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CÁLCULO II Prof. Juaci Picanço | Prof. Jerônimo Monteiro Lista Semanal 5 - 20/04/2018 Questão 1. Dizemos que uma curva δ : [a, b] → Rn, com derivada contínua, está parametrizada pelo comprimento de arco se ||δ′(s)|| = 1, para todo s ∈ [a, b]. Verifique se δ(s) = ( s√ 2 , 2s√ 2 ) , com s ≥ 0 está parametrizada pelo comprimento de arco. Solução: Para verificar se a curva δ(s) está parametrizada pelo comprimento de arco, deve-se primeiro derivar a curva em relação a s, assim: δ′(s) = ( 1√ 2 , 2√ 2 ) E a norma de δ′(s) é: ||δ′(s)|| = √( 1√ 2 )2 + ( 2√ 2 )2 = √ 1 2 + 4 2 = √ 5 2 Desse modo, como ||δ′(s)|| 6= 1, tem-se que a curva δ(s) não está parametrizada pelo seu comprimento de arco. 1 Cálculo II Lista Semanal 1 Questão 2. Considere a curva r(t) = ( 1 t , 1 t , t2 ) . (a) Determine a equação da reta tangente à trajetória da curva no ponto t = 2. Solução: A equação da reta tangente à curva, para um ponto cujo parâmetro é t0, é da forma: ~P = r(t0) + r ′(t0).λ Assim, r′(t) = (−1 t2 , −1 t2 , 2t ) → r′(2) = (−1 4 , −1 4 , 4 ) Além disso, r(2) = ( 1 2 , 1 2 , 4 ) Logo, a equação da reta tangente à trajetória de r(t), para t = 2, é: ~P = ( 1 2 , 1 2 , 4 ) + λ (−1 4 , −1 4 , 4 ) , λ ∈ R (b) Faça o esboço da curva, exibindo a reta tangente obtida no item (a). Solução: Sendo A(12 , 1 2 , 4), o ponto da reta para quando t = 2, tem-se: Prof. Juaci Picanço | Prof. Jerônimo Monteiro 2 Cálculo II Lista Semanal 1 Questão 3. Dada a função f(x, y) = 2xy2 x2 + y4 . (a) Determine o domínio de f . Solução: O domínio D de f,é o conjunto formado pelos pontos do R2 tal que x2+y4 6= 0, ou seja, D = {(x, y) ∈ R2; (x, y) 6= (0, 0)} (b) Esboce as curvas de nível de f . Para descobrirmos as curvas de nível da função, igualamos f(x, y) à uma constante, logo: 2xy2 x2 + y4 = k → kx2 − 2y2x+ ky4 = 0 Assim, explicitando x em função de y, na eguação acima, tem-se: x = 2y2 ± √ 4y4 − 4k.ky4 2k = 2y2 ± 2y2√1− k2 2k → x = y 2(1±√1− k2) k Para k = 0.5 (linha contínua) e k = −0.5 (linha tracejada), tem-se, no plano yx: (c) Determine a imagem de f . Solução: Como k representa os valores da imagem de f(x, y), tem-se, da equação explícita para as curvas de nível, a restrição para k, pois √ 1− k2 → 0 ≤ 1 − k2 → −1 ≤ k ≤ 1. Note que, para a equação explícita não está definida para k = 0, logo a equação não se comporta muito bem para tal valor. Contudo, percebe-se que para o ponto (x, y) = (0, 1) a imagem é f(0, 1) = 0, assim, 0 faz parte da imagem de f(x, y). Logo, a imagem de f(x, y) é: If = [−1, 1]. Prof. Juaci Picanço | Prof. Jerônimo Monteiro 3 Cálculo II Lista Semanal 1 (d) Esboce graficamente a interseção do gráfico de f com o plano x = 1. Solução: Prof. Juaci Picanço | Prof. Jerônimo Monteiro 4 Cálculo II Lista Semanal 1 Questão 4. Associe cada função ao esboço das suas superfícies de nível. Justifique sua escolha. (a) f(x, y, z) = x+ 3y + 5z Solução: Fazendo (x, y, z) = k, tem-se que k = x + 3y + 5z. Assim, as superfícies de níveis dessa função são planos, cujo vetor normal é ~n = (1, 3, 5). Logo, associa-se tal superfície de nível com a figura III. (b) f(x, y, z) = √ 2− x2 − y2 − z2 Solução: Fazendo f(x, y, z) = k → k = √ 2− x2 − y2 − z2 → x2+ y2+ z2 = (√2− k2)2. Logo, as superfícies de nível dessa função são esferas com centro na origem e raio R = ( √ 2− k2)2. Assim, associa-se tal superfície de nível com a figura IV . (c) f(x, y, z) = y2 + z2 Solução: Fazendo f(x, y, z) = k → z2 + y2 = k → z2 + y2 = (√k)2. Logo, as superfícies de nível dessa função são cilindros concêntricos ao eixo x, com raio R = √ k. Assim, associa-se tal superfície de nível com a figura I. (d) f(x, y, z) = x2 − y2 − z2 Solução: Fazendo f(x, y, z) = k, tem-se: → x 2 k − y 2 k − z 2 k = 1→ ( x√ k )2 − ( y√ k )2 − ( z√ k )2 = 1 Logo, as superfícies de nível representam um hiperbolóide elíptico. Logo, associa-se tal superfície de nível com a figura II I) II) Prof. Juaci Picanço | Prof. Jerônimo Monteiro 5 Cálculo II Lista Semanal 1 III) IV ) Prof. Juaci Picanço | Prof. Jerônimo Monteiro 6 Cálculo II Lista Semanal 1 Questão 5. Seja f uma função de duas variáveis reais a valores reais e seja (x0, y0) um ponto no domínio de f . (a) Defina a continuidade de f no ponto (x0, y0). Solução: De forma análoga à uma função de uma variável, tem-se que a função f é contínua em (x0, y0) ∈ Df se forem satisfeitas as condições: i) f(x0, y0) Existe. ii) lim(x,y)→(x0,y0) f(x, y) Existe. iii) lim(x,y)→(x0,y0) f(x, y) = f(x0, y0). Dessa forma, para a função ser contínua em um determinado ponto (x0, y0) ∈ Df , tem-se: Por i) a função deve estar definida no ponto (x0, y0). Por ii) a função deve possuir limite para quando (x, y)→ (x0, y0) e, por iii), o limite deverá ser igual a função aplicada no ponto. (b) Determine o conjunto de pontos de continuidade da função f(x, y) = xy 1 + ex−y . Solução: Para uma função de duas variáveis, a soma, subtração, produto e quociente de funções contínuas resulta em uma função contínua, logo: Como xy é o produto de duas funções polinominais, logo, xy é contínua. Como 1+ ex−y é o quociente de duas funções exponenciais ( ex ey ) somadas com uma função polinomial, logo, 1 + e x−y é contínua. Note que 1 + ex−y 6= 0 ∀ (x, y) ∈ R2. Assim, o conjunto D que descreve os pontos onde a função f(x, y) é contínua, é: D = R2 Prof. Juaci Picanço | Prof. Jerônimo Monteiro 7
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