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GENéTICA MÉDICA - Prova resolvida e resumo teórico

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PROVA
Dentre as síndromes abaixo, qual delas pode ser um exemplo para uma aberração numérica e estrutural?
Síndrome de Patau → Mutação cromossômica numérica 47, XX, +13 
Síndrome de Down → 47, XX, + 21 
Há 3 tipos principais de anomalias cromossômicas, na síndrome de Down. Mutação cromossômica numérica: trissomia simples (padrão): a pessoa possui 47 cromossomos em todas as células (ocorre em cerca de 95% dos casos de Síndrome de Down). Mutação cromossômica estrutural: translocação: o cromossomo extra do par 21 fica "grudado" em outro cromossomo. Nesse caso embora indivíduo tenha 46 cromossomos, ele é portador da Síndrome de Down (cerca de 3% dos casos de Síndrome de Down). mosaico: a alteração genética compromete apenas parte das células, ou seja, algumas células têm 47 e outras 46 cromossomos (ocorre em cerca de 2% dos casos de Síndrome de Down). 
Síndrome de Klinefelter → Mutação cromossômica numérica 47,XXY
Síndrome de cri du chat → Mutação cromossômica estrutural Esta síndrome é uma anomalia cromossômica, causada pela deleção parcial (quebra) do braço curto do cromossomo 5, apresentando um cariótipo 46, XX, 5p- e 46, XY, 5p-.
A respeito de poliploidia, qual afirmativa está correta?
Ocorre com frequência em humanos → A Poliploidia é muito mais rara em animais. 
Ocorre com pouca frequência em plantas → A Poliploidia é muito comum em plantas, especialmente nas angiospérmicas. Cerca de 50% a 70% das angiospérmicas, actualmente, são seres poliplóides
É viável em humanos → Na espécie humana, as alterações numéricas do tipo Euploidia (que correspondem a poliploidias), em que o genoma inteiro é duplicado, acabam por deflagrar o aborto, principalmente no primeiro e sexto mês de gestação
Não é viável em plantas →.A poliploidia é muitas vezes provocada em laboratório para que se obtenham plantas mais resistentes, com grandes frutos, sem caroço.
Nda
 Algumas síndromes estão associadas a senilidade. Por quê? Assinale a alternativa correta.
pode ocorrer a não disjunção dos cromossomos durante a ovogênese em mulheres mais velhas → As Anomalias Cromossômicas, podendo envolver um ou mais autossomos, cromossomos sexuais, ou ambos, simultaneamente e ocorrem com maior frequência entre mães ou pais acima de 35 anos
o óvulo pode degenerar-se na trompa se não for fecundado em 24hrs → independe da idade
não há correlação com a idade paterna → hoje, sabemos que existe relação com a idade de ambos (pai e mãe)
Por que pode ocorrer gestação múltipla → Não existe relação entre idade e gestação multipla
Nda
Na sindrome de _____________, observamos malformações nas orelhas, maxilar inferior, lábio leporino, palato fendido, retardo mental, tudo causado por cromossomo () triplicado
Patau → trissomia 47, XX, +13 
Malformações graves do sistema nervoso central, como arrinencefalia (malformação do cérebro);
Baixo peso ao nascimento;
Defeitos na formação dos olhos ou ausência dos mesmos;
Problemas auditivos;
Anormalidades no controle da respiração;
Fenda palatina e/ou lábio leporino;
Rins policísticos;
Malformação das mãos;
Defeitos cardíacos congênitos;
Defeitos urogenitais;
Polidactilia.
Klinefelter → trissomia 47 XXY estatura elevada e magros, com braços relativamente longos; pênis pequeno; testículos pouco desenvolvidos, pouca pilosidade no púbis; diminuição no crescimento de barba; ginecomastia 
Down → trissomia 47, XX, + 21 A parte posterior da cabeça é levemente achatada dá uma aparência arredondada à cabeça.Osso nasal geralmente afundado, passagens nasais estreitadas. Olhos tem uma inclinação lateral semelhante aos orientais. Pálpebras estreitas e levemente oblíquas.
Orelhas pequenas e de implantação baixa Os canais do ouvido são estreitos.
A boca é pequena. Algumas crianças mantêm a boca aberta e a língua pode projetar-se um pouco. Mandíbulas pequenas, o que leva, muitas vezes, a sobreposição dos dentes. 
Pescoço de aparência larga e grossa com pele redundante na nuca.
O abdômen costuma ser saliente e o tecido adiposo é abundante. Tórax com formato estranho, sendo que a criança pode apresentar um osso peitoral afundado (tórax afunilado) ou o osso peitoral pode estar projetado (peito de pomba)
As mãos e os pés tendem a ser pequenos e grossos, dedos dos pés geralmente curtos e o quinto dedo muitas vezes levemente curvado para dentro, falta de uma falange no dedo mínimo. 
Genitália desenvolvida; nos homens o pênis é pequeno e há criptorquidismo, nas mulheres os lábios e o clitóris são pouco desenvolvidos. 
Turner → monossomia 45,X 
Edwards → trissomia 47, XX, +18
Crânio disfórmico;
Face triangular com testa alta e plana;
Maxilares recuados;
Orelhas mal formadas e baixas;
Occipital proeminente;
Lábio leporino e/ou fenda palatina;
Pescoço curto com pêlos em excesso;
Externo curto;
Mamilos pequenos;
Presença de hérnia inguinal ou umbilical;
Manutenção dos punhos cerrados é característico;
Pé torto congênito é comum;
Encurtamento do hálux (dedão do pé);
Rugas nas palmas das mãos e plantas dos pés;
Nos meninos é comum a ocorrência de criptorquidia, já nas meninas é comum a hipertrofia de clitóris com hipoplasia dos grandes lábios;
Baixa estatura, pescoço alado, baixa inserção de cabelo na nuca, leve retardamento mental, pelos pubianos reduzidos ou muito ausentes, genitálias infantis. Qual a síndrome?
Patau
Klinefelter
Down
Turner → monossomia 45,X baixa estatura, linha posterior de implantação dos cabelos baixa (na nuca) ; pescoço alado; retardamento mental; genitálias permanecem juvenis; ovários são atrofiado, não desenvolvem as características sexuais secundárias ao atingir a puberdade, sendo, portanto, identificadas facilmente pela falta desses caracteres; assim, por exemplo, elas não menstruam (isto é, tem amenorréia primária); grandes lábios despigmentados; pêlos pubianos reduzidos ou ausentes; desenvolvimento pequeno e amplamente espaçados da mamas ou mamas ausentes; pelve andróide, isto é, masculinizada; pele frouxa devido à escassez de tecidos subcutâneos, o que lhe dá aparência senil; unhas estreitas; tórax largo em forma de barril; anomalias renais, cardiovasculares e ósseas N.
Edwards
(criei essa questão baseada nas alternativas pq não da pra ler o enunciado) Defina herança do tipo: 
autossômica dominante ( Herança Dominante não ligada ao sexo:)
ex: Retinoblastoma
O fenótipo aparece em todas as gerações, e toda pessoa afetada tem um genitor afetado.
Qualquer filho de genitor afetado tem um risco de 50% de herdar o fenótipo.
Familiares fenotipicamente normais não transmitem o fenótipo para seus filhos.
Homens e Mulheres têm a mesma probabilidade de transmitir o fenótipo aos filhos de ambos os sexos.
autossômica recessiva 
	ex: Anemia Falciforme e Albinismo
O fenótipo é encontrado tipicamente apenas na irmandade do probando e o fenótipo salta gerações.
O risco de recorrência para cada irmão do probando é de 1 em 4.
Os pais do indivíduo afetado em alguns casos são consanguíneos.
Ambos os sexos têm a mesma probabilidade se serem afetados.
dominante ligada ao sexo
Como visto anteriormente, os fenótipos determinados por genes localizados no cromossomo X exibem uma distribuição sexual típica, diferente daqueles presentes autossomos. Um fenótipo ligado ao X será descrito como dominante se ele se expressar regularmente nos indivíduos heterozigotos (neste caso, as fêmeas). A característica distintiva de um heredograma dominante ligado ao X é que um macho afetado terá todas as suas filhas afetadas e nenhum dos seus filhos afetados. Se alguma de suas filhas não for afetada ou algum de seus filhos for afetado, a doença deverá ser de herança autossômica e não ligada ao X. Se as fêmeas forem heterozigotas para esse caráter e os machos forem normais, metade das filhas e de filhos desse acasalamento serão afetados. E, se esse distúrbio for raro, fêmeas afetadas serão 2 vezes mais comuns que machos afetados. Entretanto, devido a inativação ao acaso de um dos cromossomos X nos diferentes tecidos das fêmeas, estasapresentarão tipicamente uma expressão mais leve (embora variável) da doença.
recessiva ligada ao sexo
	
Uma mutação ligada ao X se expressa em todos os machos que a herdam, mas apenas nas fêmeas homozigóticas para esse mesmo loco. Como consequência, os distúrbios recessivos ligados ao X geralmente se restringem aos machos e quase não são vistos nas fêmeas. As fêmeas heterozigóticas normalmente não são afetadas, embora algumas possam expressar a afecção com uma intensidade variável devido, novamente, a inativação ao acaso de um de seus cromossomos X. Neste tipo de herança, o gene responsável pela afecção jamais será transmitido diretamente do macho para o seu filho, mas sim de um macho afetado para todas as suas filhas. Assim, os seus netos terão uma chance de 50% de herdarem tal gene. Caso esse gene seja transmitido por uma série de fêmeas portadoras, os machos afetados numa família serão aparentados a partir dessas fêmeas.
Assinale a alternativa incorreta
Disrupção refere-se a estrutura anormal de um órgão ou tecido como resultado de fatores externos que atrapalham o processo de desenvolvimento normal → Uma estrutura anormal de um órgão ou tecido como resultado de fatores externos que perturbam o processo normal de desenvolvimento. Emery Genética Médica
Malformação refere-se à defeito estrutural primário em um órgão ou parte dele. → Uma malformação é a consequência de uma alteração do desenvolvimento de um tecido ou de um órgão e ocorre precocemente.
Deformação refere-se a um defeito que resulta de uma força mecânica anormal. Costuma ocorrer mais frequentemente na gravidez e tem bom prognóstico → Forma ou posição anormal de uma parte do corpo, causada por força mecânica tardia do desenvolvimento fetal. 
Displasia são causadas por um gene defeituoso/ Associadas com alto risco para irmão/prole → causas quase sempre serem os fatores genéticos
Nas síndromes, as malformações tendem a ocorrer juntas mas frequentemente do que esperadas a (ilegível) mutação dos genes.
 Quais casos não deve procurar o serviço de aconselhamento genético? 
Consulentes que tem risco de ter prole com doenças genéticas, mas nunca serão afetadas.
Consulentes que tem risco significante de vir a ter prole afetada e ou de vir a manifestar doenças ainda ... sem tratamento
Consulentes que têm risco aumentado de vir a manifestar doenças de início tardio com possível (ilegível)
Consulentes que têm parentes na família com doenças cujo diagnóstico é desconhecido
Consulentes com história reprodutiva satisfatória e sem prole afetada
Em relação ao teste do pezinho, qual alternativa está incorreta? 
Erro inato do metabolismo é uma condição genética determinada em que existe defeito na proteína transportadora ou cofator de determinada via metabólica → Por erro inato de metabolismo, é entendida a condição geneticamente determinada em que existe alguma deficiência em enzimas, proteínas transportadoras ou cofatores de determinado processo. http://www.usp.br/aun/antigo/exibir.php?id=5143 
A coleta de sangue deve ser feita no segundo dia de vida na maternidade, com envio ao laboratório em papel de filtro → É muito importante ressaltar que o período ideal para a coleta é após 48 horas do nascimento, entre o 3º e 5º dia de vida do bebê. 
Objetivo do teste é realizar o diagnóstico de doenças em fase pré sintomática para poder limitar o dano → O Teste do Pezinho é um exame laboratorial com o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar lesões irreversíveis no bebê.
No Brasil testa hipotiroidismo, PKU (Fenilcetonúria), e mais recentemente hemoglobinopatias e fibrose cística → A amostra de sangue seco em papel-filtro será utilizada na realização dos exames para fenilcetonúria (PKU), hemoglobinopatias (Hb) e fibrose cística (TripsinaImuno Reativa - IRT).
As doenças metabólicas não podem ser transmitidas por herança genética autossômica
Assinale a alternativa incorreta:
As doenças ligadas ao sexo encontram-se em genes ligados ao cromossomo X
No caso de indivíduos inférteis, deve-se sempre realizar a cariotipagem para garantir (ilegível) com sexo cromossômico diferente
A diferenciação do sexo e das gônadas sexuais tem seu eixo principal no gene tdf o? → Um gen organizador testicular (TDF), localizado no braço curto do cromossoma é o responsável pela diferenciação gonadal. No momento em que as células primordiais indiferenciadas originárias do saco vitelino próximo à alantoide, migram sobre o mesentério do intestino posterior para a crista genital do embrião, este TDF irá orientar no povoamento das células na formação de uma gônada típica de macho. A ausência do TDF faz com que o"sexo natural" ou feminino se estabeleça.
A herança multifatorial é a responsável pela maioria das anomalias encontradas em (ilegível)
Herança multifatorial é a que conta somente com fatores do ambiente alterados, “como por exemplo” radiação. → Doenças de herança multifatorial são causadas por uma combinação de factores ambientais e de mutações em múltiplos genes.
 Aneuploidia é:
adição ou a perda de partes dos cromossomos autossômicos
adição ou a perda de partes dos cromossomos sexuais
a adição de parte de cromossomos autossômicos ou sexuais
a adição ou a perda dos cromossomos autossômicos e sexuais → aneuploidias são alterações que envolvem diminuição ou aumento em um determinado par de cromossomos.
Nda
Quais dos cariótipos abaixo não faz parte de um indivíduo com Síndrome de Klinefelter
42 - XXY
48 - XXXY
48 - XX + 21 → Referente a Síndrome de Down.
49 - XXXXYY
48 - XXYY
EXPLICAÇÃO:
A SK é causada por uma variação cromossômica envolvendo o cromossomo sexual. Este cromossomo sexual extra (X) causa uma mudança característica nos meninos. Todos os homens possuem um cromossomo X e um Y, mas ocasionalmente uma variação irá resultar em um homem com um X a mais, esta síndrome é muitas vezes escrita como 47 XXY. Existem outras variações menos comuns como: 48 XXYY; 48 XXXY; 49 XXXXY; e mosaico 46 XY/47 XXY, este é o cariótipo mais comum, ocorre em cerca de 15% provavelmente em conseqüência da perda de um cromossomo X num concepto XXY durante uma divisão pós-zigótica inicial.
Mariana nasceu pesando 3.100Kg através de um parto humanizado na casa de Parto X. Após seu nascimento a mãe de Mariana levou ela no posto de saúde do bairro para fazer o teste do pezinho. O resultado revelou que Mariana tinha uma doença pesquisada metabolicamente pelo Ministério da Saúde. Qual das doenças genéticas/ metabólicas abaixo poderia ser a doença da Mariana? 
Síndrome de Down → não analisado no Teste do Pezinho
Diabetes → não analisado no Teste do Pezinho
Fenilcetonúria ou PKU → analisado no Teste do Pezinho
Zika congênita → não analisado no Teste do Pezinho
Síndrome de Patau → não analisado no Teste do Pezinho
Assinale a alternativa incorreta
Heterozigotos são indivíduos que apresentam alelos diferentes para um determinado par de “cromossomos”
Homozigotos são indivíduos que apresentam alelos iguais para um determinado par de “cromossomos” 
Gene dominante é aquele que se manifesta sempre em heterozigoto → expressos fenotipicamente em heterozigose. Dominante Homozigoto (puro), representado pelas letras maiúsculas, AA, BB, VV. Dominante Heterozigoto (híbrido) expresso por uma letra maiúscula e uma minúscula Aa, Bb, Vv.
Gene recessivo aquele que se manifesta sempre em homozigoto → expressam seu caráter somente em dose dupla, ou seja, recessivo homozigoto (puro)
Alelo dominante é expressado por letra maiuscula
Anormalidades estruturais … (se continuar falando sobre malformações estruturais secundárias) marcar a alternativa sobre hérnia umbilical, mas prestar muita atenção nos detalhes.
Anencefalia/ Microcefália
Fenda labial
Hérnia umbilical → Se for algo sobre a anomalias principais e anormalias secundárias segue a definição: Anomalias Principais (Major): Produzem um resultado adverso na função ou na aceitabilidade social de um indivíduo. 2-3% dos nascidos vivos. Exemplo:Espinha Bífida; amputação dos membros; ânus imperfurado. Anomalias Secundárias (Minor): Anormalidades que não apresentam efeitos médicos ou para a aparência e sociabilidade do indivíduo. Exemplo: Covinhas; pregas epicânticas; hérnia umbilical.
Anus imperfurado
Espinha bífida
Deleção gênica é um evento que pode ocorrer em genes …
Deleções: Perda de um segmento de um cromossomo, resultando em um desequilíbrio cromossômico. Pode ocorrer na extremidade de um cromossomo (terminal) ou ao longo do braço de um cromossomo (intersticial). Síndromes de Deleção Autossômica: Síndrome de CRI-DU-CHAT; Síndrome de ALGELMAN; Síndrome de PRADER-WILLI.
Síndrome de cri-du-chat → Esta síndrome é uma anomalia cromossômica, causada pela deleção parcial (quebra) do braço curto do cromossomo 5, apresentando um cariótipo 46, XX, 5p- e 46, XY, 5p-.
Síndrome de Klinefelter → A SK é causada por uma variação cromossômica envolvendo o cromossomo sexual. Este cromossomo sexual extra (X) causa uma mudança característica nos meninos.
Síndrome do X frágil 
Ilegível 
Nda
“Doenças/defeitos/malformações congênitas” ??? :
As Doenças Congénitas são aquelas que são adquiridas antes do nascimento ou até ao primeiro mês de vida, independentemente da sua causa. Diferente das doenças hereditárias, não são transmitidas por geração.
Causada por genes “dominantes”
Causadas por genes recessivos
Sempre autossômicos e dominantes 
Causada durante a gestação
Estas malformações resultam de acidentes imprevisíveis que ocorrem no processo de desenvolvimento embrionário. Podem ser causadas por substâncias químicas, fumo e álcool, resultando por exemplo em hidrocefalia ou lábio leporino. Também podem ser causadas por agentes infeciosos presentes na mãe, que rompem a barreira da placenta, atingindo o feto. 
No caso de uma grávida que adquira Rubéola, ela transmite malformações ao feto, ou seja, a criança vai sofrer de uma doença congénita pois as malformações vão ser adquiridas antes do nascimento. Mas não de forma hereditária porque a mãe a adquiriu durante a gravidez. Quase todas as doenças hereditárias são congénitas, mas podem não se manifestar à nascença, contudo nem todas as doenças congénitas são hereditárias, como se verifica no caso anterior.
GENETICA
Genética: Ciência que estuda os genes, a hereditariedade e a variação dos organismos.
Gene: sequência de DNA responsável pela síntese de uma ou mais cadeias polipeptídicas (proteína). Unidades de informação genética. 
Genes alelos: ocupam o mesmo locus em cromossomos homólogos. 
Lócus: local definido ocupado pelo gene no cromossomo. 
Genótipo: conjunto de genes.
Fenótipo (genótipo + meio ambiente): conjunto dos vários caracteres de um indivíduo. (Características comportamentais)
*epigenética: o ambiente juntamente com a genética interfere no fenótipo. 
Praticamente todas as doenças resultam na ação combinada dos genes e do ambiente, mas o papel relativo do componente genético pode ser maior ou menor. Entre as doenças causadas inteiramente ou em parte por fatores genéticos, três tipos principais podem ser reconhecidos: os transtornos cromossômicos, os transtornos de um único gene e os transtornos multifatoriais.
transtornos cromossômicos: efeito se dá pelo excesso ou uma deficiência dos genes contidos em cromossomos inteiros ou em seus segmentos. Por exemplo: presença de uma cópia extra do cromossomo 21 provoca uma doença específica: Síndrome de Down. 
transtornos de um único gene: são causados por genes mutantes individuais. A mutação pode estar presente em apenas um dos cromossomos do par ou em ambos. A causa é um erro crítico na informação genética transportada por um único gene. Por exemplo: anemia falciforme. 
transtornos multifatoriais: é responsável pela maior parte das doenças, todas as quais têm um componente genético, ou seja, dois ou mais genes diferentes que, juntos, geram ou predispõem a um defeito grave, frequentemente combinado com fatores ambientais. Incluem transtornos do desenvolvimento pré-natal, resultando em malformações congênitas. Por exemplo: defeitos cardíacos congênitos. 
	O genoma humano consiste em uma quantidade grande de ácido desoxirribonucléico (DNA) que contém na sua estrutura informação genética necessária para especificar todos os aspectos da embriogênese, do desenvolvimento, do crescimento, do metabolismo e da reprodução. 
	O genoma contido no núcleo das células somáticas humanas consiste em 46 cromossomos, arranjados em 23 pares. Destes 23 pares, 22 são semelhantes em homens e mulheres e são denominados autossomos, numerados do maior para o menor. O par restante compreende cromossomos sexuais: dois cromossomos X nas mulheres, e um cromossomo X e um cromossomo Y nos homens. 
Heterocromatina: cromossomos mais condensados e genes inativos. 
Eucronagina: cromossomos menos condensados
	O DNA é uma macromolécula de ácido nucléico polimérica composta por três tipos de unidades: um açúcar com cinco carbonos, a desoxirribose, uma base contendo nitrogênio e um grupo fosfato. 
DNA: 
Ácido desoxirribonucleico. 
Fita dupla sempre formada pelos 4 tipos de monômeros (adenina, timina, guanina e citosina) 
Armazena o material genético de todos os organismos celulares e de grande parte dos vírus. 
Nucleossomo: DNA + histonas
Regiões de um gene
Introns: não é codificadora de genes (não aparecem no RNA mensageiro)
Exons: regiões codificadoras (vão aparecer no formato de aminoácidos, de proteínas, etc.)
Heterozigoto: alelos diferentes para um determinado par de gene. Gene A é diferente do gene a. 
Homozigoto: indivíduo que apresenta alelos iguais para um determinado par de genes. Gene A é igual ao gene A ou Gene a é igual ao gene a.
Gene dominante: sempre se manifesta quando presente. Ex: AA ou Aa. O alelo dominante é representado por letra maiúscula A. 
Gene recessivo: gene só se manifesta na ausência do gene dominante e quando se apresenta em dose dupla (homozigose). Ex: as. O alelo recessivo é representado por letra minúscula a. 
Sindromologia
Sindromologia\dismorfologia é o estudo das síndromes e das malformações congênitas múltiplas (MCM). Malformação, deformação, disrupção, sequência, associação e síndrome. 
Malformação
Defeito estrutural em um órgão ou parte dele. Exemplo: Espinha Bífida.
Disrupção
Estrutura anormal de um órgão/tecido como fatores externos que atrapalharam o processo de desenvolvimento normal. Exemplo: dedos envolvidos por faixas amnióticas. 
Deformação
Defeito que resulta de uma força mecânica anormal. Costuma ocorrer mais tardiamente na gravidez e tem bom prognóstico. Exemplo: pé tortos. 
Displasia
Organização anormal das células de um tecido. O efeito pode ser visto em todas as partes do corpo em que este tecido está presente. Causados por um gene defeituoso. Exemplo: Osteogênese imperfeita.
Sequência
Um achado que ocorre em função de uma cascata de eventos iniciados por um único fator primário. frequentemente uma malformação de órgãos. Exemplo: Sequência de Potter.
Associação
Malformações tendem a ocorrer juntas. Elas não podem ser explicadas baseadas na sequência ou síndrome, e possuem baixo risco de ocorrência. Exemplo: Vater (anomalias vertebral, anal, traqueo-esofágica e renal). 
Síndrome 
Usado em modelos de anormalidades que tem uma causa bem estabelecida (aberrações cromossômicas ou defeitos em genes únicos). Exemplo: Síndrome de Down e Síndrome de Meckel. 
Anormalidade Estruturais e Mortalidade na infância: 15% de todas as concepções humanas são estruturalmente anormais. 
25% mortes (1°ano de vida)
20% mortes (1°a 10 anos de idade) 
7,5% mortes (entre 10 e 15 anos de idade)
Aborto espontâneo: 
15% das gestações abortam nas primeiras 12 semanas 
Frequência geral de anomalias nos abortos espontâneos é de 40% a 50%
A grande maioria desses abortos mostra que o concepto apresentava anormalidades estruturais e/ou aberrações cromossômicas (trissomias, monossomias e triploidia) 
Mortalidade Perinatal: Natimortos após 28 semanasde gestação. 25-30% ocorrem como resultado de anormalidade estrutural séria. 
Fish-Fluorescent in situ Hibridization: avaliação de aneuploidia dos cromossomos 13,18, 21, X e Y. 
Anomalias Principais (Major)
Produzem um resultado adverso na função ou na aceitabilidade social de um indivíduo. 2-3% dos nascidos vivos. Exemplo: Espinha Bífida; amputação dos membros; ânus imperfurado. 
25% morrem
25% sequelas
50% bom tratamento
Anomalias Secundárias (Minor)
Anormalidades que não apresentam efeitos médicos ou para a aparência e sociabilidade do indivíduo. Exemplo: Covinhas; pregas epicânticas; hérnia umbilical. 10% dos nascidos vivos. 
Anomalias Cromossômicas
	Podem ser numéricas ou estruturais, podendo envolver um ou mais autossomos, cromossomos sexuais, ou ambos, simultaneamente. Impacto clínico e social muito grande. Maior frequência entre mães ou pais acima de 35 anos (mecanismos de reparos estão mais lentos/ menos eficazes). Exemplo: Síndrome de Down
Aberrações numéricas de cromossomos inteiros (heteroploidia):
Euploidia: Conjunto de cromossomos. 
*ocasionalmente relatados; algumas crianças nascem vivas e morrem após horas. 
Triplóide (3n): resultam da fertilização de dois espermatozóides (dispermia) ou falha na divisão meiótica resultando em gametas diplóides.
Tetraplóide (4n): Resultam da falha em completar uma divisão de clivagem inicial do zigoto. 
Aneuploidia: número anormal de cromossomos devido a um cromossomo extra ou à falta de um deles, que está sempre associada a uma má-formação física, mental ou ambas. É o tipo mais comum de anomalia cromossômica.
Trissomia (2n+1): Pode ocorrer com qualquer cromossomo, raramente é compatível com a vida.
Monossomia (2n-1): É letal e pode ocorrer ou não em mosaicos. 
*Ausência do cromossomo Y é compatível a vida. Ausência do cromossomo X é incompatível à vida.
Anomalias estruturais 
Pode ser induzida por agentes: radiação ionizante, vírus e substâncias químicas. Troca cromossômica ocorre espontaneamente em baixa frequência: 1 em cada 375 neonatos. 
O rearranjo pode ser não-balanceado ou balanceado:
Rearranjo não-balanceado: Há duplicação (material adicional) ou ausente (deleção) ou ambos. 
Tipos de alteração cromossômica estruturais, rearranjo não-balanceado:
Deleções: Perda de um segmento de um cromossomo, resultando em um desequilíbrio cromossômico. Pode ocorrer na extremidade de um cromossomo (terminal) ou ao longo do braço de um cromossomo (intersticial). 
Duplicação: Podem se originar de um crossing-over desigual ou de uma segregação anormal a partir da meiose de um portador de uma translocação ou de uma inversão. Frequentemente leva a alguma anomalia fenotípica. 
Cromossomos Marcadores e em anel
Isocromossomos
Cromossomos dicêntricos
Rearranjo Balanceado: Conjunto de cromossomos tenho complemento normal de material cromossômico (não houve perda nem adição). Há a possibilidade de mutação e normalmente são doenças ligadas ao X. 
Translocações (Robertsonianas): troca de segmentos de dois cromossomos, geralmente não homólogos. Ocorre em cromossomos acrocêntricos (se fundem e perdem os braços curtos)
*Por exemplo a síndrome de Down/cromossomo 21. Quando a mãe ou pai estão afetados (45 cromossomos) e podem ter um filho com a síndrome.
Inversão: Uma parte do cromossomo quebra-se e sofre rotação de 180º e solda-se novamente em posição invertida sem alterar a sua posição no cromossomo.
Distúrbios Numéricos
	Todos os associados com retardo mental, retardo de crescimento e múltiplas anomalias congênitas. Exemplo: Trissomia do 21. 
Sobre as mutações, defina os seguintes termos:
	Chamamos mutação a qualquer alteração estável da cadeia de DNA, passível de ser herdada. As mutações passíveis de passar à descendência são aquelas que estão presentes ou ocorrem nas células germinais (óvulos e espermatozóides); podem dar origem a pequenas alterações, grandes alterações (causando doenças), ou ser silenciosas. 
mutações gênicas ou pontuais
Envolvem apenas um gene ou um número muito restrito de genes isolados.
Pode ocorrer uma substituição de bases, ou uma eliminação ou inserção de uma base (ou várias) na cadeia de DNA
. 
 
mutações cromossômicas estruturais
	Envolvem alterações em segmentos de DNA, abrangendo mais do que um gene. Podem ser alterações na posição ou sentido de determinados fragmentos do cromossoma, ou perdas de material genético. 
Anomalias estruturais: Delecção, Duplicação, Inversão, Translocação.
ex. Síndrome Cri-du-Chat (grito do gato) e Leucemia Mielóide crónica
mutações cromossômicas numéricas 
Um organismo com um número normal de cromossomas diz-se euplóide (dependendo do organismo, podem existir indivíduos haplóides - n - ou diplóides - 2n). Quando existem alterações no número de alguns cromossomas do genoma por excesso ou deficiência, estamos perante uma anomalia denominada aneuploidia, no entanto quando essas alterações abrangem todo o genoma dá-se o nome de euploidia. 
 
	
		
Euploidia:
A euploidia envolve a alteração completa do genoma.
A euploidia pode ser:
Haploidia – perda de metade do material genético, em que o indivíduo passa a possuir n cromossomas. Os indivíduos resultantes são, no geral, estéreis, devido a irregularidades na meiose, decorrentes da dificuldade de emparelhamento cromossómico.
Poliploidia – ganho de material genético, em que o indivíduo passa a possuir x.2n cromossomas.
Causas:
fecundação de um oócito por dois espermatozóides;
fecundação de um gâmeta diplóide;
citocinese anormal na meiose ou mitose.
Consequências/exemplos:
Nas plantas, a poliploidia é comum. As plantas poliplóides podem autopopolinizar-se ou cruzar-se com outras semelhantes.
Nos humanos, os embriões popiplóides não se desenvolvem e são abortados espontaneamente. Algumas células somáticas humanas podem ser poliplóides (mosaicismo).
Aneuploidia:
Existem cromossomas a mais ou a menos em relação ao número normal.
Geralmente envolve apenas um único par de cromossomas e pode ser autossómica ou heterossómica.
Pode ser:
Nulissomia – faltam os dois cromossomas de um par de homólogos (2n-2). Se afectando o par sexual no homem, a nulissomia é letal.
Monossomia – ausência de um dos homólogos num dado par (2n-1).
Polissomia – um ou mais cromossomas extra.
Causas: não-disjunção dos homólogos ou dos cromatídeos na anafase da meiose I ou II. Um gâmeta recebe dois cromossomas do mesmo par e outro não recebe nenhum.
Consequências/Exemplos:
As aneuploidias mais comuns em seres humanos são as trissomias 21, 13 e 18, a monossomia do X e outras alterações numérica dos heterossomas. Aneuploidias de outros cromossomas não permitem o desenvolvimento até ao nascimento, resultando em abortos espontâneos. As aneuploidias dos cromossomas sexuais são melhor toleradas do que as dos autossomas.
mutações espontâneas 
Mutações espontâneas – erros nos processos celulares, sem influência externa.
Erros na replicação do ADN motivados pela DNA polimerase ou devido a deslizes entre as cadeias de DNA
Erros na meiose, ex. não disjunção de cromossomas ou cromatídeos. 
Podem ocorrer devido:
ao facto de que as quatro bases nucleotídicas podem existir sob duas formas diferentes, uma usual e outra muito rara. Quando uma base adquire, temporariamente, a sua forma rara, pode emparelhar-se com uma base diferente.
a erros na replicação do DNA motivados pela DNA polimerase. Quase sempre estes erros são reparados durante o processo de replicação do DNA, contudo, alguns persistem.
a erros na meiose ou mitose (não disjunção de homólogos ou cromatídeos, tendo como consequência a formação de células com excesso ou falta de cromossomas).
Onde ocorrem? 
Podem ocorrer em qualquer gene e em qualquer local do gene, no entanto:
são mais frequentes em regiões com sequências de DNA repetitivas ou simétricas, os chamados pontos quentes. Nestes locais, aumenta o risco de uma cadeia de DNA emparelhar consigo própria durante a replicação;
são mais frequentesem genes de maior tamanho, que, assim, têm uma maior probabilidade de sofrer alterações na sua sequência de bases;
são mais frequentes em genes do genoma mitocondrial que não tem mecanismos de reparação do DNA.
A ocorrência de mutações espontâneas é tão rara que se estima ser apenas de 1/100000 a probabilidade de tal ocorrer num ser humano. Este facto deve-se essencialmente à existência de mecanismos de reparação do ADN, levado a cabo por complexos enzimáticos. A taxa de mutação nos genes mitocondriais é no entanto superior uma vez que não contêm mecanismos de reparação do ADN , assim como os seres procariotas e os vírus.
 
mutações induzidas 
Agentes mutagénicos – substâncias químicas ou radiações que aumentam a probabilidade de ocorrência de mutações.
Principais agentes mutagénicos:
fontes naturais de radiação como raios cósmicos, luz solar e minerais radioactivos da crosta terrestre. Certos minerais da crosta (urânio, rádio, carbono 14...) emitem radiações ionizantes, os raios α, β e γ. Estas radiações, especialmente os raios γ, têm energia suficiente para remover electrões dos átomos e quebrar o esqueleto de açucares e fosfato do DNA;
substâncias químicas, como agentes aquilantes, acridinas, drogas usadas em quimioterapia, nitrosaminas e nitrito de sódio.
Formas de actuação dos agentes mutagénicos:
alteração das bases nucleotídicas por agentes químicos. No caso do ácido nítrico e dos seus derivados, podem transformar a citosina presente no DNA, na sua forma rara; para tal, ocorre a conversão de -NH2 em =NH. Tem por consequência a alteração do emparelhamento das bases;
adição de grupos químicos às bases por agentes químicos, como, por exemplo, o benzopireno, um dos componentes do fumo do tabaco, que adiciona um grupo químico à guanina, tornando-a indisponível para o emparelhamento das bases;
danificação do material genético por radiações. As radiações ionizantes (raios X) produzem radicais livres, altamente reactivos, e que podem alterar as bases do DNA para formas não reconhecíveis, ou causar anormalidades cromossómicas. As radiações ultravioletas do Sol são absorvidas pela timina do DNA, promovendo o estabelecimento de ligações covalentes entre bases adjacentes, o que causa grandes problemas durante a replicação do DNA.
 
mutações neutras ou silenciosas
	Substituição de uma base do DNA por outra (no 3º nucleótido de cada codão), mas que resulta num codão que codifica o mesmo aminoácido, devido à redundância do código genético. São muito comuns e responsáveis pela diversidade genética que não é expressa fenotipicamente.
mutações estáveis ou fixas 
	Mutação que é transmitida inalterada entre gerações
mutações instáveis ou dinâmicas
	Mutação que sofre alteração ao ser transmitida entre gerações
mutações somáticas 
Mutação das células somáticas (células responsáveis pela formação de tecidos e órgãos) ocorre durante a replicação do DNA que precede uma divisão mitótica. Todas as células descendentes são afectadas, mas podem localizar-se apenas numa pequena parte do corpo. As mutações somáticas estão na origem de certos cancros. Não são transmitidas à descendência.
mutações germinativas
	As germinativas, ocorrem em células que originam gametas. ocorre durante a replicação do DNA que precede a meiose. A mutação afecta os gâmetas e todas as células que deles descendem após a fecundação – é transmitida à descendência.
Escreva sobre os agentes mutagênicos físicos e químicos.
	Químicas: Produzidas em laboratórios, algumas substâncias químicas quando entram em contato com as células do corpo causam uma transformação no material genético causando anomalias resultantes na ativação de células cancerígenas. Bem como a ação de radicais livres no organismo. Exemplo: o tabagismo;
Físicas: A ação de elementos que promovem a radiação ionizante, são capazes de destruir as ligações químicas. Um exemplo disso, são os raios gamas e o raio-X;
Biológicas: Vírus e bactérias são exemplos de agentes biológicos, eles se disfarçam de células naturais e se acoplam ao material genético, causando prejuízos à saúde humana.
Relacione a redundância do código genético e as mutações.
	A redundância do Código Genético é caracterizada por diferentes códons para mesma informação, ou seja, produzindo os mesmos aminoácidos. A redundância do Código genético evita que mutações pontuais alterem drasticamente a sequência de aminoácidos e que existem 44 “stop códons” que levariam a interrupção da síntese. Devido a redundância do código genético, uma substituição nucleotídica pode codificar o mesmo aminoácido - MUTAÇÃO SILENCIOSA.
Defina: 
cariótipo 
	Cariótipo é o nome dado ao conjunto de cromossomos em uma célula. O exame chamado cariótipo visa analisar a quantidade e a estrutura dos cromossomos em uma célula.
cromossomos autossomos e sexuais 
Nas células somáticas humanas são encontrados 23 pares de cromossomos (46 cromossomos). Destes, 22 pares são semelhantes em ambos os sexos e são denominados autossomos. O par restante compreende os cromossomos sexuais, de morfologia diferente entre si, que recebem o nome de X e Y.
 
mosaicismo e quimerismo
	O quimerismo genético congênito: quando um indivíduo detém dois códigos genéticos distintos, em seu organismo, distribuídos aleatoriamente nos diversos órgãos e tecidos, provenientes da fusão de dois embriões diferentes; indivíduos que apresentam células geneticamente diferentes, devido à fusão de células de dois ou mais embriões. Em outras palavras, quimerismo é quando dois ou mais gêmeos se fundem, formando um indivíduo apenas, composto por células com DNAs diferentes.
O Mosaicismo possui uma semelhança com o quimerismo: um mesmo indivíduo apresenta células geneticamente diferentes. Porém, o motivo para isso é outro: não se trata de uma fusão de células de indivíduos diferentes como o quimerismo, mas sim uma modificação genética – mutações gênicas ou cromossômicas– de células que são de um mesmo indivíduo. Assim, o indivíduo é composto por células geneticamente iguais à inicial e por células derivadas da mesma.
Explique porque as mulheres apresentam mosaicismo em relação aos genes dos cromossomos X. 
	Existe o mosaicismo de linhagem germinativa, quando a mutação ocorre apenas nas células germinativas, a pessoa portadora destas células não apresentará nenhum sintoma aparente desta mutação. Porém, neste caso de mosaicismo, por tratarem-se das células reprodutivas, a mutação será transmitida para os descendentes do portador da mutação. É de se esperar que metade das células de uma mulher tenha ativo o X de origem paterna, enquanto que a outra metade tenha o X de origem materna em funcionamento. Por isso, diz-se que as mulheres são “mosaicos”, pois – quanto aos cromossomos sexuais apresentam dois tipos de células.
Teoria da Herança
 
Gene Dominante: quando presente, sempre se manifesta
Gene Recessivo: só se manifesta na ausência do dominante
Homozigoto: indivíduo que apresenta alelos iguais para um ou mais caracteres
Heterozigoto: indivíduo que apresenta alelos diferentes para um ou mais caracteres
 
- Herança Autossômica Recessiva
 
 
Expresso apenas em homozigotos, que, portanto, devem ter herdado um alelo mutante de cada genitor.
 
O risco de seus filhos receberem o alelo recessivo de cada genitor, e serem afetados é de 1/4. A maioria dos genes dos distúrbios autossômicos recessivos está presente em portadores (heterozigotos) dos genes. Eles podem ser transmitidos nas famílias por numerosas gerações sem jamais aparecer na forma homozigótica. A chance de isto acontecer é aumentada se os pais forem aparentados. A consanguinidade dos genitores de um paciente com um distúrbio genético é uma forte evidência em favor da herança autossômica recessiva daquela afecção.
 
Exemplos: Anemia Falciforme, Albinismo, Fibrose Cística
 
- Herança Autossômica Dominante
 
Expresso da mesma maneira em homozigotos e heterozigotos. Toda pessoa afetada, representada em um heredograma,possui um genitor afetado, que por sua vez também possui um genitor afetado e assim por diante
 
Cada filho tem uma chance de 50% de receber o alelo defeituoso (A) do genitor afetado e, portanto expressar a característica (A/a), e uma chance de 50% de receber o alelo normal (a) e, assim não ser afetado
 
Exemplos: Retinoblastoma
 
Em seres humanos e outros mamíferos, o sexo biológico é determinado por um par de cromossomos sexuais: XY para o sexo masculino e XX para o sexo feminino.
Os genes no cromossomo X são chamados de ligados ao X. Genes ligados ao X têm padrões de herança específicos porque estão presentes em números diferentes nos indivíduos de sexo feminino (XX) e de sexo masculino (XY).
Doenças genéticas humanas ligadas ao X são muito mais comuns em homens do que em mulheres devido ao padrão de herança ligada ao X.
 
Herança ligada ao sexo
 
Quando um gene está presente no cromossomo X, mas não no cromossomo Y, ele é chamado de ligado ao X. Genes ligados ao X tem padrões de herança diferentes daqueles dos genes nos cromossomos não-sexuais (autossomos). A razão disso é que estes genes estão presentes em número diferente de cópias em organismos do sexo feminino e do sexo masculino.
 
 .
Síndrome de DOWN 
Trissomia do ​cromossomo 21​, é uma anomalia genética no cromossomo 21. Durante a meiose, na formação dos gametas, pode não ocorrer a correta disjunção dos cromossomos, formando três cópias do cromossomo 21 gerando a trissomia do 21, ocorrendo em 91% dos casos estudados. O risco de isso acontecer aumenta com a idade materna. Outra causa desta síndrome é a translocação Robertsoniana (4%), onde o topo do braço longo do cromossomo 21 se liga com outro cromossomo, normalmente o 14 ou 22 e pode ser hereditária. A Síndrome de Down também pode ser causada pelo mosaicismo (1%), por uma não disjunção das células na formação do zigoto. Apenas 20 a 25% dos conceptos sobrevivem até o nascimento. Características: 
● Face achatada
● Malformações cardíacas 
● Orelhas com baixa implantação e aspecto dobrado
● Pele abundante no pescoço 
● Baixa estatura 
● Hiper-elasticidade articular 
● Pelve displásica 
● Displasia da falange média do quinto dedo. 
● Prega epicântica (olhos orientais-mongóis)
● Mãos curtas e largas com anormalidades palmares
Síndrome de PATAU - trissomia do 13 
A síndrome de Patau é uma anomalia cromossômica resultante da trissomia do cromossomo 13. 80% são femininos e a morte ocorre em geral no primeiro mês (1:20.000 nativivos). Os portadores apresentam graves malformações do sistema nervoso central, como, por exemplo:
Microcefalia
Baixo peso ao nascimento; 
Defeitos na formação dos olhos ou ausência dos mesmos (microftalmia); 
Problemas auditivos; 
Anormalidades no controle da respiração; 
Fenda palatina e/ou lábio leporino; 
Orelhas malformadas
Malformação das mãos (cerradas) e pés de cadeira de balanço. 
Defeitos cardíacos congênitos
defeitos urogenitais que englobam criptorquidia nos meninos, útero bicornado e ovários hipoplásicos nas meninas. 
Síndrome de EDWARDS - trissomia 18
A síndrome de Edwards​, também conhecida como trissomia 18​, é uma síndrome genética causada por uma trissomia do cromossomo 18. Alguns são cariótipo 47, XX ou XY, +18, outros são por casos de mosaicismo e outra parcela por problemas mais complexos, como aneuploidias duplas, translocações. Destes, cerca de 80% dos casos são resultantes de uma translocação abrangendo todo ou quase todo o cromossomo 18, sendo que este pode ser recebido ou adquirido novamente a partir de um progenitor transportador. 80% dos pacientes são femininos. As principais características são: retardamento físico e mental, choro fraco, hipotonia seguida de hipertonia, hipoplasia da musculatura esquelética e do tecido adiposo subcutâneo, redução de resposta a estímulos sonoros, e diversas características físicas, como: 
● Crânio disfórmico; 
● Face triangular com testa alta e plana;
● Maxilares retraídos; 
● Orelhas com implantação baixa e malformações; 
● Lábio leporino e/ou fenda palatina; 
● Pescoço curto com pêlos em excesso; 
● Presença de hérnia inguinal ou umbilical; 
● Mãos cerradas; 
● Pé torto congênito é comum: pés de cadeira de balanço; 
● Nos meninos é comum a ocorrência de criptorquidia, já nas meninas é comum a hipertrofia de clitóris com hipoplasia dos grandes lábios; 
 
Síndromes de Deleção Autossômica 
Síndrome de CRI-DU-CHAT 
A síndrome de Cri-du-chat​, também conhecida como síndrome do grito do gato​, síndrome do miado do gato ou síndrome de Lejeune, trata-se de uma rara desordem genética, ocasionada por uma mutação no cromossomo 5 (grande deleção do braço curto do cromossomo 5). Estima-se que esta síndrome afete aproximadamente 1:50.000 nativivos. Apresentando um cariótipo 46, XX ou XY (85%). Cerca de 5% dos casos são causados por uma segregação irregular de uma translocação parental. As manifestações clínicas incluem: 
● Atraso do desenvolvimento mental;
*responsável por 1% dos pacientes com retardo mental institucionalizados. 
● Baixa estatura; 
● Dentes projetados para frente; 
● Micrognatia: deformação da mandíbula inferior; 
● Choro que lembra o miado de um gato; 
● Rosto redondo; 
● Microcefalia; 
● Hipotonia: diminuição do tônus muscular e da força; 
● Presença de uma única linha na palma da mão; 
● Orelhas com implantação baixa;
● Dobra epicântica; 
● Dificuldade para sugar e deglutir alimentos líquidos e sólidos; 
Síndrome de ALGELMAN (transmissão pelo cromossomo materno)
A síndrome de Algelman é definida como um distúrbio de caráter genético-neurológico, caracterizada pelo retardo no desenvolvimento intelectual, problemas na fala, distúrbios no sono, convulsões, sorriso constante e movimentos desconexos. Microdeleção 15q11-15q13.
Rara
Baixa estatura
Grave Retardo mental
Incapacidade de falar
Desenvolvimento motor deficiente
Convulsões
Autismo
 
Síndrome de PRADER-WILLI (transmissão pelo cromossomo paterno)
A síndrome de Prader-Willi consiste em uma desordem genética que afeta o cromossomo 15, microdeleção 15q11-15q13. Afeta entre 1:10.000 a 1:25.000 nativivos. A sintomatologia varia com o ambiente no qual as crianças vivem, sendo que estímulos externos e acompanhamento terapêutico influenciam muito na evolução do paciente. As manifestações podem incluir: 
● Mais comum 
● Hiperfagia, que é a sensação de fome constante, que surge entre os 2 aos 5 anos de idade, como resultado temos a obesidade;
● Hipotonia, levando ao atraso nas fases de desenvolvimento psicomotor da criança; 
● Dificuldade de aprendizagem e fala;
● Instabilidade emocional;
● Baixa estatura; 
● Alterações hormonais; 
● Pés e mãos pequenos; 
● Retardo mental; 
● Olhos com formato amendoados; 
● Estrabismo (vesgo).
Distúrbios nos cromossomos sexuais
Síndrome de Klinefelter 
A Síndrome de Klinefelter é uma aberração cromossômica numérica, onde o portador é do sexo masculino e apresenta o cariótipo 47, XXY. Ocorre em 1:1000 homens. 15% é mosaico. Muitos indivíduos apresentam a condição, mas levam uma vida normal, sem saberem que são portadores. Os principais sintomas associados à doença são: 
Tamanho reduzido dos testículos (genitália externa é masculina)
Braços mais longos do que o normal 
Infertilidade - Retardo mental (o grau varia entre os portadores) 
Hipogonadismo puberal 
Homens altos, magros, pernas longas
Ginecomastia: crescimento de mamas de tamanho fora do normal em homens
Problemas sociais e de aprendizagem 
*Quanto maior o número de X maior será o retardo mental e o fenótipo anormal. Outros de Klinefelter podem ser: 48,XXXY; 48,XXYY; 49XXXYY; 
Trissomia do X (47, XXX)
	Mais conhecida como “superfêmea”, atinge 1:1000 nativivos femininos. Fenótipo é normal e em geral são férteis. 
Tetrassomia do X (48,XXXX): Retardo físico e mental mais grave. 
Pentassomia do X (49, XXXX): Grave retardo de desenvolvimento com múltiplos defeitos físicos.
QI abaixo da média
Síndromede TURNER (45,X)
A Síndrome de Turner é uma monossomia do X e apenas 1% sobrevive (alta taxa de aborto espontâneo 99%). A proporção estatística é de 1:4000 nativivos femininos, metade que sobrevivem apresentam cariótipo com 45X (como no cariótipo abaixo), a outra metade tem muitas anormalidades cromossômicas no cromossomo sexual. Suas características fenotípicas mais comuns são: 
Baixa estatura
Pescoço robusto (ou alado)
Ausência da maturação sexual
Tórax largo com mamilos muito separados
Inchaço nas mãos e pés. 
Não tem retardo mental, mas possui dificuldade de interação social. 
Síndrome nos genes dos cromossomos sexuais
Síndrome do X frágil
Conhecido como autismo sindrômico é a forma mais comum de retardo mental, do nível moderado a grave. Xq27.3 é o sítio frágil no qual a cromatina não se condensa apropriadamente na mitose. Homens 1:1000 e mulheres 1:2000. O principal sintoma é o autismo. 
Distrofia muscular de DUCHENNE 
A distrofia de Duchenne ​é a forma mais comum e severa de distrofia muscular, ligada ao cromossomo X, que afeta especialmente crianças do sexo masculino (1:3300 nativivos masculinos). É caracterizada pela progressiva e irreversível degeneração da musculatura esquelética, resultando e uma fraqueza muscular generalizada, em consequência da falta da proteína distrofina na membrana das células musculares. Mutação no gene da Distrofina Xp21.
Distúrbios do desenvolvimento sexual e gonadal
	É o caso de “pseudo-hermafroditismo” humano. Ao nascer a determinação do sexo se torna Impossível pois, a genitália é ambígua com anomalias que tendem a torná-la parecida com sexo cromossômico oposto. Os tecidos ovarianos e testicular estão presentes e em alguns casos o tratamento se dá pela reposição hormonal. 1:20000 nativivos.
Homem 46 XX: fenótipo masculino 1:12500 nativivos
tecido gonadal apenas de um sexo
tecido ovariano normal com genitália externa ambígua
deve-se à hiperplasia adrenal congênita (produção excessiva de andrógenos) 
Mulher 46 XY: fenótipo feminino 
Anomalias de gonadotrofinas, erros da biossíntese e do metabolismo da testosterona, anomalias das células alvo de andrógenos
Testículo, pênis pequeno, a vagina com fungo cego 
Diagnóstico
Métodos não-invasivos: 
Ultra-som: translucência nucal (11 a 14 semanas); ultra-som morfológico (18 a 22 semanas); 3D.
Triagem no soro materno (1° e 2° trimestres): teste de sangue
Ecocardiograma fetal (>20 semanas): permite avaliar o desenvolvimento, a função e a anatomia do coração do feto 
Isolamento de células fetais na circulação materna
Métodos invasivos
Coleta de material fetal: vilosidade coriônica; amniocentese clássica e precoce; biópsia de tecidos; diagnóstico pré-implantação.
Fetoscopia (biópsia, procedimentos terapêuticos)
Diagnóstico pré-implantação e seleção de embriões: Evita o sofrimento de ter que interromper a gestação para doenças de alto risco como: distrofia de Duchenne, hemofilia, fibrose cística, neuropatias periféricas, coreia de Huntington.
O Consenso Internacional indica que não haja teste em crianças assintomáticas para doenças de início tardio sem tratamento, como: distrofia miotônica, Coreia de Hampton e ataxias espinocerebelares. Para não causar angústia ou sofrimento nos familiares e no indivíduo. 
Triagem Neonatal (teste do pezinho): ação preventiva que permite fazer o diagnóstico de diversas doenças congênitas, assintomáticas no período neonatal, a tempo de se interferir no curso da doença, permitindo, desta forma, a instituição do tratamento precoce específico e a diminuição ou eliminação das sequelas associadas à cada doença.
São elas fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.
Coleta de sangue no segundo dia de vida na maternidade com envio ao laboratório do material em papel de filtro. 
Teste do Pezinho: detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. Processo que envolve várias etapas, compreendendo a realização do exame laboratorial, a busca ativa dos casos suspeitos, a confirmação diagnóstica, o tratamento e o acompanhamento multidisciplinar especializado desses pacientes.
*O teste é feito no pezinho por ser uma região bastante irrigada do corpo, o que facilita o acesso ao sangue para a coleta da amostra.
Para realizar o teste do pezinho, a família deve levar o recém-nascido a uma unidade básica de saúde entre o 2° e o 5° dia de vida/ 48h-1 semana. 
Erros Inatos do Metabolismo: Condição geneticamente determinada em que existe deficiência enzima, proteína transportadora ou cofator de determinada a via metabólica. 
Quando suspeitar?
Histórico familiar
Consanguinidade
Comprometimento neurológico
Comprometimento de outros órgãos
Progressivo x não progressivo
Com ou sem malformações
Pode intervir com o funcionamento de diversas vias metabólicas: aminoácidos, glicolipídeos, mucopolissacarídeos, açúcares, glicogênio, ácidos graxos e ácidos nucleicos. 
Teste da orelhinha: Diagnóstico precoce de perda auditiva. incidência de 1 a 2 por mil nascidos vivos. Feito entre 2°-3° dia de vida. 
Teste do olhinho: Detectar e prevenir doenças oculares (catarata congênita/ rede retinoblastoma). Incidência 3% dos bebês em todo mundo é feito na primeira semana de vida dos bebês. Obrigatório em prematuros.

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