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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
 
 
 
 
 Trabalho de Religião
 Segurança Pública 
Grupo:
A Segurança Pública no Brasil
 O tema segurança pública é de extrema importância visto que é um assunto com que lidamos no nosso dia a dia, é um interesse de toda a população. No nosso país a questão da segurança pública passou a ser considerada um problema fundamental e que merece especial atenção do estado de direito brasileiro. Foi na última década que a segurança passou então a ganhar enorme visibilidade pública sendo alvo de diversos debates tanto entre especialistas quanto pela população no geral.
 Os problemas com a criminalidade, e o aumento do sentimento de insegurança da sociedade é ainda mais visível nos grandes centros urbanos. Fatores como a degradação dos espaços públicos, violência policial, a ineficácia preventiva das instituições de segurança bem como a superpopulação nos presídios, acentuam alguns dos graves problemas administrativos que envolvem a questão da segurança pública.
 Antigamente era passível de afirmação a violência estar associada quase que exclusivamente ao mundo da pobreza. Era entendido que se você habitasse o “espaço da violência”, teria que conviver com os seus efeitos. A violência era um reflexo da miséria, pela exclusão social que impulsionava o comportamento violento. Esse perfil social da violência no Brasil vem provocando uma série de confusões que acabam se convertendo em abusos da parte das autoridades estatais incumbidas de reprimir a criminalidade. Atualmente vem ocorrendo significativas mudanças no perfil social da violência. Pessoas, sobretudo jovens, que não fazem parte do mundo da pobreza e da discriminação racial, têm tido participação constante nas ações de violência.
 O problema da segurança não pode mais estar apenas ligado à questão do direito e das instituições da justiça em especial a criminal. Para que consigamos soluções eficazes essas questões devem passar antes pelo fortalecimento da capacidade do Estado em gerir a violência além de tornar mais próximo o contato das instituições públicas com a sociedade civil.
 Cabe aos nossos governantes bem como os gestores da segurança pública a importante tarefa de enfrentar esse grande desafio promovendo um amplo debate nacional para conscientizar todos de que a luta é geral, todos devem contribuir e não apenas cobrar dos órgãos públicos. A qualidade de vida almejada é a nossa, das nossas famílias os projetos devem sair do papel e se tornar realidade essa é a necessidade primordial que vivemos hoje, é preciso que tenhamos antes de mais nada segurança para assim conseguirmos alcançar outros tantos objetivos.
Planos de combate a violência
Na última década, a questão da segurança pública passou a ser considerada problema fundamental e principal desafio ao estado de direito no Brasil. A segurança ganhou enorme visibilidade pública e jamais, em nossa história recente, esteve tão presente nos debates tanto de especialistas como do público em geral.
Os problemas relacionados com o aumento das taxas de criminalidade, o aumento da sensação de insegurança, sobretudo nos grandes centros urbanos, a degradação do espaço público, as dificuldades relacionadas à reforma das instituições da administração da justiça criminal, a violência policial, a ineficiência preventiva de nossas instituições, a superpopulação nos presídios, rebeliões, fugas, degradação das condições de internação de jovens em conflito com a lei, corrupção, aumento dos custos operacionais do sistema, problema relacionados à eficiência da investigação criminal e das perícias policiais e morosidade judicial, entre tantos outros, representam desafios para o sucesso do processo de consolidação política da democracia no Brasil.
A amplitude dos temas e problemas afetos à segurança pública alerta para a necessidade de qualificação do debate sobre segurança e para a incorporação de novos atores, cenários e paradigmas às políticas públicas.
O problema da segurança, portanto, não pode mais estar apenas adstrito ao repertório tradicional do direito e das instituições da justiça, particularmente, da justiça criminal, presídios e polícia. Evidentemente, as soluções devem passar pelo fortalecimento da capacidade do Estado em gerir a violência, pela retomada da capacidade gerencial no âmbito das políticas públicas de segurança, mas também devem passar pelo alongamento dos pontos de contato das instituições públicas com a sociedade civil e com a produção acadêmica mais relevante à área.
Em síntese, os novos gestores da segurança pública (não apenas policiais, promotores, juízes e burocratas da administração pública) devem enfrentar estes desafios além de fazer com que o amplo debate nacional sobre o tema transforme-se em real controle sobre as políticas de segurança pública e, mais ainda, estimule a parceria entre órgãos do poder público e sociedade civil na luta por segurança e qualidade de vida dos cidadãos brasileiros.
Trata-se na verdade de ampliar a sensibilidade de todo o complexo sistema da segurança aos influxos de novas ideias e energias provenientes da sociedade e de criar um novo referencial que veja na segurança espaço importante para a consolidação democrática e para o exercício de um controle social da segurança.
A lei 11.340 popularmente denominada de lei Maria da Penha, foi instaurada em 2006, com a finalidade de combater e diminuir a violência e agressão contra mulheres, questão que é bastante ocorrente em nosso país. No dia seguinte em que a lei entrou em vigor, um homem foi preso após tentar estrangular a sua ex-mulher. 
Essa lei e outros projetos e programas, ainda não são a definitiva resolução dos problemas em torno da violência, da agressão e da segurança pública no Brasil, mas pode se dizer que já é um passo, já é uma iniciativa e motivação para o combate desse problema tão frequente e assustador. 
Políticas Locais de Segurança
Neste tópico, apresentamos as principais politicas públicas voltadas para a dimensão local (municípios, regiões, comarcas, distritos, bairros) no sentido de indicar a importância para a proximidade entre as estruturas, instituições e ações da segurança com a comunidade, principal beneficiária de uma segurança efetiva. 
As políticas de segurança pública são parte integrante do contexto político, social, econômico, cultural em que são formuladas, apresentadas e implantadas por meio da elaboração de planos nacionais, estaduais e municipais. Na implementação de políticas públicas são realizados projetos e ações através da articulação entre a sociedade civil, polícias, instituições públicas e privadas na esfera da segurança pública.
De acordo com a previsão do artigo 144, da Constituição Federal de 1988, a segurança pública é exercida pela polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares.
No imaginário popular a presença de mais policiais nas ruas podem inibir o cometimento de crimes, e mesmo com toda a vigilância não é possível evitar o cometimento de crimes. A atividade das policias se diferenciam em administrativas e de segurança, sendo que, esta engloba a polícia ostensiva e a polícia judiciária.
A Constituição Federal, ao caracterizar a segurança pública como “direito e responsabilidade de todos” e ao positivar o princípio democrático, estabelece o fundamento jurídico dos arranjos institucionais que permitem a participação popular na formulação e no controle da gestão das políticas de segurança. É o que ocorre, por exemplo, nas experiências de policiamento comunitário ou, ainda, na dos conselhos de segurança pública. Tais experiências, particulares ao campo da segurança pública, se inserem no contexto atual de ampliação dos espaços de participação popular, no sentido da superação dos limites da democracia meramente representativa.
A esse propósito, Silva (2009), lembra que “se faz necessária uma nova concepção de ordem pública,em que a colaboração e a integração comunitária sejam os novos e importantes referenciais” (SILVA, 2009, p. 636).
Juventude e Segurança
 Todos os dias os jovens estampam as capas de jornais e os grandes noticiários de TV com histórias negativas e a concepção da juventude que se arquiteta é o jovem como principal agente de violência, logo a população assimila diretamente esta ideia jovem/violência.Os Jovens são os mais atingidos quando falamos de segurança, tendo uma presença significativa nas estatísticas de mortalidade por causas externas particularmente morte provocada por motivos externos, como homicídios, acidentes de transito e suicídios. É um grupo muito vulnerável em que pela mudança drástica de etapa não conseguem lidar da melhor maneira possível com essa transição, tendo o contato na maioria das vezes prematuro com a bebida, drogas etc. 
Os jovens nas periferias são os principais que sofrem violência policial e maus tratos dentro do sistema sócio educativo 
O reconhecimento do jovem como sujeito de direitos passa pela construção de uma nova imagem do jovem, criação de políticas públicas e principalmente garantindo os direitos básicos como: saúde, educação, segurança entre outros. A participação da juventude nesse processo é fundamental para o fortalecimento dessa nova imagem do jovem enquanto protagonista.
O Mapa da Violência 2013, apresentou os seguintes dados:
A taxa de homicídios da população total, que em 1996 era de 24,8 por 100mil habitantes, cresceu para 27,1 em 2011.
A taxa de homicídios juvenis, que era de 42,4 por 100mil jovens, foi para 53,4.
A taxa total de mortes em acidentes de transporte, que em 1996 era de 22,6 por 100mil habitantes, cresceu para 23,2. A dos jovens, de 24,7 para 27,7.
Também os suicídios passaram de 4,3 para 5,1 na população total, enquanto entre os jovens ela saiu de 4,9 para 5,1
 
Construir mecanismos de participação junto à juventude tem se tornado a cada dia um grande desafio, porém se estes espaços, forem potencializados, podem servir de canais de dialogo como ponto de partida e de chegada
Precisa-se continuar avançando na pauta, no que tange a proposição, monitoramento e implementação e compreender o jovem como cidadão/cidadã é fundamental e principalmente ouvir a juventude no que diz respeito aos seus anseios e necessidades, para que se sinta como sujeito de direitos.
Sabemos cada vez mais da importância do jovem para o desenvolvimento nacional. Se não melhorarmos nessas áreas, com atenção às raças e gêneros mais atingidos e com o olhar voltado à interiorização da violência, não há como atendermos às necessidades e interesses da juventude.
Boas práticas
Segundo a ONU boas práticas , são iniciativas que visam à melhoria da qualidade de vida e são resultados de ações efetivas entre o setor público , o setor privado e a sociedade civil juntamente com a sustentabilidade social , cultural, econômica e ambiental . Tais praticas possuem como objetivo modificar as relações burocraticas entre o Estado e a sociedade , que ao logo dos anos se distanciaram ,causando um déficit a eficiência dos serviços básicos públicos . O modelo burocrático ainda permitiu que o poder público fosse capturado por interesses econômicos e que voltasse parte importante de seus esforços para atender demandas de clientes poderosos, aumentando a destinação de recursos para projetos sem sustentabilidade e sem impacto social significativo
 Deste modo as boas práticas procuram resgatar as questões de governança com uma maior responsabilidade e preocupação com as necessidades locais . São maneiras de um governo diverso e que tem um impacto significativo na gestão publica desde que sejam estudadas , estimuladas e disseminadas. 
 Em outros termos as boas práticas são ações que: 
• Incentivam políticas públicas, com base em experiência real e útil ; 
• Conscientizam os gestores e a população em geral quanto à formulação de políticas públicas e à busca por soluções para os problemas sociais ; 
• Compartilham experiências que devem ser compartilhadas em redes de intercâmbio, aprendizado, informação e formação . 
As boas práticas podem ser caracterizas de treze formas: 
1) Respeito aos Direitos Humanos;
2) Respeito aos princípios e garantias constitucionais;
3) Profissionalização, responsabilização e transparência;
4) Políticas locais de prevenção;
5) Participação popular e demandas sociais por segurança;
6) Práticas de educação e de cidadania;
7) Parcerias entre público e privado;8) Policiamento comunitário;
9) Justiça em tempo real e penas alternativas à prisão;
10) Política específica para grupos vulneráveis, sobretudo, jovens;
11) Segurança e qualidade de vida;
12) Política de combate ao crime organizado e ao crime econômico;
13) Política sobre uso da força em ações policiais.
 Portanto as boas praticas visam um dialogo entre o estado e a comunidade , para que ambos cheguem a um acordo sobre o que deve ser feito para melhorar naquele local específico . 
A legislação referente a segurança publica está expressa no Capitulo III da Constituição Federal de 88 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito,além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
 
 Maio-2016
 Belo Horizonte

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