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RELATÓRIO FINAL ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO II

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CURSO DE PSICOLOGIA
(Nome dx alunx)
(Nome dx alunx)
RELATÓRIO SOBRE A CAIXA DE SKINNER
Rio de Janeiro
mês de ano
(NOME/MATRÍCULA)
(NOME/MATRÍCULA)
RELATÓRIO SOBRE A CAIXA DE SKINNER
Relatório Final do Estágio Básico Supervisionado II apresentado ao curso de Psicologia, da Universidade Veiga de Almeida, entregue à professora (NOME DX PROFESSORX), da disciplina Psicologia e Aprendizagem.
Rio de Janeiro
(MÊS) de (ANO)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................04
DESENVOLVIMENTO.........................................................................................05
 2.1 Registro do Nível Operante..............................................................................05
 2.2 Treino ao bebedouro........................................................................................06
 Modelagem.......................................................................................................06
 2.4 Reforço contínuo da resposta de pressão à barra (CRF).................................08
 2.5 Processo de Extinção.......................................................................................10
CONCLUSÃO......................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................13
INTRODUÇÃO
A aprendizagem está ligada a experiências vividas, incluindo uma variedade de processos de aprendizagem, como objetos; materiais observados, memorizados, resolver e questionar problemas. O que pode ser aprendido, também pode ser modificado e ensinado. Trata-se de uma experiência que um organismo vive, um comportamento adicionado, sendo este aprendido (DAVIDOFF, 2001).
Em 1913, o psicólogo John Watson, publicou um artigo que ficou conhecido como Manifesto Behaviorista, tornando assim o Behaviorismo como uma teoria da Psicologia. O comportamento observável seria o objeto de estudo a partir do método experimental, no qual pode se manipular características do ambiente e observar o efeito de tais manipulações sobre o comportamento dos indivíduos (MOREIRA; HUBNER, 2012).
Skinner sucede a Watson e fica conhecido pelo Behaviorismo Radical, termo que ele utiliza para defender o Behaviorismo por meio da análise experimental do comportamento. A corrente de Skinner está na formulação do comportamento operante, abrangendo um amplo entendimento de todas as atividades humanas, desde o comportamento do bebê até o adulto (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2008).
"Inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se pode dizer que, em algum momento, têm um efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim dizer, que direta, quer indiretamente." (KELLER,1973, pg. 9).
Comportamento operante é conhecido como aquele que opera, que produz consequências - modificações no ambiente e é afetado por elas. Sendo fundamental o estudo para compreender como aprende-se habilidades, conhecimentos. Este comportamento trabalha com a ideia de uma resposta que é emitida pelo organismo e produz uma alteração no ambiente (MOREIRA; MEDEIROS, 2007).
O objetivo da atividade é obter registros com base no comportamento do sujeito experimental. Tais registros devem ser feitos antes de reforços realizados, para depois compará-los com os reforços dados, com a finalidade de pressionar a barra. Então, geram-se resultados de acordo com as práticas: registro do nível operante, treino ao bebedouro, modelagem, reforço contínuo da resposta de pressão à barra e o processo de extinção.
DESENVOLVIMENTO
No experimento, o rato albino fica numa caixa chamada Caixa de Skinner, com o propósito do estudo do comportamento operante, onde Skinner teorizou sobre a maioria das interações do ser humano com o ambiente. 
Os experimentos foram realizados no laboratório de informática, duas vezes até o momento, através do programa de computador chamado CyberRat. Neste programa, os alunos conseguem realizar experimentos, modelar, reforçar, tendo todas as informações armazenadas mesmo após o desligamento. Sendo possível também gerar gráficos resultando as experiências. Cada dupla anota um nome para o rato, utiliza-se o programa Excel e folhas para anotar dados.
Cinco experimentos ocorreram, foram eles, Registro do Nível Operante, Treino ao bebedouro, Modelagem, Reforço contínuo da resposta de pressão à barra (CRF) e Processo de Extinção.
2.1 Registro do Nível Operante
 No dia 19 de fevereiro, foi realizada a primeira experiência no laboratório de informática com o propósito de registrar as atividades feitas pelo rato, cujo nome é Rataria. Este registro tem como objetivo de obter uma análise do comportamento do sujeito experimental, ou seja, obter dados sobre como ele se comporta antes da intervenção; reforço, que será realizado para comparar esses dados com os que serão coletados após a intervenção. Espera-se que a frequência dos comportamentos de tocar a barra e de pressioná-la, seja baixa em relação aos demais comportamentos observados e que fazem parte do repertório do sujeito.
Ao criar o Registro do Nível Operante, iniciou-se uma observação de 20 minutos para ver como o rato interage com o ambiente em que ele se encontra. Foi contado e anotado quantas vezes ele farejou, levantou-se, limpou-se, tocou a barra e a pressionou. Após o tempo total, um gráfico foi gerado no programa Excel, com a quantidade de movimentos que o animal realizou. Ele não pressionou a barra, no entanto, tocou nela uma vez. Farejou com bastante frequência, totalizando 164 vezes. Levantou-se 74 vezes e limpou-se 4 (Gráfico 1).
Fonte: Excel.
Gráfico 1: Resultado da avaliação inicial do animal em análise experimental.
2.2 Treino ao bebedouro 
A água então foi retirada por 48 horas e iniciou-se o treino ao bebedouro, onde toda vez que o rato se aproximava ou se afastava do bebedouro, era liberado um pouco de água. Esta, ao ser liberada, fazia um barulho e então, depois de todos os reforços feitos liberando água, ele passou a associar o barulho com a água, portanto, toda vez que escutava o barulho, ele ia para o bebedouro.
O objetivo desta atividade é de fazer com que o animal se aproxime do bebedouro quando ouvir o seu ruído. Este ruído produzido pode causar no animal comportamentos indesejáveis, como afastar-se da barra, pois um som alto pode assustá-lo. Portanto, fato de o animal encontrar uma gota de água cada vez que o bebedouro foi acionado, assim que ele se aproximou da barra, reduzirá a frequência e a magnitude das respostas e então ele começará a aproximar-se do bebedouro quando ouvir o ruído produzido pelo seu acionamento. Tal prática é fundamental para o condicionamento da resposta de pressão a barra, pois a consequência imediata às respostas, o animal aprenderá a pressionar a barra para produzir ruído, uma vez que este indica a disponibilidade da água no bebedouro.
2.3 Modelagem 
Modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento, o resultado é um novo comportamento. Isto é, reforçar algumas respostas e extinguir outras, exigir comportamentos mais próximos do objetivo, uma técnica para ensinar um novo comportamento (MOREIRA; MEDEIROS, 2007).
O segundo dia da aula experimental foi em 12 de março, começando o processo de modelagem da resposta de pressão à barra. Para isto, foi necessário realizar estratégias, definir passos da modelagem a serem reforçados positivamente e fazer com que o animal chegue ao objetivo final, que é pressionar a barra com as duas patas dianteiras 10 (dez) vezes consecutivas. 
Nesta prática, o rato estará privado de água durante 48h. Ela tem como objetivo ensinar ao rato um novo comportamento:pressionar a barra, que se encontra no interior da caixa. Para fazê-lo, deverá ser utilizado reforços, como apresentação de água e extinção, como suspensão de água.
Os passos criados foram: olhar a barra, aproximar-se da barra, cheirar a barra, tocar a barra e enfim pressioná-la, respectivamente. Toda vez que o rato realizasse o comportamento escolhido pela dupla, era liberada água, reforçando o comportamento. Assim que este era aprendido, passava-se para o próximo passo e extinguia-se o anterior (Gráfico 2).
Durante o experimento:
O 1º passo foi reforçado 8 vezes. 
O 2º passo foi reforçado 12 vezes.
O 3º passo foi reforçado 4 vezes e neste passo, o rato começou a pressionar a barra com uma ou duas patas, associando então que saía água.
O 4º passo foi reforçado 6 vezes.
O 5º e último passo foi reforçado 9 vezes, até o animal compreender que era para pressionar a barra com as duas patas 10 vezes consecutivas e então ele concluiu.
Sem mais reforços a serem dados, o rato começou a pressionar a barra com as duas patas e então percebia a água sendo liberada. Foi feita a modelagem e a contagem das vezes que ele pressionava, sendo esperado as dez vezes seguidas. A modelagem durou então 32 minutos e 20 segundos, sendo a barra pressionada 113 vezes e assim os reforços aumentavam de acordo a água que caía, totalizando 152. Gerando novamente outro gráfico (Gráfico 2).
Fonte: CyberRat
Gráfico 2: Avaliação no processo de modelagem.
2.4 Reforço contínuo da resposta de pressão à barra (CRF)
Nesta prática, precisava ter a certeza de que o animal emitiu o novo comportamento, foi necessário reforçar a resposta de pressionar a barra. Esta atividade foi feita no dia 16 de abril, em que cada vez que ele pressionava a barra, o reforço (água) era dado.
O rato era observado durante 20 minutos para a contagem de quantas vezes ele pressionou a barra, sendo que neste processo, comparado à primeira atividade, Registro do Nível Operante, ele pressionou mais vezes, mostrando que aprendeu o novo comportamento. A contagem foi iniciada após ele pressionar dez vezes a barra e sendo reforçado, que foi no momento após 5 minutos de atividade e então, iniciou-se a prática, pressionando num total de 114 vezes, contando com as dez primeiras pressões no início.
O objetivo desta atividade é fortalecer o comportamento de pressionar a barra; aumentar sua frequência. Tendo a sigla CRF, que significa reforçamento contínuo, onde é feito um esquema, em que todas as respostas de pressionar a barra são reforçadas com a água. Para cada comportamento aprendido há um reforço a ser dado.
Então, gerou-se um gráfico (Gráfico 3) com o comportamento apresentado pelo rato e o total de vezes que ele pressionou a barra.
Fonte: CyberRat
	Gráfico 3: Resposta de pressão à barra.
Ao final dessa prática, houve uma comparação do Registro do Nível Operante, em que ele não pressionou a barra nenhuma vez, com o Reforço contínuo da resposta de pressão à barra, em que a barra foi pressionada com mais frequência devido ao reforço (água) que era dado. Assim foi gerado um gráfico comparativo (Gráfico 4).
Fonte: Excel
Gráfico 4: CRF x Registro do Nível Operante.
Processo de Extinção
Teve início no mesmo dia do Reforço contínuo da resposta de pressão à barra e foi a última prática, denominada como processo, pois, não teria como extinguir o comportamento totalmente, já que o tempo no laboratório era insuficiente. 
O rato emitia o comportamento de pressão à barra, mas não era liberado mais nenhum reforço, ou seja, um comportamento quando não é reforçado, ele diminui sua frequência, podendo deixar de ocorrer, isto é denominado Extinção (MOREIRA; MEDEIROS, 2007).
Esta prática tem como objetivo ter a certeza que a resposta de pressão é realmente mantida pela apresentação de água. Então, se realmente a água é responsável pelo aumento da frequência da resposta, deve retirá-la para produzir um efeito contrário, ou seja, diminuir a frequência da resposta, suspender a apresentação do reforço. O gráfico feito (Gráfico 5) mostra a frequência em que o animal pressionou a barra enquanto não caía uma gota d’água do bebedouro, totalizando 946 vezes.
Além disso, o animal mostrou algumas respostas emocionais como morder a barra e pressioná-la com força, desesperadamente e assim uma tabela foi feita explicando detalhadamente o que ocorreu (Tabela 1).
Fonte: CyberRat
	Gráfico 5: Frequência da pressão à barra.
Fonte: Excel
Tabela 1: Registro das respostas emocionais.
CONCLUSÃO
Através da teoria de Skinner é possível concluir que no condicionamento operante, o meio ambiente modela o repertório inicial e básico do sujeito, assim, gera-se um novo comportamento, com novas respostas e deixando de lado as antigas (SKINNER, 2013). Então, as práticas feitas no laboratório tiveram seus objetivos concretizados, exigindo atenção e paciência para condicionar o comportamento do sujeito.
As experiências foram feitas para observar o repertório do animal e anotar os comportamentos que ele produzia. Na maior parte da atividade, havia a distribuição do reforçamento positivo, que aumenta a probabilidade de emissão da resposta. Sendo assim, um condicionamento se refere a uma nova aprendizagem, logo um novo comportamento, que é reforçado (gota de água), aumentando sua frequência para atingir o comportamento-alvo – pressão à barra (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2008).
A Modelagem diz respeito a adquirir um novo comportamento por meio de estímulos reforçadores, ou seja, necessita da utilização de um reforço toda vez que o sujeito conclui o comportamento-alvo, então se tem um novo comportamento (MOREIRA; MEDEIROS, 2007). Para concluir esse processo, foi necessário praticar o Reforço contínuo da resposta de pressão à barra (CRF) e assim obtém-se a certeza de que o rato foi condicionado corretamente.
Já o processo de Extinção, teve como objetivo remover o comportamento de pressionar a barra, mas não foi possível concluir por falta de tempo. Porém, foi possível observar o rato pressionar desesperadamente a barra, demonstrando respostas emocionais como morder a barra. A extinção é a suspensão de um reforçador, podendo fazer com que diminua a frequência da resposta ou extingue, deixando de emitir.
Skinner contribuiu para a Psicologia na ajuda da compreensão da aprendizagem dos organismos (MOREIRA; MEDEIROS, 2007). O estudo do comportamento operante de acordo com a interação do sujeito com o meio ambiente, que é a relação de resposta e consequência, onde as consequências podem ser reforçadoras, aumentando a probabilidade de voltar a ocorrer, ou punidoras, diminuindo a probabilidade de voltar a ocorrer.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia, 3ª ed. Capítulo 3. São Paulo: Editora Pearson Makron Books, 2001
LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios, 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2010.
HUBNER, M. M. C.; MOREIRA, M. B. Temas clássicos da Psicologia sob a ótica da Análise do comportamento. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2012.
BOCK, A. M. B.; TRASSI, M. L. T.; FURTADO, O. Psicologias - Uma introdução ao estudo de Psicologia, 14ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2008.
KELLER, F.S. Aprendizagem: Teoria do Reforço. São Paulo: E.P.U., 1973.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de Análise do comportamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano, 11ª edição. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2003.

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