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CDI0001 (ELE141-01U) PROVA III 18/11/2015 Prof. Helder Geovane Gomes de Lima Nome do(a) aluno(a): Identifique-se em todas as folhas. Mantenha o celular e os demais equipamentos eletrônicos desligados durante a prova. Justifique cada resposta com cálculos ou argumentos baseados na teoria estudada. Resolva (integralmente) apenas os itens de que precisar para somar 10,0 pontos. 1. (3,0) Calcule os seguintes limites, utilizando as regras de L’Hôpital quando for apropriado. (a) lim 𝑥→∞ 𝑥+ sin(𝑥) 𝑥 (b) lim 𝑥→+∞ (𝑥+ 1) 1 ln 𝑥 (c) lim 𝑥→0+ ln(𝑒2𝑥)− ln(sen(𝑒𝑥)) 2. (1,0) Explique o erro (com um exemplo simples que mostre o problema) no seguinte raciocínio: “Como a derivada da função 𝑓 no ponto 𝑎 é zero e a segunda derivada de 𝑓 em 𝑎 também é zero, este não é um ponto de máximo, nem um ponto de mínimo.” 3. (3,0) Esboçar 𝑓(𝑥) = 𝑥 |𝑥| − 2𝜋𝑥, explicitando o domínio, simetrias, zeros, intervalos de crescimento e decrescimento, pontos de máximo e mínimo, concavidade, pontos de infle- xão, assíntotas e limites que forem relevantes. Não esqueça de justificar suas afirmações! 4. (1,5) Determine as equações de todas as assíntotas (horizontais, verticais e/ou oblíquas) da função 𝑓(𝑥) = tanh(𝑥) + |𝑥|+ 2, sabendo que tanh(𝑥) = senh(𝑥) cosh(𝑥) = 𝑒𝑥 − 𝑒−𝑥 𝑒𝑥 + 𝑒−𝑥 . 5. (2,0) Uma bateria de voltagem fixa 𝑉 e resistência interna fixa 𝑟 está ligada a um circuito de resitência variável 𝑅. Pela Lei de Ohm, a corrente no circuito é 𝐼 = 𝑉 𝑅+𝑟 . Se a potência é dada por 𝑃 = 𝐼2𝑅, mostre que a potência máxima ocorre quando 𝑅 = 𝑟. 6. (1,5) Faça um esboço do gráfico de 𝑓 , assumindo que𝑓 : [−4,+∞)→ R seja uma função derivável cujo gráfico passa por 𝐴 = (−4,−4), e cuja derivada tem o seguinte gráfico: Respostas e observações 1. Calcule os seguintes limites, utilizando as regras de L’Hôpital quando for apropriado. (a) lim 𝑥→∞ 𝑥+ sen(𝑥) 𝑥 lim 𝑥→∞ 𝑥+ sen(𝑥) 𝑥 = lim 𝑥→∞ 1 + 1 𝑥 sen𝑥 = 1 + 0 = 1, pois sen𝑥 é uma função limitada, e lim𝑥→∞ 1𝑥 = 0. Obs: Não é permitido aplicar a regra de L’Hôpital neste caso, pois para que ocorresse lim 𝑥→∞ (𝑥+ sen(𝑥))′ 𝑥′ = lim 𝑥→∞ 1 + cos(𝑥) 1 = lim 𝑥→∞ 1 + cos 𝑥 seria preciso que este último limite existisse. Mas cos(𝑥) é uma função periódica tal que, para todo 𝑘 ∈ Z, tem-se cos(𝑘 · 2𝜋) = 1 e cos(𝜋 + 𝑘 · 2𝜋) = −1. Portanto não existe lim𝑥→∞ 1 + cos 𝑥. (b) lim 𝑥→+∞ (𝑥+ 1) 1 ln 𝑥 Seja 𝐿 = lim𝑥→+∞(𝑥+ 1) 1 ln 𝑥 . Então: ln(𝐿) = ln (︂ lim 𝑥→+∞ (𝑥+ 1) 1 ln 𝑥 )︂ = lim 𝑥→+∞ ln (︁ (𝑥+ 1) 1 ln 𝑥 )︁ = lim 𝑥→+∞ 1 ln𝑥 ln (𝑥+ 1) = lim 𝑥→+∞ ln(𝑥+ 1) ln𝑥 = lim 𝑥→+∞ 1 𝑥+1 1 𝑥 = lim 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥+ 1 = lim 𝑥→+∞ 1 1 + 0 = 1. Como ln(𝐿) = 1, conclui-se que 𝐿 = 𝑒ln(𝐿) = 𝑒1 = 𝑒. (c) lim 𝑥→0+ ln(𝑒2𝑥)− ln(sen(𝑒𝑥)) lim 𝑥→0+ ln(𝑒2𝑥)− ln(sen(𝑒𝑥)) = lim 𝑥→0+ ln (︂ 𝑒2𝑥 sen(𝑒𝑥) )︂ = ln (︂ lim 𝑥→0+ 𝑒2𝑥 sen(𝑒𝑥) )︂ = ln (︂ lim 𝑥→0+ 𝑒2 𝑒 cos(𝑒𝑥) )︂ = ln (︂ 𝑒 cos(0) )︂ = ln (𝑒) = 1. 2. Explique o erro (com um exemplo simples que mostre o problema) no seguinte raciocínio: “Como a derivada da função 𝑓 no ponto 𝑎 é zero e a segunda derivada de 𝑓 em 𝑎 também é zero, este não é um ponto de máximo, nem um ponto de mínimo.” É preciso mais informações sobre a função para poder concluir que 𝑎 não é ponto de máximo nem de mínimo, pois o teste da segunda derivada é inconclusivo sobre os pontos críticos em que ela zera. Por exemplo: Uma função como 𝑓(𝑥) = 𝑥4, para a qual 𝑓 ′(𝑥) = 4𝑥3 e 𝑓 ′′ = 12𝑥2, satisfaz ambas as condições 𝑓 ′(0) = 0 e 𝑓 ′′(0) = 0, mas tem um ponto de mínimo em 𝑥 = 0, pois o sinal da primeira derivada é negativo para 𝑥 < 0 e positivo para 𝑥 > 0 (ou seja, 𝑓 é decrescente antes da origem e crescente depois dela, passando por um ponto de mínimo). Caso 𝑓 esteja sendo considerada apenas em um intervalo fechado, que tem 𝑎 como um de seus extremos, ele ainda poderia ser um ponto de máximo ou de mínimo. Considere por exemplo a função 𝑓(𝑥) = 𝑥3 em qualquer intervalo [0, 𝑏] (com 𝑏 ∈ R*+). Tem-se 𝑓 ′(𝑥) = 3𝑥2 e 𝑓 ′′(𝑥) = 6𝑥, de modo que 𝑓 ′(0) = 𝑓 ′′(0) = 0. Mas 𝑓 é crescente em [0, 𝑏], pois 𝑓 ′(𝑥) > 0 para 𝑥 ̸= 0. 2 3. Esboçar 𝑓(𝑥) = 𝑥 |𝑥| − 2𝜋𝑥, explicitando o domínio, simetrias, zeros, intervalos de cres- cimento e decrescimento, pontos de máximo e mínimo, concavidade, pontos de inflexão, assíntotas e limites que forem relevantes. Não esqueça de justificar suas afirmações! Observe inicialmente que 𝑓(𝑥) = {︃ 𝑥2 − 2𝜋𝑥, se 𝑥 ≥ 0 −𝑥2 − 2𝜋𝑥, se 𝑥 < 0 está definida em todos os números reais, isto é, Dom (𝑓) = R. Além disso, tem-se 𝑓(−𝑥) = −𝑥 |−𝑥| − 2𝜋(−𝑥) = −(𝑥 |𝑥| − 2𝜋𝑥) = −𝑓(𝑥), ou seja, 𝑓 é uma função ímpar (seu gráfico é simétrico em relação à origem). A função possui trez zeros, pois 𝑓(𝑥) = 0⇔ 𝑥 |𝑥| − 2𝜋𝑥 = 0⇔ 𝑥(|𝑥| − 2𝜋) = 0⇔ 𝑥 = 0 ou |𝑥| = 2𝜋. Como 𝑓 é contínua em R, não há nenhum ponto 𝑎 ∈ R tal que lim𝑥→𝑎 𝑓(𝑥) = ±∞, logo não existem assíntotas verticais. Também ocorre que lim 𝑥→±∞ 𝑓(𝑥) 𝑥 = lim 𝑥→±∞ 𝑥 |𝑥| − 2𝜋𝑥 𝑥 = lim 𝑥→±∞ |𝑥| − 2𝜋 = +∞. Logo, não existem assíntotas oblíquas nem horizontais. Em relação às derivadas de 𝑓 , tem-se 𝑓 ′(𝑥) = {︃ (𝑥2 − 2𝜋𝑥)′, se 𝑥 > 0 (−𝑥2 − 2𝜋𝑥)′, se 𝑥 < 0 = {︃ 2𝑥− 2𝜋, se 𝑥 > 0 −2𝑥− 2𝜋, se 𝑥 < 0 = 2 |𝑥| − 2𝜋, para 𝑥 ̸= 0 E se 𝑥 = 0 tem-se 𝑓 ′(0) = lim ℎ→0 (ℎ |ℎ| − 2𝜋ℎ)− 0 ℎ = lim ℎ→0 |ℎ| − 2𝜋 = −2𝜋 = 2 |0| − 2𝜋 (ou, por L’Hôpital, 𝑓 ′(0) = lim𝑥→0 𝑓(𝑥)−𝑓(0) 𝑥 = lim𝑥→0 𝑓 ′(𝑥) 1 = lim𝑥→0 2 |𝑥| − 2𝜋 = −2𝜋). Logo, 𝑓 ′(𝑥) = 2 |𝑥| − 2𝜋 para todo 𝑥 ∈ R, inclusive no zero. Como a derivada de 𝑓 está definida em toda a reta (é contínua), os únicos pontos críticos de 𝑓 serão os zeros de 𝑓 ′: 𝑓 ′(𝑥) = 0⇔ 2 |𝑥| − 2𝜋 = 0⇔ |𝑥| = 𝜋 ⇔ 𝑥 = 𝜋 ou 𝑥 = −𝜋. Além disso, 𝑓 ′(𝑥) < 0⇔ 2 |𝑥| − 2𝜋 < 0⇔ |𝑥| < 𝜋 ⇔ −𝜋 < 𝑥 < 𝜋. de modo que 𝑓 é decrescente em (−𝜋, 𝜋) e crescente em (−∞,−𝜋) ∪ (𝜋,+∞). Con- sequentemente, 𝑓 tem um ponto de máximo local em 𝑥 = −𝜋 e um ponto de mínimo 3 local em 𝑥 = 𝜋 (nenhum deles é global, pois lim𝑥→∞ 𝑓(𝑥) = ∞ e lim𝑥→−∞ 𝑓(𝑥) = −∞). A concavidade de 𝑓 fica determinada pelo sinal de 𝑓 ′′. Tem- se 𝑓 ′′(𝑥) = 2 |𝑥| 𝑥 = {︃ 2, se 𝑥 > 0 −2 se 𝑥 < 0 Portanto, 𝑓 tem concavidade para baixo em (−∞, 0) e para cima em (0,+∞), o que significa que há um ponto de infle- xão em 𝑥 = 0. 4. Determine as equações de todas as assíntotas (horizontais, verticais e/ou oblíquas) da função 𝑓(𝑥) = tanh(𝑥) + |𝑥|+ 2, sabendo que tanh(𝑥) = senh(𝑥) cosh(𝑥) = 𝑒𝑥 − 𝑒−𝑥 𝑒𝑥 + 𝑒−𝑥 . Como 𝑓 é uma soma/composição de funções contínuas em R, ela também é contínua em R, e não há nenhum ponto 𝑝 ∈ R tal que lim𝑥→𝑝 𝑓(𝑥) = ±∞. Logo não existem assíntotas verticais. Por outro lado, tem-se lim 𝑥→+∞ tanh(𝑥) = lim 𝑥→+∞ 𝑒𝑥 − 𝑒−𝑥 𝑒𝑥 + 𝑒−𝑥 = lim 𝑥→+∞ 𝑒𝑥 − 1 𝑒𝑥 𝑒𝑥 + 1 𝑒𝑥 = lim 𝑢→+∞ 𝑢− 1 𝑢 𝑢+ 1 𝑢 = lim 𝑢→+∞ 1 + 1 𝑢2 1− 1 𝑢2 = 1 + 0 1− 0 = 1. Por simetria (já que tanh é ímpar), tem-se lim 𝑥→−∞ tanh(𝑥) = lim 𝑢→+∞ tanh(−𝑢) = lim 𝑢→+∞ − tanh(𝑢) = − lim 𝑢→+∞ tanh(𝑢) = −1. Consequentemente, se 𝑦 = 𝑎𝑥+ 𝑏 é uma assíntota em +∞, então 𝑎 = lim 𝑥→+∞ 𝑓(𝑥) 𝑥 = lim 𝑥→+∞ tanh(𝑥) + |𝑥|+ 2 𝑥 = lim 𝑥→+∞ tanh(𝑥) + 2 𝑥 + lim 𝑥→+∞ |𝑥| 𝑥 = 0 + lim 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥 = 1 e além disso, 𝑏 = lim 𝑥→+∞ 𝑓(𝑥)− 𝑎𝑥 = lim 𝑥→+∞ (tanh(𝑥) + |𝑥|+ 2)− 𝑥 = lim 𝑥→+∞ tanh(𝑥) + 𝑥+ 2− 𝑥 = lim 𝑥→+∞ tanh(𝑥) + 2 = 1 + 2 = 3 Logo, 𝑦 = 𝑥 + 3 é a equação da assíntota oblíqua em +∞. A assíntota 𝑦 = 𝑎1𝑥 + 𝑏1 em −∞ é obtida de forma análoga: 𝑎1 = lim 𝑥→−∞ 𝑓(𝑥) 𝑥 = lim 𝑥→−∞ tanh(𝑥) + |𝑥|+ 2 𝑥 = lim 𝑥→−∞ tanh(𝑥) + 2 𝑥 + lim 𝑥→+∞ |𝑥| 𝑥 = 0 + lim 𝑥→−∞ −𝑥 𝑥 = −1 𝑏1 = lim 𝑥→−∞ 𝑓(𝑥)−𝑎1𝑥 = lim 𝑥→−∞ tanh(𝑥)+(−𝑥)+2−(−𝑥) = lim 𝑥→−∞ tanh(𝑥)+2 = −1+2 = 1 Logo, 𝑦 = −𝑥+ 1 é a assíntota de 𝑓 em −∞. 4 5. Uma bateria de voltagem fixa 𝑉 e resistência interna fixa 𝑟 está ligada a um circuito de resitência variável 𝑅. Pela Lei de Ohm, a corrente no circuito é 𝐼 = 𝑉 𝑅+𝑟 . Se a potência é dada por 𝑃 = 𝐼2𝑅, mostre que a potência máxima ocorre quando 𝑅 = 𝑟. No contexto deste problema pode-se assumir que 𝑉 > 0, 𝑅 > 0 e 𝑟 > 0. Solução 1: A potência é dada em função da resistência por 𝑃 = 𝑃 (𝑅) = (︀ 𝑉 𝑅+𝑟 )︀2 𝑅 = 𝑉 2 𝑅 (𝑅+𝑟)2 . Para encontrar a potência máxima, basta encontrar um ponto crítico de 𝑃 , tal que 𝑃 seja crescente antes deste ponto, e decrescente depois dele. Tem-se 𝑃 ′(𝑅) = 𝑉 2 (︂ 𝑅 (𝑅 + 𝑟)2 )︂′ = 𝑉 2 (𝑅 + 𝑟)2 − 2𝑅(𝑅 + 𝑟) (𝑅 + 𝑟)4 = 𝑉 2 (𝑅 + 𝑟)− 2𝑅 (𝑅 + 𝑟)3 = 𝑉 2 𝑟 −𝑅 (𝑅 + 𝑟)3 Assim, 𝑃 ′(𝑅) = 0 ⇔ 𝑉 2 (𝑅+𝑟)3 (𝑟 − 𝑅) = 0 ⇔ 𝑟 − 𝑅 = 0, e conclui-se que 𝑅 = 𝑟 é o único ponto crítico de 𝑃 . É claro que se 𝑅 > 𝑟, tem-se 𝑟 − 𝑅 < 0 e 𝑃 ′(𝑅) < 0. Isso significa que 𝑃 é decrescente em (𝑟,+∞). Analogamente, se 𝑅 < 𝑟, tem-se 𝑟−𝑅 > 0 e 𝑃 ′(𝑅) > 0, ou seja, 𝑃 é crescente em (−∞, 𝑟). Portanto, 𝑅 = 𝑟 maximiza a potência do circuito. Solução 2: Como 𝐼 = 𝑉 𝑅+𝑟 , resulta que 𝑅 = 𝑉 𝐼 − 𝑟. Então a potência é dada em função da corrente por 𝑃 = 𝑃 (𝐼) = 𝐼2𝑅 = 𝐼2 (︀ 𝑉 𝐼 − 𝑟)︀ = 𝐼𝑉 − 𝐼2𝑅. Para encontrar a potência máxima, basta encontrar um ponto crítico de 𝑃 , tal que 𝑃 seja crescente antes deste ponto, e decrescente depois dele. Tem-se 𝑃 ′(𝐼) = 𝑉 − 2𝐼𝑅 Assim, 𝑃 ′(𝐼) = 0 ⇔ 𝑉 − 2𝐼𝑅 = 0 ⇔ 𝑉 = 2𝐼𝑅, e conclui-se que 𝐼 = 𝑉 2𝑅 é o único ponto crítico de 𝑃 , e como 𝑃 ′′(𝐼) = −2𝑅 < 0, ele é um ponto de máximo. Neste caso, 𝑅 = 𝑉 𝐼 − 𝑟 = 𝑉 · 2𝑅 𝑉 − 𝑟 = 2𝑅− 𝑟, ou seja, 𝑅 + 𝑟 = 2𝑅, e consequentemente a potência do circuito é maximizada quando 𝑅 = 𝑟. 5 6. Faça um esboço do gráfico de 𝑓 , assumindo que 𝑓 : [−4,+∞) → R seja uma função derivável cujo gráfico passa pelo ponto 𝐴, e cuja derivada tem o seguinte gráfico: O gráfico de 𝑓 ′ indica que: 𝑓 é crescente de 𝐴 até 𝐷, e de 𝐹 em diante, pois 𝑓 ′ é positiva nestes intervalos 𝑓 é decrescente de 𝐷 até 𝐹 , pois 𝑓 ′ é negativa neste intervalo 𝑓 tem concavidade para baixo de 𝐴 até 𝐵, de 𝐶 até 𝐸 e de 𝐺 em diante, pois 𝑓 ′ é decres- cente nestes intervalos 𝑓 tem concavidade para cima de 𝐵 até 𝐶 e de 𝐸 até 𝐺, já que 𝑓 ′ é crescente nestes in- tervalos. 𝐵, 𝐶, 𝐸 e 𝐺 são pontos de inflexão, devido às mudanças de concavidade nestes pontos 𝐷 é um ponto de máximo local de 𝑓 , devido à mudança de crescente para decrescente neste ponto 𝐹 um ponto de mínimo local de 𝑓 , devido à mudança de decrescente para crescente neste ponto 6