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Trabalho O Problema do Mal no Livro de Jó

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FACULDADES DE FILOSOFIA E TEOLOGIA DE ALAGOAS - FAFITEAL 
CURSO BÁSICO
JÓ – O PROBLEMA DO MAL
No âmbito Psicológico, Filosófico, Teológico e Histórico
ADELANY DE CASTRO SANTOS TAKARA
DIRLAINE MARA DOS SANTOS DIAS BORSATTO
GESSIEDINA TOMAZ DE SOUZA
MARIA GLAUCIA DE A.C.DUCA
MARIA SOCORRO BRITO M. NASCIMENTO
SONIA MARIA ALVES SOARES FERREIRA
Maceió-AL
2018.1
ADELANY DE CASTRO SANTOS TAKARA
DIRLAINE MARA DOS SANTOS DIAS BORSATTO
GESSIEDINA TOMAZ DE SOUZA
MARIA GLAUCIA DE A.C.DUCA
MARIA SOCORRO BRITO M. NASCIMENTO
SONIA MARIA ALVES SOARES FERREIRA
JÓ – O PROBLEMA DO MAL
No âmbito Psicológico, Filosófico, Teológico e Histórico
Trabalho como requisito para obtenção de nota referente ao Módulo I Antigo Testamento do Curso Básico da Faculdade de Filosofia e Teologia de Alagoas - FAFITEAL, em cumprimento às exigências do Curso. Prof. Pr Herman
Maceió-AL
2018.1
INTRODUÇÃO
Este texto, propõe abordar o problema do mal introduzindo respostas intelectuais, cristãs, históricas, discutindo os diferentes enfoques teístas e não teístas sobre a questão. 
Uma pessoa que passa por grande sofrimento (por exemplo, perder um parente, casa, família, acidentes em grandes proporções) dificilmente se conformará com uma resposta de “por que o mal existe”. Aliás, vale lembrar que, intelectualmente falando, o problema do mal já tem abordagens suficientes para a questão.
Vivemos em uma sociedade pós-moderna onde as respostas meramente intelectuais mostram-se insuficientes. A preocupação com o indivíduo, com o subjetivo e o sentimento é uma característica de nosso tempo que muito afetou nossas igrejas, sendo tema de muitas obras ao longo dos séculos, tanto no âmbito da teologia como na filosofia. 
Muitas são as indagações, assim, a abordagem, terá como objetivo procurar respostas sobre o que é o mal, porque ele existe, que tipos de mal encontraremos. É importante lembrar que nem sempre há um consenso com respeito à definição de mal. Se a questão do mal considerado enquanto justiça permite diversos ângulos distintos de interpretação do conceito na história do pensamento humano, a definição de mal enquanto sofrimento também não é tão simples assim, como podemos verificar em muitas passagens bíblicas, especialmente na história do Livro de Jó. 
O Livro de Jó ou Job é um dos livros sapienciais do Antigo Testamento e da Tanakh. É considerada a obra prima da literatura do movimento de Sabedoria. Também é considerada uma das mais belas histórias de prova e fé. Conta a história de Jó, onde o livro mostra que era um homem temente a Deus e o agradava. Isso não explica todas as questões relacionadas ao problema do mal no mundo, mas ajuda o cristão a encarar o problema de outra perspectiva. Fala mais à sua existência do que a seu intelecto. Vejamos, então, as diversas abordagens a este assunto que é um dos maiores problemas enfrentados pelos teólogos de que o mal é de fato um mistério, algo que não se pode ser racionalizado ou compartimentado.
Os cristãos afirmam que Deus é todo-poderoso e todo-amoroso. Nossos oponentes argumentam que, se Deus é todo-poderoso, então Ele possui a capacidade de acabar com o mal, e se Ele é todo-amoroso, então Ele deseja acabar com o mal; contudo, visto que o mal ainda existe, isto significa que Deus não existe, ou pelo menos significa que as coisas que os cristãos afirmam sobre Ele são falsas. Isto é, mesmo que Deus exista, visto que o mal também existe, Ele não pode ser tanto todo-poderoso como todo-amoroso, mas os cristãos insistem que Ele é tanto todo-poderoso como todo-amoroso; portanto, o Cristianismo deve ser falso.
 Para Cheung (2010) o “Não temos todas as respostas” está longe da admissão humilde da limitação humana; trata-se na verdade da recusa de ouvir a Deus. Pelo fato de a Bíblia oferece a resposta intelectual, ética e psicologicamente satisfatória. Portanto, a única abordagem correta é mostrar que o chamado problema do mal apresenta um falso dilema, e que não existe nenhum mistério aqui, nenhum paradoxo, nenhuma antinomia, nenhuma contradição entre os dois, e que é possível afirmar a existência de ambos de forma coerente.
É de fato possível discutir a existência do mal, de acordo com a revelação bíblica, mas apenas como tópico da teologia cristã; jamais como um problema para a teologia cristã. A Bíblia ensina que Deus é soberano sobre a totalidade do pecado e do mal, e por seu amor para conosco, seus eleitos, ele ordenou sua existência para demonstrar sua paciência e ira, e apresentar sua glória e justiça. 
1 CONCEITO DE TEODICÉIA
No âmbito da teologia e da filosofia, a tentativa de conciliar a existência do mal no mundo com a existência de um Deus amoroso e todo poderoso é chamada de “teodicéia”.
A dificuldade de apresentar-se uma definição precisa do que seja o mal, bem como a impossibilidade de falar-se em mal sem um referencial absoluto que implicaria a existência de Deus, é indiscutível que as pessoas possuem uma noção prática do que seja o mal. Desastres naturais que ceifam vidas não podem ser considerados “bons” para quem sofre suas consequências. 
O monoteísmo ético, teísta em sua abordagem, tem esse dilema diante de si. Assim, quando se procura justificar a Deus, tentando salvaguardá-lo com respeito a uma responsabilidade direta com respeito ao mal, constrói-se uma teodiceia. A tensão entre a realidade de Deus e a realidade do mal tem se mantido na história do pensamento ocidental.
Convencionalmente se costuma distinguir entre mal moral, causado pelos seres humanos (pelo pecado, diriam os cristãos) e mal natural, decorrente das limitações e ações da própria natureza. Os dois tipos de mal são um problema para o cristianismo e de uma forma geral procuram ser justificados pelos teólogos cristãos desde, pelo menos, Clemente de Alexandria, passando por Agostinho e culminando, já na idade moderna, em Leibnitz, criador do termo “teodicéia”.
1.1 Teodicéia do Livre Arbítrio 
Livre arbítrio significa o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho quer seguir. O real significado de livre arbítrio tem sentidos religiosos, psicológicos, morais e científicos. Para algumas pessoas o livre arbítrio significa ter liberdade, e muitas vezes confundem com desrespeito e falta de educação.
Cada um realmente tem direito de fazer o que quiser com sua vida e escolher qual caminho quer seguir, desde que não prejudique ninguém.
	Essa é a posição clássica e mais antiga na história das religiões monoteístas. 
	Muitos cristãos favorecem a “defesa do livre-arbítrio” ao responder o problema do mal. No contexto das narrativas bíblicas, esta abordagem declara que, quando Deus criou o homem, Ele lhe concedeu o livre-arbítrio, um poder para fazer decisões independentes, até mesmo se rebelar contra o seu Criador. Certamente Deus estava ciente de que o homem pecaria, mas este foi o preço de conceder ao homem o livre-arbítrio. Ao criar o homem com o livre-arbítrio, Deus também criou o potencial para o mal, mas, até onde a defesa do livre-arbítrio vai, visto que o homem é verdadeiramente livre, a culpa da realização deste potencial para o mal pode ser lançada somente sobre o próprio homem. Podemos então, dizer que Deus permite o mal e o utiliza para fins bons, Ele permite o mal para produzir um bem maior.
A ideia fundamental desse tipo de teodiceia é que o mal tem origem no uso errado do arbítrio das criaturas de Deus. Algumas dessas criaturas optaram pelo mal moral, esse exercício da liberdade resulta diretamente ou indiretamente em todos os males e sofrimento que acometem o mundo. 
A origem do mal não está claramente esclarecida, pois como poderiam os seres humanos optar pelo mal, se não havia mal no mundo criado por Deus? Se dissermos, como Agostinho, que o mal já existia antes da queda por causa de Satanás, mesmo assim não teremos uma solução, pois de onde teria vindo satanás, se o mundo foi criado sem mal?A explicação tradicionalmente dada pelos cristãos, de que satanás era um anjo bom que por orgulho se rebelou contra Deus e levou vários outros anjos com ele, espalhando o mal pelo universo também é insuficiente, pois como um anjo bom teria se tornado mau? Como ele faria a opção pelo mal? Da mesma forma, esta explicação serve para o mal moral (decorrente do pecado), mas talvez não seja tão suficiente para explicar o mal natural (catástrofes naturais, por exemplo. Catástrofes são causadas por Deus como castigo ou por demônios por ódio à humanidade? Nesse sentido, talvez a elucidação mais razoável seja, na medida em que explica o mal (incluindo o mal físico) também em virtude da natureza finita da criação (que ainda não seria um mal em si) e da rebeldia das criaturas contra essa condição de finitude (rebeldia que só é possível por causa da autonomia dada por Deus), na qual, buscando a autonomização radical, gera todo tipo de males morais e físicos.
A Bíblia afirma que Deus é onisciente, de forma que Ele criou o universo e a humanidade estando ciente de que eles tinham o potencial para se tornarem maus; antes, Ele sabia com certeza que eles se tornariam maus. Assim, seja diretamente ou indiretamente, Deus criou o mal.
A Escritura ensina que Deus é o único que possui livre-arbítrio. Ele diz em Isaías 46:10, “O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade”. Por outro lado, a vontade do homem é sempre escrava, ou do pecado ou da justiça: “Mas graças a Deus que, embora tendo sido escravos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E libertos do pecado, fostes feitos escravos da justiça” (Romanos 6:17-18). O livre-arbítrio não existe, ele é um conceito assumido por muitos cristãos professos sem uma garantia bíblica.
1.2 Teodicéia do Livre Arbítrio de Santo Agostinho
Agostinho de Hipona (354-430 d.C.) foi convertido ao cristianismo em 386 d.C. e acabou rejeitando suas convicções inicialmente maniqueístas. Tornou-se importante para a história do pensamento cristão e uma de suas maiores contribuições foi exatamente a elaboração de uma detalhada teodiceia.
Livre Arbítrio (De Libero Arbitrio) foi uma obra da autoria de Santo Agostinho. Este livro, que tem data de 395 d.C., foi escrito na forma de diálogo do autor com o seu amigo Evódio. Nesta obra, Santo Agostinho elabora algumas teses a respeito da liberdade humana e aborda a origem do mal moral. 
Muitas vezes a expressão livre arbítrio, tem o mesmo significado que a expressão liberdade. No entanto, Santo Agostinho diferenciou claramente esses dois conceitos. O livre arbítrio é a possibilidade de escolher entre o bem e o mal; enquanto que a liberdade é o bom uso do livre arbítrio. Isso significa que nem sempre o homem é livre quando põe em uso o livre arbítrio, depende sempre de como usa essa característica. Assim, o livre arbítrio está mais relacionado com a vontade. Porém, uma distinção entre os dois é que a vontade é um ato ou ação, enquanto que o livre arbítrio é um poder.
A teodiceia de Agostinho também desenvolveu duas concepções a respeito do mal: a privativa e a estética:
Concepção privativa: Sob a influência do filosofo neoplatonista Plotino, Agostinho afirmava que o mal devia ser entendido como privação, corrupção ou perversão do bem. Isso significa que o mal não possui existência autônoma, mas é sempre um parasita do bem, que possui existência ontológica.
Concepção estética: Também sob a influência de Plotino, Agostinho elabora outra explicação para o mal. Segundo ele, aquilo que parece ser mau, quando visto isoladamente ou com em um contexto muito limitado é, na verdade, um elemento necessário em um universo que, quando visto na totalidade, é totalmente bom. Do ponto de vista divino, que vê acima do tempo, todo panorama móvel da história e o universo são bons. 
1.3 Teodiceia escatológica
	O sofrimento e a injustiça da vida são uma realidade indiscutível. Todavia, na perspectiva escatológica, há uma esperança para o problema, pois ela está baseada na convicção de que a vida transcende a morte e que justiça e injustiça receberão sua devida recompensa, “o futuro tem a resposta e a solução do que acontece no presente”.
Ainda que a perspectiva escatológica seja fundamental, e se somada às perspectivas de livre-arbítrio e pedagógicas possa dar uma explicação melhor ao problema do mal, as dificuldades permanecem. Com efeito, por que Deus tolera o mal até o presente momento e com tanta intensidade? Não poderia a consumação ser adiantada? Não seria possível menos mal no mundo? Não poderia o mundo ter sido criado sem sofrimento e mal?
	O futuro tem a resposta e a solução, apesar de ser uma ideia enfatizada pelas religiões monoteístas, muitos descartam essa possiblidade e questionam que tipo de reparação pode haver pela desgraça atual.
1.4 Teodiceia pedagógica
	Nessa teodiceia, o enfoque é deslocado da origem do mal, e é colocado principalmente nos possíveis bons resultados da experiência do sofrimento, pois seria um benefício indispensável para o melhor desenvolvimento da capacidade humana, do contrário a humanidade permaneceria eternamente na infância. Argumenta-se por exemplo que, um pouco de sofrimento aumenta nossa própria satisfação com a vida e que um sofrimento maior e intenso desenvolve em nós um profundo caráter e compaixão. 
Essa abordagem é unilateral e insuficiente, devendo ser conjugada com outros argumentos. Do contrário, vários problemas surgem: como explicar o mal que aparentemente não produz nenhum crescimento ou desenvolvimento, como a morte sofrida e lenta de crianças inocentes ou milhões de mortos em campos de concentração em uma guerra? Além disso, muitas vezes o sofrimento não leva ao aprendizado, mas ao ódio, retraimento e amargura. Por fim, para muitas coisas boas não é necessário prévio sofrimento para que possamos desfrutá-las e nem sempre o sofrimento pode trazer maturidade e aprendizado.
1.5 Teodiceia protelada
Bastante semelhante à teodicéia escatológica, com a diferença que, neste caso, o enfoque não é tanto a retribuição do bem e do mal, mas a compreensão do porquê da existência do mal e do sofrimento aparentemente sem motivo. Enfatiza-se a necessidade de uma atitude de confiança e fé na bondade e soberania do criador e a admissão de que a compreensão plena do problema do mal aguarda uma resposta final na consumação dos tempos. 
1.6 Teodiceia de comunhão
	Na maior parte das vezes, a experiência do sofrimento tem levado muitos a encontrarem motivos para romper com o divino. Esta é, a fonte do ateísmo, do agnosticismo e do antagonismo religioso. Essa posição, no entanto, enfatiza que Deus é principalmente percebido e conhecido no sofrimento. O Deus verdadeiro é aquele que se compadecer. É o Deus que sofre com suas criaturas e que, de certa forma, é vítima do mal, com elas. Esta teodiceia não explica por que existe o sofrimento imerecido. Todavia, transforma a visão sobre o sofrimento, pois o sofrer por um propósito justo é fazer a vontade de Deus e torná-lo conhecido. 
	O sofrimento é a grande oportunidade para Deus e o homem entrarem em comunhão e colaboração. O sofrimento é transcendido, e aquilo que parecia ser o pior é visto como a ocasião da mais intensa experiência religiosa.
2 NO AMBITO DA FILOSOFIA
No âmbito da filosofia, o determinismo defende que todos os acontecimentos são causados por fatos anteriores e se opõe ao livre arbítrio, as ações do homem são determinadas por leis da natureza ou por outras causas e por isso o ser humano não pode ser responsabilizado pelos seus atos.
Para a filosofia, o indivíduo faz exatamente aquilo que tinha de fazer, seus atos são inerentes à sua vontade, e ocorrem com a força de outras causas, internas ou externas.
Outra suposição popular é que a capacidade moral é o pré-requisito de responsabilidade moral. Em outras palavras, a suposição é que, se uma pessoa é incapaz de obedecer às leis de Deus, então, ela não pode ser moralmente responsável de responder a estas leis, e, portanto, Deus não poderia e não os puniriapor desobedecer estas leis. Contudo, assim como a suposição de que o homem tem livre-arbítrio, esta suposição de que a responsabilidade moral pressupõe a capacidade moral é também anti-bíblica e injustificável.
A Bíblia nos mostra que Deus está agora ativamente administrando o universo, de forma que nada pode acontecer ou continuar a existir aparte do poder ativo e do decreto de Deus (Colossenses 1:17; Hebreus 1:3). Se devemos usar o termo de alguma forma, o que chamamos “leis naturais” são somente descrições de como Deus age regularmente, embora Ele não esteja, de forma alguma, obrigado a agir dessa maneira.
Por que a mente se move numa direção ao invés de outra? Se pudermos traçar a causa de seus movimentos e direção aos fatores externos à própria mente, fatores que, eles mesmos, influenciam a consciência, e dessa forma, influenciam e determinam a decisão, então, como este movimento da mente é livre? Se pudermos traçar a causa às disposições inatas de uma pessoa, então, este movimento da vontade não é livre ainda, visto que, embora estas disposições inatas influenciem decisivamente a decisão, a própria pessoa não escolheu livremente estas disposições inatas em primeiro lugar.
O mesmo problema permanece se dissermos que as decisões de uma pessoa são determinadas por uma mistura de suas disposições inatas com as influências externas. Se a mente toma decisões baseadas em fatores não escolhidos pela mente, então, estas escolhas nunca são livres no sentido em que elas são feitas aparte do controle soberano de Deus, elas não são feitas livres de Deus. A Escritura ensina que Deus não somente exerce controle imediato sobre a mente do homem, mas Deus também determina absolutamente todas as disposições inatas e os fatores externos relacionados com a vontade do homem. É Deus quem forma uma pessoa no ventre, e é Ele quem arranja as circunstâncias externas pela Sua providência.
O apóstolo Paulo escreve, “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser” (Romanos 8:7). Se é verdade que a responsabilidade moral pressupõe a capacidade moral, e Paulo declara que o pecador carece desta capacidade, então, segue-se que nenhum pecador é responsável por seus pecados. 
3 SOBERANIA DE DEUS
Muitos cristãos professos se sentem desconfortáveis com o ensino bíblico de que o homem não tem livre-arbítrio, visto que o mesmo parece fazer Deus “responsável” pela existência e continuação do mal. Em muitas passagens bíblicas podemos ver que devemos rejeitar o livre-arbítrio.
A Escritura ensina que a vontade de Deus determina todas as coisas. Nada existe ou acontece sem Deus, não meramente permitindo, mas ativamente desejando que exista ou aconteça: “Eu anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; Eu digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade” (Isaías 46:10).
Deus controla não somente os eventos naturais, mas Ele controla também todos os assuntos e decisões humanas: “Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo “ (Salmos 65:4).
“O SENHOR fez tudo para seus próprios fins; sim, até o ímpio para o dia do mal” (Provérbios 16:4).
“O coração do homem planeja o seu caminho, mas o SENHOR determina os seus passos” (Provérbios 16:9)
Se Deus realmente determina todos os eventos naturais e assuntos humanos, então, segue-se que Ele também decretou a existência do mal. Isto é o que a Bíblia explicitamente ensina: “Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande? Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem? “ (Lamentações 3:37-38).
Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas (Isaías 45:7).
Tocar-se-á a trombeta na cidade, e o povo não estremecerá? Sucederá algum mal na cidade, sem que o SENHOR o tenha feito? (Amós 3:6).
Deus decretou a morte de Cristo por uma boa razão, a saber, a redenção dos Seus eleitos. Da mesma forma, Seu decreto para a existência do mal é para um propósito digno de Sua glória. Os eleitos e os réprobos são ambos criados para esta razão: “Direi ao norte: Dá; e ao sul: Não retenhas. Trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra — a todo aquele que é chamado pelo meu nome, e que criei para minha glória, e que formei e fiz. “ (Isaías 43:6-7).
“ Nele, digo, em quem também fomos escolhidos, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade; Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo “ (Efésios 1:11-12).
“ E eu endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, e saberão os egípcios que eu sou o SENHOR... “ (Êxodo 14:4)
Visto que “nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:28), num nível metafísico, é absolutamente impossível fazer algo em independência de Deus. Sem Ele, uma pessoa não pode nem mesmo pensar ou se mover. Como, então, o mal pode ser tramado e cometido em total independência dEle? Como alguém pode ao menos pensar o mal aparte da vontade e do propósito de Deus? Ao invés de tentar “proteger” Deus de algo que Ele não precisa ser protegido, deveríamos reconhecer alegremente com a Bíblia que Deus decretou ativamente o mal, e então, tratar com o assunto sobre esta base.
4 A NEGAÇÃO DE DEUS
Essa é a perspectiva do ateísmo. É a negação da realidade de Deus. Os ateus opõem-se diretamente aos ilusionistas. Afirmam a realidade do mal com base nos sentidos e negam a realidade de Deus, cuja existência é incompatível com o mal. O pensamento ateísta sistematizado desenvolveu-se nos últimos dois séculos de história da filosofia ocidental, sendo fruto do racionalismo. Os principais argumentos ateístas podem ser aqui resumidos:
Deus e o mal são mutuamente excludentes: se o mal existe, logo Deus não pode existir;
Se Deus existisse, Ele não seria Deus propriamente dito, pois carece de bondade por permitir o mal.
Se Deus existisse, Ele não seria Deus propriamente dito, pois carece de poder visto, que permite o mal.
Em suma, Deus encontra-se em um dilema: ou Ele não pode ou não quer eliminar o mal. Contudo, algumas perguntas do campo da lógica são levantadas como resposta a esse tipo de questionamento. Por que Deus e o mal seriam necessariamente elementos mutuamente excludentes? Será que a oposição entre Deus e o mal implica em uma contraditoriedade plena?
 Essa perspectiva é encontrada no budismo, que pressupõe uma alienação entre o homem e o universo. O universo é impessoal e opera por causa e efeito. Não existe a figura de Deus, o sofrimento decorre da vontade humana e a sua solução se dá de maneira individual e existencial.
4.1 O dualismo
	O dualismo é a posição que admite as duas realidades. O bem e o mal são dois princípios que coexistem em eterna oposição no universo. Esta é a posição do zoroastrianismo persa e do maniqueísmo. Zoroastro (628-551 a.C.) atribuía os dois princípios respectivamente a Ahura Mazda (Ormuzd, o bem) e Andra Mainyu ( Ahriman, o mal). Os dois eram inteiramente independentes, mas acreditava-se que o bem seria vitorioso no final. O zoroastriasmo influenciou o maniqueísmo, seita persa fundada por Mani, que acreditava ser a matéria essencialmente má, não podendo entrar em contato com Deus. O mundo, portanto, teria sido pelo demiurgo, uma emanação de Deus.
	O argumento dualista baseia-se na ideia de que não pode haver intersecção entre o bem e o mal. Se os dois existem, segue-se que possuem origens distintas. O mal é um princípio autônomo que nada tem a ver com o bem. O dualismo ainda entende que seu principal argumento está no fato de que essa plena distinção entre os dois princípios evita que Deus seja o autor do mal. Senão se preservar a plena contraditoriedade entre os dois princípios, Deus terá de ser responsabilizado pelo mal. De outro lado, não sepode evitar a conclusão derivada dessa posição: Deus deixa de ser Todo-poderoso.
5 O PROBLEMA DO MAL NO LIVRO DE JÓ
O autor do livro de Jó é desconhecido, embora boa parte do texto seja constituído da fala de Jó e de seus amigos.
Muitos estudiosos atribuem a data de sua escrita ao período do exilio ou do pós-exílio (séculos 6-3 a.C.), mas tradicionalmente a data é atribuída a época de Salomão (século 9 a.C.).
Os principais personagens desse livro são Jó, Elifaz, Bildade, Zofar, Eliú, Deus e o Diabo.
O livro de Jó tem o propósito de mostrar uma das histórias mais belas sobre fé e para que ela serve, através do sofrimento do homem mais rico do oriente que subitamente perde tudo, inclusive a saúde.
Jó era rico e piedoso. Ele tinha filhos e recomendava que se examinassem sempre para buscarem o perdão de Deus, caso tivessem cometido algum pecado. Jó fazia sacrifícios pelos seus filhos, parentes e amigos. Não oferecia por ele, por ser um homem íntegro, e temente a Deus. 
O sofrimento de Jó começou por causa de satanás, mas com a permissão de Deus. Então Jó perde tudo, filhos, bens e passa a enfrentar problemas em sua saúde, a bíblia descreve como “feridas purulentas”. Tudo que acontece está debaixo da permissão de Deus.
Jó era inocente e a decisão de sua queda veio de um conselho com origem em outro plano, portanto, o mal tem raízes metafísicas sim, ao menos neste livro é claro. 
A angustia de Jó era tanta que ele desejava que Deus o tivesse matado no nascimento, ele só via esperança no repouso da morte, pois não acreditava que houvesse solução para sua vida. Jó tinha três amigos especiais: Elifaz, da região de Temã, Bildade, da região de Suá, e Zofar, da região de Naamá. Eles ficaram sabendo das desgraças que haviam atingido o amigo e combinaram fazer-lhe uma visita na região de Uz, onde ele morava, para falar como estavam tristes pelo que lhe havia acontecido e para darem um pouco de consolo e ânimo (Jó 2.11). Elifaz insiste em acreditar que existe um pecado escondido de Jó e que isso é a causa de seu sofrimento, pois se ele fosse inocente não teria sido destruído, uma vez que para Elifaz aquele que semeia coisas ruins, vai colher os frutos da iniquidade, ele não percebe que não é o caso de Jó. E assim aconteceu com todos os amigos, pois todos julgaram Jó. Bildade está chocado com as supostas blasfêmias de Jó a Deus, ele parte da seguinte lógica: Deus não é injusto, logo Jó está sofrendo por causa de algum pecado. Zofar é legalista e adora o escárnio e acusação contra Jó, ele quer que Jó se submeta a vontade de Deus para encontrar esperança no final do processo, pois para ele o mal de Jó foi motivado pela desobediência. 
Jó percebe que seus amigos não conseguem dar resposta para a sua dor, eles conhecem apenas a generalidade da vida, por isso são incapazes de descobrir as causas de seu sofrimento, além disso ele crê na soberania de Deus. 
Para Jó, Deus é livre e faz as coisas como bem desejar, mais ainda assim, ele questiona a causa pelo qual Deus o está castigando sem motivo. Jó volta-se para Deus suplicando por ajuda, ele chega até questionar se seu sofrimento é devido a algum pecado de sua mocidade. Ele começa a conhecer Deus através de sua observação pessoal e do ensinamento de outras pessoas, por exemplo, quando seus amigos argumentam alguma coisa sobre o seu mal, sua visão sobre Deus se torna mais clara e ele percebe que seus amigos conhecem a Deus apenas de modo teórico. 
Podemos ver o comportamento de sua mulher e amigos que, ao invés de oferecerem palavras de consolo ao sofredor, contribuem ainda mais para aumentar sua miséria. Nem mesmo Deus consola Jó em seu sofrimento.
No prólogo nós temos o pensamento de que o sofrimento é um teste do caráter. Esse teste Jó resistiu. "Em tudo isto Jó não pecou nem acusou a Deus de nenhuma loucura". 
Jó começa a ter mais intimidade com Deus, não desiste de suplicar pela ajuda divina, ele também passa a compreender que boa parte do seu sofrimento vem de dentro de si e que tudo vem de Deus, Ele é o único que conhece o interior do ser humano. Deus responde a Jó e mostra-lhe sua grandeza e sabedoria no capitulo 38:4 Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
Deus continua argumentando que Jó não pode conhecer todos os mistérios celestiais e o desafia a responder seus questionamentos. Jó fica sem palavras diante de Deus, ele se coloca diante do pai celestial em adoração, com humildade e com sentimento de ter sido perdoado. 
Jó não recebeu todas as respostas que desejava, mas passou a confiar Deus independentemente das circunstancias. De forma visível a graça divina se manifesta na vida de Jó, que tudo é restituído a ele em dobro.
Percebemos, que o principal responsável por todas as calamidades não somente da vida de Jó, mas também de toda a humanidade desde o início, ou seja, satanás, que o mesmo desaparece na história e que Deus o ignora completamente, sendo que foi a partir de seu conselho que tudo começou. E, se notarmos, o problema estende-se a outros livros também. Por que Deus estaria particularmente interessado em nossos pecados? Ora, eles só passam a ocorrer em um curto intervalo de existência, e mesmo assim, Deus nos ameaça com as mais terríveis punições, inclusive com a aniquilação em um “lago de fogo e enxofre”. Portanto, satanás é o causador do mal, e Deus não age para impedir que o mesmo pare com suas atividades e, na própria Bíblia, não demonstra aparentemente grandes preocupações com ele, tanto é que some da história de Jó para não mais aparecer, enquanto Deus passa a ocupar-se somente com os supostos pecados de Jó.
A complexidade do problema leva a descartar o mal sendo apenas ausência de Bem. Ele demonstra o caráter positivo do Mal, e que os problemas do mundo não podem ser atribuídos apenas ao homem. Toda a preocupação de Deus é com o homem, e não com satanás. Podemos compreender que Deus é amor, entretanto, é um Deus que pode ser terrível e deve ser temido também. 
O mundo é do Príncipe das Trevas. Deus afirma isso, mas diz que mandará o Espírito da Verdade para guiar os fiéis. O Deus do amor veio à Terra, mas não demora muito para que Sua parte contrária apareça: o Apocalipse de João mostra-nos um Deus vingador, e a quantidade de sangue que ali jorra é interminável. Por isso não se deve tentá-Lo; por isso Agostinho dizia que quem cometia um pecado confiando na misericórdia de Deus era maldito.
CONCLUSÃO
O problema do mal não permite uma resposta racional definitiva. No entanto, é dever do cristão refletir minimamente sobre esta questão para auxiliar os que tem sérias dúvidas sobre o assunto e aqueles que sofrem ou se sentem tocados profundamente pelo mal que há no mundo.
Diante da realidade do mal, nos resta confiar na bondade de Deus testemunhada nas Escrituras. Podemos chegar à seguinte conclusão: Deus controla tudo o que existe e tudo o que acontece. Não há nada que aconteça que Ele não tenha ativamente decretado, nem mesmo um simples pensamento na mente do homem. Visto que isto é verdadeiro, segue-se que Deus decretou a existência do mal; Ele não o permitiu meramente, como se algo pudesse se originar e acontecer aparte de Sua vontade e do Seu poder. Também podemos ter a certeza de que não há incompatibilidade lógica entre a existência do mal e a bondade e soberania essenciais do Criador.
Nenhuma criatura pode fazer decisões completamente independentes, o mal nunca poderia ter começado sem o decreto ativo de Deus, e não poderia continuar nem por um momento aparte da vontade de Deus. Deus decretou o mal, no final das contas, para a Sua própria glória, embora não seja necessário conhecer ou declarar esta razão para defender o Cristianismo do problema do mal.
Tão importante quanto essa certeza é compreender que Deus não se exime da responsabilidade pelo mal que existe na criação, tanto que assumiu essa responsabilidade por meio da encarnação e da cruz. A teologia da cruz coloca o problema do mal em um outro patamar. O sofrimento e morte do Filho revelam um Deusque não é indiferente à realidade do mal, mas que se importa conosco, está conosco no sofrimento, querendo ser encontrado ali, e que derrotou o mal na sua aparente derrota e aniquilação. Com ele podemos transcender o mal, que não é a resposta final para o mundo por Ele criado
Todavia, aqueles que vêem que é completamente impossível desassociar Deus da origem e continuação do mal, tentam distanciar Deus do mal dizendo que Deus meramente “permitiu” o mal, e que Ele não causou nada dele. Contudo, visto que a própria Escritura declara que Deus ativamente decretou tudo, e que nada pode acontecer aparte da Sua vontade e do Seu poder, não faz sentido dizer que Ele meramente permite algo nada acontece por mera permissão de Deus.
Portanto, embora possamos afirmar que o homem tem uma vontade como uma função da mente, de forma que a mente faz escolhas, estas nunca são escolhas livres, porque tudo o que tem a ver com cada decisão foi determinado por Deus. Visto que a vontade nunca é livre, nunca deveríamos usar a teodicéia do livre-arbítrio quando tratando do problema do mal.
REFERÊNCIAS
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CAVALHEIRO, Emerson. Livros Históricos. A Soberania Divina na Condução da História de Israel. 1ed. Pindamonhangaba: IBAD, 2017.
SAYÃO, Luiz. O problema do mal no Antigo Testamento. 1 ed. São Paulo: Editora Hagnos, 2012.
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PIMENTA, Felipe. Blog Filosofia e Literatura. Disponível em: < https://felipepimenta.com/2017/01/12/carl-gustav-jung-e-o-problema-do-mal-no-livro-de-jo/>. Acesso em mar. 2018.
Tabernáculo A voz de Deus. O problema do Livro de Jó. Disponível em: <https://www.avozdedeus.org.br/site/materias/artigos/3035-o-problema-do-sofrimento-no-livro-de-jo.html>. Acesso em mar. 2018.