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ATIVIDADE VIVÊNCIA II

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SENAC/EAD- UNIDADE CHUÍ
Philipe Lucas Lindemann
ATIVIDADE VIVÊNCIA II
Tabela corporativa
Mapa de risco
Santa Vitória do Palmar
2018
Visita ao complexo hospitalar
Introdução
Para que o técnico em segurança e saúde no trabalho possa desempenhar atividades relacionadas a avaliação e a medidas de controle de riscos físicos, químicos e biológicos, é importante que conheça a estrutura, os setores e as atividades realizadas nos mais diversos locais de trabalho.
Nesta unidade curricular, propomos o desenvolvimento de ações profissionais em um contexto de hospital. Portanto, para realizar as atividades propostas nesta unidade, é importante conhecer a estrutura de um complexo hospitalar, suas diferentes áreas e setores, os quais são responsáveis por preservar a saúde e a vida do ser humano. 
Vamos nos deter em três setores que servem de suporte para os setores clínicos, quais sejam: central de materiais de esterilização; laboratório de anatomia patológica e citologia; e hemocentro.
Central de materiais de esterilização (CME)
A CME tem importância vital na prevenção e no controle das infecções, sendo responsável pelo desenvolvimento de todas as fases do processo de esterilização.
Este setor de apoio técnico é responsável pelo processamento, que envolve: recebimento, seleção, limpeza, desinfecção, preparo, esterilização, armazenamento e distribuição dos artigos médicohospitalares a todas as unidades consumidoras da instituição. Ele proporciona condições para a assistência direta à saúde de indivíduos enfermos e sadios. 
Para que o setor seja ativo e atenda à demanda do complexo hospitalar, ele conta não só com trabalhadores, mas também com os equipamentos necessários para uma adequada prática, como: autoclaves, estufas, carros para colocação e retirada da carga de materiais e exaustores para eliminação do vapor, entre outros.
Ao visitar esse setor do hospital, pode-se perceber que, em meio à dinâmica de trabalho, sente-se um desconforto acústico. Os trabalhadores se queixam destes incômodos durante sua jornada diária de 8 horas: cefaleia, cansaço e fadiga. 
Durante o processo de trabalho, quando todas as máquinas estão em atividade, o barulho (85 dB) é muito alto, dificultando inclusive conversas com colegas ao lado.
Laboratório de anatomia patológica e citologia
O laboratório de anatomia patológica e citologia também tem uma jornada de 8 horas diárias e é uma área de apoio diagnóstico responsável pela elaboração dos seguintes procedimentos: análise morfológica e macroscópica dos tecidos obtidos por biópsia e exame citopatológico de esfregaços obtidos por raspados, secreções, líquidos e punção. 
Para que essas atividades sejam desenvolvidas, o trabalhador necessita de um produto químico fundamental em seu processo de trabalho: o xilol. Ele é utilizado no laboratório no momento da montagem da lâmina, sendo indispensável para a realização dos exames. Sua função é tornar os tecidos translúcidos para análise.
O xileno (xilol) é um composto orgânico volátil e pode provocar tosse, dores de cabeça, dificuldades respiratórias, perda de memória em curto prazo, depressão no sistema nervoso central, irritação ocular e dermatites. Deve ser manuseado em capela de segurança com eficiente sistema de aspiração e filtração do ar. Mas, como foi possível observar em visita ao setor, os trabalhadores não estavam utilizando os equipamentos de proteção (individuais e coletivos).
Isso pode acarretar efeitos prejudiciais à saúde dependendo de fatores como concentração, frequencia e duração da exposição, práticas e hábitos laborais e suscetibilidade individual. O setor conta com 10 profissionais, e o nível de exposição ao xilol é superior a 80ppm.
Hemocentro
O hemocentro é um setor de extrema relevância para o complexo hospitalar, pois é nele que são coletadas, armazenadas e processadas amostras de sangue de um “doador”, as quais são destinadas a pacientes com necessidade. De uma amostra de sangue, podem ser extraídos plasma, eritrócitos, plaquetas. 
No setor, há profissionais que trabalham diretamente com pacientes, que chegam até a unidade para doar sangue ou que estão debilitados e necessitam de uma transfusão na unidade hospitalar.
Os profissionais precisam de alguns instrumentos para a coleta: garrote, álcool etílico a 70%, agulha descartável, seringa descartável, sistema a vácuo, tubos de ensaio com tampa, etiquetas para identificação de amostras. Na unidade, faz-se referência à importância de uma prática que siga uma técnica normatizada e um adequado descarte de resíduos, já que o trabalhador está exposto à contaminação e a acidentes.
Atividade Vivencial II - Modelo tabela comparativa
	
Setor/ unidade
	Agente de risco
Cite o agente de risco dos setores
	Nível de concentração dos agentes apresentado no complexo hospitalar
	Norma regulamentadora
Cite a NR do agente de risco
	Limites de tolerância
Cite o limite de tolerância de acordo com as NR’s
	Tipos de monitoramento
Classifique em qualitativo e/ou quantitativo 
	Centro de materiais de esterilização
	
Físico
	
Médio
	
NR 15
	Ruidos: limite permissível de exposição é de 85dB em uma jornada de trabalho de 8horas.
	
Quantitativo
	Laboratório de anatomia patológica e citologia
	
 Químico
	
Grande
	
NR 15
	
Exposição ao xilol: limite permissível de exposição é de 78ppm em 48h/ semana
340mg/m³
	
Quantitativo
	
Hemocentro
	
Biológico
	
Médio
	
NR 15
	
 Álcool etílico a 70%: Limite de exposição é de 780ppm em 48h/semana 1480mg/ m³ 
	
Qualitativo
Atividade Vivencial II – Mapa de risco
	Mapa de Risco
Para representar a intensidade dos riscos, arraste para os setores a classificação correspondente.
	Laboratório de anatomia e patologia
	
	
	Central de Materiais de Esterilização
	
	
	Hemocentro
	
	
 Químico – Grau de risco pequeno 
 Químico – Grau de risco médio
 Químico – Grau de risco grande
	Classificação de Risco
 Físico – Grau de risco pequeno 
 Físico – Grau de risco médio
 Físico – Grau de risco grande
	 Biológico – Grau de risco pequeno 
 Biológico – Grau de risco médio
 Biológico – Grau de risco grande

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