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Órgãos genitais masculinos

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Órgãos genitais masculinos - eqüino
Escroto
Fica abaixo da borda púbica e escondido da inspeção lateral pela coxa.
Varia no formato e na aparência, num mesmo animal, de acordo com a condição de seu tecido muscular subcutâneo.
Amplamente globular.
Costuma ser assimétrico.
1- A pele escrotal é fina e flexível, normalmente escura ou preta na coloração, e gordu-rosa ao toque com pêlos esparsos e brilha por causa da secreção sebácea. Contém também glândulas sudoríparas, e assim como as sebáceas são muito desenvolvidas. Dividido por uma rafe externa que se estende em sentido cranial para o prepúcio e caudal para o períneo.
2 - A túnica dartos é de coloração avermelhada e está intimamente aderida a pele, exceto dorsalmente.
Consiste em músculo fibrelástico e músculo liso.
Ao longo da rafe ela forma uma repartição mediana, o septo do escroto, que divide o escroto em 2 bolsas.
Dorsalmente o septo se divide em 2 camadas que divergem a cada lado do pênis para unir-se com a túnica abdominal.
No fundo do escroto fibras ligam a túnica dartos com a túnica vaginal (e desta forma in-diretamente coma cauda do epidídimo) constituindo o ligamento escrotal ( um remanes-cente do gubernaculum testis do feto.
Em outras partes a túnica dartos está frouxamente ligada a túnica subjacente por tecido areolar, que não contém nenhuma gordura.
3 - A fáscia do escroto é aparentemente derivada dos músculos oblíquos do abdome.
4 - A camada parietal da túnica vaginal, que é um saco fibrosseroso, continua com o peritônio parietal do abdome no ânulo inguinal profundo.
É delgado dorsalmente , porém espesso em sua parte em sua parte escrotal, onde é reforcado por tecido fibroso (lâmina fibrosa) derivada da fáscia transversa.
Vasos e nervos
Suprimento sangüíneo derivado da artéria pudenda externa.
As veias vão essencialmente para a veia pudenda externa.
Os nervos são derivados dos ramos ventrais do 2o e 3o nervos lombares
Testículos
Situam-se em eixos longitudinais na posição horizontal, mas tornam-se verticais mediante forte contração dos músculos cremasteres, que se unem a túnica vaginal próxi-mo aos pólos craniais.
Estão encerrados em um divertículo do abdome denominado escroto.
Forma de elipse imperfeita ligeiramente comprimidos de lado a lado.
Cada testículo apresenta 2 bordas, 2 superfícies e 2 extremidades.
As superfícies lateral e medial são convexas e lisas, a superfície medial é um tanto achatada pelo contato com o septo do escroto.
A borda livre é ventral e convexa.
A borda epidimária ou de inserção é dorsal; é quase reta e é aquela através da qual a glândula fica suspensa no escroto pelo funículo espermático.
O epidídimo está inserida nesta borda e o sobrepassa lateralmente.
As extremidades capitata e caudata são arredondadas.
· Criptorquidismo: quando um dos testículos, ou os dois, não atingem o escroto, per-manecendo escondido dentro do abdome ou retido dentro do canal inguinal.
Epidídimo
Situa-se ao longo da borda dorsal e projeta-se um pouco além dos pólos dos testículos, onde é mais firmemente fixado.
Deixa uma bolsa (seio do epidídimo) distinta que se abre lateralmente.
Sua extremidade cranial aumentada é denominada cabeça.
A extremidade caudal ligeiramente aumentada é denominada cauda.
A parte estreita intermediária é o corpo.
Coberto por túnica vaginal e uma delgada na albugínea.
Formado por um único tubo o ducto do epidídimo, o qual, por suas espirais comple-xas forma o corpo e a cauda do epidídimo e termina no ducto deferente.
Vasos e nervos.
O testículo é amplamente suprido de sangue pela artéria testicular, um ramo da aorta abdominal.
Plexo pampiniforme - rede que as veias formam ao deixarem o testículo.
Veia testicular - surge do plexo pampiniforme, normalmente une-se a veia cava caudal no lado direito; e com a veia renal esquerda no lado esquerdo.
Os vasos linfáticos seguem, em geral o percurso das veias e penetram nos nodos linfá-ticos lombares.
Os nervos, derivados do plexo e mesentérico caudal, formam o plexo testicular ao redor dos vasos, nos quais essencialmente se distribuem.
Funículo espermático
Tem início no ânulo inguinal profundo, onde suas partes constituintes se reúnem.
Estende-se oblíqua e ventralmente através do canal inguinal.
Passa sobre o lado do pênis e termina na borda inserida do testículo.
Amplo e fino onde se fixa ao testículo , mas torna-se cilíndrico a medida que se segue em direção ao canal inguinal superficial.
Ele consiste nas seguintes estruturas:
1 - Artéria testicular.
2 - Veias testiculares, que formam o plexo pampiniforme ao redor da artéria.
3 - Linfáticos, que acompanham as veias.
4 - Plexo testicular de nervos autônomos, que correm com a artéria.
5 - Ducto deferente e artéria e veia diferenciais.
6 - Feixes de tecido muscular liso ao redor dos vasos (antigo músculo cremaster interno).
7- Camada visceral da túnica vaginal.
O amplo canal inguinal pode admitir uma hérnia inguinal, ocorrência relativamente comum.
Túnica vaginal
Saco seroso semelhante ao um frasco que se estende através do canal inguinal até o fun-do do escroto.
Consiste em 2 camadas (como o peritônio):
A parietal e a visceral.
A camada parietal forra ventralmente o escroto.
A cavidade da túnica vaginal é um divertículo da cavidade peritonial geral, com o qual se comunica com o ânulo vaginal; normalmente contém uma pequena quantidade de fluido seroso.
A camada visceral cobre o funículo espermático, o testículo e o epidídimo.
O Músculo cremaster (extrerno) está situada na parede lateral e caudal da túnica, em cuja parte escrotal está inserido.
 
Órgãos reprodutivos pélvicos
Uretra pélvica.
Curta, aproximadamente 12 cm.
Situa-se diretamente sobre a sínfise pélvica.
Em geral é larga, 6 cm., porém seu lúmen é estreitado em 2 pontos:
Um no nível do corpo da próstata.
Outro onde a uretra cruza o arco ísquiático.
Ducto deferente.
Também chamado vaso deferente.
Estende-se da cauda do epidídimo até a parte pélvica da uretra.
Ele ascende no canal inguinal, circundado numa prega destacada da superfície medial do mesórquio próximo a borda caudal (inserida) deste última.
Penetram na parede uretral, próximos a origem da uretra a partir da bexiga.
Cada um deles unem-se ao ducto da glândula vesicular vizinha, formando uma passa-
gem comum, o ducto ejaculatório. Este possui apenas alguns milímetros de comprimen-
to, e abre-se na uretra, lateralmente ao espessamento dorsal, o cólico seminal.
De sua origem até atingir a superfície dorsal da bexiga urinária o ducto deferente tem um diâmetro uniforme de aproximadamente 6 mm. A seguir forma uma ampola fusifor-me, a ampola do ducto deferente. Esta parte tem aproximadamente 15 a 20 cm. de com-primento, e em sua parte maior, aproximadamente 2 cm. de diâmetro no garanhão. Nos animais castrados a ampola não é muito pronunciada.
Além da ampola o ducto repentinamente diminui de tamanho.
A parede do ducto deferente é espessa, e o lúmen é muito pequeno, de modo que o tubo possui um caráter firme e semelhante a um cordão.
Está coberto por peritônio, exceto nos últimos centímetros de seu percurso.
A adventícia frouxa contém numerosos vasos e nervos.
A espessa túnica muscular consiste em fibras longitudinais e circulares.
A túnica mucosa tem um epitélio de células colunares curtas.
Na parede caudal do tubo, e especialmente na ampola, há numerosas glândulas.
Vasos e nervos.
As artérias são ramos da artéria testicular, artéria umbilical e da artéria pudenda interna.
Os nervos originam-se do plexo simpático pélvico.
 
Glândulas genitais acessórias
Glândulas vesiculares - Vesículas seminais
Cada uma delas está contida dentro da prega genital.
Forma de bexigas piriformes, de superfície lisa, com aproximadamente 12 cm. de comprimento e grandes lúmens centrais.
Cada vesícula consiste numa extremidade cega arrendondada, o fundo; uma parte média, ligeiramente mais estreita, o corpo; e uma parte caudal constrita, o colo ou ducto.
São essencialmente retroperitoniais, mas o fundo estende-se para diante da pregagenital e portanto possui uma cobertura serosa.
O suprimento sangüíneo é derivado da artéria pudenda interna.
Próstata
É retroperitonial e totalmente compacta.
É uma glândula lobulada que se situa sobre o colo da bexiga e o início da uretra, ventralmente ao reto.
Consiste em lobos laterais unidos por um ístmo estreito que cruza a face dorsal da uretra, próximo ao colo da bexiga.
Os lobos laterais, o direito e o esquerdo, são de um formato um tanto prismático, estão direcionados cranialmente, lateralmente e um tanto dorsalmente.
O ístmo é uma faixa transversa e fina de aproximadamente 2 cm. de largura.
Cada lobo lobo é pressionado contra a borda lateral da uretra e estende-se cranialmente
ao longo da borda caudolateral da glândula vesicular adjacente.
A próstata está circundada numa cápsula de tecido fibroso, com uma mistura de fibras musculares lisas.
A substância da glândula está dividida em lóbulos esferoidais ou ovóides, por trabéculas que consistem, em grande parte, de músculo liso.
Cada lóbulo é atravessado por um ducto axial, que emitem numerosos ramos tubulares, estes ramificam-se ainda mais no lóbulo.
A secreção prostática (succus prostaticus) é leitosa na aparência e tem odor característico.
O suprimento sangüíneo é derivado da artéria pudenda interna.
Glândulas bulbouretrais
São em número de 2, e estão situadas em ambos os lados da parte pélvica da uretra, próximo ao arco isquial.
Estão cobertas por músculo uretral, do qual partem feixes que penetram nas trabéculas maiores da glândula.
São de formato ovóide, um tanto deprimida dorsoventralmente, e seus eixos são longos e estão direcionados oblíqua, cranial e lateralmente.
São semelhantes a próstata na estrutura geral, mas o tecido intersticial é bem menos abundante e contém muito menos tecido muscular; assim a lobação não é muito distinta.
Cada glândula contém de 6 a 8 ductos excretores que se abrem na uretra numa série de papilas, caudalmente ao ductos prostáticos e próximo do plano mediano.
O suprimento sangüíneo vem da artéria pudenda interna que se sobrepõem a glândula.
 
Partes genitais externas
Pênis
Constutuído de raiz - corpo - glande.
É o órgão masculino da cópula, sendo composto essencialmente de tecido eréctil, e inclui parte extrapélvica da uretra.
Estende-se do arco isquiático cranialmente, entre as coxas, até a região umbilical da parede abdominal.
É apoiado pela fáscia do pênis e a pele.
Sua porção pré-escrotal está situada numa bolsa cutânea, o prepúcio ou bainha.
Possui formato cilíndrico, mas muito comprimido lateralmente na maior parte da sua extensão.
Na ereção aumenta 50% ao mais no comprimento.
Raiz do pênis.
Inserida nas partes laterais dos arcos isquiáticos por 2 pilares que convergem e se unem abaixo do arco.
A uretra passa sobre o arco isquiático, entre os pilares, curva-se acentuada e cranialmen-te para tornar-se incorporada ao pênis.
Corpo do pênis.
Tem início na junção dos pilares, e constitui na maior parte do órgãos.
Em sua origem está inserido no sínfise isquiática por 2 faixas planas e fortes, os ligamentos suspensórios do pênis, que se unem ao tendão de origem dos músculos gráceis.
Essa parte do pênis é achatada lateralmente em sua maior parte, mas torna-se arredonda-da e menor cranialmente. Apresenta 4 superfícies:
¨ Dorso do pênis - é estreito e arredondado; nele estão as artérias e nervos dorsais do pênis e um rico plexo venoso.
¨ Superfície uretral - é ventral ; é arredondada, e ao longo dela corre a uretra, encaixada no sulco uretral profundo do corpo cavernoso.
¨ Superfícies laterais - são altas e achatadas, exceto cranialmente, onde são mais baixas e arredondadas; estão cobertas em grande parte por um plexo de veias.
¨ Glande do pênis - é a extremidade livre aumentada do órgão. Sua superfície cranial ou base está circundada por uma proeminente margem denticulada, a coroa glande. A superfície é convexa; sua parte inferior inclina-se caudalmente e apresenta uma grande depres-são, a fossa da glande, em que a uretra se destaca por aproximadamente 2,5 cm. como um tubo livre, o processo uretral, coberto por um tegumento fino. A uretra é assim assim circundada por uma fossa circular, que se abre dorsalmente dentro do seio uretral, um divertículo bilocular forrado por pele fina.
¨ Colo da glande - constricção por trás da coroa da glande; isto no entanto não indica a demarcação entre a glande e o corpo do pênis.
· O pênis consiste essencialmente em 2 corpos erécteis, o corpo cavernoso e o corpo esponjoso.
¨ O corpo cavernoso do pênis.
Forma a maior parte do pênis, exceto em sua extremidade livre.
Ele surge de cada lado arco isquiático por um pilar do pênis, que está incluído no músculo ísquiocavernoso.
Ventralmente ao arco isquíatico os pilares se unem para formar o corpo cavernoso, lateralmente comprimido; ele apresenta ventralmente o sulco uretral, que contém a uretra e o corpo esponjoso.
Cranialmente o corpo cavernoso do pênis divide-se em 3 processos: um processo central longo, que é coberto pela glande do pênis; e 2 processos laterais curtos e rombudos.
O corpo cavernoso está circundado pela túnica albugínea® uma espessa cápsula de tecido fibroso que contém algumas fibras elásticas.Externamente as fibras são essencialmente longitudinais e internamente elas são principalmente circulares e tem uma
disposição mais frouxa. Numerosas trabéculas partem da túnica e formam uma estrutura no interior do cavernoso.
¨ O corpo esponjoso do pênis. (antigo corpo cavernoso da uretra)
- Forma um tubo ao redor da uretra e é contínuo, em sua extremidade cranial, com a
glande do pênis.
Ele forma uma ligeira ampola na raiz do pênis, que é denominada bulbo.
No corpo do pênis o bulbo forma uma camada mais fina dorsalmente do que nos lados e ventralmente.
A estrutura do corpo esponjoso do pênis é um tanto semelhante ao corpo cavernoso do pênis, mas as trabéculas são mais finas; elasconsistem em tecido fibroso, boa parte do qual é elástico, e de feixes de músculo liso que têm direção essencialmente longitudinal. Os espaços são numerosos e grandes.
Na glande do pênis as trabéculas são altamente elásticas, e os espaços são altamente distensíveis; estes são especialmente largos na parte caudal do processo dorsal, onde se comunicam com as grandes veias do pênis.
Há um septo parcial da glande.
Vasos e nervos.
O pênis é suprido por 3 artérias: - a artéria pudenda interna, a artéria obturatória e a artéria pudenda externa.
As veias correspondentes formam um rico plexo no dorso e lado do pênis.
Os vasos linfáticos correm com as veias e vão para os nodos linfáticos escrotais.
Os nervos são derivados essencialmente dos nervos pudendos e do plexo pélvico.
¨ Músculos do pênis.
1 · Músculo ísquiocavernoso: (também denominado músculo eretor do pênis)
Músculo par.
Músculo curto, mas forte que surge da tuberosidade isquiática e da parte adjacente do ligamento sacrotuberal largo e está inserido no pilar e na parte adjacente do corpo do pênis.
Ele puxa o pênis de encontro a pelve e auxilia na produção e manutenção da ereção ao comprimir as veias dorsais do pênis.
Seu suprimento sangüíneo é derivado da artéria obturatória.
Seu suprimento nervoso é derivado do nervo pudendo.
2 · Músculo retrator do pênis.
É um músculo liso.
Sua parte retal (ligamentos suspensórios do ânus) surge na superfície ventral da 1a e da 2a vértebras caudais e passa ventralmente sobre os lados do reto para encontrar-se ventral-mente ao ânus.
Próximo a glande, subdivide-se em feixes que passam através do músculo bulbo-espon-joso e está inserida na túnica albugínea.
No pênis os músculos direito e esquerdo estão aderidos um ao outro; sua ação é a de retrair o pênis para dentro da bainha após a ereção ou protrusão.
Prepúcio
Popularmente denominado bainha.
É uma dupla invaginação da pele que contém e cobre a porção livre ou pré-escrotal do pênis quando este não estiver ereto.
Consiste em 2 partes: a externa e a interna.
A parte externa, ou bainha, estende-se do escroto até 5 a 7,5 cm. do umbigo,onde a
camada externa se reflete dorsal e caudalmente formando a espessa margem do óstio prepucial; dorsalmente ele é diretamente contínuo com o tegumento da parede abdominal. É marcado por uma rafe mediana, continuação da rafe escrotal.
Na margem inferior do óstio prepucial, muitas vezes existem ,no garanhão, 2 papilas, que são consideradas como tetas rudimentares.
A camada interna passa caudalmente do óstio prepucial até uma distância de aproxima-damente 15 a 20 cm. forrando a cavidade da parte externa do prepúcio.
Seu óstio está circundado por uma margem espessa, o ânulo prepucial, que está ligado ventralmente à parte externa pelo frênulo do prepúcio.
A pele externa da parte externa é semelhante à do escroto.
A secreção das glândulas prepuciais, juntamente com as células epiteliais descamadas, forma o gorduroso esmegma do prepúcio, que possui cheiro forte e desagradável e muitas vezes acumula-se em quantidades consideráveis.
Vasos e nervos.
As artérias são ramos da artéria pudenda.
As veias vão essencialmente para a veia pudenda externa.
Os vasos linfáticos vão para os nodos linfáticos escrotal e lombar.
Os nervos são derivados do nervo pudendo, donervo ilioipogástrico e do nervo ilioinguinal.
Uretra masculina
É um longo tubo mucoso que se estende da bexiga até a glande do pênis.
Ela passa caudalmente no assoalho da pelve, dobra ao redor do arco isquiático, formando uma curva acentuada, e passa cranialmente como parte do pênis, circundada no corpo esponjoso do órgão.
Ela pode ser dividida em 2 partes: a pélvica e a esponjosa (extrapélvica).
¨ A parte pélvica:
Sua origem não é distinguível do colo da bexiga urinária, não existe nenhuma linha de demarcação entre os dois.
A contração deste tubo, próximo ao arco ísquiático, entre as glândulas bulbouretrais, chama-se o ístmo da uretra.
O útero masculino é um remanescente fetal, de tamanho e forma variável, que está situado centralmente na parte caudal da superfície da bexiga urinária. Quando bem desen-volvida consiste em um tubo mediano achatado de 7,5 a 10 cm. de comprimento e aproximadamente 1 a 1,5 cm. de largura.
¨ A parte esponjosa:
Passa entre os 2 pilares do pênis e corre ao longo do sulco na superfície ventral do corpo cavernoso do pênis, circundado pelo corpo esponjoso do pênis e pelo músculo bulbosponjoso.
Ele passa através da glande do pênis e projeta-se cranialmente, aproximadamente, 2,5 cm. na fossa da glande, como um tubo livre, o processo uretral; esta parte está coberta por um tegumento delicado, sob o qual há uma fina camada de tecido erétil.
Óstio interno da uretra - orifício de comunicação da uretra com a bexiga, ele está fechado, exceto durante a micção..
Óstio externo da uretra ou meato urinário - abertura terminal.
Colículo seminal - proeminência arredondada situada medialmente na parede dorsal, aproximadamente 5 cm. caudal ao óstio uretral interno.
Os óstios dos ductos prostáticos estão nos 2 grupos de pequenas papilas, colocados lateralmente aos óstios ejaculatórios.
Os ductos das glândulas bulbouretrais abrem-se em 2 séries laterais de pequenas papilas, aproximadamente 2,5 cm. mais para trás e próximo à linha média.
Os pequenos orifícios das glândulas uretrais laterais estão situadas lateralmente na larga porção pélvica.
A túnica mucosa grande quantidade de finas fibras elásticas e, em sua parte pélvica, há glândulas uretrais tubuloalveolares.
Na origem da uretra há uma camada de fibras musculares lisas circulares por fora da túnica mucosa.
Há um ligeiro engrossamento do tecido eréctil no arco isquiático, produzindo uma ampola conhecida como o bulbo do pênis. Ele continua pelo corpo esponjoso do pênis.
· Exceto em sua origem e terminação, a uretra é suprida por uma camada contínua de músculo estriado, colocado externamente ao tecido eréctil. Este é descrito como consistin-do de 2 partes ou músculos.
1 · Músculo uretral - circunda a larga parte pélvica da uretra e cobre as glândulas bulbo-uretrais. Consiste em fibras longitudinais e transversais. Ele é um compressor da parte da parte plevica da uretra e das glândulas bulbouretrais.
2 · Músculo bulbosponjoso - é a continuação do músculo uretral na parte esponjosa da uretra. Estende-se do arco isquiático até a glande do pênis.
· Os músculos isquiouretrais são pequenas faixas que surgem no arco isquiático e nos pilares do pênis e passam cranialmente para se perderem na camada ventral do músculo uretral. Eles podem auxiliar na ereção do pênis ao exercerem pressão nas veias dorsais.

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