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Povos Bárbaros

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❶ Povos Bárbaros:
→ Formados por diferentes povos, entre eles os anglos, francos, saxões, visigodos...
→ Organização em clãs. 
→ Administração = práticas rudimentares como: 
 + Economia agropastoril.
 + desconheciam, em muitos casos, a propriedade privada.
 + Chefes em tempos de guerra. 
● SÉCULO I: chegada dos Romanos – modificação da estrutura e organização social. 
→ Terras distribuídas aos indivíduos e não mais aos clãs.
→ Desigualdade de riquezas.
→ Forma-se uma aristocracia, compondo um conselho permanente para o exercício do poder. 
→ Relação entre bárbaros e romanos intensa.
→ Com a queda do Império Romano ocorre o que chamamos de PLURALISMO – costumes bárbaros + práticas e instituições romanas. 
→ Sistema de personalidade das leis – onde quer que o indivíduo se encontre, será regido pelas leis de seu país de origem. 
→ Institutos romanos adaptados as necessidades da nobreza bárbara. EX: Livros das Constituições Reais – Direito romano dos povos bárbaros. 
→ Ocorreu assim um dualismo jurídico. Para os romanos, submetiam-se ao Direito do Antigo Império, por outro lado, os bárbaros, submetiam-se ao Direito dos Reinos e seus costumes. Porém, na Inglaterra e Espanha, esse sistema dual não vigorou sendo substituído, ou como na França que nem chegou a existir. 
→ Direito Bárbaro Romano: síntese de elementos da cultura bárbara e romana. 
● Na hipótese de pessoa que viviam sobre direitos diferentes aplicava-se como regra geral a Lei do Rél, porém em matérias relativas ao casamento a lei aplicada era a do marido, quanto a propriedade a lei aplicada era a do proprietário e na sucessão era a lei do De Cujos! 
● CRISTIANISMO: quando oficializado, modifica e influencia o cotidiano (306 d.c.) 
→ Define os dogmas e pressupostos da sociedade. 
→ Escrito de Platão e Aristóteles reinterpretados por Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, Isidoro de Sevilha, etc.
→ Atribuições de funções e poder aos cargos eclesiásticos. 
→ Sistema Feudo-vassálico: resultado da desestruturação do Império Romano do Ocidente.
→ Ao final do século VII (7), a maioria dos reinos bárbaros havia sido convertido ao catolicismo, constituindo os primeiros passos para a ideia da república cristã ou império cristão.
● Os Direitos Germânicos: Europa central e Escandinávia. 
→ Até a queda do Império Romano: direito essencialmente consuetudinário, sem documentos escritos.
→ Após a queda do Império Romano: leis costumeiras foram pouco a pouco redigidas em latim. 
→ Legislação refletindo a influencia romana e a cristianização do mundo germânico. 
→ VIKINGS: conversão ao catolicismo somente no Séc. XX. 
 ❷ O Direito Celta:
→ Espanha (galícia), França (Bretanha), Inglaterra, Escócia, Portugal, Alemanha, Suíça e Irlanda. 
→ Aversão a escrita;
→ Poucas fontes escritas;
→ Direito essencialmente consuetudinário; 
→ IRLANDA = religião e direito comandados pelos Druidas (juízes supremos e implacáveis), proibição absoluta de confiar a tradição jurídica ou religiosa a escrita. 
OBS: A Europa encontra-se em um momento em que o comércio era quase inexistente e com isso, a cunhagem de moedas (“fazer moedas”). Momento em que o refluxo para o campo e a decadência para as cidades mostrou-se como tendência inabalável. 
 			❸ Direito Feudal: 
→ A Idade Média estende-se do século V ao XV. O direito feudal tem seu começo após três séculos do início da idade média, ou seja, do século VIII ao XV.
→ REGIME FEUDAL: essência da relação senhor (suserano) e servo – contrato de vassalagem.
→ Vida no campo era mais viável que nas cidades. 
→ FEUDO = regras de convivência de acordo com os costumes do nobre. 
→ Fontes do direito mais importante do período feudal: Contratos de Homenagem – pacto do senhor feudal com seu futuro savalo. 
→ A aplicação da justiça ficava totalmente sobre cargo do senhor feudal, baseando em costumes regionais, e o direito canônico.
→ Não havendo mais nenhum Código de direito, com exceção do canônico, cada senhor feudal instituía para seus servos, uma forma de regras que se limitavam apenas para suas terras. Ou seja, o direito que existiu durante esse período foram as regras entre senhor feudal e seus trabalhadores, regras e tudo mais. O que ficou conhecido como Contratos de homenagem. 
			 ❹ Direito Canônico: 
 → Conjunto de regras instituídas pela igreja católica apostólica romana. Objetivo de gerir a conduta dos clérigos e orientar o cotidiano da comunidade de crentes. 
→ Outros: Judaísmo -- Direito Talmúdico
 Islamismo – Direito muçulmano
→ A Legislação Eclesiástica (chamado assim pois se torna a principal religião) é instituída a partir do Édito de Milão assinado por Constantino (imperador do Ocidente) e por Linício (imperador do Oriente) no ano de 313 d. c., que acabava com as perseguições religiosas, principalmente a cristã, dando assim, legitimidade para todas as religiões.
→ Poder clerecial cresce com o decorrer dos séculos.
→ Concorrência entre tribunais laicos e eclesiásticos. 
→ OBS: entre todos os tribunais, o que mais “válido” eram os eclesiásticos. A igreja “mete o dedo” em tudo. 
→ 1942= ocorre a união real entre Aragão e Castela, ocasionando assim, a inquisição na Espanha pelos Tribunais do Santo Ofício. 
→ Tribunais do Santo Ofício: seus objetivos eram: 
Combater a heresia: aquilo que a igreja considerava como “falso”, como as traduções da bíblia para outras línguas (algo que era proibido).
Confissões forçadas. 
Divergências com o clero não eram admitidas. 
Penas drásticas e cruéis (fogueira, prisão perpétua, confisco de bens, etc).
→ A igreja se torna muito rica, principalmente pelo fato de confiscar os bens dos perseguidos pela inquisição. 
→ A Idade Média é conhecida como uma noite de mil anos, ou a Idade das Trevas, por não ser o período em que menos se produziu conhecimento, pois aquilo que iria contra a igreja era proibido. Ex: Galileu Galilei que foi queimado por afirmar que era a Terra que girava em torno do Sol. 
 				❺ Romanistas: 
→ SÉC XII – redescoberta do Direito Romano.
→ Retorno as compilações de Justiniano – Corpus Juris Civile, por ser o mais completo, contemplando intuições que o direito feudal desconhecia.
→ Necessário para o progresso econômico e social da Idade Média, como o mercantilismo. 
→ MERCANTILISMO. Nesse período pós-feudalismo, o comércio ressurge e é necessário uma instituição jurídica que garanta a estabilidade do Direito e auxiliasse na criação e manutenção de mercados internacionais. 
→ Base principal do atual sistema jurídico – Direitos romanistas.
→ O Código de Justiniano, foi incialmente estudado nas universidade e considerado Direito erudito, mas posteriormente firmou-se como o Direito Supletivo da sociedade. 
→ Direito “erudito” – que era escrito e comum a todos, mais completo e evoluído.
→ ESCOLÁSTICA/TOMISMO: foi uma corrente filosófica tendo seu maior idealizador Santo Tomás de Aquino. Muito textos de Aristóteles foram reinterpretados por Aquino que acabaram superando as teses agostinianas e se tornaram o motor para o desenvolvimento da filosofia e ciência a partir da Baixa Idade Média, dando nova interpretação ao Cristianismo. Chamado de “escolástica” por estarem estritas as universidades, e como essas estavam ligadas a Igreja, foi muito influenciada pela religião católica. Um dos principais ordenamentos jurídicos, que é a idade de sistema, surgiu com os escolásticos, que no século XII passaram a entender qualquer decisão ou norma como fazendo parte de um todo, denominando sistema jurídico. A compreensão do todo possibilita melhor análise da parte, permitindo a identificação de lacunas e contradições, dando impulso a hermenêutica jurídica. Santo Tomás de Aquino foi responsável por apresentar aceitável solução para a contradição de fé e razão, para ele elas tinham o mesmo propósito, que era a busca da verdade, e para tanto uma auxiliava a outra. 
→ GLOSADORES: tinham como característica principala fidelidade ao Corpus Juris Civilis, interpretando-o de madeira analítica. Preocupavam-se com as partes individualmente, e não com o texto todo, ou seja, davam explicações sobre cada parágrafo, sem se preocupar em relaciona-los com as outras partes da obra. O seu método correspondia a glosa, uma explicação breve sobre uma passagem obscura ou problemática do Corpus Iuris Civilis, introduzindo essa explicação entre as linhas (glosa interlinear) do texto ou nas suas margens (glosa marginal). Adotaram também os brocardos, regras doutrinárias sobre forma de sentenças concisas dotadas de sabedoria jurídica, transcrevendo o conteúdo moral; as disputae – discussão de questões controvertidas; as argumentae – enumeração de argumentos úteis nas disputas; e a análise de casos concretos. Contribuições: 
Criação de uma terminologia técnica e especializada em conceitos próprios do saber jurídico.
Buscaram demonstrar a racionalidade do direito romano, ao invés de provarem a utilidade prática na solução de problemas.
Afirmaram a validade do texto romano enquanto obra humana, independente de sua confirmação prática. 
→ COMENTADORES: estudiosos que passaram a interpretar o direito romano de forma mais livre atuando sobre o Corpus Iuris Civilis e sobre as glosas, entendendo-o como um sistema. Empregavam a dialética de Aristóteles buscando a coerência do pensar, recorrendo aos silogismos, às generalizações, às deduções, etc, e recorriam também ao método escolástico. Produziriam ainda os tratados, análise jurídica de um problema prática cuja solução se buscava, e os consilia ou pareceres opiniões criteriosas preparadas individualmente ou em conjunto, num caso real, ficando conhecidos também por conciliadores. Contribuições: 
Por difundirem o direito romano por toda a Europa, tornando-o um direito comum a todos os países daquele continente, o ius commune. 
Emprenharem-se em obter uma concórdia legislativa entre o direito romano e os direito locais, sob a forma de estatutos e forais cotidianos. Desta harmonização adveio um corpo homogêneo de regras, denominados de princípios comuns. 
Ocupando-se outros direitos a não ser o romano, como o canônico, o feudal e o local, desenvolveram as matérias jurídicas que os textos romanos apresentavam insuficiências, como o direito penal, de família, comercial, fundiário e outros. 
Colaboraram na formação do Estado Moderno, fortalecendo o poder do rei como central e superior ao dos nobres. 
Introduziram inovações teóricas úteis a necessidade da época, como: 
Pluralidade de relações entre os homens e as coisas. Enquanto cada objeto tinha relação com uma pessoa, como proprietário, criaram a teoria de que sobre um mesmo bem recairia diferentes direitos. 
 A aplicação especial do ordenamento jurídico. Enquanto hoje, em cada país apenas um direito vigora, na época considerava-se aplicável a cada pessoa o direito da comunidade a qual pertencia, resultado na coexistência de vários ordenamentos em um único país, contrariando a tendência à unificação. Os comentadores fortalecerem a tendência da unificação da lei, fazendo com que a lei de um Estado ou país aplica-se a todos os seus súditos. 
Teoria da origem do poder. Para a época, o poder político das famílias reais era intitulado como de origem divina. Os comentadores inovaram, reconhecendo uma origem natural do poder político, imanente e não transcendente. 
 Constituição da classe dos juristas. Sua inovação mais crucial, foi na formação de uma classe profissional de pessoas dotadas de formação especializada em direito. Os juristas passaram assim, a atuar na administração do Estado e na diplomacia, lidando com grandes questões políticas e na aplicação de justiça na administração locas. 
Superaram com folga os glosadores pelo fato de terem como preocupação principal os princípios fundamentais do direito, e não as regras especificas anteriormente estudadas. Fazem dessa época uma interpretação filosófica do tema, associando o direito à ética e buscando integrá-lo a um valor fundamental, a justiça.
→ HUMANISTAS – século XVI (16): não compõe exatamente uma escola de pensamento jurídico, mas um conjunto de ideias sobre o direito que gozavam da influencia do humanismo. Buscavam reformar a metodologia dos comentadores para reaver a pureza dos textos da antiguidade. Sua ação foi facilitada pelo progressivo fortalecimento dos direitos nacionais, o que o libertava do direito romano de fins práticos, em favor do enfoque teórico e histórico. Mesclaram os métodos históricos e filológicos para o estudo do direito e a partir desta metodologia, criaram críticas aos juristas medievais acusando-os de erros linguísticos e históricos, como por exemplo, os medievais que foram acusados de adulterarem o latim e o direito romano. Consideravam o Corpus Iuris Civile como obra do passado, não devendo ser utilizada em outro momento histórico, mas dedicaram-se intensamente ao seu estudo, revelando erros dos glosadores e comentadores. Sua contribuição foi: 
Em depurar os textos romanos, resultado em críticas ao direito romano, de grande riqueza e de qualidade sociológica e histórica. 
À busca da sistematização do direito, inspirada na obra desaparecida De Iure Civile In Artem Redigendo, escrita por Cícero. 
Transmitiam o conhecimento jurídico com base nos textos originais e procuravam formar um espírito sistematizador de direito, que o ordenasse em conjunto harmônico.
 ❻ Sistema Common Law – Direito Inglês:
→ Apesar da grande influência do Direito Romano na Idade Média, não se projetou com a mesma intensidade sobre o Direito Inglês, diferenciando de quase todos os países da Europa. Isto se deve ao fato de que, as questões submetidas aos tribunais ingleses são predominantemente públicas, enquanto que nos romanos são privadas. Também há predominância de um sentimento nacionalista dos ingleses, contrários a presença do Direito Romano. 
→ Elaborado a partir do século XII (12). 
→ Como o Direito Inglês não era baseado em leis, ficou praticamente impossível a utilização do Direito Romano em sua complementação. 
→ Percebe-se que a história do direito inglês foi semelhante à dos outros países, pois fez parte do Império Romano no século I ao IV (1 ao 4); foi invadida pelos bárbaros; sofreu o domínio dos povos germânicos; vivenciou o feudalismo; e em 1066 quando foi conquistado pelos normandos até XII a sua única fonte de direito além do canônico, foi o costume. 
→ Principais diferenças entre o Common law e o Civil law:
	COMMON LAW: 
	CIVIL LAW:
	Direito jurisprudencial
	Jurisprudência tem papel secundário
	Direito judiciário
	Processo é acessório nas concepções fundamentais
	Pouca influência do Romano
	Influenciou toda a Europa Continental 
	Costumes locais tem pouca importância
	Lei é a principal fonte
	Legislação tem aspecto secundário 
	Direitos codificados
	Não é codificado
	
→ Baseado em decisões judiciais, ou seja, ele é um direito jurisdicional. 
Exemplos: + Obrigatoriedade do precedente judicial. 
	 + Solução dada a um caso antecedente. 
● WRITS: 
→ Início a partir do século XII. 
→ Foi a forma que impôs a autoridade dos reis perante os senhores feudais.
→ A criação desse sistema teve por objetivo imediato conceder a qualquer cidadão o direito de endereçar um pedido ou reclamação ao rei. Quem examinava o pedido era o chanceler, um dos principais colaboradores do rei. 
→ Percebe-se que o objetivo imediato foi sobrepor a jurisdição real sobre as inúmeras locais. Ou seja, na época pós-feudalismo, os direito que existiam pela Europa seriam aqueles “criados” pelos senhores feudais no pacto com seus servos, e para acabar com o grande número desses direitos, criou-se o writ, que acabou uniformizando uma única forma de direito. Criou-se assim uma lista de writs, que seriam usados sempre para cada caso.
→ A tática deu certo. Mas na época do rei João Sem Terra, houve revolta contra a enorme concentração de poder nas mãos da realeza. Então através da Magna Carta em 1215, conseguiram por freio à expansãode writs. E posteriormente, em 1258 com a publicação das previsões de Oxford, proibiu-se a utilização de novo writs. 
● EQUITY: 
→ Com a utilização dos writs proibida, surgiram novas jurisdições e um novo processo: o chanceler decidia visando a equidade, sem levar em consideração as regras do processo e mesmo das origens do common law. A aplicação da equidade indica maior maleabilidade das normas para ajustarem-se aos casos concretos, realizando justiça. 
→ A equidade tem por fundamento o ensinamento de Tomás de Aquino, que define como “a vontade de distribuir a justiça, contornando a lei, quando a razão natural ou a luz dos primeiros princípios de caridade e solidariedade declarar inaplicável o texto frio da lei escrita ou consuetudinária. 
→ Essa nova jurisdição ganha corpo e tem como consequência a criação de tribunais especiais para a sua aplicação, denominados Equity JurisdictioI. Esse sistema seguiu apartado no common law, durante alguns séculos, com a fusão dos dois somente no século XIX (19).
● JURY: 
→ Ganhou força com Henrique II, que visando eliminar o nefasto sistema de provas embasado nas chamadas ordálias, disseminou o uso do júri para garantir julgamentos com o mínimo de justiça, ou pelo menos com segurança jurídica. 
OBS: O resultado é a aproximação cada vez maior dos dois sistemas jurídicos do Ocidente: o common law valoriza cada vez mais as leis (statunes) e o civil law valoriza cada vez mais a jurisprudência. Caminha-se para a formação de uma misto entre as duas. 
	 ❼ Direito no Brasil Colônia: 
→ Procurar no slides da professora e no texto que ela passou... 
 ❽ Direito no Brasil Império: 
→ 1808 – vinda da família real para o Brasil. Com isso, desejavam “trocar” a ordem jurídica que aqui valia, porém não podiam dizer que tudo que estava aqui era errado e trocar tudo de uma só vez, pois quem fazia a legislação era Portugal, então tinham que indo substitui-la por partes...
● Liberalismo: usado como suporte das oligarquias e grandes proprietários.
	→ Séc. XVIII: catalisado pela Revolução Francesa:
Liberalismo pessoal, individualismo e tolerância. 
Direito econômicos e individuais (direito a propriedade, herança, liberdade de produzir, comprar e vender).
Representação política, divisão de poderes, descentralização administrativa, soberania popular, etc ...
→ Reflexos da Revolução Francesa no Brasil: 
+ Desencadeia na luta contra o sistema colonial, os monopólios, a administração portuguesa, etc...
	→ Situação do Brasil: 
 + Patrimonialista (politicamente e administrativamente).
 + Conservadorismo. + Escravagista.
 + Dominação das elites agrárias.
● Formação do novo arcabouço jurídico do Brasil: 
+ Criação de cursos jurídicos nacionais.
+ Substituição das Ordenações Filipinas. 
+ Os magistrados eram ligados a Portugal, e não apoiaram o processo de independência.
→ Primeira faculdade de Direito: 
+ Olinda: intelectuais. + São Paulo: políticos e burocratas do Estado 
→ Ingressantes: + no mínimo 15 anos.
 + precisa falar francês e latim. 
 + retórica, filosofia e geometria. 
	→ 1831 – São Paulo e Olinda – primeira formatura de bacharéis em direito do Brasil.
● Constituição de 1824: 
	→ Contexto: é após a independência (1822), gera intensas disputas políticas. 
	→ Constituição em si: elite latifundiária e escravagista produz o anteprojeto intitulado “Constituição da Mandioca” que limitava o poder imperial e discriminava portugueses. Possuía ideias contrárias a igreja e era muito liberal (espelhada na Constituição Federal dos EUA). 
	→ Dom Pedro I dissolve a Assembleia Constituinte de 1823, “excluí” a Constituição de 1824 e outorga sua Constituição de 1824.
● Constituição de 1824: vigorou por 165 anos. 
A-) outorgado pelo poder monárquico que institucionalizou a Monarquia Parlamentar. 
B-) exacerbado individualismo econômico. 
C-) Governo centralizado, com acentuado centralismo político.
D-) Instituição do quarto poder: PODER MODERADOR ou PODER MAXÍMO – Artigo 99 – “A pessoa do imperador é inviolável e sagrada: ele não está sujeito a responsabilidade alguma”
E-) Voto Censitário: 
 + votava: homens livres, renda maior de 100 ml réis.
 + excluídos: menos de 25 anos, religiosos, mulheres, filos que moravam com os pais. 
F-) Eleição de deputados gerais ou provinciais indiretas.
G-) Não institui um estado laico, sendo a religião católica a oficial. Não permitia outros cultos, a não ser os domésticos. 
H-) Nada fala sobre os escravos. 
I-) Garantia do direito a liberdade, propriedade e segurança. 
J-) Senadores com mandato vitalício. 
● Código criminal de 1830: 
→ Revogou o 5 livro das Ordenações Filipinas.
→ Não falava em direito de índios e negros. 
→ Penas menos rigorosas. EX: pena de morte, galé, multa, prisão, confisco de bens. 
→ Crimes divididos em: públicos, privados e contra a civilidade e bons costumes. 
 + particulares: contra a propriedade privada (homicídio, roubo e furto). 
 + públicos; administração pública, império e poderes.
 + Civilidade e bons costumes: vadios, capoeiras, sociedade secretas, prostituição, crime de imprensa. 
● Código de processo Criminal de 1832: 
→ Acabou com o tom inquisitorial da investigação criminal filipina.
→ Novidades: conselho de jurados e HABBEAS CORPUS.
→ Cargos judiciários: juízes de direito, juízes municipais, juízes de paz e junta de paz. 
● Código comercial de 1850: 
→ Partes: do comercio geral, do comércio marítimo e das quebras. 
→ Necessidade da burguesia atrelada aos latifúndios de regulamentação da vida econômica.
→ Capital com novo destino depois do fim do tráfico de escravos.

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