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ESTRATÉGIA SAÚIDE DA FAMÍLIA 
(ESF) E NÚCLEO DE APOIO À 
SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) 
 
 
 
 
 
 
Profª. Drª. Ariana Ferrari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Níveis de atenção do Sistema 
Único de Saúde - SUS 
 
 
 
ESTRATÉGIA 
ESTRATÉGIA 
 SAÚDE DA FAMÍLIA 
Objetivo da estratégia Saúde da Família: 
 
Atuar na promoção e manutenção da saúde 
das pessoas, bem como na prevenção de 
doenças, alterando, assim, o modelo de saúde 
centrado em hospitais. 
Origem: 
Nos movimentos reformistas 
das décadas de 1970 e 1980 
Ao invés da valorização do hospital e da doença 
Que pregavam a prevenção e promoção da 
saúde com participação da população. 
ESTRATÉGIA 
 DA SAÚDE DA FAMÍLIA 
Como começou: 
A estratégia do PSF foi iniciada 
em junho de 1991, com a 
implantação do 
 
Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde 
 (PACS). 
ESTRATÉGIA 
SAÚDE DA FAMÍLIA 
PACS 
• Criado em 1991 e regulamentado em 
1997 
 Objetivo: 
• Inicialmente: ajudar na 
redução dos altos índices de 
mortalidade infantil e 
materna da região Nordeste 
Programa de Agentes Comunitários de 
Saúde –PACS- 
• Enfatiza ações de prevenção por meio de 
informações e de orientação sobre cuidados de saúde 
realizadas, individual e coletivamente, pelos Agentes 
Comunitários de Saúde (ACS). 
Cada agente atende entre 400 e 750 pessoas, 
dependendo das necessidades locais. 
Programa de Agentes Comunitários de 
Saúde (PACS) 
O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 
100% da população cadastrada, com um máximo 
de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe 
de Saúde da Família, não ultrapassando o limite 
máximo recomendado de pessoas por equipe. 
Programa de Agentes Comunitários de 
Saúde (PACS) 
Meta e Evolução do Número de Agentes Comunitários de 
Saúde Implantados 
BRASIL - 1994 - AGOSTO 2011 
 
 
Evolução do Número de Municípios com Agentes 
Comunitários de Saúde Implantados 
BRASIL - 1994 - AGOSTO 2011 
• Atualmente funciona com uma 
estratégia em direção a 
Estratégia Saúde da Família 
Programa de Agentes Comunitários de 
Saúde (PACS) 
ESTRATÉGIA 
SAÚDE DA FAMÍLIA 
 ESF 
Criado em 1994 pelo MS 
As primeiras equipes de Saúde 
da Família incorporaram e 
ampliaram a atuação dos 
Agentes Comunitários da Saúde 
(ACS) 
ESTRATÉGIA 
 DA SAÚDE DA FAMÍLIA 
É uma estratégia de atendimento, cuja 
prioridade é valorizar a família (do recém-
nascido ao idoso) em seu espaço social 
como núcleo privilegiado de atenção 
básica. 
 
Maringá: 66 Equipes Saúde da Família 
alocadas nas 29 Unidades Básicas de 
Saúde (UBS). 
ESTRATÉGIA 
SAÚDE DA FAMÍLIA 
 Visa a reorientação do modelo assistencial, 
operacionalizada mediante a implantação de 
equipes multiprofissionais em UBS. 
 
 Atua com ações de promoção da saúde, 
prevenção, recuperação, reabilitação de 
doenças e agravos mais frequentes, e na 
manutenção da saúde de forma integral e 
contínua. 
 
ESTRATÉGIA 
SAÚDE DA FAMÍLIA 
ESTRATÉGIA 
 SAÚDE DA FAMÍLIA 
A ESF valoriza os princípios de: 
 Vinculação com a população; 
 Garantia de integridade na atenção; 
 Trabalho em equipe com enfoque 
interdisciplinar; 
 Ênfase na promoção da saúde com 
fortalecimento das ações inter-setoriais; 
 Estímulo à participação da comunidade. 
 
ESTRATÉGIA 
 SAÚDE DA FAMÍLIA 
Composição mínima da equipe da ESF 
 
 01 médico de família (generalista, ou especialista em 
Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; 
 01 enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da 
Família; 
 01 auxiliar ou técnico de enfermagem; 
 06 agentes comunitários de saúde. 
ESTRATÉGIA 
 SAÚDE DA FAMÍLIA 
Equipe do ESF ampliada 
 Toda a equipe mínima, mais 01 dentista, 01 auxiliar 
de consultório dentário e 01 técnico em higiene dental 
ESTRATÉGIA 
 SAÚDE DA FAMÍLIA 
 Território específico - área geográfica de abrangência da 
Unidade / Equipe de Saúde. 
 Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável 
por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada 
de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa 
definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe 
considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele 
território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, 
menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe. 
 Atuar além do contexto da Unidade de Saúde: nas residências 
e junto à comunidade. 
ESTRATÉGIA 
 SAÚDE DA FAMÍLIA 
 O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da 
população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por 
agente e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família, não 
ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por 
equipe. 
 
 Carga horária é de 40 horas semanais para todos os 
profissionais de saúde cadastrados na Estratégia Saúde 
da Família, exceto o profissional médico que poderá atuar em, 
no máximo duas (02) equipes, pois poderá ser contratado por 
20 ou, até, 30 horas semanais. 
ESTRATÉGIA 
 SAÚDE DA FAMÍLIA 
Responsabilidades da ESF 
 Estabelecer vínculos de compromisso com a 
população através do estímulo a organização das 
comunidades para exercer o controle social das ações 
e serviços de saúde. 
 
ESTRATÉGIA 
 SAÚDE DA FAMÍLIA 
 Desenvolver, em sua rotina de trabalho, atividades 
com grupos nas diferentes fases da vida e conforme 
demanda da população local, dentre os quais 
podemos citar: 
 
Saúde da mulher, saúde da criança, ações de vigilância 
epidemiológica, atenção domiciliar e atividades educativas com 
idosos, adolescentes, hipertensos, diabéticos e desnutridos. 
Atribuições da equipe de saúde 
• Conhecer a realidade das famílias pelas quais é 
responsável. 
 
• Cadastrar e determinar as características sociais, 
demográficas e epidemiológicas da população. 
 
•Identificar os principais problemas de saúde e 
situações de risco a que a população está exposta. 
 
• Prestar assistência integral 
na UBS, no domicílio, e no 
acompanhamento ao 
serviço ambulatorial ou 
hospitalar. 
 
•Com a comunidade 
elaborar um plano local para 
enfrentar as causas do 
processo saúde/doença. 
Atribuições da equipe de saúde 
• Prestar assistência integral na UBS, no domicílio, e no 
acompanhamento ao serviço ambulatorial ou hospitalar. 
Atribuições da equipe de saúde 
• Desenvolver ações educativas e intersetoriais para 
atender os problemas de saúde identificados. 
 
 
 
 
•Valorizar a relação com o usuário e com a família, para 
a criação de vínculo de confiança, de afeto, de respeito. 
 
Atribuições da equipe de saúde 
Atribuições da equipe de saúde 
•Executar, de acordo com a qualificação de cada 
profissional, os procedimentos de vigilância 
epidemiológica, nas diferentes fases do ciclo de vida. 
 
•Garantir acesso à continuidade do tratamento para os 
casos de maior complexidade ou que necessitem de 
internação hospitalar. 
 
 
 
 
 
 
• Coordenar, participar de e/ou organizar grupos de 
educação para a saúde. 
 
 
 
 
 
• Promover ações intersetoriais e parcerias com 
organizações formais e informais existentes na 
comunidade para o enfretamento conjunto dos 
problemas identificados. 
Atribuições da equipe de saúde 
• Fomentar a participação popular, discutindo com a 
comunidade conceitos de cidadania, de direitos à 
saúde e suas bases legais; 
 
• Incentivar a formação e/ou participação ativa da 
comunidade nos conselho locais de saúde e no 
conselhoMunicipal de Saúde. 
 
• Cadastrar e registrar as famílias no Cartão Nacional 
de Saúde  Os dados serão aproveitados pelo SIAB 
(Sistema de Informações da Atenção Básica). 
 
Atribuições da equipe de saúde 
O SIAB é um sistema de informação, 
desenvolvido pelo MS, que sistematiza os dados 
coletados, e permite o registro de diversas 
informações de interesse das equipes e do gestor 
local, relativas à saúde da população coberta e 
ao andamento das atividades das equipes. 
 
Permite ainda que sejam feitas avaliações do 
trabalho realizado e de seu impacto na 
organização do sistema e na saúde da 
população. 
SIAB 
Funcionando adequadamente, as unidades básicas do 
programa são capazes de resolver 85% dos problemas 
de saúde em sua comunidade, prestando um 
atendimento de bom nível, prevenindo doenças, 
evitando internações desnecessárias e melhorando a 
qualidade de vida da população. 
ESTRATÉGIA 
 DA SAÚDE DA FAMÍLIA 
Meta e Evolução do Número de Equipes de Saúde da Família 
Implantadas 
BRASIL - 1994 – Agosto/2011 
 
 
 
 
Evolução do Número de Municípios com Equipes de Saúde 
da Família Implantadas 
BRASIL - 1994 – AGOSTO 2011 
 
 
 
 
Evolução do Número de Equipes de Saúde da Família 
Implantadas 
ABRIL 2016 
 
Ações e competências dos 
membros da equipe 
Agente Comunitário de Saúde (ACS) 
• Fazer a ligação entre as famílias e o 
serviço de saúde. 
• Realizar o mapeamento de cada área 
e o cadastramento das famílias. 
• Estimular a comunidade para as 
práticas que proporcionem melhores 
condições de vida e saúde. 
•Visitar, no mínimo uma vez por mês, 
cada família cadastrada. 
 
• Medir e pesar mensalmente as crianças 
menores de dois anos e registrar a 
informação no Cartão da Criança. 
 
• Incentivar o aleitamento materno. 
 
• Identificar situações de risco e 
encaminhar aos setores responsáveis. 
• 
 
Ações de competência dos ACS 
• Controlar a vacinação das crianças e gestantes por 
meio de seus respectivos cartões. 
• Encaminhar gestantes ao pré-natal. 
• Supervisionar o tratamento domiciliar dos pacientes 
com tuberculose, hanseníase, hipertensão, diabetes 
e outras doenças crônicas. 
• Orientar a prevenção à Aids. 
 
• 
Ações de competência dos ACS 
Médico 
• Atender a todos os membros da família, independente 
de sexo ou idade. 
• Junto com a equipe desenvolver ações preventivas e 
de promoção da qualidade de vida da população. 
Enfermeiro 
• Planejar, coordenar e avaliar as ações 
desenvolvidas pelos ACS, e auxiliar de 
enfermagem. 
 
• Realizar consultas na UBS. 
 
• Assistir no domicílio pessoas que 
necessitem dos cuidados de 
enfermagem. 
• Realizar atenção à saúde aos 
indivíduos e famílias cadastradas nas 
equipes e, quando indicado ou 
necessário, no domicílio e/ou nos 
demais espaços comunitários (escolas, 
associações etc.), em todas as fases do 
desenvolvimento humano: infância, 
adolescência, idade adulta e terceira 
idade. 
Enfermeiro 
• Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, 
atividades em grupo. 
• E conforme protocolos ou outras normativas técnicas 
estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal 
ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais 
da profissão, solicitar exames complementares, 
prescrever medicações e encaminhar, quando 
necessário, usuários a outros serviços. 
Enfermeiro 
•Planejar, gerenciar e avaliar as ações 
desenvolvidas pelos ACS em conjunto 
com os outros membros da equipe. 
 
• Contribuir, participar e realizar 
atividades de educação permanente da 
equipe de enfermagem e outros 
membros da equipe. 
Enfermeiro 
• Participar das atividades de atenção realizando procedimentos 
regulamentados no exercício de sua profissão na UBS e, 
quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais 
espaços comunitários (escolas, associações etc.). 
• Realizar atividades programadas e de atenção à demanda 
espontânea. 
• Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, 
conforme planejamento da equipe. 
• Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o 
adequado funcionamento da UBS. 
• Contribuir, participar e realizar atividades de educação 
permanente. 
Auxiliar de enfermagem 
 Realizar levantamento epidemiológico para traçar o perfil de 
saúde bucal da população adscrita. 
 Encaminhar e orientar os usuários que apresentam problema 
complexos a outros níveis de assistência, assegurando seu 
acompanhamento. 
 Realizar atendimentos de primeiros cuidados nas urgências. 
 Realizar pequenas cirurgias ambulatoriais. 
 Prescrever medicamentos e outras orientações na 
conformidade dos diagnósticos efetuados. 
 Emitir laudos, pareceres e atestados sobre assuntos de sua 
competência. 
 
Cirurgião dentista 
Desempenho da ESF 
 Modelo de Atenção à Saúde do Brasil é referência 
internacional. 
 Estratégia Saúde da Família como desenhada no 
caso Brasileiro é destaque e modelo para outros 
países. 
 Atenção Básica em Saúde é a pauta política dos 
gestores públicos. 
 A estratégia Saúde da Família está consolidada nos 
municípios brasileiros. 
Núcleo de Apoio à 
Saúde da Família 
NASF 
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) 
foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008 
por meio da Portaria GM nº 154, 
 de 24 de Janeiro de 2008 
Republicada em 04 de Março de 2008. 
 
NASF 
Objetivo 
 
 Apoiar a consolidação da Atenção Básica 
no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na 
rede de serviços, assim como a 
resolutividade, a abrangência e o alvo das 
ações. 
NASF 
Atualmente regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 
21 de outubro de 2011, configuram-se como equipes 
multiprofissionais que atuam de forma integrada com as 
equipes de Saúde da Família (ESF), as equipes de 
atenção básica para populações específicas (consultórios 
na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa 
Academia da Saúde. 
 
Maringá: 7 Núcleos de Apoio Saúde da Família (NASF) 
NASF 
Esta atuação integrada permite: 
 
 realizar discussões de casos clínicos, 
 
o atendimento compartilhado entre profissionais tanto na 
Unidade de Saúde como nas visitas domiciliares, 
 
a construção conjunta de projetos terapêuticos de forma que 
amplia e qualifica as intervenções no território e na saúde de 
grupos populacionais. 
 
 Essas ações de saúde também podem ser intersetoriais, com 
foco prioritário nas ações de prevenção e promoção da saúde. 
NASF 
Com a publicação da Portaria 3.124, de 28 
de dezembro de 2012, o Ministério da Saúde 
criou uma terceira modalidade de 
conformação de equipe: o NASF 3, abrindo a 
possibilidade de qualquer município do Brasil 
faça implantação de equipes NASF, desde 
que tenha ao menos uma equipe de Saúde 
da Família. 
NASF 
Modalidades Nº de equipes vinculadas 
Somatória das Cargas 
Horárias Profissionais* 
NASF 1 
5 a 9 ESF e/ou EAB para 
populações específicas (eCR, 
eSFR e eSFF) 
Mínimo 200 horas 
semanais; Cada ocupação 
deve ter no mínimo 20h e 
no máximo 80h de carga 
horária semanal; 
NASF 2 
3 a 4 ESF e/ou eAB para 
populações específicas (eCR, 
eSFR e eSFF) 
Mínimo 120 horas 
semanais; Cada ocupação 
deve ter no mínimo 20h e 
no máximo 40h de carga 
horária semanal; 
NASF 3 
1 a 2 ESF e/ou e AB para 
populações específicas (eCR, 
eSFR e eSFF) 
Mínimo 80 horas semanais; 
Cada ocupação deve ter no 
mínimo 20h e no máximo 
40h de carga horáriasemanal; 
*Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas. eCR - Equipe Consultório na Rua; eSFR - 
Equipe Saúde da Família Ribeirinha; eSFF - Equipe Saúde da Família Fluvial 
O NASF é constituído por equipes 
compostas por profissionais de diferentes 
áreas de conhecimento: 
NASF 
Médico acupunturista; assistente social; profissional/professor de 
educação física; farmacêutico; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; médico 
ginecologista/obstetra; médico homeopata; nutricionista; médico 
pediatra; psicólogo; médico psiquiatra; terapeuta ocupacional; médico 
geriatra; médico internista (clínica médica), médico do trabalho, médico 
veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte 
educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional 
graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou 
coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas . 
 
• A composição de cada um dos NASF será 
definida pelos gestores municipais, seguindo os 
critérios de prioridade identificados a partir dos 
dados epidemiológicos e das necessidades 
locais e das equipes de saúde que serão 
apoiadas. 
Modalidades de NASF 
Atenção básica à Saúde 
e o Nutricionista 
Entre os profissionais que integrarem as equipes do NASF, 
está o nutricionista, o qual, deverá prioritariamente 
atuar nos âmbitos familiar e comunitário. 
A ação do nutricionista na atenção primária à saúde 
deve pautar pelo compromisso e pelo conhecimento 
técnico da realidade epidemiológica e das 
estratégias e das ferramentas de ação em saúde 
coletiva. 
Atenção básica à Saúde 
e o Nutricionista 
A formulação e a implementação das ações de 
alimentação e nutrição na atenção primária em 
saúde devem considerar os seguintes elementos 
organizacionais: 
 
(1) Níveis de intervenção: gestão das ações de 
alimentação e nutrição e cuidado nutricional propriamente 
dito (englobando ações de diagnóstico, promoção da 
saúde, prevenção de doenças, 
tratamento/cuidado/assistência); 
(2) Sujeito das ações: o indivíduo, a família e a 
comunidade. 
Atenção básica à Saúde 
e o Nutricionista 
(3) Caráter das ações: universais, tais como aquelas ações 
que visam à garantia da SAN e à promoção de alimentação 
saudável (aplicáveis a quaisquer fases do curso da vida) e 
específicas, aplicáveis a uma determinada fase do curso da vida, 
ou seja, ações destinadas a gestantes, crianças, escolares, 
adolescentes, adultos e idosos. 
 
Algumas ações de alimentação e nutrição, no âmbito municipal, 
já fazem parte da agenda programática da atenção básica em 
saúde, embora ainda implementadas de maneira fragmentada e 
não universal. 
 
Atenção básica à Saúde 
e o Nutricionista 
Dentre essas ações, estão incluídos: o incentivo, o 
apoio e a proteção ao aleitamento materno; a vigilância 
alimentar e nutricional (SISVAN); programas de 
suplementação medicamentosa de micronutrientes (ferro, 
ácido fólico e vitamina A); o cuidado nutricional em 
programas de saúde para grupos populacionais específicos 
(risco nutricional, hipertensos, diabéticos, entre outros) e 
o acompanhamento das condicionalidades do Programa 
Bolsa Família. 
Atenção básica à Saúde 
e o Nutricionista 
No que se refere à atuação do nutricionista dos NASF, 
ainda que a responsabilidade prioritária seja a 
família e a comunidade, as ações de cuidado nutricional 
que tenham como sujeitos os indivíduos e que requeiram 
atendimento individualizado de competência privativa do 
nutricionista deverão ser encaminhadas aos profissionais 
das unidades de saúde que conformam a rede de atenção 
básica de Saúde. 
Ações estratégicas 
no cuidado nutricional 
➔ Realizar o diagnóstico da situação alimentar e 
nutricional da população com a identificação de áreas 
geográficas e segmentos de maior risco aos agravos 
nutricionais, grupos em situação de insegurança alimentar 
e nutricional com base no sistema de vigilância alimentar e 
nutricional e em inquéritos locais e outras fontes de 
informação pertinentes, considerando a intersetorialidade 
e a multicausalidade da situação alimentar e nutricional. 
Ações estratégicas 
no cuidado nutricional 
 A partir da identificação de situações de risco, favorecer 
a inclusão social por meio da ampliação do acesso à 
informação sobre programas sociais e direitos relacionados 
à alimentação e ao estabelecimento de parcerias locais 
interinstitucionais e comunitárias, incentivando a inserção 
das famílias e indivíduos nos programas e nos 
equipamentos sociais disponíveis e a busca de redes de 
apoio. 
Ações estratégicas 
no cuidado nutricional 
 Auxiliar na identificação de características domiciliares e 
familiares que orientem a detecção precoce de 
dificuldades que possam afetar o estado nutricional e a 
segurança alimentar e nutricional da família; 
 
 Avaliar, em conjunto com as Equipes Saúde da Família e 
os Conselhos de Saúde, o desenvolvimento e a 
implementação das ações de saúde e de alimentação e 
nutrição e seu impacto na população. 
 
 
Ações estratégicas 
no cuidado nutricional 
 Desenvolver ações de distintas naturezas para a 
promoção de práticas alimentares saudáveis em todas as 
fases do curso da vida e em respostas às principais 
demandas assistenciais quanto aos transtornos e aos 
distúrbios alimentares, estabelecendo estratégias 
conjuntas com diferentes setores e atuando nos espaços 
sociais da comunidade. 
Ações estratégicas 
no cuidado nutricional 
 Socializar o conhecimento sobre os alimentos e o 
processo de alimentação, bem como desenvolver 
estratégias de resgate de hábitos e práticas alimentares 
regionais relacionadas ao consumo de alimentos 
saudáveis. essa estratégia deve incorporar os saberes 
sobre a comida, a culinária, a cultura, o prazer, a saúde e 
a qualidade do alimento, tanto do ponto de vista sanitário 
quanto nutricional. 
Ações estratégicas 
no cuidado nutricional 
 Elaborar, em conjunto com a equipe de saúde, rotinas 
de atenção nutricional e atendimento para doenças 
relacionadas à alimentação e à nutrição, de acordo com 
protocolos de atenção básica. 
 
 Atuar na formação e na educação continuada das 
equipes de saúde e participar de ações vinculadas aos 
programas de controle e prevenção dos distúrbios 
nutricionais como carências por micronutrientes, 
sobrepeso, obesidade, Doenças Crônicas Não 
transmissíveis e desnutrição; 
Ações estratégicas 
no cuidado nutricional 
 Elaborar planos terapêuticos, por meio de discussões 
periódicas que permitam a apropriação coletiva pela equipe 
de saúde, realizando ações multiprofissionais e 
interdisciplinares, desenvolvendo a responsabilidade 
compartilhada 
 
 Desenvolver, coletivamente, com vistas à 
intersetorialidade, ações que se integrem a outras políticas 
sociais como educação, esporte, cultura, trabalho, lazer, 
entre outras. 
Evolução do Número de Municípios com Núcleos de 
Apoio à Saúde da Família Implantados 
BRASIL - 2008 - AGOSTO 2011 
 
Evolução do Número de Núcleos de Apoio à Saúde 
da Família Implantados 
BRASIL - 2008 - AGOSTO 2011 
 
 
Situação de Implantação de Núcleos de Apoio 
à Saúde da Família -BRASIL - 2008 - AGOSTO 
2011 
Situação de Implantação de Equipes de Saúde da 
Família,Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde 
BRASIL - AGOSTO 2011 
BIBLIOGRAFIA 
 FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (Org.). Ensinando a cuidar em Saúde Pública. São Caetano 
do Sul: Difusão Enfermagem, 2004, p. 255 – 339. 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de Atenção Básica (DAB). Atenção Básica Saúde da 
Família. Disponível em: http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php. Acesso em: 17/06/2011. 
 Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de Média e Alta Complexidadeno 
SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2007. 248 p. (Coleção 
Progestores – Para entender a gestão do SUS, 9). 
 Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da Saúde / 
Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2011.197 p. (Coleção Para 
Entender a Gestão do SUS 2011, 3).Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro8.pdf 
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Acolhimento à demanda espontânea / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.56 p. : il. – (Série A. Normas 
e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume I) 
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 110 p. : il. – (Série E. 
Legislação em Saúde).

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