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Questões sobre o romance Quincas Borba, de Machado de Assis

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2 – Questões sobre o romance “Quincas Borba”, de Machado de Assis:
01. (UEL) A próxima questão refere-se ao texto a seguir, extraído do sexto capítulo de Quincas Borba (1892), de Machado de Assis (1839-1908).
“Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.” 
(ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 648-649.) 
Nessa passagem, quem fala é Quincas Borba, o filósofo. Suas palavras são dirigidas a Rubião, ex-professor, futuro capitalista, mas, no momento, apenas enfermeiro de Quincas Borba. É correto afirmar que a maneira como constrói esse discurso revela preocupação com: 
a) A clareza e a objetividade, uma vez que visa à compreensão de Rubião da filosofia por ele criada, o Humanitismo.
b) A emotividade de suas palavras, dado objetivar despertar em Rubião piedade pelos vencidos e ódio pelos vencedores.
c) A informação a ser transmitida, pois Rubião, sendo seu herdeiro universal, deverá aperfeiçoar o Humanitismo.
d) O envolvimento de Rubião com a filosofia por ele criada, o Humanitismo, dada a urgência em arregimentar novos adeptos.
e) O estabelecimento de contato com Rubião, uma vez que o mesmo possui carisma para perpetuar as novas ideias.
02. (UEL) A próxima questão refere-se ao texto a seguir, extraído do sexto capítulo de Quincas Borba (1892), de Machado de Assis (1839-1908).
“Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.” 
(ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 648-649.) 
Com base nas palavras de Quincas Borba, considere as afirmativas a seguir:
 
I. As duas tribos existem separadamente uma da outra.
II. A necessidade de alimentação determina os termos do relacionamento entre as duas tribos.
III. O relacionamento entre as duas tribos pode ser amistoso (“dividem entre si as batatas”) ou competitivo (“uma das tribos extermina a outra”).
IV. O campo de batatas determina a vitória ou a derrota de cada uma das tribos.
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e IV. 
b) II e III. 
c) III e IV.
d) I, II e III. 
e) I, II e IV.
03. (UEL) A próxima questão refere-se ao texto a seguir, extraído do sexto capítulo de Quincas Borba (1892), de Machado de Assis (1839-1908).
“Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.” 
(ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 648-649.) 
O Humanitismo, filosofia criada por Quincas Borba, é revelador: 
a) Do posicionamento crítico de Machado de Assis aos muitos “ismos” surgidos no século XIX: darwinismo, positivismo, evolucionismo.
b) Da admiração de Machado de Assis pelos muitos “ismos” surgidos no início do século XX: futurismo, impressionismo, dadaísmo.
c) Da capacidade de Machado de Assis em antever os muitos “ismos” que surgiriam no século XIX: darwinismo, positivismo, evolucionismo.
d) Da preocupação didática de Machado de Assis com a transmissão de conhecimentos filosóficos consolidados na época.
e) Da competência de Machado de Assis em antecipar a estética surrealista surgida no século XX.
04. (CEFET-PR) A filosofia de Quincas Borba é explicada nos primeiros capítulos do romance. Posteriormente, em alguns momentos de delírio, Rubião recorda-se dos ensinamentos do mestre e os sintetiza na frase: “Ao vencedor, as batatas”. A versão completa da máxima, enunciada por Quincas a Rubião no cap. 6, é esta: “Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas”.
A filosofia inventada por Quincas Borba pode ser comprovada com os seguintes acontecimentos do romance, EXCETO:
a) a organização da comissão das Alagoas.
b) a morte da avó de Quincas, atropelada por carro puxado a cavalos.
c) o tipo de relação estabelecida entre Camacho e Rubião.
d) o empenho de D. Fernanda em casar Maria Benedita.
e) o gesto de Rubião de salvar de um atropelamento o menino Deolindo.
05. (FATEC) Leia o texto para responder à próxima questão.
Capítulo CC
Poucos dias depois, [Rubião] morreu... Não morreu súbdito nem vencido. Antes de principiar a agonia, que foi curta, pôs a coroa na cabeça, — uma coroa que não era, ao menos, um chapéu velho ou uma bacia, onde os espectadores palpassem a ilusão. Não, senhor; ele pegou em nada, levantou nada e cingiu nada; só ele via a insígnia imperial, pesada de ouro, rútila de brilhantes e outras pedras preciosas. O esforço que fizera para erguer meio corpo não durou muito; o corpo caiu outra vez; o rosto conservou porventura uma expressão gloriosa.
— Guardem a minha coroa, murmurou. Ao vencedor...
A cara ficou séria porque a morte é séria; dous minutos de agonia, um trejeito horrível, e estava assinada a abdicação.
Capitulo CCI
Queria dizer aqui o fim do Quincas Borba, que adoeceu também, ganiu infinitamente, fugiu desvairado em busca do dono, e amanheceu morto na rua, três dias depois. Mas, vendo a morte do cão narrada em capítulo especial, é provável que me perguntes se ele, se o seu defunto homônimo é que dá título ao livro, e por que antes um que outro, — questão prenhe de questões, que nos levariam longe... Eia! chora os dous recentes mortos, se tens lágrimas. Se só tens riso, ri-te! É a mesma cousa. O Cruzeiro que a linda Sofia não quis fitar, como lhe pedia Rubião, está assaz alto para não discernir os risos e as lágrimas dos homens.
(Machado de Assis. Quincas Borba.)
Depreende-se do texto que:
a) ao narrar a agonia de Rubião, o narrador deixa implícito que aquele merecia as honrarias de um rei.
b) a ambiguidade no título do romance, Quincas Borba, justifica-se pelo fato de o autor não conseguir definir-se por homenagearo filósofo ou seu cão.
c) a afirmação que encerra o capítulo CC revela um traço machadiano característico: a ironia.
d) a declaração de que Sofia não quis fitar o Cruzeiro revela a indiferença como matriz do estilo do autor.
(e) a linguagem empregada para descrever a morte de Quincas Borba revela tendência do narrador a dar mais importância ao cão do que a Rubião.
06. (ITA) Em 1891, Machado de Assis publicou o romance Quincas Borba, no qual um dos temas centrais do Realismo, o triângulo amoroso (formado, a princípio, pelos personagens Palha-Sofia-Rubião), cede lugar a uma equação dramática mais complexa e com diversos desdobramentos. Isso se explica porque:
a) o que levava Sofia a trair Palha era apenas o interesse na fortuna de Rubião, pois ela amava muito o marido.
b) Palha sabia que Sofia era amante de Rubião, mas fingia não saber, pois dependia financeiramente dele.
c) Sofia não era amante de Rubião, como pensava seu marido, mas sim de Carlos Maria, de quem Palha não tinha suspeita alguma.
d) Sofia não era amante de Rubião, mas se interessou por Carlos Maria, casado com uma prima de Sofia, e este por Sofia.
e) Sofia não se envolvia efetivamente com Rubião, pois se sentia atraída por Carlos Maria, que a seduziu e depois a rejeitou.
07. (UFT) Este Quincas Borba, se acaso me fizeste o favor de ler as Memórias póstumas de Brás Cubas, é aquele mesmo náufrago da existência, que ali aparece, mendigo, herdeiro inopinado, e inventor de uma filosofia. Aqui o tens agora em Barbacena.
MACHADO DE ASSIS, J. M. Quincas Borba. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004. v. I, p. 644.
A partir da leitura desse trecho, é CORRETO afirmar que a obra Quincas Borba:
a) aborda a filosofia de Quincas Borba como algo inventado por Rubião.
b) dissimula o personagem principal quando lhe dá o nome de um cão.
c) se constitui em um romance escrito por um narrador que já tinha morrido.
d) utiliza a intertextualidade, pois remete a outra narrativa do mesmo autor.
08. (UFT) Rubião conheceu-o também; e respondeu-lhe que não era nada. Capturara o rei da Prússia, não sabendo ainda se o mandaria fuzilar ou não; era certo, porém, que exigiria uma indenização pecuniária enorme, — cinco biliões de francos. — Ao vencedor, as batatas! concluiu rindo.
MACHADO DE ASSIS, J. M. Quincas Borba. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004. v. I, p. 806.
Com base na leitura de Quincas Borba, é CORRETO afirmar que, nesse trecho, o autor:
a) apresenta o personagem em seus últimos momentos, num estágio avançado de delírio.
b) indica que Rubião, personagem marcado pela derrota, ao final alcançou seus objetivos.
c) mostra como a vitória de Rubião sobre o rei é uma metáfora de seu sucesso como escritor.
d) revela que o vencedor se auto-ironiza, pois aceita a indenização em francos ou batatas.
09. (UEL) A próxima questão refere-se ao texto a seguir, extraído do sexto capítulo de Quincas Borba (1892), de Machado de Assis (1839-1908).
“Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”
(ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 648-649.) 
Ao definir a paz como “destruição” e a guerra como “conservação”, o autor do texto:
a) Serve-se de um recurso argumentativo incompatível com a realidade a que se refere.
b) Critica aqueles que sentem repugnância ou pedem misericórdia para os povos derrotados na guerra.
c) Baseia-se em uma forma de raciocínio relacionada a uma situação hipotética específica.
d) Procura comprovar que, embora pareça ser uma solução, a guerra traz grandes prejuízos à humanidade.
e) Refere-se à guerra para destacar as diferenças entre o funcionamento da economia nas sociedades primitiva e moderna.
10. (UFLA) Com relação à leitura da obra Quincas Borba, de Machado de Assis, no trecho em que o filósofo diz que Humanitas é o princípio, entende-se que:
a) o homem está fadado a fracassar sempre no fim de sua existência.
b) viver é sobreviver a qualquer custo (Lei do mais forte).
c) deve-se viver sem solidariedade, porque "o homem é o lobo do próprio homem."
d) os homens podem viver em harmonia, sendo a guerra, portanto, dispensável.
e) o amor do cão pelo seu dono é o único amor desinteressado.
11. (UFMG) A próxima questão refere-se ao primeiro capítulo de Quincas Borba (1892), de Machado de Assis (1839-1908).
Rubião fitava a enseada, - eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era, há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista. Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade.
— Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...
(ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Jackson, 1959. p. 7.)
Com base no primeiro parágrafo do texto, considere as afirmativas a seguir.
I. O narrador, no presente, dirige suas palavras ao leitor de seu texto, conforme se pode deduzir do emprego de “vos digo”.
II. As palavras do narrador dizem respeito a um momento de meditação de Rubião sobre sua mudança de classe social, momento este do qual o narrador onisciente tem pleno conhecimento.
III. O emprego de “olha” e “entra” no tempo presente reflete o apego que o protagonista tem à sua nova condição econômica, tentando esquecer o passado.
IV. “Visse” e “cuidaria” aí estão para registrar uma possibilidade de interpretação que, na verdade, condiz com o que realmente é relatado pelo narrador.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
12. (UFMG) A próxima questão refere-se ao primeiro capítulo de Quincas Borba (1892), de Machado de Assis (1839-1908).
Rubião fitava a enseada, - eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era, há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista. Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade.
— Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...
(ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Jackson, 1959. p. 7.)
Há, na passagem citada, umnarrador a situar a personagem, Rubião, no espaço e no tempo. Há, concomitantemente, o discurso direto através do qual a própria personagem se apresenta. Neste jogo entre o que o narrador diz de Rubião e o registro do que o próprio Rubião pensa, é correto afirmar que a personagem é:
a) Um novo rico a oscilar entre os valores determinados pelo capital e os valores determinados pela família. 
b) Um novo rico a encarar a si mesmo, ao mundo que o rodeia e à própria família pela ótica do capital. 
c) Um ex-professor que, embora rico, continua encarando a si mesmo, aos familiares e ao universo circundante pela ótica da humildade.
d) Um ex-professor deslumbrado com sua nova situação de capitalista a encarar a família pelos valores religiosos.
e) Um capitalista esquecido de sua antiga situação de professor e, desta forma, renegando seu próprio passado.
13. (UFLA) A próxima questão refere-se ao primeiro capítulo de Quincas Borba (1892), de Machado de Assis (1839-1908).
Rubião fitava a enseada, - eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era, há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista. Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade.
— Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...
(ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Jackson, 1959. p. 7.)
Considerando os trechos transcritos nas alternativas a seguir, assinale a que apresenta maior distanciamento temporal do presente no qual o narrador nos relata que Rubião está à janela de sua casa em Botafogo.
a) “Cotejava o passado com o presente.”
b) “Rubião fitava a enseada, - eram oito horas da manhã.”
c) “(umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha)”.
d) “mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa.”
e) “Olha para si, para as chinelas (...) para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu”.
14. (UFLA) A próxima questão refere-se ao primeiro capítulo de Quincas Borba (1892), de Machado de Assis (1839-1908).
Rubião fitava a enseada, - eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era, há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista. Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade.
— Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...
(ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Jackson, 1959. p. 7.)
Com base na passagem: Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade, considere as afirmativas a seguir.
I. O olhar da personagem registrado pelo narrador vai do mais perto para o mais longe, do mais baixo para o mais alto.
II. O emprego dos artigos definidos mostra segurança no olhar da personagem, pois conhece bem aquilo que é por ele olhado.
III. Ao registrar a origem das chinelas entre parênteses, o narrador procura depreciá-las, apartando-as do restante das realidades enumeradas.
IV. Todos os elementos enumerados são sintetizados por “tudo” que, por sua vez, é colocado sob a denominação de “propriedade”.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
15. (UFMG) Com base na leitura de Quincas Borba, de Machado de Assis, é CORRETO afirmar que o narrador do romance
a) adere ao ponto de vista do filósofo, pois professa a teoria do Humanitismo.
b) apela à sentimentalidade do leitor no último capítulo, em que narra a morte de Rubião.
c) apresenta os acontecimentos na mesma ordem em que estes se deram no tempo.
d) narra a história em terceira pessoa, não participando das ações como personagem.
16. (UFMG) Assinale a alternativa em que, no trecho transcrito de Quincas Borba, se faz referência a Rubião.
a) Assim, o contato de Sofia era para ele como a prosternação de uma devota. Não se admirava de nada. Se um dia acordasse imperador, só se admiraria da demora do ministério em vir cumprimentá-lo.
b) Desde o paço imperial, vinha gesticulando e falando a alguém que supunha trazer pelo braço, e era a Imperatriz. Eugênia ou Sofia? Ambas em uma só criatura, ou antes a segunda com o nome da primeira.
c) Era o caso do nosso homem. Tinha o aspecto baralhado à primeira vista; mas atentando bem, por mais opostos que fossem os matizes, lá se achava a unidade moral da pessoa.
d) Formado em direito em 1844, pela Faculdade do Recife, voltara para a província natal, onde começou a advogar; mas a advocacia era um pretexto.
17. (Fuvest-SP) Assinalar a alternativa que transcreve passagem do romance Quincas Borba, de Machado de Assis: 
a) “Era o ‘Quincas Borba’, o gracioso menino de outro tempo, o meu companheiro de colégio, tão inteligente e abastado. Quincas Borba!” 
b) “Saberia Rubião que o nosso Quincas Borba trazia aquele grãozinho de sandice, que um médico supôs achar-lhe? Seguramente, não; tinha-o por homem esquisito.” 
c) “Era tarde para mandar o camarote a Escobar; saí, mas voltei no fim do primeiro ato. Encontrei Escobar à porta do corredor.” d) “Sim, a lamparina ia morrendo, mas ainda podia dar luz ao regresso de Paulo. Quando Flora o viu entrar e ajoelhar-se outra vez, ao pé do irmão, e ambos dividirem entre si as mãos dela, mansos e cordatos, ficou longamente atônita.” 
e) “Tristão e Fidélia desceram hoje e Aguiar os foi buscar à Prainha. Dali vieram almoçar ao Flamengo, onde D. Carmo esperava os recém-casados e os abraçou cheia de coração.”
18. (PUC-RS) No início de Quincas Borba, a personagem Rubião avalia sua trajetória, enquanto olha para o mar, para os morros, para o céu, da janela de sua casa, em Botafogo. Passara de .......... a capitalista ao ........... . Mas, no final do romance, o personagem acaba morrendo na miséria. As lacunas podem ser correta e respectivamente preenchidas por: 
a) jornalista – receber um prêmio 
b) professor – receber uma herança 
c) enfermeiro – se tornar comerciante 
d) filósofo – investir em terras 
e) enfermeiro – se casar com Sofia
19. (UFRGS-RS) Assinale a alternativa correta em relação a Quincas Borba, de Machado de Assis. 
a) O título do livro, como esclarece o narrador, refere-se ao filósofo Quincas Borba, criador do “Humanitismo”. 
b) Quincas Borba é apenas um interiorano milionário explorado por parasitas sociais como Palha e Camacho. 
c) Rubião é objeto de disputa amorosa entre a bela Sofia e Dona Tonica, filha do major Siqueira. 
d) Rubião, sócio do marido de Sofia, comete adultério com ela sem levantar suspeitas. 
e) Ao fugir do hospital, Rubião retorna com Quincas Borba à sua cidade de origem, Barbacena.
20. (UFMG) Assinale a alternativa em que, no trecho transcrito de Quincas Borba, se faz referência a Rubião.
a) Assim,o contato de Sofia era para ele como a prosternação de uma devota. Não se admirava de nada. Se um dia acordasse imperador, só se admiraria da demora do ministério em vir cumprimentá-lo. 
b) Desde o paço imperial, vinha gesticulando e falando a alguém que supunha trazer pelo braço, e era a Imperatriz. Eugênia ou Sofia? Ambas em uma só criatura, ou antes a segunda com o nome da primeira.
c) Era o caso do nosso homem. Tinha o aspecto baralhado à primeira vista; mas atentando bem, por mais opostos que fossem os matizes, lá se achava a unidade moral da pessoa. 
d) Formado em direito em 1844, pela Faculdade do Recife, voltara para a província natal, onde começou a advogar; mas a advocacia era um pretexto.
21. (UFRGS-RS) Com base na obra Quincas Borba, de Machado de Assis, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações a seguir. 
( ) Ao declarar seu amor por Sofia na festa da casa de Palha, Rubião vive uma crise moral, oscilando entre a culpa e a inocência. ( ) Na tentativa de justificar sua atitude, Rubião atribui a Sofia a responsabilidade da declaração de amor, ao mesmo tempo que procura suavizar a culpa da mulher. 
( ) Quando Sofia relata a Palha a declaração de amor que Rubião lhe fez, o marido reage violentamente e jura vingança. 
( ) Apesar do jogo de sedução, Sofia não comete adultério com Quincas Borba, mas o faz com Carlos Maria, por quem se apaixona perdidamente. 
( ) O narrador, no último capítulo da obra, afirma a indiferença da natureza aos risos e às lágrimas humanos. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
a) F - V - F - V - V. 
b) V - V - F - F - V. 
c) F - F - V - V - F. 
d) V - F - V - V - F. 
e) F - V - F - F - V.
22. (UFSC) Assinale a(s) proposição(ões) VERDADEIRA(S) sobre o romance Quincas Borba, de Machado de Assis: 
01. É um romance narrado em terceira pessoa, que analisa a desagregação psicológica e financeira do professor Rubião. 
02. Quincas Borba, personagem principal do romance, morre pobre e louco, acreditando ser Napoleão Bonaparte. 
04. Carlos Maria utiliza sua mulher, Sofia, para extrair a fortuna de Rubião, que está apaixonado por ela. 
08. Rubião é uma personagem submetida à cobiça material de dois indivíduos interesseiros: Sofia e Quincas Borba. 
16. O romance é baseado na vida do cachorro do professor Rubião. 
32. “Quincas Borba” é um romance crítico a respeito da sociedade burguesa, revelando o jogo de interesses financeiros que se esconde nas relações amorosas.
23. Classifique as afirmativas seguintes, sobre Machado de Assis,  de verdadeiras ou falsas: 
1. (    ) Estreou na literatura brasileira ainda no Romantismo; aderiu, depois, ao Realismo, transformando-se no maior escritor do movimento.
2. (    ) São exemplos de romances realistas do autor: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e Helena.
3. (    ) São exemplos de contos famosos do autor: O Alienista, A Cartomante, Missa do Galo e Memorial de Aires.
4. (    ) A temática da loucura aparece em dois livros do autor: O Alienista (história de Dr. Simão Bacamarte) e Quincas Borba (história de Rubião).
5. (    ) A obra do autor que inaugurou o Realismo brasileiro foi Memórias Póstumas de Brás Cubas, romance publicado em 1881.
24. Sobre Quincas Borba, classifique as afirmativas de certas ou erradas:
1. (    ) Publicado em 1891, Quincas Borba é a história de Quincas Borba, um filósofo que se apaixona por Sofia, mulher de Cristiano Palha. O casal rouba-lhe a fortuna e leva o filósofo à loucura.
2. (    ) É um livro narrado em primeira pessoa, por Rubião, herdeiro de Quincas Borba. A história, por ser contada por uma personagem, assemelha-se a um diário.
3. (    ) É um livro narrado em terceira pessoa; o narrador é, pois, onisciente: conhece todas as personagens, sabe-lhes o passado, o presente e o futuro, tem uma visão ampla de toda a história.
4. (    ) O herói do romance é Rubião, ex-professor e herdeiro único do filósofo Quincas Borba. Atraído por Sofia, mulher de Cristiano Palha, Rubião perde a fortuna e ganha traços de loucura.
25. Sobre Quincas Borba, classifique as afirmativas de certas ou erradas:
1. (    ) Joaquim Borba dos Santos, o Quincas Borba, aparece, primeiramente, em Memórias Póstumas de Brás Cubas, como mendigo, ladrão, herdeiro inopinado e inventor de uma filosofia
2. (    ) A paixão doentia por Sofia torna Rubião cego e arrasta-o à sandice, não sem antes corroer-lhe a riqueza.
3. (    ) Pobre, mendigo e louco  -  eis o saldo de uma vida cujo defeito maior foi a bondade, acrescida de uma certa ingenuidade.
4. (    ) Em toda a história, pouco se sabe sobre o exterior do personagem principal. Já no final, o autor revela que usava barba fechada. Mandou tirá-la na obsessão de ficar parecido com Napoleão III.
5. (    ) A aliada maior de Cristiano na conquista de prestígio e dinheiro é a esposa. Sente-se realizado em vê-la admirada e cobiçada por outros homens.
26. Sobre Quincas Borba, classifique as afirmativas de certas ou erradas:
1. (    ) Durante toda a história, Sofia mantém-se fiel ao marido, não por honestidade, mas porque Carlos Maria, por quem se apaixona, não leva a sério o intuito de conquistá-la.
2. (    ) Maria Benedita, simbolicamente, representa o Brasil do interior. Em contato com a cidade grande, perdeu a sua identidade e absorveu, com espantosa rapidez, a cultura citadina.
3. (    ) De olho no dinheiro de Rubião, Camacho foi-lhe incutindo ideias políticas e prometendo transformá-lo em deputado.
4. (    ) Major Siqueira e D. Tonica pertencem a uma classe média que empobrece à medida que as transformações econômicas privilegiam os aproveitadores.
27. Relacione corretamente:
a) Maria Benedita
b) D. Tonica
c) Freitas
d) Rodrigues
e) Dr. Falcão
f) Deolindo
1. (      ) Morre e tem o funeral pago por Rubião.
2. (      ) Ao final da história, tem uma filha. 
3. (      ) Criança que Rubião salvou da morte.
4. (      ) Moça de quarenta anos; objetivo único: casar.
5. (      ) Morre três dias antes do casamento.
6. (      ) Deputado e médico; examina a loucura de Rubião.
28. Sobre  Quincas Borba, classifique as afirmativas de certas ou erradas:
1. (     ) Sofia, numa prova de honestidade, conta ao marido que Carlos Maria fez-lhe uma declaração de amor.
2. (     ) Rubião morre em Barbacena, em plena miséria financeira e moral.
3. (     ) Antes de morrer, Rubião doou parte da riqueza à sua comadre Angélica.
4. (     ) Em Quincas Borba, as personagens são todas estereotipadas, sem a devida análise do perfil psicológico.
5. (     ) Quanto ao foco narrativo, Quincas Borba e Iracema são iguais.
29. Sobre  Quincas Borba, classifique as afirmativas de certas ou erradas:
1. (    ) O casamento de Sofia e Cristiano é apresentado no livro como a vitória do enlace amoroso.
2. (    ) O Humanitismo de Quincas Borba é uma crítica ao Positivismo de Augusto Comte.
3. (    ) Quincas Borba, o filósofo, apaixonou-se pela viúva Maria da Piedade, irmã de Rubião, com ela quis casar-se, mas uma moléstia levou-a para a eternidade.
4. (    ) Um dos traços românticos do livro é a personagem Sofia, descrita pelo autor como bela e ingênua.
30. Opte pela afirmativa errada, tomando por base o romance Quincas Borba:
a) Quincas Borba, o cão, morre após Rubião, três dias depois, em Barbacena.
b) D. Tonica, já no final do livro, arranja um noivo, Rodrigues, que morre três dias antes do casamento.
c) O casamento de Maria Benedita com Carlos Maria simboliza a realização pessoal de Sofia: ela preparou a moça do interior para se dar bem na cidade.
d) A paixão doentia por Sofia torna Rubião cego e arrasta-o à sandice, não sem antes corroer-lhe a riqueza.
e) Com vivacidade própria dos citadinos, Cristiano foi tirando proveito financeiro da amizade de Rubião até enriquecer. Depois, mostrou-se ingrato, ignorando-o.
31. Sobre Quincas Borba, classifique as afirmativas de certas ou erradas:
1. (    ) Machado atribui muita importância à caracterização exteriordas personagens.
2. (    ) As personagens são todas estereotipadas.
3. (    ) As personagens são esféricas ou densas.
4. (    ) O herói é descrito pelo autor em todos os seus detalhes. Lendo o livro, sabemos-lhe a altura, a estatura, cor dos olhos, cor dos cabelos, maneira como se veste e se comporta.
5. (    ) O herói, aos poucos, vai-se imaginando Napoleão, imperador da França.
32. Sobre Quincas Borba, classifique as afirmativas de certas ou erradas:
1. (     ) O filósofo Quincas Borba fez Rubião seu herdeiro por enxergar nele um discípulo capaz de levar adiante suas ideias filosóficas.
2. (     ) Palha, como o próprio sobrenome sugere, é seco em relação aos valores humanos; só lhe interessam os negócios.
3. (     ) A contenção na linguagem e o uso de uma gramática que beira a fala culta não são traços exclusivos do livro, mas extensivos a toda a obra machadiana.
4. (     ) Em Quincas Borba, em vários trechos, nota-se a intromissão do narrador, em franca fala com o leitor, incitando-o à leitura e obrigando-o ao raciocínio.
5. (     ) Fazendo Rubião parecer-se com Napoleão, o autor retrata a realidade histórica do Brasil e da França.
33. Sobre Quincas Borba, classifique as afirmativas de certas ou erradas:
1. (    ) Rubião pode ser comparado a um Dom Quixote urbano, vivendo suas ilusões e fantasias, percebendo a vida de forma irreal.
2. (    ) Rubião, estimulado por Camacho, deixa-se seduzir pela miragem do poder.
3. (    ) Rubião fracassa em tudo: o amor por Sofia não se consumou, os sonhos de ascensão política esvaem-se, a sociedade com Palha rompe-se.
4. (    ) Diante dos sinais de sandice, os amigos afastam-se de Rubião, menos Camacho que o recebe com muita atenção.
34. Sobre Quincas Borba, classifique as afirmativas de certas ou erradas:
V   -    Sofia é uma personagem que lembra as heroínas românticas, quer pela beleza exuberante, quer pela personalidade forte e reveladora da maturidade alcançada já aos vinte anos de idade.
1. (    ) Contrastam, no final do livro, o fracasso de Rubião e a ascensão sócio-econômica do casal Palha-Sofia.
2. (    ) É recurso largamente usado por Machado, em Quincas Borba, o dirigir-se ao leitor ou à leitora.
3. (    ) Quando a narrativa do livro começa, Rubião já está no Rio de Janeiro, na casa de Botafogo, com "status" de capitalista abastado.
4. (    ) A realidade histórica brasileira, presente no livro, é a transição do Segundo Reinado (já decadente) para Proclamação da República.
35. Sobre o romance Quincas Borba, assinale a informação incorreta:
a) Foi publicado em 1891.
b) Pode ser considerado uma continuação de Memórias Póstumas de Brás Cubas.
c) Pertence ao Realismo-Naturalismo brasileiro.
d) Compõe-se de 201 capítulos curtos.
e) É narrado em primeira pessoa. 
36. Sobre Quincas Borba, de Machado de Assis, fazem-se as seguintes afirmativas:
I     -   Através das figuras de Rubião e Napoleão, o autor cria uma metáfora sobre, respectivamente, o Brasil e a França, ou melhor, relaciona uma crise importante no último Império da América à queda do último Império da Europa.
II    -   Quando o romance começa, fica-se sabendo que Rubião é um abastado capitalista, mas logo o narrador se utiliza de um longo flashback para mostrá-lo num tempo anterior, em que era humilde professor na cidade de Barbacena.
III   -    Pode-se considerar o cão Quincas Borba como um duplo de Rubião, uma espécie de alegoria do lado sombrio da vida, que sempre ameaça a felicidade.
IV  -    A frase "Ao vencedor, as Batatas", largamente utilizada pelo narrador, é um lema que, extraído do Positivismo, expressa a solidariedade implícita no Humanitismo, doutrina filosófica de Quincas Borba.
São corretas ou justificáveis:
a) I, III e IV
b) I, II e V
c) II, IV e V
d) III, IV e V
e) I, II e III
37. Sobre Machado de Assis e sua obra, use V  -  para verdadeiro e F  -  para falso nas afirmações seguintes:
1. (    ) Quincas Borba é um romance narrado em primeira pessoa; por isso, o herói, Rubião, tem uma visão limitada dos fatos que narra.
2. (    ) Diferentemente de outros mulatos da literatura brasileira, Machado não precisou morrer para tornar-se célebre. A despeito da origem humílima, da cor, da doença (era epiléptico), venceu o talento.
3. (    ) Memórias Póstumas de Brás Cubas é um romance narrado em primeira pessoa; é a obra que inaugurou o Realismo no Brasil, publicada em 1881.
4. (    ) Depois de ascender ao topo da pirâmide social, Rubião desperdiça a riqueza herdada do filósofo Quincas Borba, enlouquece e vai morrer em Barbacena.
5. (    ) Poucos autores na literatura brasileira foram tão ecléticos quanto Machado. Fez incursões pela prosa (romance, conto, crônica, teatro, crítica literária e social) e pela poesia, com sucesso em ambos.
6. (    ) Machado, nos seus romances,  valoriza as grandes aventuras e os atos de heroísmo, menosprezando o cotidiano que entedia e aniquila os homens.
7. (    ) Considerando a frase "ao vencedor, as batatas", percebe-se que o vencedor, em toda a história, foi principalmente o casal Palha-Sofia.
a) F-V-V-V-V-F-V
b) V-V-V-V-F-F-V
c) V-V-F-F-V-V-V
d) F-V-V-F-V-F-F
e) F-F-V-V-F-V-V
38. Relacione corretamente:
a. Memórias Póstumas de Brás Cubas
b. Quincas Borba
c. Dom Casmurro
1. (       ) Brás, Marcela, Virgília, Lobo Neves.
2. (      ) Bentinho, Capitu, Escobar
3. (      ) Rubião, Sofia, Cristiano Palha
4. (      ) Dona Plácida, Sabina, Quincas Borba.
5. (      ) Camacho, Maria Benedita, Carlos Maria, Deolindo.
6. (      ) D. Glória, José Dias, Ezequiel.
a) a-c-b-c-b-c
b) a-c-b-a-b-c
c) c-a-b-a-b-c
d) c-a-b-a-b-a
e) c-c-b-c-b-a
39. (UFAC) Sobre Quincas Borba, de Machado de Assis, pode-se dizer que:
a)o romance é narrado no passado, revelando recordações da infância do autor.
b) a filosofia do “Humanitas” preconiza a paz entre os povos.
c) Sofia é uma personagem feminina caracterizadamente machadiana: fria e calculista.
d) Rubião é uma personagem livre de ambição de dois indivíduos interesseiros.
e) o romance tem em Capitu sua principal personagem.
40. (UEL/PR) Com base no primeiro parágrafo do texto, considere as afirmativas a seguir.
I. O narrador, no presente, dirige suas palavras ao leitor de seu texto, conforme se pode deduzir do emprego de “vos digo”.
II. As palavras do narrador dizem respeito a um momento de meditação de Rubião sobre sua mudança de classe social, momento este do qual o narrador onisciente tem pleno conhecimento.
III. O emprego de “olha” e “entra” no tempo presente reflete o apego que o protagonista tem à sua nova condição econômica, tentando esquecer o passado.
IV. “Visse” e “cuidaria” aí estão para registrar uma possibilidade de interpretação que, na verdade, condiz com o que realmente é relatado pelo narrador.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.                        
b) I e IV.                
c) III e IV.                  
d) I, II e III.             
e) II, III e IV.
41. (UEL/PR) Há, na passagem citada, um narrador a situar a personagem, Rubião, no espaço e no tempo. Há, concomitantemente, o discurso direto através do qual a própria personagem se apresenta. Neste jogo entre o que o narrador diz de Rubião e o registro do que o próprio Rubião pensa, é correto afirmar que a personagem é:
a) Um novo rico a oscilar entre os valores determinados pelo capital e os valores determinados pela família.
b) Um novo rico a encarar a si mesmo, ao mundo que o rodeia e à própria família pela ótica do capital. 
c) Um ex-professor que, embora rico, continua encarando a si mesmo, aos familiares e ao universo circundante pela ótica da humildade.
d) Um ex-professor deslumbrado com sua nova situação de capitalista a encarar a família pelos valores religiosos.
e) Um capitalista esquecido de sua antiga situação de professor e, desta forma, renegando seu próprio passado.
42. (UEL/PR) Considerando os trechos transcritos nas alternativas a seguir, assinale a que apresenta maior distanciamento temporaldo presente no qual o narrador nos relata que Rubião está à janela de sua casa em Botafogo.
a) “Cotejava o passado com o presente.”
b) “Rubião fitava a enseada, – eram oito horas da manhã.”
c) “(umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha)”. 
d) “mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa.”
e) “Olha para si, para as chinelas (…) para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu”.
43. (UEL/PR) Com base nas palavras de Quincas Borba, considere as afirmativas a seguir.
I. As duas tribos existem separadamente uma da outra.
II. A necessidade de alimentação determina os termos do relacionamento entre as duas tribos.
III. O relacionamento entre as duas tribos pode ser amistoso (“dividem entre si as batatas”) ou competitivo (“uma das tribos extermina a outra”).
IV.O campo de batatas determina a vitória ou a derrota de cada uma das tribos
.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e IV.              
b) II e III.                   
c) III e IV.           
d) I, II e III.          
e) I, II e IV.
44. (UEL/PR) O Humanitismo, filosofia criada por Quincas Borba, é revelador:
a) Do posicionamento crítico de Machado de Assis aos muitos “ismos” surgidos no século XIX: darwinismo, positivismo, evolucionismo. 
b) Da admiração de Machado de Assis pelos muitos “ismos” surgidos no início do século XX: futurismo, impressionismo, dadaísmo.
c) Da capacidade de Machado de Assis em antever os muitos “ismos” que surgiriam no século XIX: darwinismo, positivismo, evolucionismo.
d) Da preocupação didática de Machado de Assis com a transmissão de conhecimentos filosóficos consolidados na época.
e) Da competência de Machado de Assis em antecipar a estética surrealista surgida no século XX.
(UFT) “Este Quincas Borba, se acaso me fizeste o favor de ler as Memórias póstumas de Brás Cubas, é aquele mesmo náufrago da existência, que ali aparece, mendigo, herdeiro inopinado, e inventor de uma filosofia. Aqui o tens agora em Barbacena.”
MACHADO DE ASSIS, J. M. “Quincas Borba”. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004. v. I, p. 644.
A partir da leitura desse trecho, é CORRETO afirmar que a obra Quincas Borba. 
a) aborda a filosofia de Quincas Borba como algo inventado por Rubião.
b) dissimula o personagem principal quando lhe dá o nome de um cão.
c) se constitui em um romance escrito por um narrador que já tinha morrido.
d) utiliza a intertextualidade, pois remete a outra narrativa do mesmo autor. 
GABARITO:
01) A
02) D
03) A
04) D
05) C
06) D
07) D
08) A
09) C
10) B
11) A
12) B
13) C
14) D
15) D
16) B
17) B
18) B
19) E
20) B
21) B
22) 01 + 32
23) 
1. (V)
2. (F) O romance Helena pertence ao período romântico.
3. (F) Memorial de Aires não é livro de contos; é romance do período realista (última obra de Machado de Assis).
4. (V)
5. (V)
24)
1. (F) Publicado em 1891, Quincas Borba é a história de Rubião que se apaixona por Sofia, mulher de Cristiano Palha. O casal rouba-lhe a fortuna e leva-o à loucura.
2. (F) É um livro narrado em terceira pessoa.
3. (V)
4. (V)
25) 
1. (V)            4. (V)
2. (V)            5. (V)
3. (V)
26)
1. (V)            3. (V)
2. (V)            4. (V)
27)
1. (C)            3. (F)        5. (D)
2. (A)            4. (B)        6. (E)
28)
1. (E)           3. (C)          5. (E)
2. (C)           4. (C)
29)
1. (E)          3. (C)
2. (C)          4. (E)
30) C
31)
1. (E)           3. (C)        5. (C)
2. (E)         4. (E)
32)
1. (E)          3. (C)        5. (C)
2. (C)          4. (C)
33)
1. (C)          3. (C)
2. (C)          4. (E)
34)
1. (C)          3. (C)
2. (C)          4. (C)
35) E
36) E
37) A
38) B
39) C
40) A
41) B
42) C
43) E
44) A
45) D