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Introdução a Técnica Cirúrgica Veterinária.docx

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INTRODUÇÃO A TÉCNICA CIRÚRGICA VETERINÁRIA
Inicio da cirurgia moderna:
Descoberta da anestesia, criação da anti – sepsia, aumento da eficácia e transfusão de sangue e neurocirurgia. E com os anos 50 tivemos a descoberta dos antibióticos, com os 60 começaram os transplantes.
Conceito de cirurgia:
É o uso de manipulação para o diagnóstico e tratamento de doenças, modificando a função fisiológica ou estrutura anatômica ou ainda, para cumprir propósitos específicos.
Assepsia e antissepsia:
Assepsia – trata se da higienização preventiva
Antissepsia – desinfecção de um local
Os tipos de cirurgias veterinárias:
Eletivas – é aquela em que se consegue escolher a melhor data para se realizar o procedimento cirúrgico.
Corretivas – correção de algum tecido ou parte do corpo.
Produção – aqueles procedimentos que serve para aumentar o valor econômico.
Experimentais – procedimentos para testar novas técnicas.
Classificações das cirurgias de acordo com as atividades:
Reparação de feridas, cirurgias de extirpação (remoção de órgãos), cirurgias de reconstituição (osteossíntese) e cirurgia fisiológica (OSH).
Graus das cirurgias:
Leve – sem risco de vida
Grave – com risco de vida
Urgente – risco eminente de morte
Simples – envolve somente uma estrutura ou tecido
Composta – envolve varias estruturas
Cruento – sangramento profundo
Tempos cirúrgicos:
Pré operatório – preparação do centro cirúrgico, conhecer e testar os equipamentos, esterilização de materiais, verificação dos materiais para a devida cirurgia, estudar a técnica (cirurgião, auxiliar e instrumentador) e antibióticoterapia.
Trans cirúrgico – é o tempo em que realmente vai acontecer o procedimento cirúrgico, com as fases de diérese, hemostasia, escolha da técnica e síntese.
Pós operatório – fazer a limpeza de feridas cirúrgicas, se tem edema ou hematoma, fazer uma bandagem protetora ou comprar roupinhas, administração dos medicamentos, fazer o controle diário do paciente (parâmetros fisiológicos, dor), utilização do colar Elizabetano.
Volante tem que fazer:
Manter o equilíbrio emocional e motor, trabalhar com movimentos mínimos e precisos, dissecar somente o necessário, reduzir ao máximo exposição de órgãos e tecidos e uso de instrumentais e técnicas indicadas. 
Equipe deve levar em consideração sempre:
Que todo procedimento cirúrgico representa uma agressão ao paciente, e por mais simples que seja dependendo da extensão e gravidade do procedimento há riscos de complicações e mortalidade.
FASES FUNDAMENTAIS DA TÉCNICA CIRÚRGICA
Diérese:
É a incisão propriamente dita e também vai acontecer por planos, ou seja, uma camada por vez. Deve se evitar causar cortes desnecessários para não danificar os tecidos, deixando as bordas regulares para uma boa cicatrização, respeitando as estruturas anatômicas, acompanhando e respeitando as linhas de tensão (onde a pele tem mais força).
Instrumentos básicos para a diérese:
Bisturi, bisturi elétrico (ainda é preferível o laser, pois preserva mais os tecidos), lâmina de bisturi e tesoura.
Tipos de incisão:
Magistral – é feita com um só movimento, sem levantar o bisturi, movendo só o pulso.
Tentacânula
Bisturi elétrico
Divulsão – entrar com a tesoura fechada e abrir dentro dos tecidos para separa – lós.
Secção – ato de cortar com a tesoura, serra.
Punção – inserir objeto perfurante
Dilatação – aumento de diâmetro de canais com ar.
Classificação da diérese:
Diérese cruenta – quando se tem perdas variadas de sangue
Diérese incruenta – quando não se tem sangramento 
Hemostasia:
É o conjunto de manobras manuais ou instrumentais para conter ou prevenir os sangramentos que ocorrem após a diérese (conter hemorragias) evitando a perda excessiva de sangue, propiciando melhores condições técnicas. 
Tipos de hemostasias:
Temporárias – pinçamento, compressão, garroteamento, farmacológica, parada circulatória e hipotermia. 
Definitiva – ligadura, sutura e cauterização (lesiona muito, por isso, não é muito indicada).
Materiais de hemostasias:
Bisturi elétrico, pinças hemostáticas, garrotes, faixas de esmarch e substancias químicas. 
Procedimento de síntese:
União dos tecidos que foram seccionados, servindo para acelerar o processo de cicatrização, devendo avaliar – se a viabilidade dos tecidos para que propiciem uma boa cicatrização.
FORMAÇÃO E PREPARO DA EQUIPE CIRÚRGICA
Problemas das infecções hospitalares:
A infecção hospitalar constitui um dos grandes problemas enfrentados pelos profissionais da saúde 70 a 80% das infecções hospitalares são de origens endógenas.
Center of disease control and prevention (CDC) preconica:
Limpeza de pisos, paredes e equipamentos, controle de acesso e trânsito de pessoas nas salas de cirurgias, movimentação de portas, sistema de ventilação, paramentação adequada da equipe cirúrgica.
Função do cirurgião:
É o profissional responsável pela vida do paciente e tem sob sua responsabilidade o ato cirúrgico e toda a equipe cirúrgica.
Função do auxiliar:
Responsável pela ajuda ao cirurgião tem que ter conhecimento apurado da técnica cirúrgica a ser realizado, ter a capacidade de antecipar os tempos cirúrgicos, capacidade de substituir o cirurgião em seu impedimento, controle da hemostasia, auxilia na exposição de estruturas, execução de ligaduras.
Função do instrumentador:
Ordena os instrumentos na mesa cirúrgica, mantém o material livre de sangue, antecipa os movimentos do cirurgião e auxiliar, alcançando o material sem solicitação, separa o material contaminado, prepara os fios para suturas e/ou ligaduras e limpeza da ferida cirúrgica.
Função do anestesista:
Promove a analgesia, mantem os parâmetros fisiológicos do paciente (FC, FR, TºC) e fazer a administração de fármacos e fluidos intravenosos. 
Função do volante:
Prestam serviços de enfermagem, preparação do local a ser operado e preparação do material de apoio a ser usado, antecipar os acontecimentos, ter sempre em mãos o material disponível para o uso, durante a cirurgia não deve se afastar do centro cirúrgico, auxilia na remoção do paciente e auxilia na limpeza da mesa e sala cirúrgica. 
Paramentação:
Formação de barreira microbiológica contra a penetração de microrganismos no sitio cirúrgico do paciente, oriundos dele mesmo, dos profissionais, materiais, equipamentos e ar ambientes.
Função do avental cirúrgico:
Reduzir a dispersão de bactérias no ar e evitar contato da pele da equipe com sangue e fluidos corporais. A troca de avental deve ser feita quando estiver visivelmente sujo com sangue ou outro fluido corporal potencialmente infectante.
Função da luva cirúrgica:
Proteger o paciente das mãos dos membros da equipe cirúrgica, proteger a equipe de fluidos potencialmente contaminados, manipulação de matérias e instrumentais e esterilizados.
Função do gorro cirúrgico:
Evitar a contaminação do sitio cirúrgico por cabelos ou microbiota presente nos mesmos, devendo cobrir totalmente o cabelo.
Função da máscara cirúrgica:
Protege o ambiente da contaminação de microrganismo, oriundos do nariz e da boca dos profissionais e protege a mucosa dos profissionais de respingos de secreções provenientes do paciente durante o procedimento.
Função do pró pé:
Proteção da equipe cirúrgica quanto a exposição de sangue, fluidos corporais e materiais perfuro cortantes
Função dos óculos de proteção:
Proteção dos olhos quanto a exposição de sangue, fluidos corporais e materiais perfuro cortantes e penetração de resíduos e contaminação dos olhos.
Sistemática da paramentação:
Paramentação – antes do inicio do procedimento cirúrgico, sendo a máscara, gorro e pró pé antes da lavagem das mãos, e o uso do uniforme e restrito ao centro cirúrgico.
Escovação das mãos – retirada de sujeira e detritos, redução substancial ou eliminação da flora transitória. Deve-se retirar joias e acessórios da região das mãos e antebraços. A escovação é realizada com degermantes a base de clorexidina e polvinilpirrolidona (PVPI).
Sequência da escovação – palmas, dorso, dedos, antebraço,cotovelos e unhas.
Enxágue das mãos – enxague com água corrente a partir das mãos em direção ao cotovelo, torneira fechada com o cotovelo ou por outro profissional, aplicação de álcool 70%. Mãos sempre acima do nível dos cotovelos.
Secagem das mãos – utilizar compressas esterilizadas e seguir a mesma sequência.
Colocação da luva pelo método fechado:
Com as mangas do avental cobrindo as mãos, tem menor contaminação.
Método aberto:
Tem maior contaminação por conta das mãos estarem fora do avental. 
Materiais da diérese:
Bisturi – principal instrumento de corte utilizado para incisar tecidos e deve ser segurado com “pegada de lápis”.
Tesoura – usada para debridamento e divulsão de tecidos. Sua classificação ocorre de acordo com as pontas
Romba – romba; fina – fina; romba – fina.
Forma da lâmina (reta que tem vantagem mecânica em tecido espesso e a curva com maior mobilidade e visibilidade)
Tesoura de Mayo reta (tecidos fortes e secção de tecido conjuntivo)
Metzenbaum (para tecidos finos e delicados)
Tesoura de lister (retirada de bandagem)
Tesoura íris (tenotomia e procedimentos oftálmicos)
Tesoura Spencer (retirada de sutura)
Emasculador – diérese e hemostasias simultaneamente
Materiais da síntese: 
Porta agulha – usado para pegar e manipular agulhas, não utiliza – lós para outros fins. Mayo hegar ( mais utilizado na veterinária), Mathieu (travamento e destravamento).
Caixa de agulha – armazenar agulhas de diversos tamanhos.
Pinças – sem trava, usada para estabilizar tecidos, exposição de camadas teciduais durante a sutura, melhor visualização do cirurgião. Anatômica (pinça vasos), dente de rato (pinça tecido).
Materiais auxiliares – pinças de campo (fixação dos planos de campo á pele, e de linha de sucção, cabos de eletrocautério e fiações de campo), backhaus (mais utilizadas).
Afastadores – afastar tecidos, melhor visualização do cirurgião, os manuais precisam da ajuda do auxiliar, já os auto-retentores servem para procedimentos abdominais ou torácicos prolongados, mantém a tensão nos tecidos e compressão de nervos intercostais, os farabeuf pegam a maior quantidade de tecido em orifícios mais profundos, o de Senn tem extremidade dupla, o balfour é para parede abdominal, o finochietto é para toracotmias.
Pinça de antissepsia duval – auxilio na antissepsia 
Pinça allis – aplicada em tecidos conjuntivos ou planos fasciais, não aplicar na pele ou preensão de vísceras oca.
Materiais de hemostasia:
Pinças hemostáticas – instrumentos esmagadores para pinçar vasos sanguíneos, serrilhas longitudinais, transversais e diagonais.
Pinça hemostática halsted ou mosquito – controle de vasos hemorrágicos puncti forme.
Pinça hemostática Kelly – sulcos transversais até a metade, usada em vasos maiores.
Pinça hemostática crile – sulcos transversais em toda a superfície.
Pinça hemostática Rochester Carmalt – sulcos longitudinais, ligadura de cotos e pedículos. 
Pinça hemostática Cocker – manipulação de fragmentos ósseos, remoção de fragmentos e cartilagens e reposição de tendões.
Montagem da mesa:
Sintese
Hemostasia
Auxiliar
Dierese
Pedido de material:
TERMINOLOGIA E NOMENCLATURA
Objetivos:
Fornecer sob forma vertebral ou escrita uma definição do termo cirúrgico, descrever os tipos de cirurgias, preparar os instrumentais e equipamentos cirúrgicos apropriados a cada tipo de cirurgia.
Prefixo e sufixo:
Prefixo – parte do corpo relacionado com a cirurgia.
Sufixo – ato cirúrgico realizado.
Significados nos prefixos:
	Adeno – Glândula
	Angio – Vaso
	Blefaro – Pálpebra
	Cisto – Bexiga
	Cole – Vesícula
	Cólon - Cólon
	Colpo – Vagina
	Entero – Intestino delgado
	Espleno – Baço
	Gatro – Estômago
	Hepato – Fígado
	Hístero – Útero
	Masto – Mama
	Meningo – Meninge
	Nefro – Rim
	Oftalmo – Olho
	Ooforo – Ovário
	Orqui – Testículo
	Ósteo – Osso
	Oto – Ouvido
	Procto – Reto
	Rino – Nariz
	Salpingo – Trompa
	Traqueo – Traquéia
	Pneumo - Pulmão
	
	
	
Significados nos sufixos:
Ectomia – excisão de um órgão ou estrutura anatômica. Ex: caudectomia, conchectomia.
Pexia – fixação de um órgão em um determinado local. Ex: gastropexia, abomasopexia.
Platia – alteração da forma e/ou função. Ex: Hplastia
Rafia – sutura ou fechamento. Ex: cistorrafia.
Scopia – visualização de órgão ou cavidade com o auxilio de aparelho. Ex: endoscopia
Ostomia – nova abertura em um órgão. Ex: traqueostomia.
Tomia – incisão, abertura e fechamento de parede ou órgão. Ex: toractomia.
Centese – Punção. Ex: cistocentese.
Cirurgia com sufixo ectomia:
	Caudectomia – cauda, rabo
	Conchectomia – orelha
	Hepatectomia – baço
	Histerectomia – útero
	Laminectomia – lâmina vertebral
	Lobectomia – lobo de um órgão
	Mastectomia – mama
	Nefrectomia – rim
	Ooforectomia – ovário
	Ovariosalpingohisterectomia – ovário, trompa e útero
	Salpingectomia – trompas
	Ungulectomia – casco
Cirurgia com sufixo pexia:
	Abomasopexia – desvio de abomaso
	Cistopexia – bexiga
	Colopexia – cólon a parede abdominal
	Gastropexia – estômago a parede abdominal.
Cirurgia com sufixo plastia:
Artroplastia – articulação para restaurar movimento e função 
Blefaroplastia – pálpebras (correção de entrópico, ectrópico)
Hplastia – enxerto de pele
Cirurgia com sufixo rafia:
Blefarrafia – pálpebras
Gastrorrafia – estômago
Herniorrafia – hérnia
Osteorrafia – sutura ou colocação de fio metálico em osso
Palatorrafia – fenda palatina
Tenorrafia – tendão 
Cirurgia com sufixo scopia:
Artroscopia – articulação
Broncoscopia – brônquios	
Cistoscopia – bexiga	
Endoscopia – visualização de órgãos internos
Esofagoscopia – esôfago
Gastroscopia – estômago
Laparoscopia – cavidade abdominal
Cirurgia com sufixo tomia ou stomia:
Artrotomia – articulação
Cistotomia – bexiga (retirada de calculo)
Enterotomia – Intestino delgado (retirada de corpo estranho)
Laparotomia – cavidade abdominal
Reticulotomia – retículo	
Rumenotomia – rúmen
Tenotomia – tendão 
Toracostomia – parede torácica para drenagem
Toracotomia – acesso aos órgãos torácicos 
Traqueostomia – abertura da traqueia para facilitar entrada de ar.
Terminologias que não seguem as regras:
Amputação – remoção de um membro ou parte necrosada do corpo
Anastomose – conexão e sutura de dois órgãos ou vasos
Artrodese – fixação cirúrgica da articulação 
Biópsia – remoção de um tecido vivo para fins diagnósticos 
Cauterização – destruição de um tecido através de agente caustico ou calor
Cesariana – retirada de feto por incisão através da parede abdominal
Deiscência – separação das bordas previamente suturada ou unida
Desbridamento – retirada de tecido necrosado
Dissecção – corte, retalhamento
Divulsão – separação de tecidos
Descórnea – retirada dos chifres
Enteropregucamento – recidiva de intussuscepção
Divertículo – bolsa que sai da cavidade
Enucleação - retirada do globo ocular
Enxerto – transplante de órgãos ou tecidos
Eventração – ruptura da parede abdominal com saída de vísceras, sem contato com o meio externo
Evisceração - saída de vísceras de sua cavidade
Fístula – orifício que põe em comunicação parte de um órgão, cavidade ou foco supurativo com a superfície cutânea ou mucosa.
Intussuscepção – penetração de uma parte de um órgão tubular na parte adjacente, invaginação
Goniotomia – retirada de catarata
Ressecção – retirada cirúrgica de parte de um órgão 
Vasectomia – corte de um segmento do canal deferente
FIOS E SUTURAS
Prof˚ Gabriel
Características do fio ideal:
Resiste, manter a tensão até a cicatrização, baixa reação tecidual, não carcinogênico, não provocar ou manter infecção, boa segurança do nó, não cortante, resistente a esterilização, fácil manuseio e baixo custo.
Origem dos fios:
Biológico ou sintético
Classificação dos fios, segundo sua capacidade:
Multifilamentares que tem maior capilaridade, gerando maior segurança do nó, maior resistência e é mais maleável. E os monofilamentares que tem baixa capilaridade, gerando menor segurança do nó, menosresistência e é menos maleável.
Classificação dos fios, segundo sua absorção (degradação):
Absorvíveis (organismo vai absorver sozinho) e Inabsorviveis (organismo não vai absorver)
Onde não devemos utilizar um fio multifilamentar:
No intestino, pois se fechar em todas as camadas, vai entrar em contato com a luz do intestino, assim, contaminando o fio e levando para dentro.
Classificação dos fios quando a apresentação (tamanho e calibre):
A quantidade de zero (0) determina o calibre do fio, exemplo: o 6-0 é mais fino que o O, sendo, quando maior o número, mais fino é o fio e menos força tensil tem.
Fio absorvível natural Catgut:
É simples, cromado (resistente a enzimas do corpo e maior tempo de tensão e absorção), são absorvidos por estímulos de reação do tipo corpo estranho por fagócitos. Tem alta reação tecidual (processo inflamatório). É mais utilizado em grandes.
Fios de seca e algodão:
Multifilamento, tem alta reação tecidual (evitar em região contaminada).
Quais são os fios absorvíveis sintéticos de polimenos de ácido poliglicólico:
Vicryl (multifilamentar), Dexon (multifilamentar), PDS e Poligliconato (monofilamentares). Ambos possuem absorção por hidrolise e mínima reação.
Fios inabsorviveis sintéticos:
Nylon (em 90% dos casos) e Polipropileno como monofilamentares, e o fio de poliéster como multifilamentar. O fio de aço inoxidável é atóxico, não corrosivo e não tem reação tecidual.
Quais são as regras básicas para boas suturas:
Assepsia rigorosa, hemostasia rigorosa, bordas regulares da ferida, material adequado, tração moderada, distribuição regular e adequada dos pontos ( + ou – 0,5cm ).
Serve o ponto simples interrompido:
Várias utilidades, como: sutura de pele, faciais, músculos e paredes de órgãos.
Simples invertido (suift):
Para sutura de esôfago e sutura de subcutâneo. O nó também deve ser invertido (escondido)
Sultan (pontos em X):
Usados para pele, musculatura e cavidade abdominal.
Wolf (pontos em U):
Serve para eversão de tecidos, como: pele, musculatura e flap 3˚ pálpebra.
Donatti (longe – longe – perto – perto):
Para áreas de tensão.
Lembert (longe – perto – longe – perto):
É um ponto invaginante, que serve para: bexiga, útero, estômago (órgãos ocos).
Para que serve o ponto simples continuo:
Pele, musculatura, sub – cutâneo e órgãos.
Festonada (Reverdin):
Serve para modificação da sutura anterior.
Colchoeiro:
É o U continuo, serve para sutura de pele e para cápsula anticular. É um ponto invaginante. 
Cushing:
É um ponto invaginante, que serve para: órgãos ocos, subcutâneo e intradérmica. 
Lembert contínuo:
Tem as mesmas indicações do Lembert separado.
Schimieden:
Sutura inicial de órgãos ocos, seguindo de sutura invaginante e tem boa captação das bordas.
Bolsa de tabaco:
Serve para fechamento do ânus (cirurgias perianais), fixação de sondas e fechamento de pequenos ferimentos.
Outros materiais de sutura:
Grampeadores, adesivos teciduais (cianoacrilatos)
Sutura com pontos separados:
INFECÇÕES HOSPITALARES EM PEQUENOS ANIMAIS
Prof˚ Rogério Giuffrida
Infecções hospitalares:
“Infecções adquiridas após a hospitalização do paciente, que se manifestam durante a internação ou mesmo após a alta, e estão relacionadas com a internação ou procedimentos hospitalares realizados”
Infecções mais comuns:
 Bacteremia e septicemia 
 Infecção sítio cirúrgico 
 Pneumonias 
 Infecções urinárias
Bactérias multirresistentes:
Resistência a três ou mais classes de antimicrobianos 
Comuns em ambientes hospitalares (pressão de seleção) 
Podem se espalhar na comunidade e no ambiente extra hospitalar 
Podem ser transmitidas entre humanos e animais 
Crescimento alarmante nos últimos anos
Mecanismo principais:
Inativação enzimáticas (modificação, lise)
Beta-lactamases
Modificação de receptores
Proteínas fixadoras de penicilina
Bombas de efluxo
Redução da permeabilidade
Porinas, alteração estrutural
Desenvolvimento de vias metabólicas alternativas
Resistência intrínseca:
Inata ou natural (ausência de um alvo)
Não é problema (Erro de prescrição)
Resistência adquirida:
Transferência de genes de resistência entre bactérias da mesma espécie e espécies diferentes.
Principais bactérias multirresistentes:
Staphylococcus meticilina resistente
Enterobactérias produtoras de beta-lactmasesde espectro estendido
Klebsiella pneumoniae produtora de carbapamenase(Kpc)
Acinetobacter multirresistente
Pseudomonasaeruginosa
Enterococcus vancomicina resistente
Clostridium difficilli
Resistência antimicrobiana:
Uso de antimicrobianos em animais de produção, assim como em medicina humana induz a seleção de bactérias resistentes, reduzindo a eficácia dos antimicrobianos
Medidas gerais de Controle:
Diminuição da exposição ao patógeno
Redução da suscetibilidade do hospedeiro
Aumento da resistência a patógenos infecciosos
Equipamentos de proteção individual:
Reduzir a exposição de animais as bactérias
Reduzir a exposição do veterinário as bactérias multirresistentes

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