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SIMULADORES CONCEITOS TQS

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SIMULADORES NA ENGENHARIA CIVIL | CONCEITOS TQS 
Principais etapas de um PROJETO ESTRUTURAL. 
Concepção estrutural: É a “idealização” da 
estrutura. Uma concepção adequada é 
fundamental para garantir que o sistema 
estrutural apresente desempenho e 
capacidade resistente quando solicitado, e 
atenda aos critérios de durabilidade. A arquitetura é utilizada como base para a idealização 
da estrutura, a qual não deve interferir nos demais sistemas: instalações elétricas, hidro 
sanitárias, de drenagem e etc. 
Análise Estrutural: Consiste em obter a resposta da estrutura perante as ações que lhe foram 
aplicadas. Através desta que se “enxerga” como o edifício está realmente se comportando. 
Se for mal-feita resultará em um dimensionamento de armaduras mal-feito. 
 
MODELO ESTRUTURAL: Analisar as ações e respectivas respostas do modelo. 
Ações: Cargas verticais e horizontais; Cargas permanentes a variáveis; Combinações de 
ações. 
Respostas: Solicitações; Deslocamentos; Vibrações; Fissuração. 
 
ESTRUTURA TÍPICA DE EDIFÍCIOS: (da viga contínua ao pórtico espacial) 
 
Lajes: É o elemento de superfície submetida à flexão simples. 
O pavimento funciona como diafragma rígido. 
Vigas: Elemento linear submetido à flexão simples. 
Pilares: Elemento linear submetido à flexão composta oblíqua 
(FCO). 
Pilar-paredes: Elemento de superfície submetido à FCO. 
 
* A ligação entre os elementos é monolítica. 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DO TQS 
• Ligações viga-pilar flexibilizadas: Em 
todas as ligações viga-pilar no pórtico-TQS, 
além da geração automática de offsets-
rígidos (responsáveis por simular trecho de 
grande rigidez), são consideradas ligações 
semi-rígidas cujas “molas” são calibradas 
automaticamente de acordo com cada ligação 
viga-pilar. Isso dispensa a necessidade de 
arbitrar articulações no modelo. 
 
 
• Plastificação de apoios: Nos modelos de grelha 
destinados a análise de pavimentos de concreto, é 
fundamental que a rigidez entre as barras (lajes e 
vigas) e os apoios (pilares) sejam corretamente 
consideradas. Caso contrário, podem aparecer 
"picos de momento" que tornarão o 
dimensionamento e detalhamento das armaduras 
neste locais totalmente incondizentes, e às vezes, 
até mesmo impraticáveis. O TQS dispõe de uma 
modelagem automática com apoios elásticos 
independentes que resultam em esforços realistas 
nestas regiões de apoio. 
 
• Transferência de cargas das grelhas para o pórtico espacial: 
No modelo integrado TQS, todos os esforços (força normal, força cortante, momento 
torsor e fletor) obtidos nas barras que simulam as lajes de cada um dos pavimentos são 
transferidos automaticamente para o pórtico espacial do edifício como cargas 
concentradas nas vigas. Isto faz com a distribuição de esforços seja realizada de forma 
bastante realista. 
 
• Simulação aproximada do efeito construtivo: No modelo de pórtico-TQS, é realizado 
um ajuste na rigidez axial dos pilares de tal forma a simular o efeito construtivo do 
edifício. Esta consideração somente é levada em conta para os casos de carregamento 
referentes às cargas verticiais, e fazem com que os esforços finais obtidos sejam 
realistas. 
 
• Outras características: Inclusão das não-linearidades física e geométrica, verificação 
da estabilidade global, geração de modelos independentes para análise ELU e ELS, 
consideração da fluência do concreto, etc. 
 
EVOLUÇÃO DO SISTEMA CAD/TQS. 
• Para Carga Vertical: 
 
 
 
MODELO DE ESTUDO INICIAL MODELO DE ESTUDO DESENVOLVIDO 
• Para Carga Horizontal: 
 
 
 
COMBINAÇÃO DE MODELOS 
Uma vez definidas todas as ações que atuarão 
sobre o edifício (peso-próprio, sobrecarga vertical, 
vento, empuxo, desaprumo global), torna-se 
necessário combiná-las de modo a garantir que a 
estrutura seja dimensionada e verificada para 
carregamentos que produzam os efeitos mais 
preponderantes possíveis. AAAAAAAAAAAA 
Em edificações usuais, basicamente dois tipos de 
combinações precisam ser gerados: combinações 
últimas e combinações de serviço. A primeira é 
utilizada no dimensionamento das armaduras e 
visa garantir a segurança da estrutura. Já, a 
segunda, é utilizada para a análise das flechas, 
fissuração e vibração, e procura garantir um bom 
funcionamento da edificação no dia-a-dia. 
* As ações devem ser combinadas de forma a produzir a solicitação mais desfavorável no 
elemento estrutural tanto para os ELU (combinação normal) quanto para os ELS 
(combinação permanente (CP); combinação quase permanente (CQP); combinação 
frequente (CF); combinação rara (CR)). 
IMPORTANTE: 
- Para carga vertical é analisado: Métodos Simplificados; Vigas Contínuas; Grelha/MEF; 
Pórtico Espacial. 
- Para carga horizontal é analisado: Métodos Simplificados; Pórtico Plano e Pórtico Espacial. 
- Limitações conhecidas: Ligação Viga-pilar e Quinhão de carga (Lajes estudadas como 
grelhas para estudar esforços mais realistas). 
 
 
 
 
MODELO DE ESTUDO INICIAL MODELO DE ESTUDO DESENVOLVIDO 
COMBINAÇÃO DE AÇÕES | COEFICIENTES:
 
DIMENSIONAMENTOS DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS: 
 
1. PILARES: Devem ser posicionados nos cantos, no encontro de alvenarias; Sugere-se 
que estejam alinhados, formando pórticos com as vigas que os unem; Usualmente adota-se 
distâncias entre pilares de 4 a 6 m ( pois grandes distâncias geram grandes alturas de vigas, 
e assim podem interferir nas esquadrias. E pequenas distâncias podem interferir entre as 
fundações); Preferencialmente com a largura compatível com a alvenaria; verificar se a 
interferência de pilares entre pavimentos e na impossibilidade de compatibilização, cria-se 
vigas de transição (estruturas mais complexas). 
PRÉ DIMENSIONAMENTO: 
* Dimensão limite: 
A seção transversal não deve ser menor que 19 cm. Admite-se que isso ocorra até 14 cm, 
desde que se multipliquem as ações a serem consideradas no dimensionamento por um 
coeficiente adicional γn. Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de 
área inferior a 360 cm². 
 
 
 
 
 
2. VIGAS: As vigas dividem o “pano” de laje e recebem as cargas verticais provenientes das 
lajes além de alvenarias. 
Recomendações gerais: Largura compatível com a alvenaria; Comumente são colocadas 
para suportar as cargas das alvenarias; Sua altura normalmente é limitada às dimensões 
das esquadrias; Dimensões mais econômicas são para vãos de laje entre 4 a 6 m; Procura-
se padronizar sua altura para, no máximo, duas dimensões (cimbramento); Busca-se 
compatibilizar as larguras de vigas e pilares com as alvenarias. Para Lajes treliçadas – Vãos 
da ordem de 4m. 
PRÉ DIMENSIONAMENTO: 
 
 
3. LAJES: As lajes recebem predominantemente as cargas verticais. 
- Laje Treliçada Nervurada: Composta por vigotas treliçadas e materiais inertes 
(geralmente EPS). A Vigota treliçada é responsável pela resistência na fase de transporte e 
concretagem da laje, além de combater o cisalhamento para as nervuras. O EPS é 
responsável pelo enchimento do painel. As vigotas treliçadas são colocadas, geralmente, 
nas direções de nervuras mais curtas para facilitar a montagem da laje. 
- Análise estrutural das lajes como grelhas: A análise de todo o pavimento é feita através 
de um único modelo de grelha. Dessa forma, além de levar em conta a compatibilidade entre 
os elementos (vigas+lajes), possibilita-se o cálculo correto e preciso das lajes bidirecionais 
(vigotas + nervuras transversais). 
 
PRÉ DIMENSIONAMENTO LAJES TRELIÇADAS: h =
L
30
 
 
 
PARÂMETROS QUE PODEM SER ANALISADOS NO TQS:
• Não-linearidade física: Presente em edifícios de concreto, seus efeitos são 
considerados de forma aproximada através da simples redução de rigidezes dos 
pilares e das vigas. 
• GamaZ: Parâmetro que avalia a estabilidade global de um edifício em concreto 
armado. 
• P-delta: Parâmetro para obtenção dos esforços totais numa estrutura levando-se 
em conta a presença de efeitos globais de 2a. ordem.

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