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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social Curso de extensão: Teoria Feminista na Ciência Coordenação: Fabiola Rohden (profa. dra. PPGAS/UFRGS) Ministrantes: Bruna Klöppel, Glaucia Maricato, Janaina Freitas, Juliana Loureiro, Larissa Costa, Lucas Besen, Sara Caumo Guerra. Duração: 16 a 19 de novembro de 2015. Turno: Tarde. Local: A ser definido Vagas: 25. Teoria Feminista na Ciência Resumo: O curso de extensão "Teoria Feminista na Ciência" propõe um diálogo histórico e conceitual com os estudantes de graduação a partir de teóricas feministas que trabalham com a crítica ao modelo hegemônico da ciência moderna. Justificativa: Identificando uma demanda por parte dxs estudantes de graduação pelas disciplinas de "gênero e sexualidade" e "antropologia da ciência" e a impossibilidade de atender a tal demanda através de matrícula regular, entendemos pertinente oferecer a estes estudantes a possibilidade de pensar o trabalho científico através dos estudos críticos elaborados no âmbito da teoria feminista. O objetivo da extensão é servir de panorama e introdução aos conceitos-chave que dão nome aos módulos, de modo que a leitura da bibliografia é opcional,podendo ser feita ao término do curso de acordo com os interesses de pesquisa de cada um. Aqueles que tiverem oportunidade e preferirem ler alguns dos materiais com antecedência, também estão convidados a fazê-lo. De todo modo, todos os textos serão disponibilizados online um mês antes do início do curso. Esperamos que se sintam à vontade para participar das aulas e que estes encontrospossam ser proveitosos para sua formação. Método: apresentação dos principais conceitos de cada módulo (abaixo apresentado) pelos ministrantes. As aulas contarão com mídias (filmes, textos), buscando o diálogo entre as autoras apresentadas e as/os alunas/os do curso. 1. Primeiro módulo: História, posicionalidade e interseccionalidade (16/11). NICHOLSON, Linda. “Interpretando o gênero”. Revista Estudos Feministas. Florianópolis, 2000, vol.8 (2). SCOTT, Joan Wallach. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação & Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2,jul./dez. 1995, pp. 71-99. LUGONES, María. Hacia un feminismo descolonial. In: La manzana de la discordia, Julio - Diciembre, Año 2011, Vol. 6, No. 2: 105-119. Tradução do original: LUGONES, María. Toward a decolonial feminism. Hypatia, vol 25, No. 4 (Otoño, 2010). SCHIEBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência? Trad. Raul Fiker. Bauru: EDUSC, 200 HARAWAY, D. Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, [S.l.], n. 5, p. 04-41, 1995. PISCITELLI, Adriana. Nas Fronteiras do Natural – Gênero e Parentesco. Revista Estudos Feministas, vol. 6, nº 2, 1998, pp.305-322; MARTIN, Emily. “The Egg and the Sperm: How Science has Constructed a Romance based on Stereotypical Male-Female Roles”. In: KELLER, Evelyn F., e LONGINO, Helen E. (eds.). Feminism and Science. New York: Oxford University Press, 1996. FOX KELLER, Evelyn. “Qualfoi o impacto do feminismonaciência?”. In: LOPES, Maria Margareth (Org.). Cadernos Pagu: Ciência, Substantivo Feminino Plural, Campinas, SP: Núcleo de Estudos de Gênero, Universidade Estadual de Campinas, n. 27, p. 13-34, jul./dez. 2006. 2. Segundo módulo: Gênero. Performatividade. Substancialização da diferença. (17/11) ROHDEN, Fabiola.O império dos hormônios e a construção da diferença entre os sexos.História, Ciências, Saúde. Manguinhos, Rio de Janeiro, v.15, p.133-152, jun. 2008. HARAWAY, D. (2000): "Manifesto Ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX", em T. T. Silva: Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano, Belo Horizonte, Autêntica. OUDSHOORN, Nelly. Beyond the natural body: an archeology of sex hormones. London: Routledge, 1994. Cap.6 (112-137). BUTLER, Judith. “Corpos que Pesam: sobre os limites discursivos do ’sexo’”. In LOURO, Guacira Lopes (org.). O Corpo Educado. Pedagogias da Sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. PRECIADO, Beatriz, 2006. Gender and sex copyleft. In Del LaGrace Volcano. 2006. Sex Works. Photographs 1978-2005 p. 152-154. SCHIEBINGER, Londa. Mamíferos, primatologia e sexologia. In: PORTER, Roy; TECH, Mikolas. Conhecimento sexual, ciência sexual. São Paulo: Editora Unesp, p. 219-246, 1997. 3. Terceiro módulo: Materialidades. (18/11) M'charek, A. (2010). Fragile differences, relational effects: Stories about the materiality of race and sex. European Journal of Women's Studies, 17(4), 307-322 HIRD, Myra J. Sex, gender, and science. Houndmills, UK: PalgraveMacmillan, 2004. MOL, A. Política ontológica. Algumas idéias e várias perguntas. In: NUNES, J. A.; ROQUE, R. (Ed.). Objectos impuros: experiências em estudos sociais da ciência. Porto: Edições Afrontamento, 2007. BARAD, K. Posthumanist performativity: toward an understanding of how matter comes to matter. Signsv.28, p.801-31, 2003. 4. Quarto módulo: apresentação e discussão de filme (19/11)
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