Sistema Reprodutor Masculino

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SISTEMA REPRODUTOR 
 Testículos 
 
 Ductos genitais extratesticulares 
 
 Glândulas acessórias 
 
 Pênis 
 
 Produção de hormônios sexuais 
 
 Produção e transporte de espermatozoides 
 
 Produção de secreções 
 
 Deposição de sêmen no sistema genital feminino 
Ducto do epidídimo 
• localização: 
 
 Bolsa escrotal - Primatas e nos animais domésticos 
 Abdominais ou pélvicos - baleias, golfinhos e elefantes 
Frio ou Quente? 
Por que razão os testículos 
ficam fora da cavidade 
abdominal? 
Esta localização permite a 
manutenção dos testículos em uma 
temperatura de 2ºC a 3ºC abaixo da 
temperatura corporal. 
Cada testículo tem 250 a 1.000 
túbulos seminíferos. 
Rede testicular 
Túbulo 
Seminífero 
Espermatogênse 
Espermatócitos 
Espermatogônias 
Células de 
 Sertoli Célula mióide 
Albugínea 
Flagelos 
citoplasma de 
células de Sertoli 
No processo de Espermatogênese 
existem 3 fases: 
 
(1) Mitose 
(2) Meiose 
(3) Espermiogênese 
n 
2n 
2n 
Compartimento 
Basal 
Compartimento 
Adluminal 
Organização das associações celulares em túbulos 
seminíferos de Roedores e de Humanos 
Organização das células da 
linhagem espermatogênica no 
epitélio seminífero 
(1) dar suporte, proteger e nutrir as células espermatogênicas em 
desenvolvimento; 
 
(2) fagocitar os corpos residuais; 
 
(3) facilitar a liberação de espermátides maduras para o lúmen dos 
túbulos seminíferos; 
 
(4) secretar um fluido rico em proteínas e íons no lúmen do túbulo 
seminífero. 
Em todos os estágios de diferenciação, 
as células espermatogênicas estão em íntimo contato 
com as células de Sertoli : 
* As células de Sertoli são pós-mitóticas depois da puberdade. 
Nos testículos de adultos não é observada divisão celular mitótica. 
As junções de oclusão basolateral determinam a 
BARREIRA HEMATOTESTICULAR, que protege os 
espermatozoides em desenvolvimento e as espermátides 
das reações auto-imunológicas. 
 As células germinativas 
não possuem receptores 
para testosterona e FSH. 
 
 O FSH se liga as células 
de Sertoli e promovem a 
síntese e a secreção da 
proteína de ligação a 
andrógenos (ABP). 
 
 
 
 
Desta forma a testosterona 
+ ABP propiciam a 
espermatogênese. 
Controle hormonal do testículo 
Células Intersticiais 
Células de 
Leydig 
Células de 
Sertoli 
Células 
germinativas 
Testículo 
As ações das gonadotrofinas e da testosterona nas células testiculares envolvidas na espermatogênese 
T parácrina 
Células 
mióides 
parácrina 
ADENOHIPÓFISE 
FSH LH 
LH: hormônio luteinizante; FSH: hormônio folículo estimulante; T: testosterona 
T T 
Estimula a síntese de 
Proteína de ligação 
(ABP) 
Estimula a 
esteroidogênese Inibina 
Os hormônios sexuais masculinos: 
Testosterona e derivados 
Diidrotestosterona 
Rede 
testicular 
Da rede testicular saem 10 a 20 ductos eferentes 
Ductos formados por grupos de células epiteliais cúbicas não ciliadas que se 
alternam com grupos de células cujos cílios batem em direção do epidídimo. 
Uretra 
É um tubo único altamente enrolado, 
que mede de 4 a 6 cm de comprimento. 
É caracterizado por um com 
lúmen estreito e uma espessa 
camada muscular. 
Mucosa com dobras revestidas por epitélio pseudoestratificado cilíndrico com estereocílios. 
Glândulas Acessórias 
e a Composição do Sêmen 
O sêmen é composto aproximadamente por 10% de 
espermatozoides e fluido testicular, 
30% de secreções da Próstata e 60% de 
secreções das Vesículas Seminais. 
Secreções da Próstata 
Incluem: citrato, fibrinolisina, cálcio, 
zinco, fosfatase ácida, dentre outros. 
Secreções das Vesículas Seminais 
incluem: frutose, enzima coagulante e 
prostaglandinas, dentre outras. 
Glândulas Bulbouretrais 
secretam muco lubrificante que 
contém galactose, dentre outros. 
Tipicamente , 2-5 ml de sêmen são expelidos 
por ejaculação. Cada ml de sêmen pode conter 
50-130 milhões de espermatozoides. 
Tabela: Espécie, Idade, Peso e Características 
Seminais na Primeira Cobertura. 
 Início da 
Vida Reprodutiva 
Volume do 
Ejaculado (ml) 
Concentração 
Espermática 
(108 por ml) 
 Espécie Idade (Meses) Peso Corpóreo Variação Variação 
Varrão 5-8 250 kg 100-150 0,1-0,2 
Touro 12-14 500 kg 3-5 0,8-1,2 
Carneiro 6-8 Varia 0,3-1,0 1,2-2,0 
Garanhão 20-24 500 kg 50-100 0,1-1,5 
Galo 4-6 Varia 0,10-0,3 50-90 
Gato 9 3,5 kg 0,01-0,3 1,5-28 
Cão 10-12 Varia 2-25 0,6-5,4 
Cobaia 3-5 450g 0,4-0,8 0,05-0,2 
Coelho 4-12 Varia 0,4-0,6 0,5-3,5 
Está presente como estrutura par 
em todos os animais domésticos, 
com exceção do cão e do gato. 
 A frutose é o substrato energético para os sptz. 
 A enzima coagulante ajuda na propulsão dos sptz pela vagina. 
 As prostaglandinas diminuem a viscosidade do muco cervical e estimulam a peristalse reversa do útero. 
Mucosa pregueada e revestida com epitélio 
cúbico ou pseudoestratificado cilíndrico 
Está presente em todos 
os animais domésticos. 
Localizada difusamente na parede da parte 
pélvica da uretra. 
 A próstata é um conjunto de 30 a 50 glândulas tubuloalveolares ramificadas 
que envolvem uma porção da uretra. 
25% 
70% 
Uretra prostática com epitélio de transição 
Cápsula fibroelástica rica em músculo liso e septos 
que dividem a glândula em lóbulos. 
Ocorre como estrutura par em todos os 
animais domésticos, com exceção o cão. 
 
Localizada na extremidade caudal 
da parte pélvica da uretra. 
Cápsula 
Epitélio 
glandular 
- revestida pela porção peniana do prepúcio 
- fibras elásticas e seios venosos 
- músculo liso e músculo esquelético 
Órgão copulador 
 
 passagem comum da urina e do sêmen 
dorsais - pares 
Ímpar 0 situa-se 
no sulco uretral tecido erétil 
tecido erétil 
 
 
 É um processo hemodinâmico controlado por IMPULSOS NERVOSOS 
sobre os MÚSCULOS LISO das ARTÉRIAS do pênis e das TRABÉCULAS que cercam os 
espaços vasculares dos corpos cavernosos. 
As veias que 
saem do pênis 
se contraem 
as artérias que 
vão para o pênis 
se abrem 
Espaço 
venoso