Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
DIREITO EMPRESARIAL I AULA: 13 e 14 SÓCIOS/ADMINISTRADORES UNIDADE VI 6.3.3. Dos Sócios 6.3.3.1. Direitos e deveres, pessoais e patrimoniais, dos sócios 6.3.3.2. Sócio remisso e dissidente. Resolução de um sócio perante a sociedade; 6.4. Da Administração 6.4.1. Conceito e natureza jurídica; 6.4.2. Administrador: formas de nomeação, destituições, poderes e responsabilidades; 6.5. Teoria dos Atos Ultra Vires; 6.6. Conselho Fiscal: 6.6.1. Conceito, composição, atribuições e responsabilidade DIREITO EMPRESARIAL AGENTES ATUANTES NO MUNDO SOCIETÁRIO ADMINISTRADORES SÓCIOS Os sócios passam a ter direitos e obrigações essenciais da condição de sócio, após constituir a sociedade A legislação disciplina alguns direitos e o ato constitutivo, determina suas próprias normas. Mesmo não estando previstos no contrato ou no estatuto, os sócios tem os seguintes direitos: • participação nos resultados, • Votar nas deliberações sociais, • Fiscalização a administração da sociedade, • Recesso (retirada) da sociedade e • Ao Acervo Social. DIREITO EMPRESARIAL Direitos Essenciais - Inerentes à Condição de Sócio: Participação nos resultados – Os sócios tem direito aos lucros, porém participam também das perdas, na proporção das suas quotas, mas aquele, cuja contribuição consiste em serviços, quando se tratar de Sociedade Simples somente participará dos lucros na proporção da média do valor das quotas, pois nesta a contribuição consiste em “serviços”. (art. 1007 do CC) DIREITO EMPRESARIAL Direitos Essenciais - Inerentes à Condição de Sócio: Participação nos resultados Art. 1.008: "É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas". Lucro e "Pro Labore" - os lucros remuneram o capital investido na sociedade, e todos os sócios têm direito ao seu recebimento. O pro labore remunera o trabalho dos que administram a sociedade, são devidos aos sócios administradores que, pelo contrato social, tiverem direito ao seu recebimento. O valor do pro labore também é matéria de contrato entre os sócios e se nada for estabelecido a respeito no contrato social, caberá a fixação da quantia aos sócios. DIREITO EMPRESARIAL Direitos Essenciais - Inerentes à Condição de Sócio: Participação no resultado social A porcentagem mínima dos lucros sociais a ser distribuído em cada exercício deve ser negociada mediante cláusula do contrato social, pois não existe no Código Civil nenhuma regra sobre a destinação dos resultados sociais. Se não houver nenhuma cláusula referendando a matéria e o contrato social eleger a Lei das S.A como diploma de regência supletiva, pelo menos metade do lucro líquido ajustado deve ser distribuída entre os sócios, no fim do exercício (LSA, Art. 202). DIREITO EMPRESARIAL Direitos Inerentes à Condição de Sócio: DIREITO DE FISCALIZAÇÃO - é bastante amplo este direito, podendo os sócios independentes do nível de sua participação no capital social, ter acesso a todos os livros e documentos da sociedade. O art. 1021 do CC, determina que, salvo estipulação que determine época própria, sócio pode, a qualquer tempo, examinar os livros e documentos, e o estado da caixa e da carteira da sociedade. DIREITO EMPRESARIAL Direitos Inerentes à Condição de Sócio: DIREITO DE FISCALIZAÇÃO - A legislação é insatisfatória ao dispor sobre os meios que o sócio tem para fiscalizar a gestão da sociedade limitada. Então, para que o sócio possa defender melhor seus interesses, deve inserir no contrato social, um fluxo contínuo de informações gerenciais, de modo que todo mês, a sociedade deva lhe enviar, por exemplo, cópia dos extratos bancários das contas de depósito, comprovantes de recolhimento dos tributos, contribuições e encargos, recibo de pro labore, etc. DIREITO EMPRESARIAL Direitos Inerentes à Condição de Sócio: DO DIREITO AO VOTO: É o principal instrumento de manifestação de sua vontade, fundamental e imprescindível ao sócio, perante os demais sócios e a própria sociedade. Art. 1.010. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos sócios decidir sobre os negócios da sociedade, as deliberações serão tomadas por maioria de votos, contados segundo o valor das quotas de cada um. § 1º Para formação da maioria absoluta são necessários votos correspondentes a mais de metade do capital. § 2º Prevalece a decisão sufragada por maior número de sócios no caso de empate, e, se este persistir, decidirá o juiz. § 3º Responde por perdas e danos o sócio que, tendo em alguma operação interesse contrário ao da sociedade, participar da deliberação que a aprove graças a seu voto. DIREITO EMPRESARIAL DIREITO AO VOTO - deliberações dos sócios O art. 1.071 elencou, em rol meramente exemplificativo, algumas matérias sujeitas à deliberação colegiada: a) aprovação das contas da administração b) Designação dos administradores quando feito em ato separado c) destituição de administradores d) modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato e) modificação do contrato social f) incorporação, fusão e dissolução da sociedade g) nomeação e destituição de liquidantes e julgamento de suas contas i) pedido de concordata (recuperação judicial e falência) DIREITO EMPRESARIAL QUÓRUM DE VOTAÇÃO – (art.1.061- art.1063 do CC) Em regra, o quórum de votação é maioria absoluta, pelos sócios que representem mais da metade das quotas que compõem o capital social. Excepcionalmente a lei exige quórum diferenciado, tais como: a) Unanimidade – para designar administrador sócio nomeado no contrato social, se não previsto neste um quórum diverso. b) Unanimidade – para designar administrador não sócio, se o capital social não está totalmente integralizado. DIREITO EMPRESARIAL QUÓRUM DE VOTAÇÃO – (art.1.061- art.1063 do CC) Excepcionalmente a lei exige quórum diferenciado, tais como: c)3/4 do capital social – para modificar o contrato social, salvo quanto as matérias sujeitos a quórum diferente; d) 3/4 do capital social - para aprovar, incorporação, fusão, dissolução de sociedade ou levantamento da liquidação e) 2/3 do capital social – para designar administrador não sócio, se o capital social está totalmente integralizado; DIREITO EMPRESARIAL QUÓRUM DE VOTAÇÃO – (art.1.061- art.1063 do CC) Excepcionalmente a lei exige quórum diferenciado, tais como: f) mais da metade do capital social – para designar ou destituir administrador em ato separado do contrato social g mais da metade do capital social – para destituir administrador não sócio h) mais da metade do capital social – para expulsar sócio minoritário, se permitido no contrato social DIREITO EMPRESARIAL DIREITO AO VOTO Art. 1.072. As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art. 1.010, serão tomadas em reunião ou em assembleia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato. § 1o A deliberação em assembleia será obrigatória se o número dos sócios for superior a dez. § 2o Dispensam-se as formalidades de convocação previstas no § 3o do art. 1.152, quando todos os sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia. § 3o A reunião ou a assembleia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas. DIREITO EMPRESARIAL Direito ao voto. Quando a sociedade tiver mais de 10(dez) sócios as deliberações serão tomadas em assembleia. A convocação deve observar as formalidade legais referentes: a periodicidade, convocação, quórum de instalação, curso e registro dos trabalhos. A assembleia de sócios deve realizar-se pelo menos uma vez ao ano, nos quatro meses seguintes ao término do exercício social. Os anúncios de convocação da assembleia de sócios devem ser publicados no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação na sede da sociedade. A primeira convocação deve anteceder a realização da assembleia em, no mínimo, 8 dias. A segunda convocação deve anteceder pelo menos 5 dias. DIREITO EMPRESARIAL Com relação ao Quórum de instalação da assembleia acontecerá da seguinte forma: Art. 1.074. A assembleia dos sócios instala-se com a presença, em primeira convocação, de titulares de no mínimo três quartos do capital social, e, em segunda, com qualquer número. §1o O sócio pode ser representado na assembleia por outro sócio, ou por advogado, mediante outorga de mandato com especificação dos atos autorizados, devendo o instrumento ser levado a registro, juntamente com a ata. § 2o Nenhum sócio, por si ou na condição de mandatário, pode votar matéria que lhe diga respeito diretamente. DIREITO EMPRESARIAL Direitos Inerentes à Condição de Sócio: DIREITO DE PREFERÊNCIA – Compete ao contrato social prever ou não o direito de preferência dos quotistas, em cada aumento de capital, ou de subscrever uma parcela desse aumento proporcional à sua participação no capital social (artigo 1081). Se o contrato social for omisso, o artigo 171 da Lei das Sociedade Anônimas, supletivamente assegurará aos quotistas o direito de preferência (§ único, artigo 1053). DIREITO EMPRESARIAL DIREITO DE RECESSO É em Decorrência da liberdade contratual e da autonomia da vontade, que permeiam todo o direito privado, o direito de retirar-se da sociedade. Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa. Parágrafo único. Nos trinta dias subsequentes à notificação, podem os demais sócios optar pela dissolução da sociedade. DIREITO EMPRESARIAL DIREITO AO ACERVO SOCIAL Acervo social no caso de liquidação da sociedade. Após o pagamento dos credores, o remanescente, se houver, será partilhado entre os sócios na proporção de sua partição no capital ou determinado em contrato ou estatuto social Art. 1.107. Os sócios podem resolver, por maioria de votos, antes de ultimada a liquidação, mas depois de pagos os credores, que o liquidante faça rateios por antecipação da partilha, à medida em que se apurem os haveres sociais. DIREITO EMPRESARIAL DEVERES DOS SÓCIOS - basicamente são dois: dever de promover a integralização do capital social e o dever de lealdade. Art. 1.001. As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais. Art. 1.004. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora. Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o §1o do art. 1.031. DIREITO EMPRESARIAL DEVERES DOS SÓCIOS – LEALDADE Este dever é sustentado por parte significativa da doutrina empresarial onde se conclui que dependendo do tipo de sócio, investidor ou empreendedor, existe um grau diferente do dever de lealdade. Os sócios empreendedores, por terem uma proximidade maior com a sociedade e sua atividade, têm um grau mais elevado quanto ao dever de lealdade, e por isso, há mais condutas que devem ser observar e abster-se de praticar, enquanto que os sócios investidores têm mais liberdade de investir no mercado, sem que se configure descumprimento do dever de lealdade. DIREITO EMPRESARIAL Descumprimento do dever de lealdade EX. um sócio empreendedor em uma empresa torna-se igualmente sócio em outra concorrente, o que muitas vezes colide com os interesses da primeira, ou ainda, quando exerce a mesma atividade desenvolvida pela sociedade, valendo-se de conhecimento e informações que a sociedade detém e que não são públicos. Já o sócio investidor poderia investir igualmente em uma ou outras sociedades, inclusive concorrente, mas sem que isso configure descumprimento do dever, considerando que em via de regra, almeja o sucesso de ambas as empresas. DIREITO EMPRESARIAL Descumprimento do dever de lealdade Segundo Fábio Ulhoa Coelho, o sócio deixa de ser leal, quando este externar divergências: • Principalmente sobre questões de gerenciamento de pessoal; • quando utilizar-se de recursos humanos ou materiais da empresa para propósitos pessoais sem a anuência dos demais sócios; • através de condutas que atrapalham o cotidiano do trabalho de dirigentes e funcionários, como conversas dispersivas, assédio sexual, intromissões injustificáveis na execução de tarefas, enfim, o sócio é desleal quando seu comportamento prejudica o pleno desenvolvimento da empresa explorada pela sociedade. DIREITO EMPRESARIAL SÓCIO RETIRANTE A responsabilidade dos sócios retirantes para com as dívidas das sociedades, mesmo que contraídas durante a sua permanência no quadro societário, não possui caráter atemporal. Tudo porque esta responsabilidade não está sujeita a suspensões ou interrupções legais. O parágrafo único do artigo 1.003 do CC dispõe que tal responsabilidade é limitada em 02 (dois) anos, cujo termo inicial se daria com a averbação da alteração do contrato social da empresa, a saber: "até 2 (dois) anos depois de averbada a modificação do contrato, responde o cedente solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio." DIREITO EMPRESARIAL RESOLUÇÃO DE UM SÓCIO PERANTE A SOCIEDADE - resolução consiste na quebra do pacto estabelecido no contrato social por um dos sócios. A resolução do sócio perante a sociedade poderá ocorrer de quatro formas: (Arts.1.028 a 1.032) 1) pela morte do sócio; 2) de forma voluntária - por meio do exercício do direito de retirada ; 3) cessão de suas quotas à terceiros 4) exclusão (obrigatória) DIREITO EMPRESARIAL Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo: I - se o contrato dispuser diferentemente; II - se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade; III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido. Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa. Parágrafo único. Nos trinta dias subsequentes à notificação, podem os demais sócios optar pela dissolução da sociedade. DIREITO EMPRESARIAL Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente. Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou aquele cuja quota tenha sido liquidada nos termos do parágrafo único do art. 1.026. Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado. § 1o O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem o valor da quota. § 2o A quota liquidada será paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da liquidação, salvo acordo, ou estipulação contratual em contrário. DIREITO EMPRESARIAL Hipóteses que levam a exclusão (obrigatória) do sócio: 1. sócio remisso 2. sócio falido 3. falta grave – via ação judicial 4. incapacidade superveniente – via ação judicial 5. justa causa – para sociedades limitadas - via administrativa (desde que haja previsão contrato social. 6. penhora das quotas – Art. 854 do novo CPC. DIREITO EMPRESARIAL CASO CONCRETO: Lucas, Daniel e Oswaldo são sócios de uma Limitada, que possui como objeto social uma rede de Supermercados em todo o Estado do Ceará. Lucas observou que Daniel, responsável pela escrituração da sociedade, vem lançando mão de negócios escusos ao objeto societário. Lucas não concorda com tais atitudes, mas Oswaldo acata tais deliberações. Você estudou nesta aula os direitos e obrigações dos sócios. Então, como você resolveria esta questão para Lucas, em razão da prática de atos infringentes à lei, por parte de Daniel? GABARITO: DIREITO EMPRESARIAL 01: Em relação ao sócio remisso, não integralizadas as suas cotas, os outros sócios podem: I. Tomá-las para si, mas jamais transferi-las a terceiros. II. Somente transferi-las a terceiros. III. Expulsar o sócio remisso sem o pagamento do valor já pago. IV. Sem prejuízo do disposto no artigo 1004 e seu § único, tomá-la para si ou transferi-las a 3ºs, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora e despesas. Estão corretos os itens: a)I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) Somente o IV. GABARITO: Letra “E”. Artigo 1058 do Código Civil. QUESTÃO OBJETIVA 02-CASO CONCRETO (EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Pedro, 15 anos, Bruno, 17 anos, e João, 30 anos, celebraram o contrato social da sociedade XPTO Comércio Eletrônico Ltda., integralizando 100% do capital social. Posteriormente, João é interditado e declarado incapaz, mediante sentença judicial transitada em julgado. Os sócios desejam realizar alteração contratual para aumentar o capital social da sociedade. A) João poderá permanecer na sociedade? Em caso positivo, quais condições devem ser respeitadas? B) Quais critérios legais a Junta Comercial deve seguir para que o registro da alteração contratual seja aprovado? O examinando deve fundamentar corretamente sua resposta. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não pontua. 02-CASO CONCRETO 01- QUESTÃO OBJETIVA 1 (ADVOGADO PETROBRAS) Com relação às sociedades limitadas, analise as afirmações a seguir. I A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. II A administração da sociedade limitada poderá ser feita por administrador não sócio, desde que haja permissão no contrato social da sociedade. III Os sócios, para a constituição da sociedade, devem contribuir para a formação do capital social com dinheiro ou qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação pecuniária. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. QUESTÃO OBJETIVA 1: DIREITO EMPRESARIAL 2- (MAGISTRATURA/PR) Assinale a alternativa correta. (A) Com a entrada em vigor da Lei 10.406/2002, a sociedade empresária cujo capital social se divida em quotas de responsabilidade limitada passou a ser regida pelo disposto no Código Civil. Em caso de omissão, a esse tipo societário aplicam-se as regras concernentes às sociedades simples. Com base nesse raciocínio, é lícito supor que o legislador afastou, peremptoriamente, a aplicação da Lei 6.404/1976 a esse tipo societário. (B) É direito do sócio de sociedade limitada, no silêncio do contrato social, ceder sua participação social a outro sócio independentemente de autorização dos demais. Também poderá ceder sua participação societária a terceiro, estranho à sociedade, desde que não haja oposição de mais de um quarto do capital social. QUESTÃO OBJETIVA 2 2 - (MAGISTRATURA/PR) Assinale a alternativa correta. (C) O voto é considerado, no Direito societário brasileiro, como relevante direito do acionista. Em razão disso, a completa exclusão do direito a voto se aplica a casos legais específicos, como, por exemplo, para aqueles que detenham ações preferenciais sem direito a voto. (D) A empresa individual de pequeno porte, como sociedade empresarial, somente pode ser exercida para exploração de atividades empresariais. QUESTÃO OBJETIVA 2: QUESTÃO OBJETIVA 2 Da Administração da Sociedade: CONCEITO Administrador é uma ou mais pessoas físicas, responsáveis pela sociedade, que praticam atos em nome daquela. O art. 997, VI, de aplicação a sociedade limitada por força do art. 1.054, CC/02, a administração fica restrita à pessoa natural, a qual pode ser estranha ao corpo social. O administrador atua como gestor, norteado pela autonomia de vontade versus a submissão às normas sociais. DIREITO EMPRESARIAL QUEM PODE SER ADMINISTRADOR A sociedade limitada poderá eleger tanto um dos sócios quanto um não sócio, ou seja, é possível um terceiro estranho ao quadro social, ser nomeado para o cargo, desde que o contrato social expressamente o permita. E permitido também atribuir a administração a todos os sócios, conjunta, simultânea ou sucessivamente, designadas no contrato social ou em ato separado, ( art. 1.060,do CC). O poder de administrar e representar a sociedade não se estenderá, de pleno direito, aos que posteriormente adquiram essa qualidade, tornando necessária uma alteração contratual para estender-lhes o respectivo poder, (parágrafo único, do art. 1.060 do Código Civil) Forma de nomeação A sociedade limitada, é administrada por uma ou mais pessoas naturais, que serão designadas no contrato social ou em ato separado,( art. 997, VI). Hipóteses de nomeação do administrador. 1.Administrador não sócio + capital social não integralizado: exige-se o voto da UNANIMIDADE dos sócios; (art.1.061 do CC) 2.Administrador não sócio + capital social integralizado: exige-se o voto de 2/3 do capital social; (art.1.061 do CC) 3. Administrador sócio ou não sócio, nomeado por ato separado, mais de 50% do capital social; (art.1076, II ) Forma de nomeação O administrador designado por ato separado: “é feita por assinatura de termo de posse no “livro de atas da administração”. (art. 1062 do CC) A assinatura deve ser aposta no prazo de 30 dias e o documento deve ser levado a arquivamento da junta comercial em até 10 dias após sua assinatura. Pelo contrato social. Art. 1.013: se o contrato social nada dispôs, cabe a todos os sócios a administração da sociedade. o prazo de gestão do administrador na S/A é de 2 anos, na sociedade limitada, não tem prazo. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES Quanto a forma de remuneração dos administradores, esta deverá ser definido no contrato social, podendo ser fixa ou variável, sendo valorada por um percentual incidente sobre o lucro líquido. Caso o contrato social seja omisso, nada impede que a remuneração seja definida, a qualquer tempo, por deliberação majoritária do capital (art. 1.076, II c/c art. 1.071, IV, CC/02). DESTITUIÇÃO DO ADMINISTRADOR "Art. 1.063. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução. § 1o Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes, no mínimo, a dois terços do capital social, salvo disposição contratual diversa. § 2o A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência." DESTITUIÇÃO DO ADMINISTRADOR "Ricardo Fiúza ao comentar o art. 1.063 defende que: "O mandato para o exercício dos poderes de administração na sociedade limitada pode ser por prazo determinado ou indeterminado. Tanto em um caso como em outro, o gerente ou administrador pode ser destituído, a qualquer tempo, pelos sócios que representem mais da metade do capital social (art. 1.076). Todavia, se os poderes de gestão tiverem sido conferidos pelo contrato a um dos sócios, o administrador somente poderá ser destituído por deliberação de sócios que representem dois terços do capital social, podendo o contrato, contudo, dispor diversamente sobre essa questão.“ RENUNCIA DO ADMINISTRADOR A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação. (§ 3° do art. 1.063, CC/02). A publicação deverá ser feita no órgão oficial da União ou do Estado, conforme o local sede da sociedade, bem com em jornal de grande circulação (§1° do art. 1.152, CC/02). A RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios (art. 1.011 CC/02). O administrador responde, civilmente, perante a sociedade e os terceiros prejudicados, pelos prejuízos causados por culpa do desempenho de suas funções, verificando – se o não atendimento de seus deveres de diligência e lealdade DIREITO EMPRESARIAL RESPONDE O ADMINISTRADOR: O CTN, em seu art. 135 dispõe serem pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes dos atos praticados com excesso de poderes ou infração da lei, contrato social ou estatutos os diretores, gerentes ou representantes de pessoa jurídica de direito privado. Conforme dispositivo legal, os sócios (diretores, gerentes ou representantes da pessoa jurídica) são responsáveis, por substituição, pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes da prática de ato ou fato eivado de excesso de poderes ou com infração de lei, contrato social ou estatutos, nos termos do art. 135, III, do CTN. DIREITO EMPRESARIAL RESPONDE O ADMINISTRADOR: Quanto as dívidas trabalhistas o administrador não deverá responder pessoalmente por elas, senão quando demonstradas a prática de atos reveladores de abuso de poder, violação legal ou contratual (contrato social). Sem que se lhe impute uma dessas condutas, não pode o dirigente da pessoa jurídica ficar pessoalmente responsável pela satisfação da obrigação trabalhista da sociedade. DIREITO EMPRESARIAL RESPONDE O ADMINISTRADOR: Quanto as dívidas trabalhistas a doutrina e jurisprudência, tem decidido que os administradores das sociedades limitadas respondem ilimitada e subsidiariamente pelos débitos trabalhistas nas seguintes hipóteses: (a) dissolução regular; (b) dissolução irregular ou de fato; (c) falência. OBS.: Não sendo encontrados bens sociais que possam ser penhorados ou arrecadados, o patrimônio particular dos administradores poderá ser atingido pela execução judicial para atender ao cumprimento das obrigações trabalhistas. DIREITO EMPRESARIAL RESPONDE O ADMINISTRADOR: Pelo os créditos previdenciários, com fulcro no art. 13 da Lei n° 8.620/93: Art. 13. O titular da firma individual e os sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada respondem solidariamente, com seus bens pessoais, pelos débitos junto à Seguridade Social. O INSS é um credor favorecido expressamente por essa lei, já que afasta a regra da responsabilidade limitada para transformá-la em ilimitada e solidária para todos os sócios pelo pagamento das contribuições previdenciárias. DIREITO EMPRESARIAL O ADMINISTRADOR RESPONDE PELA DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS ILÍCITOS OU FICTÍCIOS A distribuição de lucros ilícitos ou fictícios acarreta responsabilidade solidária dos administradores que a realizarem e dos sócios que os receberem, conhecendo ou devendo conhecer-lhes a ilegitimidade (art. 1.009) Havendo comunicação de lucros ilícitos, cada um dos sócios terá de repor o que recebeu do sócio delinquente, se este for condenado à restituição. Não poderá alegar boa-fé, se não tiver adotado todas as medidas preventivas. DIREITO EMPRESARIAL NÃO PODE SER ADMINISTRADOR - conforme expressa o Manual de Atos de Registro de Sociedade Limitada expedido pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), Não pode ser administrador de sociedade limitada à pessoa: a) condenada à pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o Sistema Financeiro Nacional (SFN), contra as normas de defesa da concorrência, contra relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perduraram os efeitos da condenação; DIREITO EMPRESARIAL TEORIA DOS ATOS ULTRA VIRES: “Ultra vires” é expressão latina usual no direito sucessório e significa além da força. No direito empresarial, diz-se ultra vires o ato que extrapola o objeto social, ou seja, o que vai além dos limites (força) do contrato, para significar aquela situação de fato em que o representante legal da sociedade a obriga em atividade completamente diversa da declarada em seu objeto social. Pela teoria do ato ultra vires, a sociedade não responde por atos extravagantes de seus representantes legais, independentemente da boa-fé do contratante. Pode anulá- los, restando aos terceiros de boa-fé ação em face do sócio que a obrigou em atividade comprovadamente estranha à declarada no contrato (Mônica Gusmão) DIREITO EMPRESARIAL TEORIA DOS ATOS ULTRA VIRES: “À teoria do ato ultra vires opõe-se a teoria da aparência, em que a sociedade se obriga perante terceiros mesmo na hipótese de uso abusivo ou indevido de seu nome, assegurado o direito de regresso contra o sócio que praticou o ato ultra vires, salvo prova da má-fé do terceiro contratante. Qualquer ato fora do objeto social será inquestionavelmente estranho a ele. Segundo esse critério, a sociedade jamais assumiria qualquer obrigação perante terceiros. A lei somente exclui a responsabilidade da sociedade por ação dos administradores quando tiver arquivado seus atos constitutivos no órgão competente. DIREITO EMPRESARIAL TEORIA DOS ATOS ULTRA VIRES: Mônica Gusmão, defende que: “Como regra, ainda que registrados os atos constitutivos, a sociedade se obriga por ato ultra vires de seu administrador, somente se desobrigando se comprovasse que o seu objeto era conhecido de terceiro. Incidem, a nosso ver, a teoria da aparência e o princípio da boa-fé. Interpretação diversa implicaria retrocesso e ofensa aos princípios basilares do Código de Defesa do Consumidor”. DIREITO EMPRESARIAL OBRIGADA “ Pequenas oportunidades podem ser o começo de grandes oportunidades”. TEMÓSTELES 01- Paula, sócia administradora de Nova Trento Serviços Automotivos Ltda., cujo capital encontra-se parcialmente integralizado, comunica aos demais sócios que pretende se afastar da administração e indicar sua mãe Maria para a administração. O sócio Dionísio consulta seu(sua) advogado(a) para saber a legalidade da indicação e eventual eleição, porque Maria não integra o quadro social. Na condição de advogado, diante da situação acima apresentada qual seria a sua recomendação? Fundamente a sua resposta? CASO CONCRETO 02- Antônio, Sérgio e Carlos desejam constituir uma Sociedade Limitada no Estado de Alagoas, na Capital. O objeto social será uma Concessionária de automotivos. Antônio é Funcionário Público, mas deseja ser o administrador da sociedade. Os demais sócios concordaram com o seu desejo e levaram a registro os atos constitutivos da sociedade na Junta Comercial do referido Estado. Você estudou nesta aula a administração da sociedade. Portanto, responda: Será possível a pretensão de Antônio? CASO CONCRETO 03- João Carlos, Guilherme e Marco Aurélio são sócios da JGM Ltda., sociedade empresária regularmente constituída na vigência do novo Código Civil (Lei nº 10.406/02). Cada sócio detém 1/3 (um terço) do capital social e a administração social compete exclusivamente a Marco Aurélio. João Carlos e Guilherme descobriram que Marco Aurélio desviou vultosa quantia do patrimônio social, em proveito próprio, e desejam responsabilizá-lo civilmente pelo ocorrido. O contrato social prevê a aplicação subsidiária das normas relativas às sociedades anônimas e é omisso quanto à forma de deliberação dos sócios e quanto à responsabilização dos administradores. Na qualidade de advogado de João Carlos e Guilherme, qual seria a sua orientação? Fundamente? GABARITO: CASO CONCRETO QUESTÃO OBJETIVA 01)(VUNESP/Juiz Substituto/TJ-RJ/2014) Na Sociedade Limitada: a) as deliberações serão tomadas por maioria de votos, contados segundo o número de sócios, independentemente de seu comparecimento em assembleia; b) o sócio, admitido em sociedade já constituída, não se exime das dívidas anteriores à admissão; c) no silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à gestão, inclusive quanto à oneração ou à venda de bens imóveis; d) são revogáveis os poderes do sócio investido na administração por cláusula expressa do contrato social, inclusive por justa causa, independentemente de reconhecimento judicial, desde que assim decida a maioria absoluta dos sócios; GABARITO: Letra DIREITO EMPRESARIAL QUESTÃO OBJETIVA- 2) (FGV/Auditor Fiscal/Prefeitura Cuiba-MT/2016) Em uma sociedade do tipo simples, constituída por prazo indeterminado, formada pelos sócios Rita, Antônio e José, o segundo sócio veio a falecer em decorrência de um acidente. Sabendo-se que o contrato é omisso quanto à sucessão por morte do sócio, assinale a afirmativa correta: a) Diante da morte do sócio Antônio, a sociedade terá continuidade com seu sucessor, em razão da ausência de disposição contratual em sentido contrário; b) A sociedade deverá proceder à liquidação da quota titularizada por Antônio, não podendo haver acordo dos sócios com os herdeiros para substituição do sócio falecido; c) A sociedade poderá permanecer em atividade com os sócios remanescentes por até 180 dias, contados da data do óbito, prazo para que seja substituído o sócio falecido, sob pena de dissolução de pleno direito; d) A sociedade será dissolvida de pleno direito com a morte do sócio, em razão de sua natureza personalista (intuitu personae), da quebra de affectio societatis e da omissão no contrato assegurando sua continuidade; e)( )A morte de qualquer sócio enseja a resolução da sociedade em relação ao de cujus, operando-se sua dissolução parcial e apuração de haveres com base no balanço patrimonial especial à data da resolução(balanço de determinação). DIREITO EMPRESARIAL QUESTÃO OBJETIVA 01: (28º Exame de Ordem - 1ª fase). Na sociedade limitada, se o contrato permitir administradores não sócios, já estando integralizado o capital social, a designação deles dependerá da aprovação dos sócios que representem, no mínimo: A) 2/3 do capital; B) 1/4 do capital; C) 1/2 do capital; D) 3/4 do capital. E) Maioria do Capital social GABARITO: LETRA QUESTÃO OBJETIVA 04 (TJPB- Tabelião- Ingresso por remoção – 2014) Em relação à administração da sociedade limitada, renúncia de administrador torna-se eficaz: a) Em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação. b) Em relação à sociedade e a terceiros após quinze dias da publicação do ato de averbação da comunicação escrita do renunciante. c) Em relação à sociedade e a terceiros no ato de averbação e publicação da comunicação escrita do renunciante. d) Em relação à sociedade e a terceiros desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante. GABARITO: Letra DIREITO EMPRESARIAL QUESTÃO OBJETIVA 05:Quanto à administração da sociedade limitada, o novo Código Civil permitiu que a mesma seja realizada por: a) Somente sócios. b) Somente não sócios. c) Sócios e não sócios, respeitando-se as questões legais de impedimentos e do quorum de aprovação dos sócios, quando o capital não estiver integralizado. d) Sócios e não sócios, independente de qualquer deliberação. e) Somente sócios fundadores. GABARITO: Letra DIREITO EMPRESARIAL 06) (CESPE/Juiz/TJ-BA/2012) Acerca da sociedade limitada, assinale a opção correta.: a) Em se tratando de sociedade cujo contrato social estabeleça a intransferibilidade das quotas sem o consentimento dos demais sócios, não cabem caução ou penhora, sendo obrigatória à sociedade a admissão do credor como sócio; b) A diminuição do capital social somente ocorrerá se, depois de integralizado, for considerado excessivo para a realização do objeto social ou se houver perdas irreparáveis, e, nesse caso, cabe a diminuição proporcional das quotas sociais por deliberação dos sócios em assembleia, não se exigindo que a ata seja arquivada no registro público de empresas mercantis; c) A destituição de administrador sócio deve ser deliberada pela metade dos titulares do capital social, caso não seja estipulado quórum diferente em contrato social, enquanto a destituição de administrador não sócio nomeado em contrato social deve ser deliberada por sócios que detenham dois terços do capital social; em ato apartado, a destituição deve ser deliberada pela maioria dos presentes; DIREITO EMPRESARIAL 06) (CESPE/Juiz/TJ-BA/2012) Acerca da sociedade limitada, assinale a opção correta.: d) Cabe ao conselho fiscal acompanhar e fiscalizar a administração da sociedade, verificando a sua atuação e opinando sobre os procedimentos e práticas adotados, conforme determinado no contrato social; como forma de proteção dos interesses da minoria, é, ainda, assegurado ao grupo de sócios que detenha no mínimo um quinto do capital social eleger, em separado, um dos membros do conselho fiscal e seu respectivo suplente; e) Segundo a teoria ultra vires, vigente no ordenamento jurídico brasileiro mesmo antes do advento do atual Código Civil, a sociedade somente se vincula aos atos praticados por seus administradores caso tenham pertinência com o seu objeto social, ou seja, se o ato praticado extrapolar os limites contratuais, a sociedade não será obrigada a observá-lo. Gabarito - DIREITO EMPRESARIAL 07) (IBFC/ANALISTA DE REGISTRO DE COMÉRCIO/SAEB-BA/2015) Considere as disposições do código civil brasileiro sobre o conselho fiscal na sociedade limitada e assinale a alternativa correta a: a) Sem prejuízo dos poderes da assembleia dos sócios, pode o contrato instituir conselho fiscal composto de dois ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não; b) Não podem fazer parte do conselho fiscal os membros dos demais órgãos da sociedade ou de outra por ela controlada, os empregados de quaisquer delas ou dos respectivos administradores, o cônjuge ou parente destes até o terceiro grau; c) É assegurado aos sócios minoritários, que representarem pelo menos um décimo do capital social, o direito de eleger, separadamente, dois dos membros do conselho fiscal e os respectivos suplentes; d) É vedada qualquer forma de remuneração aos membros do conselho fiscal; e) O conselho fiscal poderá outorgar a outro órgão da sociedade os poderes e atribuições a ele conferidos pela lei. Gabarito - Letra DIREITO EMPRESARIAL
Compartilhar