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ALIMENTAÇÃO INFANTIL consequências de hábitos alimentares inadequados

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ALIMENTAÇÃO INFANTIL: consequências de hábitos alimentares inadequados
1 INTRODUÇÃO
	Os hábitos alimentares na infância é um dos fatores que interferem diretamente na relação da criança com comida durante toda vida e está ligada à prevenção de doenças. Por isso, é grande a preocupação de pediatras e nutricionistas em alertar e orientar os pais, sobre a importância da ingestão alimentos saudáveis em cada fase da vida, evitando assim problemas futuros, estes pais quando trabalham fora e acabam passando despercebida tal situação, a falta de tempo para preparo das refeições, a substituição de refeições por lanches e outros tipos de produtos industrializados, sem nutrientes, mas muito calóricos, enganam os pais quanto à alimentação.
	De acordo com Varella (2007) “o que costuma acontecer, principalmente no lanche escolar, é a criança levar na lancheira alimentos pobres em nutrientes por serem mais práticos, geralmente refrigerantes e salgadinhos ou comprarem seu lanche sem nenhum embasamento nutricional”.
Comer bem, não quer dizer comer até ficar fadigado, mas sim ingerir na mesma refeição alimentos variados, colorido, na porção correta de acordo com as orientações da pirâmide alimentar e isso exige empenho e disposição. A nutrição tem papel fundamental na obtenção da qualidade de vida. Por esse motivo é que foi considerado a importância da escolha do tema, pois permitirá uma avaliação real do tamanho do problema, a origem e os malefícios causados por hábitos inadequados, e algumas doenças geradas pelos mesmos.
1.1 Tema específico
Alimentação infantil, consequências de hábitos alimentares inadequados.
1.2 Problema de pesquisa
Quais são as causas e consequências que uma alimentação pobre em nutrientes, e rica em açúcar e gordura, pode trazer à vida de uma criança?
1.3 Problematização
São oferecidos já nos primeiros meses de vida alimentos industrializados, de consumo prático como chocolates, refrigerantes, doces, mel, biscoitos, macarrão instantâneo, de modo rotineiro com intuito de agradar a criança, muitas vezes a fim de suprir uma “ausência” isso acontece independente da renda familiar e/ou escolaridade dos pais.
Os prejuízos causados pela má alimentação, podem ser observados em curto prazo, como a obesidade infantil, desnutrição, anemia, cáries entre outros e posteriormente corre o risco de desenvolver problemas cardiovasculares, hipertensão e obesidade (STEVENS, 2002).
1.4 Hipóteses
Hipótese 1 – Infância é o período em que a criança adquire novos hábitos;
Hipótese 2 – Hábitos alimentares da criança começam após o fim da amamentação;
Hipótese 3 – Apenas a família influencia nos hábitos alimentares da criança;
Hipótese 4 – O sedentarismo não tem relação com a má alimentação; 
1.5 Objetivo
1.5.1 Geral 
	Analisar o consumo de alimentos saudáveis e ricos em gorduras e açúcares, em crianças de até 10 anos e as consequências de uma alimentação pobre em nutrientes a médio e longo prazo.
	1.5.2 Específicos
Identificar quais são os hábitos alimentares da criança; 
Comparar os hábitos alimentares e estilo de vida da criança; 
Elucidar o que influência nos hábitos alimentares;
Apontar consequências da má alimentação na infância; 
Indicar soluções sobre os hábitos alimentares.
1.6 Justificativa
As crianças representam um grupo de grande vulnerabilidade devido ao crescimento rápido e à imaturidade fisiológica e imunológica. A nutrição adequada nos primeiros anos de vida é fundamental para o crescimento e o desenvolvimento saudáveis. Inadequações no consumo de nutrientes podem comprometer o estado nutricional e levar ao desenvolvimento de carências ou excessos nutricionais. 
	Diante da importância do consumo alimentar adequado na infância, este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão de estudos a respeito dos hábitos alimentares, o que influencia o mesmo e consequências nutricionais na vida dessas crianças, a médio e longo prazo, além do conhecer hábitos alimentares e rotina diária de crianças de uma determinada região em Minas Gerais, através de questionário aplicado.
2 Revisão da literatura 
2.1 A origem do problema
	Nutrição começa na gestação, desde a alimentação da gestante e se prolonga por toda vida, porém existem outros fatores que podem influenciar a alimentação da criança.
2.1.1 Leite materno 
Pesquisas têm indicado que a alimentação das mães durante a lactação pode afetar o sabor do leite (BIRCH, 1999). Os compostos químicos que dão sabor e aroma aos alimentos são ingeridos pelo lactente através do leite materno, e dessa maneira a criança vai sendo introduzida aos hábitos alimentares da família (GIULIANI & VICTORA, 2000 18). 
2.1.2 Alimentação dos pais
A alimentação dos pais tem influência decisiva na alimentação infantil, afetando a preferência alimentar da criança e sua regulação da ingestão energética (BIRCH, 1998).
Pesquisas revelaram que a variedade de vegetais consumidos por crianças em idade escolar foram preditos pelas preferências de vegetais das mães, enquanto o consumo de frutas se relacionou à variedade de frutas no período de introdução da alimentação complementar. (SKINNER, et al, 2002 18).
2.1.3 Comportamento do cuidador
Algumas práticas de alimentação comuns podem ter efeitos desfavoráveis sobre a aceitação dos alimentos pelas crianças. Por exemplo, quando a recusa da criança em comer é entendida como rejeição e ela é forçada a fazê-lo, pode haver tensão e frustração, tanto para a mãe ou responsável, quanto para a criança. Ambos expressam um desejo que não é compreendido pelo outro; a criança perde sua autonomia e pais ficam frustrados por não terminar a tarefa de alimentar seu filho. (JORNAL DE PEDIATRIA, 2016).
Na ânsia de que a criança fique alimentada, algumas mães apresentam práticas alimentares inadequadas (ROTENBERG & VARGAS, 2004 31).
2.1.4 Condição socioeconômica
Uma pesquisa realizada pela disciplina de Nutrologia do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ainda aponta que a alimentação incorreta está associada à população de baixa renda. Os pais, sem acesso à informação nutricional, são jovens, com baixa escolaridade e menor poder aquisitivo. "Os pais não estão informados sobre a idade adequada para introdução de alimento e os malefícios de uma dieta rica em produtos industrializados", explica a pesquisadora.
 2.1.5 Influência da televisão
Nota-se também que a era da tecnologia esta interferindo na atividade física das crianças e adolescentes. Percebe-se um aumento no tempo gasto com o hábito de assistir TV, navegar no computador, no Brasil, cerca de cinco horas por dia. (SILVA.E.M, 2011).
Sabe-se que uma exposição de apenas trinta segundos a propagandas de alimentos é capaz de influenciar a escolha de crianças por determinados produtos, o que mostra que o papel destes veículos de comunicação no estabelecimento de hábitos alimentares deve ser investigado (ABESO, 2007)
Uma análise realizada com a qualidade dos alimentos veiculados pela televisão, demonstrou que 60% dos produtos estavam classificados nas categorias gorduras, óleos e açúcares. (ALMEIDA, & QUAIOTI, 2002).
As crianças que assistiram mais a televisão durante a infância tiveram grande aumento da massa gorda. A televisão, além de promover o sedentarismo, estimula a ingestão de alimentos calóricos. (HALFORD, et al, 2003 21).
2.2 Algumas doenças causadas pelos maus hábitos alimentares
A má alimentação pode acarretar problemas irreversíveis na vida da criança.
2.2.1 Obesidade
De acordo com relatos da Organização Mundial da Saúde, a prevalência de obesidade infantil tem crescido em torno de 10 a 40% na maioria dos países europeus nos últimos 10 anos. A obesidade ocorre mais frequentemente no primeiro ano de vida, entre 5 e 6 anos e na adolescência (MELLO, LUFT, MEYER, 2004, p. 173). 
“Estudos estimam que, no Brasil, haja cerca de três milhões de crianças, com idade inferior a 10 anos, apresentando excesso de peso. Destes casos, 95% teriam como fator prejudicialà má alimentação, enquanto, apenas 5% seriam por aspectos endógenos” (CORSO, et al, 2003, apud ARAUJO, BEZERRA, CHAVES, 2006). 
“A obesidade na infância constitui em fator de risco para morbidades e mortalidade do adulto, como doença cardiovascular, hiperlipidemias, câncer colorretal, diabetes tipo 2, gota e artrite. Crianças obesas estão sujeitas a severo estresse psicológico devido ao estigma social. Também são frequentes as complicações respiratórias (regulação respiratória anormal, baixa oxigenação arterial), ortopédicos, dermatológicas (intertrigo, furunculose), imunológicas e os distúrbio hormonais” (STELLA et al., 2003 apud COELHO, FREITAS, RIBEIRO, 2009).
2.2.2 Diabetes
O diabetes é uma doença crônica que pode ser adquirida por duas razões: quando a insulina produzida pelo pâncreas não exerce adequadamente suas funções ou quando o pâncreas não produz a insulina, pois ela é responsável pelo aproveitamento da glicose presente no sangue.
O diabetes é uma doença que tem componentes genéticos, mas o estilo de vida moderno, o sedentarismo, má alimentação, podem contribuir nas funções do pâncreas quanto a produção de insulina, aumentando assim a glicose no sangue. (ABESO, 2007).
2.2.3 Cáries 
O risco de cáries aumenta é adicionado açúcar no leite ou oferecer complementos alimentares açucarados, estes são apontados como um dos principais fatores responsáveis pela formação da placa bacteriana e consequentemente a cárie. O ideal seria substituir esses alimentos por uma fruta, ou suco natural, pois as frutas, especialmente a maçã, ajudam a combater as cáries. (SILVA.E.M, 2011)
2.2.4 Desnutrição
 A desnutrição ainda é um problema de saúde que atinge a grande parte da população, principalmente em regiões menos desenvolvidas. Esta doença pode diminuir o tamanho e o número de células do organismo, podendo levar até a morte. As causas da desnutrição estão relacionadas aos maus hábitos alimentares e a qualidade de vida das crianças. (SILVA.E.M, 2011)
3 MATERIAL E MÉTODOS
Revisão bibliográfica a partir de publicações disponíveis em: Google acadêmico e Scielo, utilizando palavras chaves Má alimentação. Aleitamento Materno. Alimentação Infantil. Nutrição Infantil. 
Elaboração e aplicação de questionário online através do Google Docs, este questionário (ver anexo) possui 11 perguntas sendo 10 perguntas abertas e 1 pergunta de múltipla escolha, o objetivo do mesmo é conhecer a alimentação e hábitos alimentares da criança (0 à 10 anos) e família, sono, hidratação e atividade física.
 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Obesidade Infantil. Disponível em: <http: // www.abeso.org.br, ed.>
ALMEIDA, S. S., NASCIMENTO, P. C. B. D., QUAIOTI, T. C. B. Quantidade e qualidade de produtos alimentícios anunciados na televisão brasileira. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v.36, n.3, jun.. 2002. Disponível em: < http://www.scielo.br > 
BIRCH, L .L. Desenvolvimento de preferências alimentares. Annu. Rev. Nutr., v.19, p.41 – 62, 1999a. Disponível em: < http://periodicos.capes.gov.br> 
Brasil. Ministério da Saúde. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos; Departamento de Atenção Básica. – 2 ed. – 2 reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: < http://www.saude.gov.br/bvs >
CAVALCANTE AA, Tinôco AL, Cotta RM, Ribeiro RC, Pereira CA, Franceschini SC. Consumo alimentar e perfil nutricional de crianças atendidas em serviços públicos de saúde de Viçosa, Minas Gerais, Brazil. Rev Nutr. 2006;19:321---30.
GIULIANI, E. R.; VICTORA, C. G; Alimentação complementar. Jornal de Pediatria, v.76, supl.3, p.253-262, 2000.
FREITAS, Andréa Silva de Souza; COELHO, Simone Côrtes; RIBEIRO, Ricardo Laino. Obesidade infantil: influência de hábitos alimentares inadequados. Saúde e Ambiente em revista, v. 4, n. 2, p. 9-14. Duque de Caxias, 2009. 
HALFORD, J. C. G.; GILLESPIE, J.; BROWN, V.; PONTIN, E. E.; DOVEY, T. M. Effect of television advertisements for foods on food consumption in children. Appetite. 2003. Disponível em: < http://periodicos.capes.gov.br> 
MELLO, Elza. D. de; LUFT, Vivian C.; MEYER, Flavia. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes?. Jornal de Pediatria, vol. 80. n. 3, p. 173-182. Porto Alegre, 2004.
ROTENBERG, S.; VARGAS,S. Práticas alimentares e o cuidado da saúde: da alimentação da criança à alimentação da família. Rev. Brás. Saúde Mater.Infant., Recife, v.4, n.1, 2004. Disponível em: < http://www.scielo.br > 
SILVA.E.M. Hábitos Alimentares na Infância. Monografia (Especialização em saúde para professores do ensino fundamental e médio) – Universidade Federal do Paraná. . 2010
SKINNER, J. D.; Experiências relacionadas à alimentação nos dois primeiros anos de vida; J Nutr Educ Behav, v. 34, n.6, p.310-5, 2002. Disponível em: < http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/> 
STEVENS, Alan. Patologias. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2002.
VALLE. J. M. N; A FORMAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA INFÂNCIA. Revista APS, v.10, n.1, p. 56-65, jan./jun. 2007
VARELLA, Dráusio. Questão de Peso. Disponível em: <http://www.globo.com/fantastico>
VARELLA, Dráusio. Alimentação saudável. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/obesidade>
6 ANEXOS
Questionário online
Alimentação Infantil
Se para os adultos a alimentação deve ser levado a sério, a atenção deve ser redobrada quando temos crianças sob nossa responsabilidade. Os danos associados à falta de nutrientes nos primeiros anos de vida podem ser irreversíveis. 
Nome da criança:
Qual a idade da criança?
Qual o peso da criança?
Quantas horas por dia a criança dorme?
 Quantos copos de água bebe por dia? (Não considerar sucos, chás, entre outros)
A criança pratica atividade física? (Não considerar ativ. física na escola)
Foi amamentada com leite materno? Se sim, até que idade.
Tem dificuldade em comer legumes/verduras?
Consome os mesmos alimentos que os demais que moram na casa?
Com que frequência come doces, balas e bebidas açucaradas?
( ) 5 a 7 vezes/ semana
( ) 3 a 4 vezes/ semana
( ) 1 a 2 vezes/ semana
( ) Não consome
Com que idade começou comer alimentos com açúcar (balas, doces, bebidas açucaradas)?

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