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Tecnologia em Design de Interiores 
Disciplina: Oficina de Tecnologias II 
Aula – Esgotos sanitários 
(dimensionamento) 
Profª: Engª Civil Marlisia Rocha Lima 
 As fossas sépticas são 
unidades de tratamento 
primário de esgoto 
doméstico nas quais são 
feitas a separação e 
transformação da matéria 
sólida contida no esgoto. 
 Nela, microrganismos 
existentes naturalmente 
nos esgotos, mineralizam 
parte da matéria orgânica, 
gerando lodo (que deve 
ser retira 
do, pelo menos, uma vez 
ao ano), gases, escuma e 
efluente. 
1- Sistemas de Coleta e Escoamento dos Esgotos sanitários 
1.1 Sistemas Individuais 
 A fossa séptica de 
concreto é indicada 
para locais onde não há 
um saneamento básico 
com os mínimos 
padrões de qualidade, 
já que são unidades 
primárias de tratamento 
que garantem um 
ambiente mais 
saudável. 
 As fossas sépticas não devem ficar muito 
perto das moradias (para evitar mau cheiro) 
nem muito longe (para evitar tubulações muito 
longas). A distância recomendada é de 4 
metros. 
 Ela é dimensionada em função de um consumo médio de 200 
litros de água por pessoa, por dia. Porém a capacidade nunca 
deve ser inferior a 1000 litros. As fossas sépticas podem ser de 
dois tipos: 
-Pré-moldadas 
-Feitas no local (Recomendada para Grandes Obras) 
1.2 Sistemas Coletivos 
Nos sistemas coletivos, 
existem redes coletoras 
assentadas nas ruas da 
cidade, que encaminham os 
esgotos até um determinado 
local, para tratamento e 
posterior lançamento a um 
curso de água 
 Cada edificação deve ter a 
própria instalação de 
esgoto, independente de 
prédios vizinhos, com 
ligação à rede coletora 
pública. 
2- Partes Constituintes de um Sistema de Esgoto sanitário 
 
Aparelhos sanitários; 
Desconectores ou sifões; 
Ralos; 
Caixas sifonadas; 
Ramal de descarga; 
Ramal de esgoto; 
Dispositivos de inspeção 
(caixa de inspeção e caixa de gordura) 
Coletor predial 
a) Ramal de Descarga 
 
 É a tubulação que recebe 
diretamente os efluentes de 
aparelhos sanitários(lavatório, 
bidê, etc.). 
b) Desconector (Sifão) 
É um dispositivo dotado de 
fecho hídrico, destinado a vedar 
a passagem de gases no 
sentido oposto ao 
deslocamento do esgoto. 
c) Caixa Sifonada 
 É uma caixa de forma cilíndrica 
provida de desconector, destinada 
a receber efluentes de conjuntos 
de aparelhos como lavatórios, 
bidês, banheiras e chuveiros. 
d) Ralos 
Existem dois tipos de ralo: seco (sem proteção hídrica) e sifonado 
(com proteção hídrica). Normalmente, os ralos secos são 
utilizados para receber águas provenientes de chuveiro (box), 
piso laváveis, áreas externas, terraços, varandas etc. Não devem, 
entretanto, receber efluentes de ramais de descarga. 
 Ralo seco (sem proteção hídrica) 
 Ralo sifonado (com proteção hídrica) 
Outros tipos de ralos: 
 Ralo de saída articulada: coleta águas 
servidas e pluviais de terraços e pisos, 
permitindo maior flexibilidade na saída para 
o ramal de descarga. 
 Ralo antiespuma: é um dispositivo que bloqueia o retorno do 
ralo ou caixa sifonada, permitindo a captação de água no local 
onde está instalado. 
 Ralo linear: sua principal função é captar água servida em 
sacada, box de banheiros, lavanderias,etc. Também é muito 
utilizado em transição de sacada-sala, pois o caimento é feito em 
uma direção única, não há necessidade de recortes e adaptações 
no piso. 
e) Ramal de Esgoto 
O ramal de esgoto recebe os efluentes dos ramais de descarga. 
Suas ligações ao subcoletor ou coletor predial devem ser 
efetuadas por caixa de inspeção, em pavimentos térreos, ou em 
tubos de queda, em pavimentos sobrepostos. 
f) Ramal de Ventilação 
É o trecho da instalação que liga o desconector, ou ramal de 
descarga, ou ramal de esgoto, de um ou mais aparelhos 
sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador. 
 A ventilação é um dispositivo de proteção da instalação, 
geralmente é ligado a uma das caixas de inspeção, e deve ser 
prolongado a uma altura de no mínimo 30 cm do ponto mais alto 
da edificação. 
 A tubulação de ventilação ficará 
acima do ponto mais alto da 
residência, no caso da figura está 
acima do telhado, e na ponta deste 
tubo deve ser instalado um terminal de 
ventilação como na figura ao lado: 
3- Exemplo de escoamento de esgoto em um banheiro 
9- Dimensionamento das Tubulações 
• A vazões de água servidas (esgoto) que escoam pelas 
tubulações são variáveis em função das contribuições (UHC) de 
cada um dos aparelhos. 
 
• A Unidade Hunter de Contribuição (UHC) é um número que 
representa a contribuição de esgotos dos aparelhos sanitários 
em função da sua utilização habitual. 
 
• Cada aparelho sanitário possui um valor de UHC específico, 
conforme tabela fornecida pela norma NBR 8160. 
Assim, com base na contribuição de cada aparelho e nas 
declividades preestabelecidas, dimensiona-se todo o sistema. 
•Como o sistema de esgoto funciona por gravidade, as 
declividades devem ser especificadas em projeto. 
 
•Em geral, adota-se declividade mínima de 2 % para tubulações 
com diâmetro nominal igual ou inferior a 75 mm; 
 
•1 % para tubulações co diâmetro igual ou superior a 100 mm; 
 
•Com exceção dos casos previstos na tabela de coletores e 
subcoletores da NBR 8160. 
10- Exemplo: 
Dimensionar o sistema de esgoto de uma residência que possui: 
- 1 vaso sanitário, 1 lavatório, 1 chuveiro, 1 banheira, 1 pia de 2 
cubas na cozinha, 1 tanque de 2 cubas; 1 máquina de lavar 
roupas. 
cx. 
sifonada 
VS LAVT 
CH 
BH 
Cx. Sif 
Cx. Insp 
Cx. Gord 
R.ventilação 
TQ 
MLR 
PIA 
Traçado do esquema de esgotos: 
1) Para determinarmos os diâmetros dos ramais de descarga 
dos diversos aparelhos, devemos consultar a seguinte 
tabela: 
 
Diâmetros mínimos dos ramais de descarga ( tabela 4.3 
UHC dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal dos 
ramais de descarga NBR 8160/99) 
 
Assim sendo, para a instalação de nosso exemplo, teremos 
os seguintes ramais de descarga para cada aparelho: 
 
banheiro: 
1 vaso sanitário DN 100 
1 lavatório DN 40 
1 chuveiro DN 40 
1 banheira DN 40 
cozinha: 
1 pia de 2 cubas DN 50 
 
lavanderia: 
1 tanque de 2 cubas DN 40 
1 máquina de lavar roupas DN 50 
 
OBS: 
• Quando dois ou mais ramais de descarga se encontram, 
formando uma única tubulação, essa tubulação passa a se 
chamar ramal de esgoto. Nos banheiros, por exemplo, os 
ramais de descarga (exceto o do vaso sanitário) podem ser 
conectados a uma caixa sifonada, de cuja saída deriva o 
ramal de esgoto. 
2) Dimensionamento dos Ramais de Esgoto 
• No exemplo dado os ramais de descarga do lavatório, 
do chuveiro e da banheira estão conectados a uma caixa 
sifonada, e a partir daí seguem para o ramal de esgoto. 
Para determinarmos os diâmetros dos ramais de esgoto do 
banheiro, da cozinha, da área de serviço e a caixa 
sifonada ideal para o banheiro, podemos utilizar a tabela 
4.6 Diâmetro mínimo dos ramais de esgoto. 
 
Diâmetros mínimos dos ramais de esgoto 
• Em nosso exemplo o banheiro possui 1 lavatório, 1 chuveiro e 
1 banheira. Verificando a tabela, todos estes aparelhos se 
encaixam no item "com banheira mais aparelhos". 
 
• Logo, o diâmetro do ramal de esgoto do banheiro será DN 75. 
 
• Assim, a caixa sifonada 
deverápossuir também 
uma saída de DN 75, 
garantindo assim o 
adequado escoamento do 
esgoto. 
BANHEIRO 
Na cozinha teremos 1 pia com 2 cubas. Olhando este item na 
tabela 4.6, o diâmetro do ramal de esgoto será DN 50. 
Sabemos que o ramal que sai da pia da cozinha não é 
despejado em uma caixa sifonada, pois segundo a norma 
NBR 8160, este ramal deve ser conectado a uma caixa de 
gordura. 
COZINHA 
Na lavanderia teremos 1 tanque de 2 cubas e 1 máquina 
de lavar roupas. Na tabela 4.6, identificamos que estes 
aparelhos correspondem ao item "com máquina de lavar 
roupas e tanque". 
 Ou seja, o diâmetro será DN 75, com uma caixa 
sifonada de saída DN 75. 
 
LAVANDERIA 
3) Dimensionamento da Tubulação de Ventilação 
• A ventilação em uma instalação de esgoto é 
extremamente importante, uma vez que impede o 
rompimento dos fechos hídricos dos desconectores, além 
de impedir a saída dos gases do esgoto para a atmosfera. 
 
• Lembrando que fecho hídrico é a camada de água que 
permanece constantemente nos desconectores 
(aparelhos como o vaso sanitário, sifões e caixas 
sifonadas) e que veda a passagem dos gases. 
• Em nosso exemplo, por se tratar de uma residência, 
não será necessária uma coluna de ventilação. Teremos 
apenas o ramal e o tubo de ventilação no mesmo 
diâmetro. 
Cada aparelho sanitário possui um valor de UHC específico, 
conforme pode ser visto na tabela 4.3, fornecida pela norma 
NBR 8160. 
Para o nosso exemplo, será necessária 1 tubulação de 
ventilação para atender ao ramal de esgoto do 
banheiro.Vamos iniciar fazendo o somatório em UHC de 
cada aparelho. Tomando os valores fornecidos pela tabela 
4.3, temos: 
 
Lavatório: 1 UHC 
Chuveiro: 2 UHC 
Banheira: 2 UHC 
Vaso sanitário: 6 UHC 
Fazendo o somatório, obtemos o valor de 11 UHC. 
Este valor é utilizado para encontrar o diâmetro do ramal de 
ventilação através da tabela 4.9, fornecida pela norma NBR 
8160. 
Unidade Hunter de Contribuição dos Aparelhos 
Sanitários e Diâmetro Nominal Mínimo dos Ramais de 
Descarga 
A situação do nosso exemplo se encaixa na coluna "grupos 
de aparelhos com bacias sanitárias". Como o valor 
encontrado não ultrapassa 17 UHC, o diâmetro do ramal de 
ventilação do banheiro será DN 50. 
Este valor é utilizado para encontrar o diâmetro do ramal de 
ventilação através da tabela 4.9, fornecida pela norma NBR 
8160. 
 OBS: 
É importante saber que para a ventilação funcionar com 
eficiência, a distância de qualquer desconector (caixa 
sifonada, vaso sanitário) até a ligação do tubo ventilador 
que o serve deverá ser de no máximo 1,80m. 
4) Dimensionamento dos Sub-coletores 
• Os sub-coletores são tubulações que levam o esgoto da 
residência para a rede coletora pública ou para a fossa 
séptica. 
• Devem possuir diâmetro mínimo de 100 mm, 
intercalados por caixas de inspeção. 
• Deve-se prever também uma declividade mínima de 1% 
para os tubos sub-coletores, para o perfeito funcionamento 
do esgoto. 
• Ou seja, 1% significa 1cm de desnível para cada 1m de 
tubulação. 
 
Exercício 1 
Fazer o traçado e determinar os diâmetros dos ramais de 
descarga, dos ramais de esgoto e subcoletor do BWC residencial 
abaixo: 
BI 
VS 
CH 
1) Diâmetros mínimos dos ramais de descarga Tabela 4.3 
 
2) Ramal de esgoto Tabela 4.5 
 
3) Ventilação Tabela 4.9 
 
4) Subcoletor Tabela 4.8 
Resolução: 
OBS: 
 
a) Nenhum vaso sanitário deve descarregar em tubo 
com diâmetro nominal inferior DN 100 mm; 
Traçado (sugestão): 
Exercício 3: 
Trabalho 2º Bimestre 
Fazer o traçado e dimensionar os componentes do sistema de 
esgotos sanitários(determinar os diâmetros dos ramais de 
descarga, dos ramais de esgoto e subcoletor dos banheiros, 
cozinha e área de serviço) da planta abaixo: 
 
OBS: 
• Trabalho em grupo ( 4 integrantes); 
• Representação por meio de desenho à mão ou assistido por 
computador ( CAD, sketchup,etc); 
 
ENTREGA: no dia da avaliação 2º bimestre na respectiva sala de 
aula. 
OBS: trabalho em grupo.

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