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Colisão de Princípios Alexy

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MONITORIA DE CONCEITOS JURÍDICOS FUNDAMENTAIS 
COLISÃO DE PRINCÍPIOS 
 
A colisão entre princípios resolve-se no plano do valor, na dimensão do peso de 
cada princípio, à luz do contexto de sua concreção. Ao contrário desse excluir a aplicação 
de um princípio, deve -se ponderar os interesses em conflito, no intuito de estabelecer 
que princípio deverá prevalecer diante das circunstância impostas pelo caso concreto. 
Trata -se do juízo de ponderação que deverá ser exercido pelo juiz diante da hipótese 
levada à sua apreciação. 
 
Robert Alexy determina, através da Teoria da Ponderação, que a escolha do 
princípio que encontra-se em colisão com outro, deve se dar por meio da 
Proporcionalidade. 
Nesse contexto, pode-se afirmar que o juízo de ponderação liga -se ao 
princípio da proporcionalidade, o qual “exige que o sacrifício de um direito seja útil 
para a solução do problema, que não haja outro meio menos danoso para atingir o 
resultado desejado e que seja proporcional em sentido estrito, isto é, que o ônus 
imposto ao sacrificado não sobreleve o benefício que se pretende obter com a solução”. 
Essa, por sua vez, poderá ser através de AQUEQUAÇÃO, NECESSIDADE ou 
PROPORCIONALIDADE EM SENTIDO ESTRITO. 
 
 ADEQUAÇÃO 
Realizar um fim ou resultado pretendido para aquele valor que deu causa ao 
“hard case”. Além disso, não deve haver desvio da real finalidade de cada um dos 
princípios em exame. 
 
 NECESSIDADE 
Propõe que se indague se o meio escolhido era o único possível e existente para 
que fosse solucionado o problema, e qual dos princípios vai causar o dano menor em 
detrimento do outro. 
 
 
 PROPORCIONALIDADE EM SENTIDO ESTRITO 
É preciso encontrar um princípio que não seja excessivo na restrição de direito. 
Ideia do “quantum tantum”: quanto maior o prejuízo que um princípio trouxer 
pra restringir um direito, tanto é maior a necessidade de escolher o outro princípio. 
Relação “custo-benefício” entre a escolha por um Princípio em detrimento do 
outro e as consequências jurídicas que tal resolução irá acarretar, diagnosticando-se qual 
é a mais razoavelmente importante para o caso concreto. 
 
 
Exemplo prático: 
A POSSIBILIDADE DA EFETUAÇÃO DE DESCONTOS SALARIAIS ALHEIOS ÀS 
HIPÓTESES LEGAIS 
 
Sempre com intuito de demonstrar, na prática, a dialética havida entre teoria e prática 
dos Princípios e Direitos Fundamentais Constitucionais, especialmente de índole sócio-
trabalhista, continuamos nosso percurso optando por selecionar outro entendimento sumulado 
pelo TST que evidencie, de forma lúcida, as contraposições havidas. 
 
A Súmula n. 342 merece destaque pelo fato de sugerir que o aplicador da norma jurídica 
estabeleça associações contrárias aos princípios, aos direitos humanos fundamentais e aos valores 
sociais salvaguardados pela Carta da República. 
 
Partindo-se das regras infraconstitucionais estabelecidas no art. 457 e no art. 4º, ambos 
da Consolidação das Leis Trabalhistas, podemos afirmar que o salário é a contraprestação paga 
diretamente pelo empregador ao empregado, em função do desempenho ou da disponibilidade 
para a devida prestação laboral, em inteiro cumprimento às obrigações assumidas pelas partes 
por ocasião do contrato de emprego. 
 
Ultrapassado o caráter conceitual, torna-se necessária a demarcação de qual é, a nosso 
ver, a natureza jurídica da rubrica salarial e, nesse sentido, filiamo-nos à corrente daqueles que 
defendem ser alimentícia devido ao caráter de essencialidade que possui para a sobrevivência 
humana, a despeito da existência de finalidades reflexas que venham a extrapolar o objetivo de 
alimentar o empregado e sua família. 
 
Considerando o caráter alimentar do salário, a CLT no seu art. 462 estabeleceu que 
somente é possível efetuar nele descontos gerados pelo adiantamento de parte de seu pagamento, 
ou que estejam previstos na lei e nos Instrumentos Coletivos de Trabalho. 
 
A redação do mencionado dispositivo legal é tão coerente com o caráter alimentar da 
verba salarial, que impõe a abstenção (pelo empregador) de efetuar qualquer desconto outro que 
extrapole os ali apontados taxativamente. 
O Texto Magno vigente a partir de 1988 só veio fortalecer tal entendimento, uma vez 
que, além de adotar como Princípio Fundamental a Dignidade da Pessoa Humana e de vincular o 
Valor Social do Trabalho à Livre Iniciativa (incisos III e IV do art. 1º), também reproduziu – no 
caput de seu artigo 7º – a literalidade do sub-princípio da Norma Mais Favorável, indubitável 
vertente do Princípio Protetor norteador do Direito do Trabalho e agora também do sub-sistema 
constitucional relacionado aos direitos sócio-trabalhistas. 
 
Contudo, mais uma vez o TST, num claro desvio de rota em relação à atual Teoria dos 
Princípios do Constitucionalismo hodierno, resolveu em 20/04/1995, genericamente, permitir 
uma gama de descontos jamais previstos nas normas jurídicas tutelares que regulam esse ponto, 
editando o seguinte entendimento através da Súmula n. 342: 
 
342. Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a 
autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em 
planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de 
previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativa 
associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e dos seus 
dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar 
demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato 
jurídico. 
 
A redação da súmula transcrita aparente, bem consentânea com o fenômeno da 
Globalização Econômica, na medida em que deixa aparente a intenção de proteger o 
patrimônio salarial do empregado e de seus dependentes, enquanto esconde uma grande harmonia 
que os Tribunais Superiores brasileiros costumam nutrir em relação à criatividade das 
organizações privadas – especialmente as multinacionais –, no sentido de abraçar estratégias que 
transformem seus empregados em pessoas consumidoras de seus produtos e serviços. 
 
Os verdadeiros empregadores, beneficiados pelo entendimento cristalizado através da 
Súmula n. 342, não são os proprietários de micro, pequena ou média empresas cuja precisa noção 
da função social de seu empreendimento econômico os levaria a prover seus empregados com 
benefícios salariais indiretos. 
 
A mais despretensiosa leitura do rol da jurisprudência cristalizada pelo TST – Súmulas, 
Orientações Jurisprudenciais e Precedentes Normativos –, confere ao leitor a sensação de que 
referido tribunal se apresenta muito ocupado com questões que envolvem conflitos advindos de 
relações de emprego que têm por pólo passivo, em regra, bancos, multinacionais ou grandes 
empresas. 
 
Isso seria normal tendo em vista que, ante a dimensão de tais empresas, o número de 
lides que atinge o Judiciário Trabalhista acaba sendo muito maior, portanto, nada há de 
estarrecedor nesse dado. 
 
Ocorre que, há algum tempo, as posições habitualmente abraçadas pela mais alta Corte 
Trabalhista deste país perpassam, claramente, por uma ideologia simpática à criação de um 
suporte jurídico destinado a atender aos interesses do sistema econômico multinacional. 
 
Desta forma, pelas vias da anuência da jurisprudência pacificada pelo TST, as 
Instituições Bancárias, as Multinacionais e as empresas de grande porte conseguiriam, via 
contrato de emprego, transformar seus empregados em consumidores diretos ou indiretos, ou seja, 
clientes da própria empresa empregadora, que lhe vende um produto sempre eivado da presunção 
de ser de ótima qualidadee para o seu bem e de sua família, ou cliente de algumas das empresas 
da holding da qual a empresa empregadora faz parte, sendo, portanto, igualmente beneficiada, 
creia-se, por meio da própria verba salarial cujo caráter alimentar é inegável. 
 
Convém esclarecer que aqui não se está a se opor à concessão de oportunidades e de 
benefícios que inúmeras empresas de micro, pequeno e médio porte fazem aos seus empregados, 
fruto de consciência da função social da empresa e do contrato e que, no máximo, lhes rende um 
pequeno incentivo fiscal. Não se trata disso, até porque, nesses casos, os próprios empregados 
normalmente desejam um ou outro benefício que lhe vem a ser oportunizado livremente, sem se 
relacionar às empresas “associadas” e sem qualquer intento de captação de recursos para o grupo 
econômico ou para a holding de que faça parte o empregador. 
 
Sem dúvida, as empresas empenhadas em proporcionar aos seus empregados benefícios 
que lhes viabilizará a utilização de um sistema de saúde odontológica, médico-hospitalar ou 
mesmo educacional e recreativo, não estão contempladas pelas ponderações críticas apresentadas 
neste item de nosso estudo. Aliás, frise-se que, após o desmonte do sistema público de saúde, 
bem como do de educação pública no Brasil, alguns desses benefícios estendidos ao empregado 
e seus dependentes são altamente desejados e tidos como tão valiosos para a grande maioria dos 
operários e de seus dependentes quanto o próprio salário. 
 
Nem se deve também ter aqui por alcançados a conquista de benefícios – como os 
mencionados da Súmula sob análise –, após devidamente legitimados pelo Princípio da 
Autodeterminação Coletiva, através do qual a entidade sindical representante da categoria 
profissional negocia melhoras nas condições de salário e de vida dos trabalhadores por ela 
representados, em consonância com a letra do caput do art. 8º c/c o caput do art. 7º, ambos da 
CRFB. 
 
A presente abordagem dedica-se, em verdade, a refletir sobre uma distorção da 
interpretação de norma celetária em cotejo, especialmente quando se tomam em consideração os 
incisos III e IV do art. 1º c/c o inciso XXIII do art. 5º c/c o art. 170, todos do Texto Constitucional 
vigente. 
 
Subjacente à construção do entendimento constante na Súmula n. 342 do TST, há uma 
ruptura com a ideia de que há de existir e prevalecer uma interpretação próxima do texto 
constitucional e, nesse caso, dos Valores, Princípios e Direitos Humanos Fundamentais por ele 
albergados, bem como com a noção de fundamentalidade que garanta efetividade às normas 
jurídicas coerentes, de acordo com a Ordem Jurídica pátria. 
 
Não cabe afirmar que, por meio da interpretação procedida pelo TST, estariam claros 
os antídotos contrários aos abusos do empregador no que se refere ao Princípio da Intangibilidade 
Salarial, já que as menções à necessidade de “autorização prévia e por escrito do empregado”, à 
obtenção de benefícios “para o empregado e seus dependentes”, e, ainda, à possibilidade de 
declaração da nulidade do ato por meio do qual se fixou o(s) suposto(s) desconto(s), caso se 
comprove “coação ou outro defeito jurídico”, são totalmente inócuas. Isso se afirma ante o 
conhecido estado de hipossuficiência econômica do empregado no contrato individual de trabalho 
cujas cláusulas mais se assemelham para o trabalhador a um “contrato de adesão”, sendo assim, 
nenhum empregado em sã consciência – salvo se detentor de alguma garantia provisória no 
emprego –, se atreveria a opor-se, ou mesmo questionar, tais descontos se impostos pelo 
empregador em quaisquer das fases contratuais, por conta do pavor do desemprego e da ansiada 
obtenção de uma segurança mínima possível para si e sua família, ainda que às custas de um “sub-
salário” que lhe seja habitualmente garantido. 
 
Feitas tais considerações, em seguida passamos a nos utilizar daquelas regras 
hermenêuticas por nós selecionadas como balizas do ato interpretativo e aplicativo da norma 
jurídica constitucional. 
 
Entrando no mérito da temática da Colisão de Princípios (e Direitos Humanos 
Fundamentais), novamente em tese, estaríamos diante de uma colisão de direitos fundamentais, 
contudo, agora, em sentido estrito, mais especificamente entre direitos fundamentais diferentes, 
em que, de um lado, está o direito fundamental de contratar (fazer), de empreender e de explorar 
a sua atividade econômica (livre iniciativa); e, do outro, o direito fundamental, assegurado pelo 
inciso VI do art. 7º da Carta Magna, de irredutibilidade salarial, como forma de manter a sua 
própria vida (valor social do trabalho humano), na sua vertente do sustento do trabalhador e de 
sua família, conforme redação expressa no inciso IV também do art. 7º (1998, p.2-4), corolário 
lógico do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. 
 
O ideal é utilizar a Máxima da Ponderação no caso concreto, todavia, para efeitos de 
ensaio da sistematização que nos convencemos ser a mais adequada ao Sistema e à realidade 
sócio-moral nacional, trabalharemos com a regra, ou seja, com a hipótese de que a referida colisão 
tenha ocorrido numa situação concreta tal em que os descontos procedidos pelo empregador 
apesar de serem, em tese, benéficos ao seu empregado e dependentes, na realidade se revestem 
de clara capt ação de clientela em favor de empresa pertencente à Grupo Econômico ou holding 
de que faça parte. 
 
Estabelecidas essas premissas – coerentes com a realidade ordinária prá tica que 
diariamente se apresenta nos litígios trabalhistas que correm na Justiça do Trabalho –, já na 
adequação (primeira etapa do Critério da Proporcionalidade), ao analisarmos essas possibilidades 
fáticas que envolvem tal colisão, diagnosticamos que o meio empregado pelo TST para solucionar 
o impasse se desvia da real finalidade dos Princípios de Direito Humanos Fundamentais em 
exame, já que se observa uma desproporcionalidade injustificada entre os meios e os fins, a partir 
do momento em que se busca tocar em verba de caráter alimentar (inciso VI do art. 7º da CRFB), 
com vistas a aumentar os lucros empresariais através da transmutação da condição de empregado 
em consumidor de seus produtos e serviços, em total ofensa aos art. 170 e 193, ambos da 
Constituição da República, por meio dos quais a economia e a sociedade brasileira assumem os 
compromissos tanto de ter suas atividades econômicas fundadas tanto na valorização do trabalho 
humano e não só na livre iniciativa, de modo a assegurar a todos a existência digna conforme os 
ditames da justiça social, como também de estabelecer uma primazia valorativa do t rabalho 
humano em busca da justiça social e do bem estar de todos. 
 
Todavia, caso ainda haja quem, supostamente, não esteja convencido do sobredito, 
partiremos para exercitar os pressupostos teóricos que sintetizamos como os mais adequados e 
caminharemos para a etapa seguinte do processo ponderativo, qual seja, a necessidade, 
provavelmente também se quedará à frustração de não obtenção da desejada solução, visto que 
não se consegue concluir ao certo se, dentre os meios possíveis de solução para o caso em que o 
empregador efetua descontos além dos previstos em lei sob o argumento de que são benéficos 
para o empregado, a solução oferecida através da Súmula n. 342 seria a mais benéfica ou a menos 
restritiva ao direito individual do obreiro. 
 
Ante a permanência da situação de colisão, o passo seguinte é buscar a solução através 
da proporcionalidade, que se desdobra em duas novas etapas. Na primeira delas (1ª lei da 
ponderação) a proposta é que seja feita uma análise da relação custo-benefício por meio de uma 
balança fictícia apta a “pesar” as consequênciasjurídicas que cada um dos lados (princípios ou 
direitos humanos fundamentais) irá acarretar, subtraindo de tal exercício qual delas é mais 
razoavelmente importante para o caso. 
 
Na situação cujo diagnóstico tentamos apresentar, ainda neste momento não se 
consegue vislumbrar o que é mais razoável: manter intacto o salário ou permitir o 
desconto salarial visando ao benefício do empregado e de seus dependentes, o que o 
tornará cliente do empregador. 
 
Portanto, é inevitável que partamos para a última etapa de ponderação (2ª lei). 
Neste ponto do processo de análise, há de se observar em que proporção se dá a 
intervenção num Direito Humano Fundamental para, por fim, se adotar a solução para a 
colisão sob exame que parta da premissa de que, quanto maior (mais intensa) for a dita 
intervenção, por uma questão de razoabilidade, maior também será a certeza quantos aos 
fundamentos jurídicos que justificam a medida adotada para solucionar o conflito e, nesse 
aspecto, deparar-nos-emos com o óbvio: inexistem fundamentos jurídicos fortes o 
bastante para justificar a tangibilidade do salário do empregado, se tal intento visa, em 
contrapartida, torná-lo um cliente ou um consumidor de produtos ou serviços da empresa 
empregadora ou de suas associadas (grupo econômico, holding, etc.) 
 
 
 
JUNHO DE 2018 
FORTALEZA, CE.

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