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HEXAPODA 2016 1b

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Insetos 
Origem & Diversidade 
1. Sistema reprodutor 
2. Sistema Muscular 
3. Sistema respiratório 
4. Sistema digestório 
5. Sistema excretor 
6. Sistema circulatório 
7. Sistema nervoso 
8. Órgãos dos sentidos 
9. Sistema endócrino 
 
1: cérebro; 2: gânglio; 3: corpo allatum; 4: corpo faríngeo; 5: aorta; 6: gânglio estomacal; 
7: papo; 8: ventrículo; 9: válvula cardíaca; 10: mesentero; 11: hemocele; 12: ventrículo; 
13: coração; 14: ostíolo; 15: reto; 16: ânus; 17: vagina; 18: gânglio frontal; 19: anel 
periesofágico; 20: epifaringe; 21: faringe; 22: gnatocerebro; 23: esófago; 24: gânglio 
ventral; 25: válvula pilórica; 26: tubos de Malpighi; 27: proctodeo; 28: ovariola; 29: ovário; 
30: esperma teca 
Reprodução 
Dióicos (hermafrodistismo é raro) com desenvolvimento direto e 
indireto 
Ovário 
espermateca 
Glândula acessória 
Vagina 
Testiculos 
Vesicula 
seminal 
Glândula 
acessória 
Pênis, edeago ou 
fálus 
FÊMEAS 
Gonóporos abrem na região terminal ou subterminal, nos 
segmentos abdominais VII, VIII, IX 
Folículo testicular 
Corte e Acasalamento 
Som 
Luzes 
Feromônios 
Exameamentos 
Arenas 
Hemiptera 
Yoshizawa et al., Female Penis, Male Vagina, and Their Correlated Evolution in a Cave Insect, Current, Biology (2014), 
http://dx.doi.org/10.1016/j.cub.2014.03.022 
Competição espermática 
Presentes Nupciais em Mecoptera 
Lagarta 
Macho 
Fêmea 
Presentes Nupciais 
em Diptera, 
Empididae 
Espermatóforo na fêmea 
Alimento para fêmea 
Presentes Nupciais em Orthoptera 
 
As fêmeas costumam morder e 
comer a cabeça de seu parceiro 
durante a relação sexual, já que 
isto ajuda à entrega de esperma 
e incrementa suas 
possibilidades de reproduzir 
 
 
 
MACHO 
Hemiptera 
Coleoptera 
José Guadalupe Palacios-Vargas(1) and Gabriela 
Castano-Meneses. 2009. Importância e evolução 
do dimorfismo sexual em diferentes famílias de 
Collembola (Hexapoda). Pesq. agropec. bras., 
Brasília, v.44, n.8, p.959-963 
•Oviparidade 
•Ovoviparidade 
•Viviparidade 
Ovopositores 
(Parthenos grego = virgem, genesis latim = origem) 
 Refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem 
fertilização. São fêmeas que procriam sem precisar de machos que 
as fecundem. 
 
Partenogênese 
TELÍTOCA: Ovos dão origem apenas às fêmeas. Ex. 
Pulgões em regiões tropicais. 
 
ARRENÓTOCA: Ovos dão origem apenas a machos. Ex. 
Zangões 
 
ANFÍTOCA: Ovos dão origem a ambos os sexos. Ex. 
Pulgões de clima frio 
 
 
PARTENOGÊNESE PODE SER: 
_______________________________________________________________ 
 
 Insetos imaturos possuem ovários funcionais, cujos óvulos se 
desenvolvem por partenogênese. 
 Ex: Diptera: Cecydomiidae. 
 
 
 
 
 Geração de dois ou mais (até centenas) de 
embriões a partir de um único ovo 
 Microhimenópteros da família Brachonidae. 
 
 : Dois sexos acham-se presentes no mesmo 
indivíduo, raramente funcional entre os insetos; ex: 
o "pulgão" branco Icerya purchasi que pode se 
autofecundar. 
 
 
 Ametábolos 
 Hemi-metábolos 
 Holo-metábolos 
 
 Segunda fase pós-embrionária de insetos com metamorfose 
completa. 
 As pupas podem ser livres ou exaradas (quando os apêndices 
ficam visíveis e afastados do corpo, ex: Coleoptera, 
Hymenoptera); 
 
 obtecta ou crisálida (quando os apêndices ficam intimamente 
ligados ao corpo, podem ser fixas à planta ou soltas no solo, etc.; 
típica de Lepidoptera), 
 
 coarctada (é uma pupa que permanece na última exúvia larval, 
ex. Diptera). 
 
 Algumas pupas, como as do bicho-da-seda, podem estar 
envoltas num casulo de fios tecido pela inseto em seu último 
estágio larval. 
 Livres ou Exaratas (A), 
 Obtecas ou crisalida (B) 
 Coarctada (C) 
Pupa 
coarcada 
Casulo 
Adultos 
Mudança de tegumento nos insetos 
1- mudança nas células 
da Epiderme (divisão ou 
expansão). 
2 – secreção do líquido 
de muda 
3 - secreção da camada 
externa cuticulina. 
4- Ativação do liquido de 
muda. 
5 – absorção da cutícula 
velha 
6 –secreção de 
procutícula 
7- Ecdise 
8 Esclerotização 
9 – secreção serosa 
Hormônios da muda 
• A muda é estimulada por um hormônio pró-toráxico (ecdissona) 
• Células pró toráxicas são estimuladas pelo PTTH (hormônio 
protoracicotrópico). produzido no corpo cardiaca localizado no 
cérebro. 
• A ausência de caracteres adultos nos jovens e devido ao hormônio 
juvenil ou neotenina. cérebro 
Alimentação 
Estiramento do intestino 
Receptores do estiramento 
Neurossensores cerebrais 
Corpora alata Corpora cardiaca 
Glândula protorácica 
Ecdisona 
Hormônio Juvenil 
Células da epiderme 
Estímulos positivos para muda 
HT TP 
 Todos os músculos dos insetos são 
estriados esqueléticos. 
 
 Os músculos se aderem às paredes 
dos corpos dos insetos. 
 
 Para mover os apêndices geralmente 
há pares antagônicos de músculos. 
 
 Algumas partes têm apenas músculo 
flexor. A extensão dessas estruturas 
são feitas por movimentos da 
hemolinfa. 
Flexor 
Extensor 
Existem dois tipos de músculos; síncronicos e assíncronicos. assíncronicos são 
músculos que se contraem mais do que uma vez por impulso nervoso. 
 
 Aparece em músculos de vôo de inseto como as asas batidas em altas frequências. E 
no músculo tymbal de algumas cigarras. 
Mecânica do Vôo 
Vôo direto Vôo Indireto 
1 - Estomodeu (ingestão, estoque, trituração e transporte) 
 
2 - Mesênteron (produção e secreção de enzimas digestivas; absorção 
dos produtos da digestão) 
 
3 - Proctodeu (absorção de água, sais e eliminação das fezes) 
 
Cavidade bucal 
Glândulas salivares 
Faringe 
Esôfago 
Papo e proventrículo 
Trituração 
Ingestão 
Estoque 
transporte 
COMPONENTES 
FUNÇÕES 
INTESTINO ANTERIOR 
(ESTOMODEU) 
 
Glândula salivar 
Reservatório 
Hipofaringe 
Ducto salivar 
INTESTINO MÉDIO 
(Mesênteron) 
 
 
 
Ceco 
Células epiteliais 
Membrana peritrófica 
 
Produção e secreção de enzimas 
 
Absorção dos produtos da digestão 
COMPONENTES 
FUNÇÕES 
Boca 
 
Ileo 
Colon 
Reto 
Túbulos de Malpighi 
Absorção de água e sais 
Eliminação das fezes 
COMPONENTES 
FUNÇÕES 
INTESTINO POSTERIOR 
 
Os Túbulos de Malpighi são numerosos 
Estão associados ao sistema digestivo 
Ausência de ultra filtração 
Potássio é secretado ativamente para a luz do Túbulo 
O fluido inicial é isotônico em relação ao sangue. 
Ocorre secreção e reabsorção no Túbulo de Malpighi 
No intestino posterior solutos e água são reabsorvidos e o 
ácido úrico é precipitado. 
A retirada excessiva de água das fezes é feita a partir da secreção 
Cloreto de Potássio no espaço parietal. 
Insetos como os besouros 
da farinha, traças de livro, 
cupins da madeira e 
barata vivem em locais 
com escassez de água. As 
fezes produzidas não 
contem água. 
Ambientes secos 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
um único vaso dorsal 
Possui hemolinfa. 
O coração pulsa de maneira peristáltica, 
O sangue dos insetos quase não transporta gases respiratórios 
Raramente esse sangue é vermelho, geralmente é amarelado ou esverdeado. 
O enchimento do coração ocorre por sucção. 
Órgãos pulsáteis 
Respiração FiloTraqueal 
O2 
O2 
CO2
CO2 
O oxigênio entra no corpo dos insetos através de espiráculos, passa pelas 
traquéias e traquéolas até atingir os tecidos, é metabolizado e deixa o 
corpo na forma de dióxido de carbono na direção oposta à que entrou. 
Esse processo é feito por difusão simples. 
 
 
Os espiráculos localizam-se na lateral do corpo, de 1 a 
10 pares, começando no mesotórax, metatórax, e nos 
primeiros sete ou oito segmentos do abdome. 
Sistema traqueal e as trocas gasosas 
1. Modelo geral 
2. Sacos aéreos compressíveis 
3. Espiráculos anais em insetos aquáticos 
4. Trocas gasosas no tegumento 
5. Brânquias torácicas ou abdominais 
6. Brânquias na cavidade do reto 
1 2 3 4 5 6 
Movimentos telescópicos 
Above: air sacs in the abdomen of a honey-bee worker. 
The tubes (or circles) indicate the main tracheae entering/leaving the air sacs. 
O sistema nervoso 
dos insetos 
consiste em um 
cérebro localizado 
na cabeça, e um 
cordão nervoso 
localizado 
ventralmente, com 
gânglios em cada 
segmento corporal. 
 
Protocérebro 
Deutocérebro 
Tritocérebro 
SOG= Anel Circum esofágico 
T= Tórax 
A = Abdome 
Termorrecepção 
Visão 
Gustação 
Olfação 
Audição 
Tato 
Pressão 
Sentidos nos insetos 
Cerdas (pêlos) sensoriais: 
A forma mais simples de 
sensilas mecânicas é encontrada 
em todas as partes do corpo, 
porém estão mais concentradas 
nas partes que entram em 
contato com o substrato (tarsos, 
antenas e peças bucais). 
Cerdas ou sensilas 
Células tricógenas, as quais 
produzem a cerda; 
• Células tormógenas, as quais 
produzem a cavidade; 
• Neurônio sensorial, que projeta um 
dendrito na cerda, e um axônio que 
integra um nervo conectado ao 
sistema nervoso central. 
Mecanorrecepção tátil 
Cerda 
Dendrito do neurônio sensorial 
Cutícula 
Cavidade do receptor 
linfático 
Célula epidérmica 
Célula tricógena 
Axônio Célula tormógena 
Neurônio sensorial 
(célula nervosa) 
Três células estão diretamente envolvidas: 
Mecanorrecepção tátil 
Corte longitudinal de uma sensila tricógena (tátil) 
Base da cerda 
Membrana articular 
Epiderme 
Vacúolo em cél. 
tricógena 
Célula tormógena 
Célula tricógena 
Lâmina basal 
Cutícula 
Neurônio sensorial 
Neurilema 
Escolopódio 
dendrito do neurônio 
sensorial 
Proprioceptores: 
São órgãos dos sentidos capazes de responder 
continuamente às deformações do corpo (alterações no 
comprimento) e stress. 
Eles informam tanto a posição quanto a postura do corpo. 
Mecanorrecepção de Posição ou postura corporal 
FIGURA. Proprioceptores: Sensila de uma placa pilosa localizada em uma articulação entre a coxa e a pleura. 
Hemocele 
Sensila do tipo placa pilosa 
Cutícula membranosa da 
articulação 
Cutícula 
esclerotizada 
Músculo 
Mecanorrecepção de postura 
Proprioceptores: 
Mecanorrecepção de postura 
Proprioceptores: Sensila Campaniforme encontradas na base das asas (haltere) e pernas. 
Célula tormógena 
Célula tricógena 
Neurônio sensorial 
Axônio 
Célula epidérmica 
Cavidade do receptor 
linfático 
Cutícula 
Placa cuticular (Domo) 
Pescoço 
Membrana 
acessória interna 
Membrana 
timpânica do 
prosterno 
Câmara do prosterno 
Prosterno 
Ligamento 
suspensório 
Traquéia 
Espiráculo metatorácico 
Órgão auditivo 
Apódema auditivo Bulbo acústico 
Localização auricular de um hospedeiro por uma mosca parasitóide 
Recepção sonora timpânica 
Tíbia 
Órgão timpânico 
Traquéia 
acústica 
Espiráculo 
acústico 
Órgão timpânico de uma esperança: secção transversal passando pelas pernas anteriores e 
protórax para mostrar os espiráculos e traquéias acústico. 
Recepção sonora timpânica 
Cél. sensorial 
Nervo 
auditivo 
Cavidade 
timpânica 
Seio 
anterior 
Membrana 
timpânica 
anterior 
Ramo 
traqueal 
anterior Nervo 
Seio 
posterior 
Músculo 
Tranquéia 
Ramo 
traqueal 
posterior 
Membrana 
divisora da 
tranquéia 
Membrana 
timpânica 
posterior 
Abertura em 
fenda da 
cavidade 
timpânica 
Tíbia 
Órgão timpânico 
Traquéia 
acústica 
Espiráculo 
acústico 
Fig. Órgãos timpânicos de uma esperança: secção transversal passando pela base da tíbia anterior. 
 Órgãos cordonais 
 
Consiste de 1 a vários escolopídios, 
cada um dos quais formado por 3 
células ordenadas linearmente: 
Célula apical 
Célula do escolopalo 
Célula da bainha 
Cabeça do escolopalo 
Escolopalo 
Aparelho da raiz 
Raiz do cílio 
Dendrito 
Núcleo 
Neurônio sensorial 
(Cél. Nervosa) 
Célula de 
Schwann 
Axônio 
Epiderme 
Cutícula 
Cílio 
Figura. Secção longitudinal de um escolopídio, 
unidade básica de um órgão cordonal. (Modificado 
de Gray 1960.) 
Órgão de Johnston 
Cerda 
Base do flagelo 
Nervos sensorial 
Pedicelo 
Cél. Nervosas do órgão de Jhonston 
Anel interno do escolopídio 
Anel externo do escolopídio 
Placa basal 
Complexo nervoso do órgão de Johnston 
Processo cuticular 
Órgão de Johnston’s. no pedicelo da antena 
Machos de Aedes aegypti 
são atraídos pelo som na 
frequência de 500–550 
Hz, que se compara à 
freq. emitida pelo vôo da 
fêmea, 449–603 Hz. 
Recepção não timpânica de vibração 
 
Produção sonora 
projeções 
Produção sonora 
Cutícula 
 Músculo 
Membrana 
vibratória 
Tímbale 
Produção sonora timpânica 
 O zumbido é 
resultado da alta 
frequência do 
batimento das 
asas dos 
mosquitos, que, 
dependendo da 
espécie, pode 
chegar a mil 
movimentos por 
segundo. 
 Quimio recepção (gosto e cheiro) 
Sensilas olfativas (possuem poros onde os odores são captados) 
Facilita na localização do hospedeiro, do parceiro para o acasalamento 
e defesa contra predadores. 
 
 Semioquímicos 
Aleloquímicos (alomônios, cairomônios e sinomônios) - 
comunicação inter-específica. 
 
Feromônios (trilha, agregação, marcação de território, alarme, 
sexual, dispersão). Comunicação intra-específica. 
 
Aleloquímicos 
 
Sinomônios Beneficia tanto o produtor quanto o receptor 
 (substâncias que atrai insetos). 
 
comunicação inter-específica 
Alomônios: Beneficia o produtor mas tem efeito neutro sobre o receptor 
(ser impalatável). 
Cairomônios: Prejudica o produtor (substâncias que atrai insetos herbívoros ). 
 
 Capaz de inibir a reprodução 
ou maturação de insetos 
herbívoros ou de atrair 
parasitoides 
 Gênero Abies, produz 
hormonios similares a de 
insetos que inibem a 
metamorfose dos herbívoros e 
atrai parasitoides. 
Vento 
Padrão de vôo do macho de mariposa 
Fêmea de mariposa liberando 
ferormônio Macho de mariposa 
terminações nervosas 
tormógena 
tricógena 
poros 
Neurônios sensoriais 
Sensila multiporosa 
Sensila uniporosa 
Proboscíde de mosca 
Câmara porosa 
Túbulo poroso 
Cavidade linfática das sensilas 
Cutícula 
Célula epidérmica 
Seio ciliar 
Célula tecogênica 
Célula tricógena 
Célula tormógena 
Axônio 
Neurônio 
sensorial 
Dendritos 
Recepção de moléculas de 
comunicação via aerosol. 
. Secção longitudinal em sensila multiporosa 
Antena de um macho de mariposa: (a) visão anterior da cabeça mostrando a antena pectinada; (b) 
Secção transversal através da antena os três ramos; (c) Ampliação da extremidade de um ramo externo 
de uma antena pectinada mostrando as sensilas olfatórias. 
 Localizados nas
antenas e Palpos 
bucais de Diptera, 
Lepidoptera, 
Hymenoptera, 
Coleoptera, 
Isoptera. 
Termoreceptores nas antenas, arólio, pulvílio nos tarsos. 
 
Termorregulação - Comportamental (ectotermia)- basking (alterar a 
posição das asas para receber ou perder calor). Abaixar ou se afastar 
do substrato. Não há perda de energia ou gasto de ATP. 
 
Fisiológica (endotermia)- vibração das asas, alta taxa metabólica com 
produção de calor. Há gasto de ATP. Permite a regulação da 
temperatura durante o vôo. 
 
Sistema endócrino 
 Glândulas de veneno 
 Glândulas adesivas 
 Glândulas de cera 
 Glândulas de laca 
 Glândulas espuma 
 Glândulas repelentes 
 Localiza na extremidade do abdome e sua origem 
evolutiva está ligada a seu papel como guia no processo 
de postura dos ovos. 
 
 Ovipositor modificado dos insetos. Portanto, somente 
as fêmeas (rainhas e operárias) possuem o ferrão. Os 
machos (ou zangões) não ferroam. 
 
 
 
Peptídeos e enzimas destroem a 
camada de gordura que reveste cada 
célula. 
 
Destrói os mastócitos que libera 
histamina, que estimula a dilatação 
dos vasos sangüíneos e permite que 
as células imunológicos cheguem ao 
local da picada mais rapidamente e 
neutralizem o veneno. 
 
O veneno da abelha contém várias 
substâncias que destroem as células. 
Glândulas de veneno 
1. Não existe um antiveneno específico 
2. Remoção dos ferrões, procedimento que exige conhecimento 
Como abelha pica? 
3. Administração de anti-histamínicos, analgésicos e monitoramento 
dos parâmetros vitais. 
O processo libera muita histamina. 
 
A resposta de dilatação dos vasos sangüíneos é extrema, e eles 
não conseguem mais realizar suas funções de regular a pressão 
sangüínea. 
 
A pressão sangüínea baixa rapidamente e as células param de 
receber oxigênio. Esse tipo de choque anafilático também causa 
inchaço e espasmos e pode levar à morte. 
 
O tratamento típico é uma injeção de epinefrina, que contrai os 
vasos sangüíneos, ajudando a restabelecer a pressão sangüínea 
e a distribuição de oxigênio. 
PESSOAS COM ALERGIA À PICADA DE ABELHA 
Sintomas Clínicos 
Locais 
 dor aguda com irradiação 
 e prurido 
Eritema e edema progressivo 
necrose 
 Gerais 
(natureza diversas) 
 
Urticária Tontura, desmaio, hipotensão e choque 
Tosse, dispinéia e insu- 
ficiência respiratória 
Vômitos, náuseas, cólicas abdominais 
diarréia 
Sudorese, sonolência 
convulsões e vertigem 
Impotência funcional 
Vespa mandarina 
Possui uma neurotoxina em seu veneno e seus ataques matam 40 pessoas por ano em 
todo o mundo. Além disso ela é a maior vespa do mundo, chegando a 50 milímetros de 
comprimento com 76 milímetros de envergadura. Nativa da Ásia oriental 
 
O tipo “lava-pés”, encontrado em todo o Brasil, provoca envenenamento e 
reação alérgica ao injetar veneno por um ferrão no abdome. 
 Deixa uma placa vermelha na pele, que depois se transforma em pequenas 
bolhas com pus. 
- Pode causar acidentes graves em crianças e pessoas alcoolizadas, pois uma 
única formiga ataca cerca de dez vezes. 
Picada de formiga 
Aplicar compressa fria e passar pomada com 
corticoide ou cloridrato de prometasina, sob 
orientação médica 
- Pacientes com histórico de alergia a formigas 
devem procurar um pronto-socorro imediatamente 
Veneno dá dor profunda, que se expande por todo o membro e permanece forte por 24h 
a 48h. O envenenamento provoca sudorese, mal-estar, diarreia, calafrios e vômitos 
 
Formiga Tocandira 
Dinoponera gigantea 
Acidentes por Lepidópteros (Erucismo) 
Etiopatogenia 
Este tipo de acidente é produzido pelo contato com larva (lagarta), 
pupa ou adulto dos lepidópteros. 
Ciclo evolutivo 
Tipos de acidentes 
Lepidopterismo 
Erucismo 
Pararamose 
Sídrome hemorrágica 
pupa lagarta ovo adulto 
As lagartas ou taturanas perigosas são as que têm cerdas 
repletas de toxinas 
 
O que causa? 
- Os sintomas são dor intensa, vermelhidão e inchaço. 
Existe um gênero de lagarta chamado Lonomia que, além 
de inflamação no local, pode desencadear distúrbios de 
coagulação e sangramento, podendo levar à morte 
 
O que fazer? 
- Procure um médico, pois o envenenamento provoca uma 
dor intensa e, no caso das crianças, é muito agressiva. 
 
- O Instituto Butantan produz um soro para esse tipo de 
acidente 
ACIDENTE COM LAGARTA 
As taturanas (tata=fogo; rana=semelhante) 
Erucismo 
PARARAMOSE 
Seringueiros da região amazônica 
encostam com frequência as mãos nas 
cerdas da lagarta pararama (Premolis 
semirufa) que vive nos troncos das 
árvores. 
O local do acidente fica 
inchado e a repetição do contato com as 
cerdas leva a quadros graves de 
inflamação e perda dos movimentos da 
mão, doença que leva o nome de 
pararamose. 
Hylesia (Saturniidae) 
As fêmeas das mariposas Hylesia sp. possuem a particularidade de possuir 
pelos urticantes mesmo quando adultas, que podem causar dermatite urticante 
papulopruriginosa. Por isto, são conhecidas por mariposas-da-coceira 
Lepidopterismo 
Sídrome hemorrágica 
Coleoptera (Beetles) 
. 
O que causa? 
- Esses compostos irritam a pele e 
as mucosas, dão vermelhidão, 
bolhas, ardor e coceira 
 Acidentes são muito comuns nas 
regiões Nordeste e Centro-Oeste, 
mas podem acontecer em todo o 
país 
O que fazer? 
- Lavar o local com água e sabão 
Existem duas famílias (Meloidae e Staphylinidae) de besouros 
no Brasil, capazes de provocar acidentes em seres humanos por 
meio de substâncias químicas eliminadas quando o animal é 
esmagado 
Besouros registrados no Sul do Brasil, como praga da batatinha, batata-doce, 
fumo, pimentão, beringela e beterraba. Sua secreção cáustica contém 25% de 
cantaridina. Também chamados de burrinho-da-batatinha e cantárida-do-brasil. 
Meloidae: Epicauta spp. 
Staphylinidae: Paederus sp. 
são popularmente chamados de pótos. Esse besouro é encontrado em plantações de 
feijão, batata, algodão, cana, milho e gramíneas ao longo das margens de rios. O póto 
possui duas bolsas próximo ao ânus que expelem uma secreção vesicante, que produz 
queimaduras. A substancia caustica do póto, a pederina, é mais ativa que a cantaridina 
dos meloídeos. 
Mutilidae 
Eles não são ativamente 
venenosa, mas como no caso 
dos Diplopoda possuem 
substâncias de defesa que 
estão excretada a partir de 
uma glândula abdominal. 
Forficulidae (Earwigs) 
 São animais peçonhentos 
passivamente; as secreções são 
apenas para defesa, e não 
representam um perigo para a 
os seres humanos, a menos que 
ingeridos. 
Hemiptera: Heteropteroidea (Bugs) 
1. Donald J. Borror & Dwight M. Delong. 1969. Introdução ao estudo dos insetos. Editora Edgard 
Blucher LTDA 653 pp. 
 
2. Lucia M de Almeida, Cibele S. Ribiro Costa & Luciane Marioni 2003. Manual de coleta 
conservação montagem e identificação de insetos. Holos editora 78pp. 
3.

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