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ESTRATÉGIA SAÚIDE DA FAMÍLIA (ESF) E NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) Profª. Drª. Ariana Ferrari Níveis de atenção do Sistema Único de Saúde - SUS ESTRATÉGIA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Objetivo da estratégia Saúde da Família: Atuar na promoção e manutenção da saúde das pessoas, bem como na prevenção de doenças, alterando, assim, o modelo de saúde centrado em hospitais. Origem: Nos movimentos reformistas das décadas de 1970 e 1980 Ao invés da valorização do hospital e da doença Que pregavam a prevenção e promoção da saúde com participação da população. ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA Como começou: A estratégia do PSF foi iniciada em junho de 1991, com a implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA PACS • Criado em 1991 e regulamentado em 1997 Objetivo: • Inicialmente: ajudar na redução dos altos índices de mortalidade infantil e materna da região Nordeste Programa de Agentes Comunitários de Saúde –PACS- • Enfatiza ações de prevenção por meio de informações e de orientação sobre cuidados de saúde realizadas, individual e coletivamente, pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Cada agente atende entre 400 e 750 pessoas, dependendo das necessidades locais. Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família, não ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por equipe. Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Meta e Evolução do Número de Agentes Comunitários de Saúde Implantados BRASIL - 1994 - AGOSTO 2011 Evolução do Número de Municípios com Agentes Comunitários de Saúde Implantados BRASIL - 1994 - AGOSTO 2011 • Atualmente funciona com uma estratégia em direção a Estratégia Saúde da Família Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ESF Criado em 1994 pelo MS As primeiras equipes de Saúde da Família incorporaram e ampliaram a atuação dos Agentes Comunitários da Saúde (ACS) ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA É uma estratégia de atendimento, cuja prioridade é valorizar a família (do recém- nascido ao idoso) em seu espaço social como núcleo privilegiado de atenção básica. Maringá: 66 Equipes Saúde da Família alocadas nas 29 Unidades Básicas de Saúde (UBS). ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Visa a reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em UBS. Atua com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde de forma integral e contínua. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA A ESF valoriza os princípios de: Vinculação com a população; Garantia de integridade na atenção; Trabalho em equipe com enfoque interdisciplinar; Ênfase na promoção da saúde com fortalecimento das ações inter-setoriais; Estímulo à participação da comunidade. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Composição mínima da equipe da ESF 01 médico de família (generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; 01 enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; 01 auxiliar ou técnico de enfermagem; 06 agentes comunitários de saúde. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Equipe do ESF ampliada Toda a equipe mínima, mais 01 dentista, 01 auxiliar de consultório dentário e 01 técnico em higiene dental ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Território específico - área geográfica de abrangência da Unidade / Equipe de Saúde. Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe. Atuar além do contexto da Unidade de Saúde: nas residências e junto à comunidade. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por agente e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família, não ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por equipe. Carga horária é de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde cadastrados na Estratégia Saúde da Família, exceto o profissional médico que poderá atuar em, no máximo duas (02) equipes, pois poderá ser contratado por 20 ou, até, 30 horas semanais. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Responsabilidades da ESF Estabelecer vínculos de compromisso com a população através do estímulo a organização das comunidades para exercer o controle social das ações e serviços de saúde. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Desenvolver, em sua rotina de trabalho, atividades com grupos nas diferentes fases da vida e conforme demanda da população local, dentre os quais podemos citar: Saúde da mulher, saúde da criança, ações de vigilância epidemiológica, atenção domiciliar e atividades educativas com idosos, adolescentes, hipertensos, diabéticos e desnutridos. Atribuições da equipe de saúde • Conhecer a realidade das famílias pelas quais é responsável. • Cadastrar e determinar as características sociais, demográficas e epidemiológicas da população. •Identificar os principais problemas de saúde e situações de risco a que a população está exposta. • Prestar assistência integral na UBS, no domicílio, e no acompanhamento ao serviço ambulatorial ou hospitalar. •Com a comunidade elaborar um plano local para enfrentar as causas do processo saúde/doença. Atribuições da equipe de saúde • Prestar assistência integral na UBS, no domicílio, e no acompanhamento ao serviço ambulatorial ou hospitalar. Atribuições da equipe de saúde • Desenvolver ações educativas e intersetoriais para atender os problemas de saúde identificados. •Valorizar a relação com o usuário e com a família, para a criação de vínculo de confiança, de afeto, de respeito. Atribuições da equipe de saúde Atribuições da equipe de saúde •Executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância epidemiológica, nas diferentes fases do ciclo de vida. •Garantir acesso à continuidade do tratamento para os casos de maior complexidade ou que necessitem de internação hospitalar. • Coordenar, participar de e/ou organizar grupos de educação para a saúde. • Promover ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais existentes na comunidade para o enfretamento conjunto dos problemas identificados. Atribuições da equipe de saúde • Fomentar a participação popular, discutindo com a comunidade conceitos de cidadania, de direitos à saúde e suas bases legais; • Incentivar a formação e/ou participação ativa da comunidade nos conselho locais de saúde e no conselhoMunicipal de Saúde. • Cadastrar e registrar as famílias no Cartão Nacional de Saúde Os dados serão aproveitados pelo SIAB (Sistema de Informações da Atenção Básica). Atribuições da equipe de saúde O SIAB é um sistema de informação, desenvolvido pelo MS, que sistematiza os dados coletados, e permite o registro de diversas informações de interesse das equipes e do gestor local, relativas à saúde da população coberta e ao andamento das atividades das equipes. Permite ainda que sejam feitas avaliações do trabalho realizado e de seu impacto na organização do sistema e na saúde da população. SIAB Funcionando adequadamente, as unidades básicas do programa são capazes de resolver 85% dos problemas de saúde em sua comunidade, prestando um atendimento de bom nível, prevenindo doenças, evitando internações desnecessárias e melhorando a qualidade de vida da população. ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA Meta e Evolução do Número de Equipes de Saúde da Família Implantadas BRASIL - 1994 – Agosto/2011 Evolução do Número de Municípios com Equipes de Saúde da Família Implantadas BRASIL - 1994 – AGOSTO 2011 Evolução do Número de Equipes de Saúde da Família Implantadas ABRIL 2016 Ações e competências dos membros da equipe Agente Comunitário de Saúde (ACS) • Fazer a ligação entre as famílias e o serviço de saúde. • Realizar o mapeamento de cada área e o cadastramento das famílias. • Estimular a comunidade para as práticas que proporcionem melhores condições de vida e saúde. •Visitar, no mínimo uma vez por mês, cada família cadastrada. • Medir e pesar mensalmente as crianças menores de dois anos e registrar a informação no Cartão da Criança. • Incentivar o aleitamento materno. • Identificar situações de risco e encaminhar aos setores responsáveis. • Ações de competência dos ACS • Controlar a vacinação das crianças e gestantes por meio de seus respectivos cartões. • Encaminhar gestantes ao pré-natal. • Supervisionar o tratamento domiciliar dos pacientes com tuberculose, hanseníase, hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas. • Orientar a prevenção à Aids. • Ações de competência dos ACS Médico • Atender a todos os membros da família, independente de sexo ou idade. • Junto com a equipe desenvolver ações preventivas e de promoção da qualidade de vida da população. Enfermeiro • Planejar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS, e auxiliar de enfermagem. • Realizar consultas na UBS. • Assistir no domicílio pessoas que necessitem dos cuidados de enfermagem. • Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias cadastradas nas equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade. Enfermeiro • Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo. • E conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão, solicitar exames complementares, prescrever medicações e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços. Enfermeiro •Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS em conjunto com os outros membros da equipe. • Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente da equipe de enfermagem e outros membros da equipe. Enfermeiro • Participar das atividades de atenção realizando procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.). • Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea. • Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme planejamento da equipe. • Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS. • Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente. Auxiliar de enfermagem Realizar levantamento epidemiológico para traçar o perfil de saúde bucal da população adscrita. Encaminhar e orientar os usuários que apresentam problema complexos a outros níveis de assistência, assegurando seu acompanhamento. Realizar atendimentos de primeiros cuidados nas urgências. Realizar pequenas cirurgias ambulatoriais. Prescrever medicamentos e outras orientações na conformidade dos diagnósticos efetuados. Emitir laudos, pareceres e atestados sobre assuntos de sua competência. Cirurgião dentista Desempenho da ESF Modelo de Atenção à Saúde do Brasil é referência internacional. Estratégia Saúde da Família como desenhada no caso Brasileiro é destaque e modelo para outros países. Atenção Básica em Saúde é a pauta política dos gestores públicos. A estratégia Saúde da Família está consolidada nos municípios brasileiros. Núcleo de Apoio à Saúde da Família NASF Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008 por meio da Portaria GM nº 154, de 24 de Janeiro de 2008 Republicada em 04 de Março de 2008. NASF Objetivo Apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações. NASF Atualmente regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, configuram-se como equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (ESF), as equipes de atenção básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde. Maringá: 7 Núcleos de Apoio Saúde da Família (NASF) NASF Esta atuação integrada permite: realizar discussões de casos clínicos, o atendimento compartilhado entre profissionais tanto na Unidade de Saúde como nas visitas domiciliares, a construção conjunta de projetos terapêuticos de forma que amplia e qualifica as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais. Essas ações de saúde também podem ser intersetoriais, com foco prioritário nas ações de prevenção e promoção da saúde. NASF Com a publicação da Portaria 3.124, de 28 de dezembro de 2012, o Ministério da Saúde criou uma terceira modalidade de conformação de equipe: o NASF 3, abrindo a possibilidade de qualquer município do Brasil faça implantação de equipes NASF, desde que tenha ao menos uma equipe de Saúde da Família. NASF Modalidades Nº de equipes vinculadas Somatória das Cargas Horárias Profissionais* NASF 1 5 a 9 ESF e/ou EAB para populações específicas (eCR, eSFR e eSFF) Mínimo 200 horas semanais; Cada ocupação deve ter no mínimo 20h e no máximo 80h de carga horária semanal; NASF 2 3 a 4 ESF e/ou eAB para populações específicas (eCR, eSFR e eSFF) Mínimo 120 horas semanais; Cada ocupação deve ter no mínimo 20h e no máximo 40h de carga horária semanal; NASF 3 1 a 2 ESF e/ou e AB para populações específicas (eCR, eSFR e eSFF) Mínimo 80 horas semanais; Cada ocupação deve ter no mínimo 20h e no máximo 40h de carga horáriasemanal; *Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas. eCR - Equipe Consultório na Rua; eSFR - Equipe Saúde da Família Ribeirinha; eSFF - Equipe Saúde da Família Fluvial O NASF é constituído por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento: NASF Médico acupunturista; assistente social; profissional/professor de educação física; farmacêutico; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; médico ginecologista/obstetra; médico homeopata; nutricionista; médico pediatra; psicólogo; médico psiquiatra; terapeuta ocupacional; médico geriatra; médico internista (clínica médica), médico do trabalho, médico veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas . • A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde que serão apoiadas. Modalidades de NASF Atenção básica à Saúde e o Nutricionista Entre os profissionais que integrarem as equipes do NASF, está o nutricionista, o qual, deverá prioritariamente atuar nos âmbitos familiar e comunitário. A ação do nutricionista na atenção primária à saúde deve pautar pelo compromisso e pelo conhecimento técnico da realidade epidemiológica e das estratégias e das ferramentas de ação em saúde coletiva. Atenção básica à Saúde e o Nutricionista A formulação e a implementação das ações de alimentação e nutrição na atenção primária em saúde devem considerar os seguintes elementos organizacionais: (1) Níveis de intervenção: gestão das ações de alimentação e nutrição e cuidado nutricional propriamente dito (englobando ações de diagnóstico, promoção da saúde, prevenção de doenças, tratamento/cuidado/assistência); (2) Sujeito das ações: o indivíduo, a família e a comunidade. Atenção básica à Saúde e o Nutricionista (3) Caráter das ações: universais, tais como aquelas ações que visam à garantia da SAN e à promoção de alimentação saudável (aplicáveis a quaisquer fases do curso da vida) e específicas, aplicáveis a uma determinada fase do curso da vida, ou seja, ações destinadas a gestantes, crianças, escolares, adolescentes, adultos e idosos. Algumas ações de alimentação e nutrição, no âmbito municipal, já fazem parte da agenda programática da atenção básica em saúde, embora ainda implementadas de maneira fragmentada e não universal. Atenção básica à Saúde e o Nutricionista Dentre essas ações, estão incluídos: o incentivo, o apoio e a proteção ao aleitamento materno; a vigilância alimentar e nutricional (SISVAN); programas de suplementação medicamentosa de micronutrientes (ferro, ácido fólico e vitamina A); o cuidado nutricional em programas de saúde para grupos populacionais específicos (risco nutricional, hipertensos, diabéticos, entre outros) e o acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Família. Atenção básica à Saúde e o Nutricionista No que se refere à atuação do nutricionista dos NASF, ainda que a responsabilidade prioritária seja a família e a comunidade, as ações de cuidado nutricional que tenham como sujeitos os indivíduos e que requeiram atendimento individualizado de competência privativa do nutricionista deverão ser encaminhadas aos profissionais das unidades de saúde que conformam a rede de atenção básica de Saúde. Ações estratégicas no cuidado nutricional ➔ Realizar o diagnóstico da situação alimentar e nutricional da população com a identificação de áreas geográficas e segmentos de maior risco aos agravos nutricionais, grupos em situação de insegurança alimentar e nutricional com base no sistema de vigilância alimentar e nutricional e em inquéritos locais e outras fontes de informação pertinentes, considerando a intersetorialidade e a multicausalidade da situação alimentar e nutricional. Ações estratégicas no cuidado nutricional A partir da identificação de situações de risco, favorecer a inclusão social por meio da ampliação do acesso à informação sobre programas sociais e direitos relacionados à alimentação e ao estabelecimento de parcerias locais interinstitucionais e comunitárias, incentivando a inserção das famílias e indivíduos nos programas e nos equipamentos sociais disponíveis e a busca de redes de apoio. Ações estratégicas no cuidado nutricional Auxiliar na identificação de características domiciliares e familiares que orientem a detecção precoce de dificuldades que possam afetar o estado nutricional e a segurança alimentar e nutricional da família; Avaliar, em conjunto com as Equipes Saúde da Família e os Conselhos de Saúde, o desenvolvimento e a implementação das ações de saúde e de alimentação e nutrição e seu impacto na população. Ações estratégicas no cuidado nutricional Desenvolver ações de distintas naturezas para a promoção de práticas alimentares saudáveis em todas as fases do curso da vida e em respostas às principais demandas assistenciais quanto aos transtornos e aos distúrbios alimentares, estabelecendo estratégias conjuntas com diferentes setores e atuando nos espaços sociais da comunidade. Ações estratégicas no cuidado nutricional Socializar o conhecimento sobre os alimentos e o processo de alimentação, bem como desenvolver estratégias de resgate de hábitos e práticas alimentares regionais relacionadas ao consumo de alimentos saudáveis. essa estratégia deve incorporar os saberes sobre a comida, a culinária, a cultura, o prazer, a saúde e a qualidade do alimento, tanto do ponto de vista sanitário quanto nutricional. Ações estratégicas no cuidado nutricional Elaborar, em conjunto com a equipe de saúde, rotinas de atenção nutricional e atendimento para doenças relacionadas à alimentação e à nutrição, de acordo com protocolos de atenção básica. Atuar na formação e na educação continuada das equipes de saúde e participar de ações vinculadas aos programas de controle e prevenção dos distúrbios nutricionais como carências por micronutrientes, sobrepeso, obesidade, Doenças Crônicas Não transmissíveis e desnutrição; Ações estratégicas no cuidado nutricional Elaborar planos terapêuticos, por meio de discussões periódicas que permitam a apropriação coletiva pela equipe de saúde, realizando ações multiprofissionais e interdisciplinares, desenvolvendo a responsabilidade compartilhada Desenvolver, coletivamente, com vistas à intersetorialidade, ações que se integrem a outras políticas sociais como educação, esporte, cultura, trabalho, lazer, entre outras. Evolução do Número de Municípios com Núcleos de Apoio à Saúde da Família Implantados BRASIL - 2008 - AGOSTO 2011 Evolução do Número de Núcleos de Apoio à Saúde da Família Implantados BRASIL - 2008 - AGOSTO 2011 Situação de Implantação de Núcleos de Apoio à Saúde da Família -BRASIL - 2008 - AGOSTO 2011 Situação de Implantação de Equipes de Saúde da Família,Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde BRASIL - AGOSTO 2011 BIBLIOGRAFIA FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (Org.). Ensinando a cuidar em Saúde Pública. São Caetano do Sul: Difusão Enfermagem, 2004, p. 255 – 339. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de Atenção Básica (DAB). Atenção Básica Saúde da Família. Disponível em: http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php. Acesso em: 17/06/2011. Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de Média e Alta Complexidadeno SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2007. 248 p. (Coleção Progestores – Para entender a gestão do SUS, 9). Brasil. 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