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Clinica psicanalitica

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Estudo de Caso
COMPLEXO ÈDIPO E COMPLSÃO A REPETIÇÃO
“António tem 58 anos. É casado, radialista, cursou o ensino médio e mora em uma cidade do interior...” Antônio diz ser alcoolista desde dos treze anos (treze doses de cachaça por dia) é fumante desde dos 15 anos( uma carteira de cigarro por dia). É o terceiro de sete irmãos. Seu pai fumava e bebia, morrendo de câncer de pulmão aos 60 anos.” 
Que em análise do Caso de Antônio foi possível identificar no fragmento Complexo de Édipo ligado a outro aspecto na teoria psicanalítica chamada compulsão a repetição, de modo que o sujeito tende a ver uma reprodução da figura do seu pai e teme por isso repetindo as mesmas atitudes na infância gerando angústia e será a partir do Édipo que o sujeito irar estruturar e organizar o seu vir-a-ser.
Podemos conceituar o complexo e èdipo como uma fase no desenvolvimento infantil em que existe uma ''disputa'' entre a criança e o progenitor do mesmo sexo pelo amor do progenitor do sexo oposto. Em relação ao conceito de compulsão a repetição certos indivíduos passa a repetir situações aflitivas e até mesmo penosas durante suas vidas, sem reconhecer sua própria participação em ocasionar tais incidentes ou o relacionamento das situações atuais com experiências passadas. 
O autor depara-se com observações clínicas que dão indícios de que existem conteúdos que não podem ser recordados e, portanto, não se apresentam como lembranças e acabam por surgir como atuação, ou seja, serem repetidos nas ações. De acordo com Freud chama a atenção para uma tendência do paciente em terapia a repetir conteúdos, mesmo os que trariam sofrimentos e que levassem à patologia. Pois fenômenos repetitivos estão presentes na vida em real, parece que é um fenômeno trasmitido pelo código genético e, nos humanos representa uma parte importante e fundamental de todo o funcionamento biológico, tanto orgânico quanto psicológico.
SINTOMA
Assim o motivo de sua consulta é a dúvida que Antônio apresenta em fazer ou não a cirugia que o deixaria mutilado e incapacitado de exercer a sua profissão ou então esperar o desfecho fatal de sua doença. Antônio pensativo falou: qualquer decisão irá matar-me, de uma forma ou de outra''...
Em relação a este trecho podemos identificar sintoma que aparece como expressão de um conflito psíquico, mensagem do inconsciente. Algo que se repete e que muitas vezes a pessoa não consegue sair dela sozinha, queixa-se de algo causador de sofrimento, porém sente-se ligada a ele. Freud concluiu que o sintoma não era sinal de uma doença, e sim, a expressão paticular de um conflito psíquico. No caso de Antônio ele traz como queixa o sofrimento que lhe provoca seu sintoma., este é visto como algo incômodo, que o acomete a despeito de sua vontade. Assim, sua demanda inicial é a de cura, mas Antônio deixa bem claro que qualquer decisão irá lhe matar, de uma forma ou de outra. Então o que é decisivo para que estamos no campo da psicanálise é que este sujeito acedite que seu sintoma comporta alguma verdade e, a propósito disto, recorra á figura do analista como aquela que supostamente possui este saber que lhe escapa, pois o sintoma é mais que uma disfunção a ser reparada., ele ensina algo sobre a causalidade do sujeito. Portanto, na perspectiva freudiana, o sintoma é o retorno do recalcado e porta um sentido inconsciente decifrável na experiência analítica. 
QUEIXA
A queixa é o primeiro momento de contato entre paciente, ou responsável, e terapeuta e diz respeito aos conteúdos manifestos e conscientes relacionados ao sintoma apresentado. (IETO, V. 2007). Visto a descrição da autora, temos no caso analisado a seguinte queixa: A dúvida que o paciente apresenta em fazer ou não a cirurgia que o deixaria mutilado e incapacitado de exercer a sua profissão ou então esperar o desfecho fatal de sua doença. A queixa ela sempre vem carregada de angústia, de um sofrimento muitas vezes difuso sem sentido. O pedido de ajuda ao feito ao analista é para que ele alivie o mal-estar e as vezes dde orma imediata possível. A queixa do sujeito refere-se ao outro, a causa do mal-estar está em algo que está fora do sujeito, e o prolema é entegue ao analista. Sengundo Freud, a força motivadora primária na terapia é o sorfimento do paciente e o desejo de ser curado que deste se origina. Desse modo, o sofrimento seria o responsável pela procurra de ajuda profissional e manteria o paciente em terapia a fim de decifrar seus enigmas. 
RESISTÊNCIA 
'' No momento da sua primeira sessão com a psicológa, demonstra insastifação, desânimo e, em alguns momentos, fica inquieto quando fala sobre seu passado e sobre a situação atual da sua vida. Relata que, em alguns dias, não demostrava vontade alguma de alimentar-se e tem sofrido de isônia com bastante frequêcia.'' 
Neste trecho podemos perceber resistência de Antônio onde o mesmo muda de assunto quando se fala do seu passado, a imporância da resistência para a evolução da técnica da teoria psicanalítica é demonstrada através de diversos trabalhos de Freud. Resistência é um conjunto de reações de um analisando cuja manifestações, no contexto do tratamento, criam obstáculos ao desenrolar da análise. A resistência representa uma atitude de oposição do paciente às descobertas do analista aos seus desejos inconscientes. Representa tudo aquilo que atrapalha o trabalho terapêutico e funciona como obstáculo a elucidação dos sintomas e a evolução do tratamento representa uma atitude de oposição do paciente às descobertas do analista aos seus desejos inconscientes. Representa tudo aquilo que atrapalha o trabalho terapêutico e funciona como obstáculo a elucidação dos sintomas e a evolução do tratamento.

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