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Os elementos que constituem a seção transversal de uma estrada são: Faixa de tráfego, pista de rolamento, acostamentos, taludes laterais, plataforma, espaços para drenagem, separador central, guias, faixa de domínio, pistas duplas independentes. Faixa de tráfego é o espaço destinado ao fluxo de uma corrente de veículos. Pista de rolamento é o conjunto de duas ou mais faixas de tráfego. A largura de uma pista é a soma das larguras das faixas de tráfego que a compõe, a largura de cada faixa deverá ser a largura do veículo padrão, acrescida de um espaço de segurança. As larguras das faixas de tráfego também são influenciadas pelo tipo de terreno (plano, ondulado ou montanhoso), e pela sua classe (Classes 0, I, II, III e IV), conforme a tabela abaixo. Terreno Classificação das rodovias 0 I II III IV Plano 3,75 3,60 3,60 3,60 3,50 – 3,30 Ondulado 3,75 3,60 3,50 3,50 3,50 – 3,30 Montanhoso 3,60 3,60 3,50 3,30 3,30 – 3,00 A inclinação transversal deve variar de 3 a 5%. Essa variação depende do tipo de revestimento do acostamento. Faça um croqui mostrando as inclinações dos acostamentos em relação à pista de uma estrada em trechos em tangente e trechos em curva com superelevação. Feito a mão Faça um esquema de uma estrada com pista dupla evidenciando os seguintes elementos: plataforma, faixa de tráfego, acostamento, canteiro central, drenagem. Feito a mão Nos trechos em tangente, as pistas devem ter uma inclinação transversal mínima de 2% para escoamento de águas superficiais (chuvas), a partir do eixo, caindo para os dois lados de forma a reduzir a distância de percurso das águas superficiais. Nos trechos em curva a pista deverá ter a superelevação de projeto É a faixa de terra destinada à construção, operação e futuras ampliações da estrada. Deve ser definida de forma a oferecer o espaço necessário à construção da estrada, incluindo saias de cortes e aterros, obras complementares e etc, e uma folga mínima de 10 m de cada lado da estrada. O custo do movimento de terra é significativo em relação ao custo total da estrada, por isso, sempre que possível deve ser feito o equilíbrio (desde que não crie prejuízos às características geométricas do projeto) entre volumes de cortes e aterros, evitando-se empréstimos e/ou bota-foras. A drenagem superficial da estrada é um fator preponderante. Outro fator importante é quanto as distâncias e condições de transportes dos materiais que serão escavados nos cortes e levados para os aterros. As seções transversais podem se apresentar de três tipos básicos: seções em corte, aterro e mistas. Dessa forma, faça um esquema para cada seção evidenciando suas características. Feito a mão. A operação de bota fora se faz necessária quando o volume de terra a ser cortado, é maior que o volume de terra a ser aterrado, no caso, este excesso de material (solo), deve ser transportado para local conveniente, o que se denomina bota fora. A operação de empréstimo se faz necessária quando o volume de aterro é maior que o volume de corte, ou seja, se faz necessário a extração de material de jazidas para atender a demanda nos aterros. A esta operação se dá o nome de empréstimo. Estudo da compensação cortes-aterros, programação de bota-foras e empréstimos e programação dos equipamentos. No projeto de terraplenagem de uma rodovia deve ser definida a movimentação de terra resultante da implantação do greide projetado. O diagrama de massas, ou diagrama de Brückner, é utilizado para a representação dos momentos de transporte ao longo do traçado. No diagrama abaixo, o volume do maior aterro é igual a? Feito a mão. Em razão dos jogos da copa de 2014, foi proposta a ampliação de uma pista de pouso e decolagem de um aeroporto. A pista a ser ampliada terá um comprimento de 1 200 m e foi estaqueada com um total de 60 estacas de 20 m cada. O projeto de terraplenagem da ampliação dessa pista foi realizado e a equipe de topografia apresentou o diagrama de massas ilustrado na figura a seguir. Feito a mão. Lista de exercícios sobre terraplenagem Aluno: Francesco Reimer Matrícula: 201301929271