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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE GOIÁS
 CURSO DE PSICOLOGIA
TELMA LACERDA DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO NO TRATAMENTO DA HEMODIÁLISE
Goiânia
2018
TELMA LACERDA DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO NO TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Apresentado ao Curso de Psicologia da Faculdade Estácio de Sá de Goiás (FESGO), como requisito parcial para obtenção do grau de Psicólogo.
Supervisora: Prof.ª Dra. Elisa Alves
Orientadora: Prof.ª Me. Mariana Costa Brasil Pimentel
Goiânia
2018
Resumo
 O tratamento da hemodiálise é um processo necessário para pacientes com a perda das funções renais de 85% ou mais da função após serem diagnosticados com um quadro conhecido como Doença Renal Cônica (DRC). O presente artigo é uma pesquisa bibliográfica que teve como objetivo apresentar as contribuições do psicólogo aos pacientes em tratamento hemodialítico, observar aspectos da doença renal crônica e as etapas que o paciente percorre a partir do seu diagnóstico. Os resultados evidenciaram que a presença do psicólogo no tratamento da hemodiálise é primordial para a adesão e adaptação ao tratamento, e para a reestruturação psíquica do paciente a fim de promover ao mesmo uma melhor qualidade de vida.
Palavras-chave: Hemodiálise, Doença renal crônica, Psicólogo.
Abstract
Treatment of hemodialysis is a necessary process for patients with renal function loss of 85% or more of function after being diagnosed with a condition known as Congenital Renal Disease (CKD). The present article is a bibliographical research whose objective was to present the contributions of the psychologist to the patients undergoing hemodialysis treatment, to observe aspects of chronic renal disease and the steps that the patient travels from his diagnosis. The results showed that the presence of the psychologist in the treatment of hemodialysis is paramount for adherence and adaptation to treatment, and for the psychic restructuring of the patient in order to promote a better quality of life.
Key-words: Hemodialysis, Chronic Kidney Disease, Psychologist.
INTRODUÇÃO
O aumento de pacientes acometidos de doença renal crônica (DRC) no Brasil vem crescendo paulatinamente, dentre eles pacientes que realizam a diálise já contabilizavam cerca de 120 mil no ano de 2016 ,segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, sendo que no ano de 2000 esse número era de 42 mil pacientes. Em 2016, ocorreram 5,7 mil transplantes de rins no Brasil, o que vem aumentando a demanda de 10% a cada ano. O SUS (Sistema Único de Saúde) realizou 83% das diálises solicitadas no país no ano passado (CRUZ, 2017).
 Os números de clínicas especializadas em nefrologia e tratamento de dialise tiveram uma abrangência maior em sua prestação de serviços, pois no ano 2000 estimava-se que somente 510 clínicas nos país ofereciam tratamento eficiente e em 2016, esse número saltou para 747. A maioria das clinicas nefrológicas estão localizadas na região sudeste do país, 22% no sul, 18% no nordeste e 7% respectivamente no centro este e norte. (CRUZ, 2017).
A psicologia está presente em todas as áreas de assistência em saúde, visando humanizar o tratamento de pacientes que estejam vivenciando estados patológicos que precisam de cuidado e amparo efetivo, tanto psicológico como emocional. No âmbito hospitalar a psicologia tem atuado como modelo biopsicossocial, imbuída em promover a educação em saúde (GIOTTI, 2013).
 O tema de estudo tem total relevância, tendo em vista que a participação do psicólogo pode trazer maior adesão do paciente renal crônico ao tratamento e maior conscientização de pacientes e familiares quanto a gravidade do quadro clinico, alteração de vida, impacto emocional e social. Ressalta-se também a importância de levar informação para a sociedade, pois segundo Freitas e Cosmo (2010) o melhor caminho para evitar receber o diagnóstico de DRC é a prevenção, considerando que histórico familiar, hábitos alimentares inadequados, falta de prática de exercícios físicos, faixa etária avançada, obesidade, prevalência de diabetes e hipertensão arterial oferecem maior risco ao desenvolvimento da doença renal crônica e a mortalidade.
 Este estudo objetiva apresentar através da teoria, as contribuições que o psicólogo pode ofertar aos pacientes que estão em tratamento hemodialítico, bem como observar alguns aspectos decorrentes da realidade da doença renal crônica e as etapas que o paciente percorre a partir do seu diagnóstico.
 
REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.DOENÇA RENAL CRÔNICA 
A saúde é um dos conceitos que remetem ao bem estar físico e psicológico, que garante a oportunidade de trabalhar normalmente, desenvolver atividades, hábitos e prazeres da vida de forma harmoniosa, não fazendo com que o individuo tenha que se afastar do seu meio social (ADAM; HERZLICH, 2001).
A Doença Renal Crônica é caracterizada pela perda da função renal, provocada por uma variedade de neuropatias (glomerular, tubular e endócrina), que evolui lenta e progressivamente. Em sua fase terminal, os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente. Nestas condições e necessária a substituição da função renal. A DRC está associada à elevada morbimortalidade, tendo como principal causa nos adultos a hipertensão arterial e diabetes e o tratamento dialítico (diálise) será definitivo ou até que se realize um transplante renal. A doença Renal Aguda é a perda transitória da função renal diferente da crônica onde se tem uma condição definitiva de doença renal e os rins não mais voltam a funcionar e pode ser necessária a realização do tratamento dialítico (diálise) e por ser transitória após a recuperação da função dos rins a diálise é suspensa.(DRAIBE; CENDOROGLO; NADALETTO, 2000).
Em adultos ou crianças as restrições impostas pelas doenças crônicas limitam a capacidade motora e a autonomia destas para realizar atividades básicas, causando mudanças na sua rotina e da família. Estas limitações estão relacionadas às atividades diárias como alterações na dieta, ingestão de medicamentos e , no caso das crianças a impossibilidade de participar de brincadeiras como correr nadar e conviver com animais de estimação (VIEIRA; LIMA, 2002; VIEIRA; DUPAS; FERREIRA, 2009).
 A evolução da DRC é progressiva, causando impactos na saúde física, emocional, no campo social e também econômico (ABREU; SANTOS, 2014). As complicações decorrentes do tratamento da DRC afetam as atividades diárias do paciente e isso faz com que ocorram limitações que interferem no cotidiano das pessoas que estão em tratamento, como o afastamento do trabalho e das atividades sociais. Essas limitações e alterações de grande impacto repercutem no paciente e no grupo familiar, o que acarreta reações de ansiedade, tensão, depressão, distúrbio do sono, e outros sintomas que interferem no estado psicológico do paciente (HIGA et al, 2008).
A doença renal crônica é agressiva ao metabolismo e a vida celular do corpo humano e agrava-se progressivamente. É irreversível desencadeando uma crise de uremia, a qual pode desdobrar-se em irritação gástrica, emagrecimento, distúrbios intestinais, desconfortos gástricos e apatia. (FREITAS; COSMO, 2010).
2.2. TRATAMENTO DA HEMODIÁLISE
	
Quem tem DRC em estagio avançado estagio v precisa dialisar e, um dos tratamentos e a hemodiálise, que é um processo de filtragem e depuração do sangue de substâncias, como a creatinina e a ureia, que precisam ser retiradas e ou equilibrada da corrente sanguínea, pois há uma deficiência no mecanismo de filtragem nas pessoas que possuem a DRC. A hemodiálise é realizada por meio de uma máquina que torna o tratamento mais seguro, pois qualquer alteração que ocorra ,há no sistema alarmes que indicam o erro, por exemplo, alteração de temperatura e do fluxo do sangue. (NASCIMENTO; MARQUES, 2005)
O tratamento da hemodiálise ocorregeralmente três vezes por semana, por um período de quatro horas em locais específicos, o paciente é conectado a máquina por meio de fístulas arteriovenosas (que pode ser feita com as próprias veias do indivíduo ou com materiais sintéticos. É preparada por uma pequena cirurgia no braço ou perna. É realizada uma ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a intenção de tornar a veia mais grossa e resistente, para que as punções com as agulhas de hemodiálise possam ocorrer sem complicações. A cirurgia é feita por um cirurgião vascular e com anestesia local. ) ou cateter( é um tubo colocado em uma veia no pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que não têm uma fístula e precisam fazer diálise .É feito no local sem anestesia e um procedimento de 30 minutos e o paciente pode seguir imediatamente para hemodiálise). O procedimento de HD consiste no bombeamento do sangue que é encaminhado para a máquina na qual é realizado o processo artificial de filtragem do sangue e após retorna ao organismo. Em alguns estudos são relatados que as pessoas que estão em tratamento hemodialítico vivenciam limitações na rotina e mudanças no cotidiano como, por exemplo, perda do emprego, alterações na imagem corporal, restrições alimentares e de ingestão de líquidos (PASCOAL et al. , 2009).
 A hemodiálise pode gerar desconforto para o paciente e para os cuidadores/familiares. Pode influenciar no equilíbrio emocional, socioeconômico e no convívio familiar, sendo que na maioria das vezes, os pacientes precisam conviver com essa rotina por toda a vida a não ser que façam o transplante renal. Durante o processo de hemodiálise o paciente está em contato com outros pacientes com crenças, princípios e personalidades distintas, condições estas que podem ocasionar conflitos e desgaste emocional (FREITAS; COSMO, 2010). 
No que se refere aos aspectos psicológicos do paciente em Hemodiálise pode-se aportar a prevalência do sentimento de insegurança e angústia por parte do paciente e familiares, bem como o medo da morte e do sofrimento advindo dos procedimentos do tratamento. Essa condição faz com que o paciente se depare com a necessidade de enfrentamento da doença.,(WANCELOTTI, 2015).
Segundo Wancelotti (2015) o primeiro ano de procedimento hemodialitico é mais difícil no entendimento do paciente devido a sua aceitação e adaptação a rotina do tratamento. Esse período pode provocar distúrbios psiquiátricos leves e transitórios, como o surgimento de depressão, demência, esquizofrenia. No entanto, quando há possibilidade de transplante renal, o paciente após esse recurso tende a minimizar os transtornos mentais. Ressalta-se ainda, que além dos transtornos mentais, o paciente pode apresentar tendências aos vícios, como álcool, drogas, tabagismo, distúrbios de personalidade e psicóticos.
A mortalidade advinda do suicídio também é observada na literatura cientifica em função do surgimento da depressão, o que pode ocorrer através de meios letais advindos de sangramentos, ingestão de superdose de potássio e líquidos, bem como alimentos inadequados ao quadro clínico do paciente. O não comparecimento e adesão ao tratamento hemodialitico também constitui um alto índice de mortalidade entre pacientes com DRC (WANCELOTTI, 2015).
O tratamento dialítico tem por objetivo a reversão dos sintomas, a diminuição do risco de mortalidade, a melhoria da qualidade de vida e a reintegração social do paciente (NASCIMENTO; MARQUES, 2005)
2.3 ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
O paciente renal crônico, ao iniciar o tratamento, deve ser orientado de sua trajetória, que se buscará uma minimização dos sintomas, já que a cura não é possível devido a irreversibilidade do quadro clínico. O paciente necessita se conscientizar que algumas limitações cotidianas podem ser enunciadas em função de perdas a nível físico, social, econômico e emocional. A Doença Renal Crônica pode comprometer a autonomia, e a integridade corporal e levar ao receio do óbito, fazendo com que o paciente se sinta inseguro e com pensamentos de resultados finalísticos (FREITAS; COSMO, 2010).
Os pacientes com DRC possuem uma rotina marcada pela perda de um órgão, tendo déficit também de sua energia diária e, consequentemente, de sua capacidade física e alteração da sua autoimagem (TERRA, 2007). Conforme destaca Russo (2006), a presença do psicólogo, no tratamento dos portadores de DRC é extremamente necessária, para garantir um tratamento mais humanizado, que reconheça a singularidade de cada paciente, compreenda a fragilidade submetida pela doença crônica e que faça emergir - dentro dos recursos pessoais de cada paciente - a capacidade de novo significado da própria vida; mais saúde, apesar da doença.
De acordo com Russo (2006), é importante que toda a equipe e, particularmente, o psicólogo possam ouvir e atender as escolhas do paciente, que lhe são de direito. Assim, para Reis, Guirardello e Campos (2008), é necessário que o psicólogo, tenha em mente, que é possível resgatar, um sentido de vida para o paciente, mesmo frente às dificuldades e sofrimentos. O trabalho do psicólogo como parte da equipe de saúde deve ser promovido, não só na reestruturação psíquica do paciente, mas também na manutenção do tratamento.
O psicólogo deve aconselhar e dar suporte ao paciente, sobre mudanças do estilo de vida do mesmo. De acordo com Almeida (2003), o trabalho do psicólogo, junto ao paciente renal crônico e transplantado, implica estar o tempo todo em contato com os aspectos clínicos e de tratamento desta patologia, ressalta ainda que a DRC leva a grande debilidade física e desajustes psicológicos e psiquiátricos importantes, esses desajustes levam o portador de DRC a experimentar sentimentos de perda e de frustração.
2.3 FUNÇÃO DO PSICOLÓGO NA HEMODIÁLISE
O psicólogo no tratamento da hemodiálise é responsável por uma avaliação do paciente que é de grande valia no sentido de ter uma melhor observação do comportamento do paciente, podendo assim realizar um questionamento de como é a sua perspectiva de vida, após o recebimento do diagnóstico. O psicólogo hospitalar tem a responsabilidade ativa e real e não só interpretativa (FREITAS; COSMO, 2010).
O psicólogo precisa saber compreender o momento de estresse do paciente em função do diagnóstico recebido. No caso do paciente em hemodiálise, este pode desenvolver formas de lidar com as demandas, que interferem diretamente em sua personalidade, alterando ou modificando seus traços marcantes. Esse momento de mudanças de humor e traços de personalidade pode fazer com que o paciente entenda não ser mais capaz de manter sua relação com o social, com o familiar e como profissional (DINIZ; SCHOR, 2006).
 È função do psicólogo compreender os fenômenos intrínsecos das relações, conhecer as reações do paciente, orientar familiares e profissionais. É esse profissional que, desprovido de tecnologia, tem como instrumento a palavra e a escuta (FREITAS; COSMO, 2010, p.03).
Diante disso, o psicólogo a partir do momento que conseguiu criar um vinculo com o paciente, tem abertura necessária para realizar o incentivo para que este venha compreender a potencialidade de suas capacidades de adaptação ao novo cenário que se forma para o seu cotidiano. A adaptação está orientada diretamente pela percepção que o paciente possui de alcançar suas metas e seus objetivos, fazendo com que haja o entendimento de que a vida continua e que ainda se pode empreender uma certa autonomia no seu cotidiano. (REIS; GUIRARDELLO; CAMPOS, 2008)
O paciente deve conhecer sua realidade atual e não pode ser orientado a abstrair implicações e negatividades advindas da patologia em questão, principalmente de se tratar de um quadro clínico crônico (DINIZ; SCHOR, 2006). A função do psicólogo enquanto membro da equipe de saúde é o reconhecimento do paciente que se encontra detrás da sintomatologia apresentada, visualizando ainda, a sua vivência, seus receios e ansiedades, sua forma e hábito de vida. É precisoainda compreender qual a percepção do paciente a respeito de sua patologia (REIS; GUIRARDELLO; CAMPOS, 2008).
MÉTODO
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica. De acordo com Cervo et al. (2007), a pesquisa bibliográfica é a iniciação para toda pesquisa científica e consiste em um processo primordial quando procura-se a familiarização com determinado assunto. Gil (2002) destaca que a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de materiais já elaborados e seu benefício é permitir ao pesquisador levantar um grande número de informações do que teria se fizesse a pesquisa em campo.
A pesquisa tem caráter exploratório, pois visa tornar o tema evidente. Segundo Cervo et al. (2007) a pesquisa exploratória tem o principal objetivo de esclarecer e desenvolver o tema estudado. O levantamento de dados foi realizado a partir das seguintes bases de dados: Scielo, Pepsic e Google acadêmico. As seguintes palavras-chave foram usadas: doença renal crônica, hemodiálise, atendimento psicológico, psicologia da saúde. 
Foram lidos 30 artigos sobre o tema, destes foram selecionados 16 artigos que tinham relação direta com o tema em questão. O critério de inclusão teve como período de publicação artigos a partir do ano de 2000 até 2018, publicados em português. Como critérios de exclusão artigos internacionais e com publicações anteriores a 2000. Segue a tabela do levantamento realizado: 
Quadro 1. Levantamento bibliográfico
	Título da publicação
	Autor
	Ano
	Empírico/ teórico/ relato de experiência/ histórico
	Referencial teórico
	Uma contribuição às reflexões sobre os aspectos emocionais e o papel do psicólogo na Hemodiálise 
	Nascimento, F.A
	2013 
	Relato de experiência
	O tratamento/ o psicólogo na hemodiálise
	As redes de apoio no enfrentamento da doença renal crônica
	Schwartz et al.
	2009
	Pesquisa qualitativa 
	A doença renal crônica/as relações familiares
	Revisão: depressão e insuficiência renal crônica: uma revisão. 
	Almeida A. M; Meleiro A. M.
	2000
	Artigo de Revisão
	Insuficiência renal crônica (IRC)/ Depressão
	 Percepções e mudanças na qualidade de vida de pacientes submetidos à hemodiálise
	Silva da Silva, et al.
	2011
	Pesquisa qualitativa
	Percepções dos pacientes com insuficiência renal crônica/ Mudanças na rotina de vida e qualidade de vida
	Revisão: A importância da saúde mental na qualidade de vida e sobrevida do portador de insuficiência renal crônica
	Almeida, A. M.
	2013
	Artigo de revisão
	Influência da saúde mental sobre a qualidade de vida (QV) e sobrevida dos pacientes com IRC.
	A Psicologia e a Multidisciplinaridade na saúde
	Felício, F. W.
	2013
	Pesquisa Bibliográfica
	O significado da atuação multidisciplinar / a prática da Psicologia na área da saúde.
	A introdução do psicólogo no processo hemodialítico
	Giotti C.C.
	2013 
	 Levantamento teórico 
	Função renal/ tratamentos e atuação do psicólogo.
	A importância da assistência psicológica junto ao paciente em hemodiálise.
	Pascoal et al.
	2009
	Revisão bibliográfica
	A doença renal crônica (DRC)/ aspectos emocionais do paciente e a psicologia e o tratamento hemodialítico.
	Atendimento psicológico a pacientes com insuficiência renal crônica: em busca de ajustamento psicológico.
	Resende et al.
	2007
	Relato de caso
	A insuficiência renal crônica/ atendimento psicológico.
	Doença renal crônica: definição epidemiologia e classificação.
	Romão Junior, J. E.
	2009
	Artigo de informação
	Definição da doença renal crônica/ Epidemiologia e classificação.
	Hemodiálise: a percepção do portador renal crônico.
	Pereira, L.P; Cavalcante Guedes, M. V.
	2009
	Estudo descritivo-exploratório
	Hemodiálise e o paciente renal crônico
	Doença renal crônica: vivência do paciente em tratamento de hemodiálise
	Rudnicki, T.
	2014
	Pesquisa exploratória descritiva
	A doença renal crônica e o tratamento da hemodiálise.
	Atuação do psicólogo em hemodiálise
	Freitas, P.P.W;
Cosmo M.
	2010
	Pesquisa bibliográfica
	A doença renal crônica/o paciente renal/o tratamento/a equipe multidisciplinar e o psicólogo inserido na equipe.
	O indivíduo renal crônico e as demandas de atenção. 
	Reis,C.K; Guirardello, E.B; Campos, C.J.G.
	2008
	Estudo qualitativo
	Atenção e demandas da atenção.
	Qualidade de vida, depressão e características de personalidade em pacientes submetidos à hemodiálise.
	Thomas, C. V; Alchieri, J. C.
	2005
	Pesquisa participativa
	Depressão, personalidade e qualidade de vida.
Fonte: dados coletados no estudo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 A DOENÇA RENAL CRÔNICA E AS ETAPAS PERCORRIDAS A PARTIR DO DIAGNÓSTICO
O Diagnóstico de uma doença leva a alterações do estilo de vida da pessoa em seu funcionamento social, profissional e familiar, além do sofrimento físico, interferindo também em seu aspecto subjetivo, muitas pessoas ao receberem o diagnóstico de uma doença crônica já relacionam o significado da doença com a morte (NASCIMENTO, 2013).
Compreende-se como doença crônica aquele quadro que apresenta características de uma etiologia indefinida, múltiplos riscos, grandes momentos de latência, curso demorado, origem não infecciosa e incapacidades funcionais. Dentre esses quadros encontramos a doença renal crônica que é caracterizada por uma lesão renal e a perda das funções dos rins de maneira progressiva e irreversível (SCHWARTZ et al. 2009). 
Verificou-se através do levantamento teórico que uma das principais causas da DRC está relacionada com outras doenças como a hipertensão arterial e a diabetes. A DRC é uma doença silenciosa e na maioria das vezes só é diagnosticada quando os rins já estão parcialmente comprometidos, sendo assim conclui-se que o diagnóstico precoce pode retardar o avanço e diminuir o sofrimento do paciente, além de reduzir os custos financeiros decorrentes da doença (ROMÃO JUNIOR, 2004; SILVA DA SILVA, et al. 2011). 
Após o diagnóstico da DRC a desinformação acerca da doença, a necessidade de se submeter à hemodiálise podem gerar sentimentos de rejeição/aceitação, pois esta condição impõe mudanças na rotina do paciente, ocasionando muitas vezes limitações físicas, sexuais, sociais e ocupacionais. O medo da morte é recorrente, o paciente se vê incapacitado, dependente economicamente e sua imagem corporal é alterada (SILVA DA SILVA, et al. 2011).
Ainda de acordo com Silva da Silva et. al (2011), mudanças nos hábitos de vida são realizadas imediatamente após o diagnóstico como algumas Na alimentação para hemodiálise é fundamental controlar a ingestão hídrica e proteínas e evitar alimentos ricos potássio e sal, como leite, chocolate e salgadinhos por exemplo, para não se acumular no organismo toxinas, que agravam o funcionamento dos rins. Desta forma, a dieta deve ser orientada por um nutricionista para que o paciente possa ingerir as quantidades corretas de nutrientes e se mantenha saudável, e também podem ocorrer modificações nas atividades físicas, atividades diárias e de lazer. O paciente renal crônico também passa a depender da tecnologia da máquina de hemodiálise, de medicações, de cuidados familiares e de outros profissionais da saúde. Constata-se, assim, que a vida após o diagnóstico da DRC passa a girar em torno do controle da doença, outros objetivos são deixados de lado o que gera na pessoa sentimentos de frustração e desesperança.
Por outro lado observa-se que a possibilidade de um transplante renal traz de volta a esperança e se torna o objetivo do paciente renal crônico. O transplante é visto como um salvador que pode os livrar da tarefa monótona e restrita da hemodiálise (PEREIRA; CAVALCANTE GUEDES, 2009).
Como destacam Pereira e Cavalcante Guedes (2009), a hemodiálise é vista como um tratamento enfadonho e restrito, mas também é reconhecido como vital para a manutenção da vida e a prevenção de complicações posteriores. Rudnicki (2014) acrescenta que a hemodiálise é um tratamento complicado, uma vez que o paciente precisa se adaptar, também necessita de umarede de apoio que lhe dê segurança para aceitar sua condição de doente e aceitar o tratamento. 
AS CONTRIBUIÇÕES DO PSICÓLOGO AOS PACIENTES EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO.
A presença do psicólogo em equipe multidisciplinar nos sistemas de saúde no Brasil é um fato reconhecido e têm apresentado resultados positivos na participação do psicólogo no processo saúde-doença (FELÍCIO, 2013). A partir da Portaria nº 82, de 03 de Janeiro de 2000, da ANVISA, considerou a participação do psicólogo ou psiquiatra na hemodiálise como necessária. Nascimento (2013) destaca que isso já evidenciava um avanço na inclusão de profissionais de saúde mental na assistência a pacientes em tratamento hemodialitico. Com a instituição da resolução RDC 154 de 2004 a presença do psicólogo no tratamento da hemodiálise se tornou obrigatória.
Segundo Freitas e Cosmo (2010), o papel do psicólogo nas equipes de saúde é reconhecer o paciente por trás da doença, sua subjetividade, sua percepção acerca de si mesmo e da doença, seus objetivos antes e após o diagnóstico. Os pacientes em tratamento hemodialitico podem apresentar dificuldade na adaptação do tratamento a sua vida, pois isso implica dispor de um tempo que muitos utilizavam para o trabalho, a família e outros compromissos sociais. Porém, essa adaptação representa um estresse necessário para a sobrevivência desses indivíduos (ALMEIDA; MELEIRO, 2000).
 Este levantamento evidenciou que no tratamento hemodialítico a pessoa passa por algumas mudanças em sua rotina de vida, como restrições alimentares, o cateter ou a fístula arteriovenosa provocam modificação na aparência corporal, a pessoa tem que conciliar seus compromissos com o tratamento e muitas vezes isso não é possível e o paciente precisa abrir mão de seus afazeres diários em função do tratamento. Essa série de mudanças traz consigo frustrações e limitações e impõe ao paciente um aumento na capacidade de direcionar sua atenção (REIS; GUIRARDELLO; CAMPOS, 2008).
De acordo com Thomas e Alchieri (2005), o primeiro ano de tratamento é o mais complicado para os pacientes, pois este é o período de adaptação e adesão, pode se verificar nesta etapa a presença da ansiedade e isso pode propagar para todo tratamento. A presença do psicólogo nesta primeira etapa é essencial, a ação do psicólogo junto ao paciente pretende especialmente avaliar as condições de adaptação do paciente a realidade do tratamento, visto que acarreta em limitações, mas também em prolongação da vida e da qualidade de vida (THOMAS; ALCHIERI, 2005)
Verifica-se que sintomas depressivos podem aparecer durante o tratamento, inclusive como parte do processo de adaptação, pois o paciente se sente impotente diante da doença, perdendo sua autonomia, precisando ter maior submissão ao tratamento e isso pode implicar ao paciente a perda do que lhe é particular. O psicólogo tem a função de ajudar o paciente a preservar a sua subjetividade e seu sentido de vida, ajudá-lo a desempenhar certa autonomia, como a participação ativa no tratamento, aspirando a reestruturação psíquica do paciente, a permanência no tratamento e o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento que promovam melhor qualidade de vida (NASCIMENTO, 2013).
Segundo Resende et al. (2007), o psicólogo na hemodiálise deve atuar também na equipe profissional que necessita ampliar sua compreensão da impotência diante da doença e a incapacidade da transformação dessa condição. Além disso, a equipe também está à mercê de dores emocionais no relacionamento com o paciente. Para Nascimento (2013), o psicólogo muitas vezes precisará atuar como um facilitador da comunicação entre a equipe, o paciente e a família.
Percebe-se através deste estudo que a atuação do psicólogo ocorre também junto a família do paciente que igualmente é afetada pelas mudanças na rotina do paciente. O profissional deve se dedicar a minimizar os efeitos da doença na vida do paciente e da sua família (RESENDE et al. 2007). Assim o papel das relações familiares é de suma importância durante o tratamento, pois tem o poder de induzir as atitudes tomadas pelo paciente em prol da sua reabilitação (SCHWARTZ et al. 2009).
Pascoal et al. (2009), destacam que o indivíduo reage a inevitabilidade da hemodiálise de acordo com sua personalidade e sua história de vida, estando sujeito a sentimentos de tristeza, raiva e inconformismo. Nesse aspecto o apoio psicológico é primordial para que o paciente resinifique essa experiência, enxergando sua vida além de sua condição atual e elaborando novos significados para sua existência.
Almeida (2003) acrescenta que a saúde mental do paciente nefropata é uma condição essencial para o sucesso do tratamento. Sendo assim, o psicólogo na hemodiálise se insere nesta realidade com o intuito de trabalhar as emoções dos pacientes em relação a doença e ao tratamento, promovendo reflexão na busca de soluções para os problemas e mudanças decorrentes do tratamento, trazendo esclarecimentos acerca da doença e ajudando o paciente a enfrentar melhor essa nova realidade. Verifica-se que a presença do psicólogo possibilita ao paciente uma fonte de apoio e confiança (PASCOAL et al.2009)
Os estudos observados demonstram o acompanhamento psicológico deve ser oferecido ao paciente desde o início do tratamento, pois a criação de novos significados para sua vida, as dores emocionais geradas pela doença podem fazer com que o paciente alcance um amadurecimento emocional e descubra um novo jeito de existir e fazer sua vida melhor (GIOTTI, 2013).
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho demonstrou a importância do profissional psicólogo para a reestruturação psíquica do paciente renal crônico no tratamento da hemodiálise. Evidenciou-se que a doença renal crônica altera totalmente o estilo de vida da pessoa a partir do seu diagnóstico e,o paciente precisa se adaptar ao tratamento hemodialitico e responder as demandas do seu meio, necessitando de suporte e apoio. 
Neste sentido, o psicólogo inserido na equipe multidisciplinar, na hemodiálise auxilia o paciente na preservação dos seus aspectos subjetivos, na adesão e manutenção do tratamento e na busca de novos significados para sua existência, ou seja, o psicólogo deve auxiliar o paciente a enxergar a vida além da doença. Observou-se que a partir do diagnóstico a compreensão da doença e a participação no tratamento melhora o estado do paciente e a espera por um transplante renal traz esperança de uma melhor qualidade de vida. 
O conhecimento da doença e a participação ativa no tratamento, são fundamentais para o equilíbrio emocional do paciente e para a qualidade das etapas a serem seguidas. É fundamental o desenvolvimento do sentimento de poder do paciente, ter algum controle sobre o seu tratamento e a doença favorece a sua segurança e confiança em si memo.
O presente trabalho pode também contribuir acerca de uma temática muito falada, mas pouco compreendida, pois a desinformação quanto á DRC e ao tratamento de HD geradores de medo e insegurança nos pacientes acometidos por essa doença. Percebe-se também que este trabalho possibilita ao público em geral conhecer o trabalho do psicólogo e suas contribuições para o paciente, a família e a equipe na hemodiálise.
Além disso, este trabalho tem a função de prevenção, pois leva a informação a outras pessoas e pode gerar uma maior conscientização por parte da sociedade. Sugere-se que outros estudos sejam realizados acompanhando o paciente renal crônico e o trabalho do psicólogo com este, verificando os efeitos desta interação.
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