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Processo_Penal_I[1]

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Processo Penal I
Interpretação e Aplicação da Lei Processual Penal
Aplicação da Lei Processual Penal no espaço: art 1° do CPP - princípio da territorialidade 
Se qualquer processor for instaurado no Brasil as regras serão utilizadas de acordo com o CPP, se o processo for instaurado aqui em CG ele vai ter as mesmas regras que o instaurado em Recife por exemplo e não era assim, o novo CPP veio trazer um modo de unificar o ordenamento jurídico, por isso se fala sobre o principio da territorialidade, mas essa regra não é absoluta, tanto que o próprio artigo fala que são ressalvados em alguns casos, como regras, convenções de direito internacional e mais coisas que estão citadas no artigo, crime de responsabilidade é de natureza administrativa, por isso não se usa o CPP, serão observadas as regras do regimento interno do tribunal, nos crimes militares isso também não ocorre porque existe o CPPmilitar
Esse rol do art 1 não é taxativo, é meramente exemplificativo, porque ele é de 1941, ai mudou mt coisa, então existem novas leis especiais que legislam de forma distinta do que está escrito no código. Ex: lei das drogas e do juizados especiais
Aplicar-se-a o CPP toda vez que as leis especiais não falarem nada sobre isso
Posso aplicar o CPP toda vez que eu for usar outra lei mas que ela deixa meio sem saber o que fazer em determinado momento
Aplicação da Lei Processual Penal no tempo: art 2° do CPP – principio do efeito, eficácia ou aplicação imediata
Vou levar em consideração que a lei deve ser aplicada de imediato.
Se entrar uma lei hoje uma nova lei penal eu vou começar a usar essa lei a partir de hoje, não importa se vai prejudicar ou não o reu
Tempus regit actum (o tempo rege o ato)
Se eu for em um tribunal agora o advogado pode fazer pergunta direta para a testemunha, mas se entrar uma lei a partir de amanha falando que deve ser adotado o sistema presidencial, que o advogado deve perguntar para o juiz para o juiz perguntar para a testemunha, todas as audiências que se fizerem amanhã deverão ser assim
O que acontece com os atos que já foram realizados? Eles são plenamente válidos
O grande problema é quando vem uma norma de natureza mista, como exemplo art 366 do CPP, que fala que se o réu for citador por edital e não apresentar defesa o juiz deve suspender o processo (processo penal) e a prescrição (penal). O STF fala que eu sempre aplico pelo lado penal, se a parte penal puder ser aplicada eu aplico toda a norma, se ele não puder ser aplicada eu não aplico nada da norma. Ler mais sobre isso
Interpretação extensiva e aplicação analógica: art 3° do CPP
O CPP faz uma interpretação extensiva, como exemplo que o código fala que no tribunal não pode existir novo documento se não foi comunicado a outra parte com antecedência de três dias, mas como é extensiva, isso inclui qualquer prova, seja uma blusa com sangue, qualquer coisa
O próprio artigo 3° fala pouco, porque ele admite qualquer forma de interpretação
O artigo 3° diz que ele admite analogia, e não é só para beneficiar o réu, porque aqui o interesse não é do réu, é do processo
Não confundir analogia com interpretação analógica, quando eu falo de analogia eu falo que existe uma lacuna, eu tenho u m caso que não foi regulado pelo código, quando eu falo de interpretação eu estou partindo do pressuposto que há o artigo, e ela nada mais é do que uma interpretação extensiva, com a diferença que ele numera alguns casos, falando eu numero a, b e c e casos parecidos com essse. Ex art 121 do CP que enumera casos de homicídio qualificado, a mesma coisa acontece no art 6° do CPP (ler). Aqui no CPP admite tanto a analogia quanto a interpretação
19/08/2014
Inquérito Policial
Forma de investigação (art 4°, CPP)
É a 1° fase da perseguição penal
Fica a cargo da policia judiciária, o responsável pelo inquérito é o delegado de policia civil ou federal, a policia militar só investiga crimes militares, ela tem a função de impedir que a infração seja praticada
O processo é indispensável, o inquérito é dispensável
Inicio (art 5°, CPP)
Crimes apurados mediante ação penal publica incondicionada (não precisa da autorização da vitima para oferecer denuncia).
O inquérito se inicia com a noticia da infração (noticia criminis). O delegado pode agir de oficio
Crimes apurados mediante ação penal publica condicionada à representação 
O MP precisa da autorização do ofendido para iniciar denuncia. Ex: crime de assédio sexual, ameaça)
(quando for de natureza pública o processo vai ser o juiz e o MP contra o réu mediante denuncia)
O delegado só vai poder investigar se houver a autorização da vitima, essa autorização se chama representação, não basta apenas a noticia do delito
O paragrafo 5° enc 3° (acho) quer dizer que o requerimento é DISPENSÁVEL 
Crimes apurados mediante ação privada
De um lado está o querente(ofendido) e o juiz e do outro lado está o querelado (ofensor) e somente se procede mediante queixa (ex: crime contra a honra). Para que se inicie o inquérito deve se existir um requerimento e manifestação de vontade do ofendido
O paragrafo 5° enc 5° quer dizer que o requerimento é INDISPENSÁVEL, se não existir o delegado não pode instaurar o inquérito 
De acordo com o enc 2° do art 5° a doutrina é um pouco dura em falar que o inquerito se inicia com a requisição do juiz, já que ele deve ser neutro
NA AÇÃO PENAL PÚBLICA
Diligências (arts 6° e 7°, CPP)
6° enc 8° é a referente a identificação datiloscópica, é a mais comum, sempre se discutiu se é constrangimento ou não, o STF entendeu que não é, se o delegado identificar necessidade ele pode sim pedir. Lei n 12.037 de 2009 fala quando alguém pode ou não ser identificado datiloscopicamente, eu não devo saber apenas se ela tem ou não identificação civil
Reprodução similada dos fatos, que é a reconstituição que foi ressuscitada depois do caso da Isabela Nardoni. O investigado não deverá ser obrigado a fazer a similação, devido ao principio da nemo tenetur se detegere (ninguém é obrigado a produzir provas sobre você mesmo)
Todas essas diligencias devem se dar em um prazo definido em lei
Prazo para conclusão (art 10, ensc 1° e 2° do CPP)
Se o indiciado estiver solto o prazo para concluir o inquerito é de 30 dias, se ele tiver preso é de 10 dias
É um prazo regra, pois existem leis especiais falando prazos distintos
Esse é um prazo que admite ou não prorrogação, se você verificar o art 3° fala que o fato deve ser de difícil investigação, mas nem precisa atualmente, se o indiciado estiver SOLTO pode prorrogar mais 30 dias o quanto ele quiser, e isso só existe por culpa do MP que autoriza
Se ele tiver preso não pode prorrogar porque dificilmente ele ainda não vai ter o inquerito pronto, se ele ainda não tiver feito o inquerito em dez dias o delegado deve soltar o preso
Art 10 par 1°, o delegado encerra o inquérito com o relatório, mas o relatório pode não existir, ele é dispensável, se o MP achar que já ta bom
O delegado não pode chamar o fulano como testemunha e depois indiciar ele, porque conforme o caso o fulano pode mentir, falar a verdade ou permitir em silencio e se ele for so testemunha ele tem obrigação de falar a verdade
Nomeação de curador (art 15 e 194, CPP)
Se o indiciado for menor ser-lhe-a nomeado curador. 
NÃO é o menor de idade, porque o CP nem fala do menor de idade
Esse menor é aquele imputável que já alcançou o maior idade mas ainda não alcançou a maior idade antiga, de 21 anos
Se eu for ouvida por exemplo preciso de um curador que é alguém que vai ouvir o que eu estou falando
Esse artigo está REVOGADO
Incomunicabilidade (arts. 21, CPP e art 136 ens 1° da CF)
A possibilidade de, na fase de inquerito o juiz determinar a incomunicabilidade do preso
Hoje o entendimento é que esse dispositivo não foi recepcionado pela CF de 88, porque o 136 parag 1° diz que não é possível a incomunicabilidade do preso no estado de defesa, então quem dirá numa situação de normalidade 
Arquivamento (art 17 e 28 do CPP)
Uma vez concluído o inquerito ele terá uma destinação
No crimede ação publica ele vai para as mãos do MP, que tem três possibilidades
Analisa o inquerito e nota que já tem todas as condições para ação penal
O MP abre o inquerito e nota que existe alguma prova que é imprescindível para o oferecimento da denuncia ai ele requer a baixo dos autos da delegacia de policia para que seja realizado 
O MP folheia o inquerito e ve que já foram realizadas todas as diligencias e o inquérito deve ser arquivado, ai o MP requer o arquivamento do inquérito, ele não pode arquivar, ele requer o arquivamento para o juiz de forma motivada, dizendo as razões pelas quais requer o arquivamento e o juiz pode concordar ou não com o arquivamento, se o juiz descordar do MP ele manda para o chefe do MP, se o chefe do MP insiste no arquivamente o juiz não tem o que fazer, o delegado não pode arquivar inquerito policial (art 17 do CPP). Delegado arquiva BO, inquérito não
O art 28 diz basicamente só sobre a justiça estadual
Na justiça federal tem o procurador da republica e não vou mandar para o procurador geral da republica, se for federal então vai para a câmara de procuradores geral
Nos casos de competência originárias dos tribunais. Ex: o prefeito de CG cometeu um crime, o PGJ não oferece denuncia mas os desembargadores entendem que é sim caso de denuncia, ai eu não posso mudar de instancia, de estadual para federal, ai nesses casos o MP não requer arquivamento, ele se manifesta pelo arquivamento e ai será arquivado, não existe um controle pelo judiciário
É possível recorrer da decisão que determina o arquivamento de inquerito policial? NÃO. E o desarquivamento? Sumula do STF 524 0induz a erro, que diz que se houver novas provas é possível desarquivamento, VIRGULA, se o fundamento do arquivamento se deu por falta de provas.
NA AÇÃO PRIVADA
Eu não falo queixa na delegacia, o que eu faço na delegacia é registro de ocorrência, BO, queixa é peça processual privativa de advogado
A vitima no crime de ação privada tem um prazo de seis meses prestar queixa a partir do conhecimento da autoria do fato, se não acontece a decadência, se eu fizer depois de seis meses e o juiz perceber ele pode arquivar o processo
Aqui você não precisa pedir o arquivamento, basta você não agir, mas se eu quiser pedir eu posso fazer a renuncia ao direito de queixa
O principio que rege a vitima é o principio da oportunidade e da conveniência 
09/09/2014
Ação penal
Condições da ação
Legitimidade “ad causam”: aquele que provavelmente cometeu a ação penal
Interesse de agir/justa causa: são mínimos elementos de prova que demonstrem a cometimento de uma infração penal
Possibilidade jurídica do pedido: o pedido deve ser juridicamente possível, isso é, alguém deve cometer um fato típico, antijurídico, o pedido que eu faço é de condenação e só posso penalizar alguém se esse alguém cometeu uma contravenção
I) Pública
É publica porque está no âmbito publico, está nas mãos do MP
Esses princípios se aplicam a todos os tipos de ação penal publica
A peça inicial sempre será a denuncia
Princípios:
Oficialidade: ou legalidade, é do MP, porque ele é o responsável pela propositura de uma ação penal publica, se o MP não fizer isso temos o próximo principio
Obrigatoriedade: se o MP tiver em mãos tudo para iniciar uma ação penal, ele é obrigado a iniciar a ação penal
Indisponibilidade: uma vez oferecida a denuncia o MP não pode desistir da ação
incondicionada
 O MP deve ter as três condições genéricas do pedido 
Princípio da Oficiosidade: O MP não precisa ser autorizado pela vítima ou pelo Ministro da Justiça, o MP pode agir de oficio
Denuncia: 
arts 41 CPP :fala dos requisitos da denuncia, fala que ela deve conter a narração dos fatos com todas suas circunstancias, o MP não deve dizer apenas que está oferecendo a denuncia por furto por exemplo, tem que falar a data, a hora, como foi, etc, devo dar também a qualificação, quem é o réu e classificar o crime e quando necessário o rol de testemunhas, isso quer dizer que se o MP quiser comprovar sua historia por meio de testemunhas ele deve qualificar suas testemunhas, eu não posso fazer aquele pedido geral de prova, devo especificar as pessoas 
art 46 do CPP: fala do prazo que o MP tem para oferecer denuncia, fala que se tratar de réu preso o MP tem 5 dias para oferecer denuncia, se for réu solto o MP tem 15 dias para oferecer denuncia, a professora falou que esse é um prazo impróprio, porque se o MP perder esse prazo ele não perde o poder de oferecer denuncia, ele só deve se preocupar com a prescrição, e no CP fala o prazo máximo e mínimo para cada crime. Esse prazo serve porque se passar esse prazo e o MP ainda tiver tudo para iniciar a ação, a vitima passa a ter direito a iniciar a ação penal subsidiariamente. O juiz devera ver a denuncia e ver se está tudo em ordem, deve verificar a denuncia no aspecto material, ai se ele ver que está em perfeita forma o juiz recebe a denuncia, a partir do recebimento da denuncia instaura-se a ação penal. Se o juiz receber essa denuncia o reu não pode recorrer o despacho da denuncia, todavia a jurisprudência tem entendido que ele tem direito a habeas corpus, ex: não tem porque tem recebido essa denuncia porque não tem justa causa, ai impetro um habeas corpus visando o trancamento da ação penal, não é recurso, é ação de impugnação. 
art 395: Se o juiz não recebe a denuncia, ve os requisitos e ve que está faltando o juiz rejeita ou não se recebe a denuncia. Rejeitou-se a denuncia é possível sim recurso, o MP recorre por meio de um recurso previsto no próximo artigo
art 581, I, CPP: é o recurso em sentido estrito, que o MP vai usar quando o juiz rejeitar a denuncia, é similar ao agravo do processo civil, uma vez rejeitada a denuncia o agente dependendo do fundamento da rejeição ficara impune, a rejeição deve ser fundamentada, o recebimento não
no silencio do legislador a ação penal é publica incondicionada
Condicionada à Representação
 O MP deve ter as três condições genéricas do pedido além da representação da vítima, autorização dela, é aquela autorização que ela da para o delegado na fase de inquérito. Essa representação não tem formalidade prevista em lei, pode ser feita até por procuração, pode ser também até por um simples BO, principalmente se for violência contra mulher
Tem o prazo de seis meses contados a partir do conhecimento da autoria do fato, se a vitima não sabe quem é o autor não começa a contar o prazo, esse prazo de conta a partir do art 10 do CP, conta o dia do inicio e exclui o dia final. Se não denunciar o MP perde o direito de denunciar
É condicionada a representação quando fala no código
Uma vez oferecida a representação a vitima pode retirar a representação até o oferecimento da denuncia. A jurisprudência diz que é possível se retratar da retratação desde que seja em um prazo decadencial de seis meses
Denuncia
Representação:
art 39
art 38
art 25 do CPP 
Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça
O MP deve ter as três condições genéricas do pedido além da requisição do Ministro da Justiça
É condicionada a representação quando fala no código, não são muito os crimes, eles são contra a honra do presidente da republica ou chefe estrangeiro, ex: um jornalista xinga o lula de cachaceiro 
Não é ordem, é uma mera autorização, cabe ao MP analisar se tem todas as condições da ação penal
Denúncia. 
Requisição do Ministro da Justiça
II) Privada
 Princípios
são diferentes porque não tem o principio da oficialidade, porque o MP atua apenas como custus legis, fiscal da lei, aqui quem está sujeito a ofensividade é o ofendido
Oportunidade/Conveniência: o ofendido que ve se compensa para ele iniciar uma ação penal, sera que compensa os espinhos do processo? O ofendido tem a faculdade de começar ou não o processo e aqui ele também pode abandonar a ação penal no curso dela. Atualmente são poucos esses crimes. A partir desse momento vem o principio da indivisibilidade, porque a partir disso ele pode usar esse instrumento como vingança, porque se um fato criminoso for feito por mais deuma pessoa ele deve oferecer a denuncia contra todos ou contra ninguém para evitar a vingança 
Disponibilidade
Exclusiva
Essa é essencialmente de natureza privada. A titularidade de oferecer quixa crime é do ofendido ou seu representante legal. Só vai mudar o prazo que é de seis meses contados do conhecimento da autoria do fato, é igual a contagem da representação, a diferença é que até seis meses eu vou ter que propor queixa e não representar, decadência também é a perda do direito de oferecer queixa crime na ação penal de natureza privada. A queixa deve obrigatoriamente ser oferecida por advogado, tanto é assim que o art 44 fala que a vitima deve passar uma procuração com poderes especiais para o advogado, isso é: procuração para oferecer denuncia a fulano de tal por tal coisa, se não da defeito a representação, causa de rejeição a queixa cirme. Ela vai ser oferecida perante o juiz e ele pode oferecer ou representar e tudo em relação a denuncia vale aqui para a queixa também
Queixa-Crime: arts 41, 38, 44, 395 e 581, I, CPP. Esses são os mesmos requisitos de uma denuncia
Personalíssima
Tudo relacionado a queixa cabe aqui na ação personalíssima também 
Essa é essencialmente de natureza privada. A titularidade de oferecer queixa crime é APENAS do ofendido, se ele for menor por exemplo ele vai ter que completar 18 anos, se ele tiver morrido ou for deficiente mental só lamento. Só tenho esse artigo de ação personalíssima, o outro crime que era de ação penal personalíssima era o adultério, hoje ele não é mais crime
Queixa-crime: art 236 CP
Subsidiária da pública
Ela só tem nome de ação privada, mas é publica, então temos que pensar que se ocorreu um crime de ação publica o MP tinha em mãos todos os meios para entrar com a ação e não faz nada, ai a vitima não precisa ficar aguardando, a partir do momento que termina os 5 ou 15 dias começa a correr o prazo de seis meses para iniciar a ação penal publica ai ela contrata um advogado para não mais oferecer denuncia e sim queixa crime, se passa esses seis meses a vitima perde o direito, mas o MP não perde esse prazo
Queixa-crime: art 29 do CPP
23/09/2014
Causas de Extinção de Punibilidade nas Ações Penais
a) Decadência: é a perda do direito de representar ou de oferecer queixa crime no prazo legal, só acontece nas ações penais publicas condicionais a representação ou penais privadas, é unilateral, depende exclusivamente da vítima, acontece antes de iniciada a ação penal
b) Renuncia: é a abdicação do direito de iniciar uma ação penal, ela só é possível nas ações penais de natureza privada, porque nas de natureza publica o MP está sujeito ao principio de obrigatoriedade, também é unilateral e depende só da vitima
c) Perdão: é o ato de clemencia pelo qual o titular da ação penal perdoa o agente e ocasiona e extinção da punibilidade, só será possível nas ações penai de natureza privada, porque na de natureza publica tem o principio da obrigatoriedade e uma vez denunciando ele não pode dispor da ação. Ele necessariamente acontece após o inicio da ação penal, eu não tenho como perdoar se eu não ofereci queixa-crime,o agente infrator deve aceitar o perdão, se ele não aceitar a ação continua, por isso fala que é de natureza bilateral.
d) Perempção: vem de perimir, morrer, é a extinção da ação penal pela negligencia de seu titular, só é possível nas ações de natureza privada, ela tem uma particularidade, ela só pode acontecer após o recebimento da quixa-crime, do inicio da ação penal, também é de caráter unilateral, depende apenas do querelante. As hipóteses estão previstas no art 60 do CPP
Obs: 
na ação penal subsidiaria não tem como ocorrer nenhuma causa de extinção porque nós vimos que nessas ações no fundo eu tenho uma ação penal publica em que o MP não ofereceu denuncia no prazo legal, mas a ação penal continua sendo publica
a renuncia em relação a um relaciona renuncia em relação aos outros, mesma coisa com o perdão, no caso de ter mais de um criminoso. A aceitação do perdão é pessoal, se um quiser aceitar e o outro não a ação penal continua com quem não aceitou.
Em relação a renuncia temos uma observação, no CP art 104 fala que o direito de queixa não pode ser exercido quando renunciado expresso ou tacitamente, mas o ofendido pode receber uma indenização sendo preservado seu direito de oferecer queixa-crime. Esse artigo entra em conflito com o art 74, p.unico, da lei 9099/95, porque renuncia é abrir mao de oferecer queixa nas ações privadas, mas veio essa lei e falou que é possível a renuncia não so no direito de queixa, mas em relação no direito de representação, e pelo art 104 não significa que ela esteja renunciando ao direito de queixa quando aceita indenização, já nessa lei, fala que se houver um acordo de natureza civil em relação ao danos causados a vitima isso representa um renuncia ao direito de queixa e de representação, se se tratar de infração de menor potencial ofensivo eu aplico a lei e se não for de menor potencial ofensivo eu aplico o CP.
Reparação do Dano “ex Delicto”
a) Ação Civil de Reparação de Dano (art 64 CPP): é o caminho mais comum, a vitima contrata um advogado, vai a esfera civil e propõe uma ação civil de reparação de danos, que tramitara na esfera civil. Aqui eu tenho uma ação de conhecimento porque o juzi vai ser chamado a conhecer ou não a reparação
b) Execução Civil da Sentença Penal Condenatória Irrecorrível (art 63 CPP): a vitima vai aguardar o tramite do processo criminal, da ação penal publica ou privada, e advinda a sentença ela deve ser condenatória, irrecorrível, ai ele vai pegar essa sentença e vai executar a sentença. Aqui, se nos formos condenados, nos ficamos obrigatoriamente condenados a pagar pelo dano. 
Não da para dizer qual é o mais rápido, o que da para dizer é qual é o caminho mais vantajoso, porque se a vitima opta pela ação civil vai ser um triangulo com o juiz, a vitima contra o autor do fato, ou em alguns casos o responsável civil; se eu optar pelo segundo, vai ser um triangulo com o juiz, a vitima contra quem foi condenado, isso é, o autor do fato, como exemplo se um motorista de uma empresa de ônibus mata um cara atropelado e os herdeiros deles vão entrar com uma ação, na esfera civil ele pode entrar tanto contra o motorista como TAMBÉM pela empresa, agora se eu opto pela segundo a responsabilidade penal é do motorista e não da empresa, ai se ele foi condenado eu só posso executar a sentença penal contra o autor

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