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Cromatografia Líquida de Alta Eficiência em fase normal

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IFRJ – Campus Nilópolis
Alunos: Ariel Machado, Linda Freitas, Raphaela Rocha e Raphael Porto
Turma: QIM381
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência em Fase Normal
I – Objetivo 
Separação e quantificação dos açúcares glicose, frutose e sacarose em amostras comerciais de mel, melado e xarope de glicose.
II – Resultados e Discussão
Utilizou-se as seguintes condições de análise:
Cromatógrafo: Shinadzu
Coluna: APS-2 HYPERSIL (pressão máxima:400 bar)
Detector: RID
Válvula de Injeção: Sil-10 AF
	Amostra
	Mel
	Melado
	Xarope
	Açúcares
	I
	II
	III
	I
	II
	III
	I
	II
	III
	Área do pico
	548336
	497328
	50455
	319094
	332681
	462852
	331922
	481668
	47086
	TR (min)
	5,319
	5,704
	6,611
	5,321
	5,703
	6,593
	5,333
	5,715
	7,410
I – Frutose II – Glicose III – Sacarose
Para a realização da separação utilizou-se como fase móvel acetonitrila/água 70:30 v/v e fase estacionária, acetonitrila:água 1:1 v/v como solvente e amino propyl como fase estacionária.
A ordem de polaridade entres os açúcares contidos na amostra é: frutose(C6H12O6)<glicose(C6H12O6)<sacarose(C12H22O11). Embora a glicose e a frutose tenham a mesma fórmula e peso molecular, esta última possui duas ramificações -CH2OH enquanto a primeira possui apenas uma ramificação deste tipo, sendo as demais ramificações hidroxilas. Deste modo, a glicose possui um caráter mais polar que a frutose. A sacarose, por sua vez, é resultado da junção dos dois açúcares citados anteriormente, o que contribui para que tenha maior polaridade que as demais.
Na amostra de mel, observamos a formação de três picos após o pico do solvente. Sendo o primeiro pico formado, correspondente a frutose, pois é a menos polar e, portanto, interage menos com a fase estacionária, que é mais polar, e mais com a fase móvel que é de menor polaridade que a estacionária. Deste modo, a frutose fica menos tempo retida. Já o segundo pico, coresponde ao da glicose que interage mais com a fase estacionária, ficando mais tempo retida. O terceiro e pequeno pico formado, provavelmente, corresponde a sacarose que é a mais polar dentre as demais e possui maior peso molecular, ficando assim, mais tempo retida. No entanto, não deveria aparecer sacarose nesta amostra, pois o mel puro, contém apenas frutose e glicose. Isso indica que houve uma adição, por parte do fabricante, de sacarose para fazer o produto render mais e, consequentemente, lucrar.
A amostra de melado apresentou 3 grandes picos além do solvente, o que demonstra que a amostra possui grande concentração de açúcares. A ordem de saída dos análitos é frutose, glicose e sacarose , semelhante a ordem de eluição do mel.
A amostra de xarope, também apresentou 3 picos, sendo o último muito pequeno, o que indica uma baixa concentração desta substância, que no caso, provavelmente, é a sacarose. A ordem de saída dos analitos é igual as citadas anteriormente. 
Teores dos açúcares nas amostras
	Mel
	Frutose
	49,98%
	Glicose
	45,70%
	Sacarose
	4,32%
	Melado
	Frutose
	29,29%
	Glicose
	30,78%
	Sacarose
	39,73%
	Xarope
	Frutose
	38,52%
	Glicose
	56,34%
	Sacarose
	5,14%
Obs.: Cálculos anexados
De acordo com a anvisa o mel de mesa pode conter um teor de sacarose de no máximo 10% p/p e um teor de açúcar invertido (frutose+glicose) de no mínimo 70% p/p. Portanto, o mel analisado está dentro dos parâmetros estabelecidos, uma vez que o teor de sacarose encontrado foi de 4,32% e o teor de açúcar invertido foi de 95,68%
Na normalização interna leva-se em consideração que a resposta do detector é sempre a mesma para qualquer substância, ou seja, k é o mesmo para todos os componentes da amostra. Se isso fosse verdade, a substância I teria a mesma área das substâncias II e III se essas três substâncias estivessem na mesma concentração. Isso representaria que o detector teria a mesma sensibilidade para todos os componentes dessa amostra, sendo assim a normalização interna não é indicada para a análise. O que normalmente ocorre é que o detector pode responder de maneira diferente para cada substância e, para uma mesma quantidade em massa de substâncias diferentes, fornecer, como resultado, áreas completamente díspares. Quando isso ocorre, o que é a maioria dos casos, a área obtida precisa ser corrigida. Essa correção é feita pela determinação do valor da constante de proporcionalidade k para cada um dos componentes da amostra, que é conhecida como fator de correção ou fator de resposta (f), a partir do cromatograma obtido de padrões das substâncias que compõem a amostra.
III – Conclusão
A análise das amostras foi satisfatória, uma vez que obtiveram-se resultados dentro do esperado, sendo o método empregado de alta eficiência.
IV – Referências Bibliográficas
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/143940/000998082.pdf?sequence=1>
<http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/12_78_mel.htm>

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