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�PAGE � �PAGE �6� Universidade Iguaçu Beatriz Loureiro Caroline Guedes Juliana Rocha RELATÓRIO AULA PRÁTICA Nova Iguaçu, RJ Junho de 2018 Beatriz Loureiro Caroline Guedes Juliana Rocha Relatório de Aula prática, entregue à disciplina “Análises de Alimentos” do Curso de Farmácia – 7° Período – da Universidade Iguaçu (UNIG). Disciplina ministrada por: Zaira Nova Iguaçu, RJ Junho de 2018 Introdução A deterioração dos óleos constitui-se na oxidação, que acontece quando o oxigênio atmosférico acaba sendo dissolvido no óleo e reage com os seus constituintes, quanto maior o grau de insaturação mais reativos com o oxigênio serão. Esta oxidação é responsável pelo aparecimento de alguns sabores e odores estranhos nos alimentos, tornando suas características sensoriais rejeitáveis pelos consumidores. Dentre alguns métodos para avaliar os níveis de oxidação dos óleos e gorduras está o índice de peróxido. O IP é a quantidade de peróxidos que ocasionam a oxidação do iodeto de potássio, com a solução problema dissolvida em ácido acético e clorofórmio. Este índice nos fornece o grau de oxidação em que a gordura ou o óleo se encontram. Objetivo Determinar o Índice de Peróxido (meq ROOH ̸ kg amostra) de amostras de óleo vegetal comestível; Avaliar a qualidade da amostra analisada com base na legislação vigente. Amostra Óleo de soja refinado. Materiais e Reagentes Balança analítica; Erlenmeyer; Pipeta graduada e pera de sucção; Proveta; Bureta de 50 ml; Vidro de relógio; Béquer de 50 ml; Mistura de ácido acético: clorofórmio (3:1); Solução saturada de iodeto de potássio; Solução de amido 1%; Solução de tiossulfato de sódio 0,01N. Procedimento Foi preenchida a bureta com a solução de tiossulfato de sódio; Pesou-se no béquer 5,78 gramas de amostra e a transferido quantitativamente para o erlenmeyer; Adicionou-se à amostra contida no erlenmeyer 30 ml da mistura de ácido acético: clorofórmio e homogeneizou-se; Adicionou-se à mistura preparada no item “3” 0,5 ml da solução saturada de iodeto de potássio, agitou-se e cobriu o erlenmeyer com vidro de relógio deixando a mistura em repouso; Após o período de repouso, adicionou-se 30 ml de água destilada Titulou-se com a solução de tiossulfato de sódio até a diminuição da coloração amarela (ou alaranjada); Adicionou-se 0,5ml da solução de amido; A titulação foi continuada (sem completar o volume da bureta) até o desaparecimento da coloração azul escuro; Anotou-se o volume do tiossulfato gasto na titulação para a realização dos cálculos. Cálculo e Resultado IP= (V – Vb) x N x 1000 __________________________ Peso da amostra IP= (41,7 – 0) x 0,01 x 1000 __________________________ 5,78 IP= 72,145 meq ̸ kg Conclusão Este método mede a quantidade de peróxidos existentes no óleo e este valor nos dá um parâmetro do grau de oxidação ou não que ele esteja sofrendo. De acordo com os dados obtidos e cálculos realizados, podemos concluir que, com um valor de 72,145 meq ̸ kg de índice de peróxido, a amostra analisada encontra-se em processo de oxidação e está imprópria para o consumo, visto que, os parâmetros de peróxidos segundo a ANVISA por meio da RDC nº 270 determina que o índice de peróxido para óleos e gorduras refinadas (exceto óleo de oliva refinado) é de no máximo 10 meq ̸ kg. Referências http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP%5b8994-1-0%5d.PDF CECCHI, H M. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos. Campinas: Editora da Unicamp, 2007
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