença vascular periférica, combinada ou não com diabetes. Outra indicação muito comum para amputação é o trauma, sendo que nos adultos com menos de 50 anos de idade acontece sua maior incidência, a freqüência de amputação no trauma civil, varia de 19% a 100%, e são conseqüência em grande parte de fraturas expostas, contaminação severa da ferida, lesões do tipo esmagamento que levam a necrose muscular progressiva, retardo no tempo de vascularização (> 6 h), fraturas da tíbia do tipo segmentar.
Principais indicações para amputações:
Doenças vasculares periféricas. 
Trauma
Infecções
Tumores.
Anomalias congênitas.
Congelamento.
 NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO
O termo "nível de amputação" descreve o local em que uma parte do corpo foi amputada. Além de outros fatores, o nível de amputação é usado para a escolha da prótese adequada para cada caso.
O nível de amputação é determinado pelo médico, antes da operação, e é baseado no motivo da amputação. No caso de intervenção planejada, normalmente um técnico ortopédico também é consultado, para que se determine que nível de amputação é o mais favorável para a subsequente protetização.
AMPUTAÇÃO DE PÉ
Conhecem-se mais de doze níveis diferentes de amputação na área do pé. Eles variam de uma amputação de dedo, uma amputação de meio-pé, até uma amputação na área do tarso.
Para uma protetização, podem ser usadas próteses de silicone.
AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL (AMPUTAÇÃO DA PANTURRILHA)
Na amputação transtibial, que é uma amputação na área da panturrilha, a tíbia e a fíbula são cortadas.
Para a protetização, são necessários um pé protético, adaptadores e elementos de conexão para o encaixe protético. O encaixe é o componente que conecta a prótese ao membro residual.
Sabe-se que um revestimento estético pode ser aplicado sobre uma prótese, para que esta fique visualmente imperceptível.
DESARTICULAÇÃO DO JOELHO
A desarticulação do joelho ocorre quando a articulação do joelho é cortada, retirando-se a panturrilha. A coxa permanece intacta.
Para a protetização, são necessários um pé protético, uma articulação do joelho, adaptadores e elementos de conexão para o encaixe protético. O encaixe é o componente que conecta a prótese ao membro residual.
Desarticulação de joelho
 • Preconiza-se a preservação da patela. Descarga de peso distal. • Boa alavanca, bom controle da prótese. • Etiologia: vascular, trauma, anomalias congênitas, tumores.
Sabe-se que um revestimento estético pode ser aplicado sobre uma prótese, para que esta fique visualmente imperceptível.
AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL (AMPUTAÇÃO DA COXA)
Em uma amputação transfemoral, que é uma amputação na área da coxa, o osso da coxa (fêmur) é cortado.
Para a protetização, são necessários um pé protético, uma articulação do joelho, adaptadores e elementos de conexão para o encaixe protético. O encaixe é o componente que conecta a prótese ao membro residual.
Sabe-se que um revestimento estético pode ser aplicado sobre uma prótese, para que esta fique visualmente imperceptível.
DESARTICULAÇÃO DO QUADRIL
Na desarticulação do quadril, a amputação é realizada na área da articulação do quadril. Como consequência desse tipo de amputação, a bacia terá que controlar a prótese.
Para a protetização, são necessários um pé protético, uma articulação do joelho, uma articulação de quadril, adaptadores e elementos de conexão para o encaixe protético. O encaixe é ocomponente que conecta a prótese ao membro residual.
HEMIPELVECTOMIA
No caso de hemipelvectomia, são amputadas a perna inteira e partes da bacia até o sacro. Como consequência desse tipo de amputação, a bacia terá que controlar a prótese.
Para a protetização, são necessários um pé protético, uma articulação do joelho, uma articulação de quadril, adaptadores e elementos de conexão para o encaixe protético. O encaixe é o componente que conecta a prótese ao membro residual.
Sabe-se que um revestimento estético pode ser aplicado sobre uma prótese, para que esta fique visualmente imperceptível.
Desarticulação interfalangiana: 
Não apresenta problemas funcionais e estéticos; 
Não altera o equilíbrio e a deambulação; 
Na amputação de hálux: Manutenção da base da falange proximal, pois nela encontra-se a inserção dos tendões extensor e flexor curto. 
Etiologia: Trauma ou vascular
Desarticulação metatarsofalangiana: 
 Indicado quando nas amputações interfalangianas não for possível suturar a pele sem tensão. 
Causas: Alterações vasculares, neuropáticas, traumáticas.
- Amputação transmetatarsiana
Etiologia: vascular e traumática. • Marcha prejudicada na fase de desprendimento do antepé.
Amputação de Lisfranc 
• Desarticulação dos metatarsos com ossos cubóide e cuneiformes. • Etiologia: vascular. • Deformidade em flexão plantar (dificulta protetização).
Amputação de Chopart 
• Desarticulação entre navicular e cubóide com tálus e calcâneo, respectivamente. • Etiologia: vascular seguida por infecção, traumas e tumorais (em menor número). • Braço de alavanca curto evolui para eqüino importante. Descarga de peso distal.
Amputação de Syme 
• Desaticulação tibiotársica e posteriormente uma secção abaixo dos maléolos lateral e medial. • Etiologia: vascular, trauma, anomalias congênitas. • Marcha sem prótese possível, porém há claudicação pela dismetria. • Protetização precoce. Descarga de peso distal.
Amputação transtibial
 • Amputação entre a desarticulação tibiotársica e a de joelho. Dividida em 3 níveis (proximal, médio e distal). • Etiologia: vascular, trauma, infecção, neoplasia ou anomalia congênita. • Coto longo, com grande braço de alavanca e bom controle da prótese. Descarga de peso distal.
Desarticulação de joelho 
• Preconiza-se a preservação da patela. Descarga de peso distal. • Boa alavanca, bom controle da prótese. • Etiologia: vascular, trauma, anomalias congênitas, tumores.
Amputação transfemoral 
• Amputação entre a desarticulação de joelho e de quadril. Dividida em 3 níveis (proximal, média e distal). • Etiologia: vascular, trauma, infecção, neoplasia, anomalias congênitas. • Tende apresentar deformidade em flexão e abdução de quadril (quanto mais proximal o nível maior a tendência) ocorre por desequilíbrio de forças entre adutores e abdutores (glúteo médio permanece íntegro enquanto alguns adutores são seccionados e há encurtamento do iliopsoas por posturas inadequadas).
 
Desarticulação de quadril 
• Consiste na retirada de todo MI, inclusive da cabeça do fêmur. • Etiologia: traumatismos complexos e processos tumorais. • Não apresenta coto ósseo. • Descarga de peso na tuberosidade isquiática.
 
Desarticulação sacroilíaca 
• Remoção de metade da pelve e todo MI. • Etiologia: neoplasias com invasão para região pélvica. • Descarga de peso em ísquio contralateral à amputação e região torácica.
Amputação Membro Superior
 1. Desarticulação do ombro 2. Transumeral 3. Desarticulação cotovelo. 4. Transradial 5. Desarticulação do Punho 6. Transcarpiana Amputação Membro Inferior 1. Hemipelvectomia 2. Desarticulação da anca 3. Transfemural 4. Desarticulação joelho. 5. Transtibial 6. Desarticulação tornozelo. 7. Syme 8. Parcial do pé
4. 
A utilização do termo amputação em cirurgia refere-se à retirada de um órgão ou de parte dele, situado numa extremidade. As condições que levam a amputação de membros são: a) infecção incontrolável, em geral em situação de emergência; b) dor crônica em pacientes com doença vascular sem outras possibilidades terapêuticas; c) ossos e partes moles destruídos de forma irrecuperável devido a doenças vasculares ou traumatismo; d) tumores malignos ou benignos; e) deformidades com implicações funcionais que podem melhorar com o uso de próteses; f) deformidades estéticas que podem ser minimizadas com a prótese. Prioritariamente as amputações ocorrem por três razões: doenças crônicas, como diabetes e doenças vasculares; tumores benignos e malignos; acidentes traumáticos relacionados a veículos automobilísticos, acidentes de trabalho e assaltos (Fitzpatrick, 1999). As amputações decorrentes de doenças vasculares e diabetes atingem mais a população com idade superior a 60 anos, enquanto os jovens passam por esta perda em virtude de tumores e acidentes (Fitzpatrick, 1999; Nunes & cols., 2006).
O procedimento cirúrgico da amputação inicia-se ligando-se as artérias e veias com intuito de evitar hemorragia. Os músculos são removidos e, por fim, o osso é serrado. A pele e a musculatura remanescentes são rearranjadas.
Dentre as complicações mais comuns estão: deiscência de suturas, edemas, ulceração, inflamações, infecções, retração da cicatriz, neuromas, espículas ósseas e fenômeno “fantásmico”. Neste último caso, o paciente sente como se ainda tivesse o membro que foi amputado e costumar estar presente em 95% dos pacientes que foram submetidos à este procedimento, podendo ser doloroso ou não. Geralmente manifesta-se até a 3° semana após o procedimento.
A dor fantasma habitualmente é intensa, não mostrando melhora com diferentes formas de tratamento em muitos casos. Pode aparecer precocemente ou mais tarde à amputação com duração imprevisível.
Fisioterapia no pré-operatório
Quando a amputação é programada, devido causa vascular, o paciente realiza exercícios de fortalecimento dos braços, visando sustentar melhor o peso do corpo, pois inicialmente o mesmo irá andar com o apoio das muletas, e também o fortalecimento das pernas, que tem como intuito fortalecer os músculos que ficarão preservados após a amputação.
Fisioterapia no pós-operatório
Quanto maior o retardo, provavelmente haverá maior desenvolvimento de complicações secundárias como contraturas articulares. A perda da extremidade inferior resulta em alterações na vida diária, no trabalho, na interação social e no atendimento das necessidades pessoais.
A avaliação fisioterapêutica em pacientes amputados deve ser bem detalhada, observando toda e qualquer alteração tanto no coto residual quanto no paciente como um todo. Por isso a avaliação deve ser direcionada as condições do novo órgão terminal, mas também as condições gerais do indivíduo para uma melhor interação do coto com o indivíduo.
Devem ser observados: 
Condições da pele: fina ou espessa, normal ou desidratada
Temperatura normal ou alterada
Alteração em unhas e pelos
Coloração do membro: normal, pálida ou cianótica; 
Pulsos arteriais: condições das artérias femoral, poplítea e pediosa, principalmente nos pacientes amputados por DVP;
Equilíbrio e mobilidade: realização de equilíbrio sobre o membro não amputado
Transferências de leito, cadeira e em pé e saltitamento;
Força muscular e amplitude de movimento: testes com resistência nos principais grupos musculares analisando o tônus, o trofismo e o grau de movimento das principais articulações; 
Presença de deformidades: deformidades por contratura muscular
Fraturas
Alterações reumáticas e vasculares ou quadros neurológicos
Paresia, plegia
Anestesia ou hipotesia no membro avaliado
A musculatura paravertebral e o abdome também devem ser avaliados
Nos idosos com manifestação ou não de arteriosclerose, procurar palpar a aorta abdominal para detectar possíveis aneurismas.
O fisioterapeuta deve se preocupar com as condições do coto para que não ocorra fatores que possam interferir na protetização do encaixe do coto com a prótese . Um bom coto de amputação deve ser firme, sem aderências cicatriciais, contraturas articulares e neuromas,porém, isto dependerá de alguns fatores, tais como: miodese, mioplastia, hemostasia, neurectomia, tecidos ósseos, posicionamento e suturas
FASE DE PROTETIZAÇÃO
ORIENTAÇÕES PÓS AMPUTAÇÃO 
Pré protetização – objetivos 
Preparação física e Psicológica do paciente: 
Equipe multidisciplinar 
Prevenir contraturas articulares 
Fortalecer o membro amputado (isometria) 
Fortalecer e mobilizar o membro não afetado e tronco 
Preparar o coto de amputação para ser protetizado: edema, neuromas, deformidades e contraturas estimular independência sem uso da prótese: Transferências, equilíbrio, propriocepção e coordenação, estimular marcha com dispositivos auxiliares.
PÓS AMPUTAÇÃO 
Pré protetização 
Enfaixamento de coto 
Massagem C 
Cinesioterapia: Alongamento e fortalecimento 
Eletroterapia
Pós protetização
objetivos
Avaliar a prótese: alinhamento, acabamento, peso, altura, locais para alívio, descarga de peso e sistema de suspensão. 
Treinar a colocação e retirada da prótese.
Treinar transferências da posição sentada para a de pé e vice-versa; 
Treinar Equilíbrio e transferência de peso.
Treino de marcha.
Fases de marcha isoladas.
Marcha e dissociação de cinturas.
Marcha em escadas, rampas e terrenos acidentados.
Estimular atividades desportivas e recreacionais.
Amputações acarretam declínio funcional.
As metas de reabilitação incluem melhora da mobilidade e reintegração do paciente na comunidade.
Aquisição de marcha funcional com o uso da prótese.
A reabilitação pós-protética é classificada como a última etapa do tratamento de um amputado. Qualquer observação relatada pelo paciente em relação a prótese deve ser verificada.
É muito importante o conforto e o ajuste da prótese para o início do tratamento Pós protetização condutas.
Treino de transferências.
Equilibro e traferências de peso.
A restauração da locomoção através da deambulação é o objetivo final da reabilitação no paciente amputado.
Treino de marcha.
Treino de subir e descer escadas e rampas.
Atividades esportivas/recreativas.
Modelos de prótese:
Existem basicamente dois tipos de próteses:
 Próteses convencionais: São feitas em resina ou com componentes em plástico e madeira. São indicadas para todos os níveis de amputação com exceção da desarticulação do joelho. As próteses convencionais não são utilizadas acima do joelho devido seu peso excessivo acarretando dificuldades graves na deambulação, ocorrendo desistência de utilização pelo paciente, o que dificilmente ocorre nas próteses modulares. 
Próteses modulares: Também chamada de prótese endoesquelética com revestimento cosmético em espuma, este sistema foi lançado em 1969, pela OTTO BOCK, sendo desde então constantemente aperfeiçoado, podem ser utilizadas em todos os níveis de amputação de membro inferior. São constituídas por vários módulos ajustáveis e intercambiais entre si, mais leves e estéticas por serem revestidas de espuma cosmética, seus componentes podem ser em aço, titânio (metal extremamente leve e resistente), alumínio e fibra de carbono. Essas próteses oferecem ampla linha de opções para uma protetização eficaz.
 
DIULIANA GARCIA DE SOUZA ACADEMICA DE FISIOTERAP IA 2017 
 Barnes, R. W. & Cox, B., Amputação Manual Ilustrado, Ed. Revinter; Rio de Janeiro; 2003. 
 Carvalho, J. A., Amputações de Membros Inferiores em Busca da Plena Reabilitação, Ed. Manole; São Paulo; 2003.
 Crenshaw, A. H., Cirurgia Ortopédica de Campbell, Ed. Manole; Rio de Janeiro; 1997. 
 Hebert S. & Xavier R., Ortopedia e Traumatologia Principio e Prática, Ed. Artmed; São Paulo; 2003.

Continue navegando