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Cópia de DISTURBIOS CIRCULATORIO I

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Distúrbios Circulatórios I
São alterações que envolvem a hemodinâmica e a manutenção do 
fluxo sanguíneo e da rede de vasos de irrigação dos tecidos.
PRINCIPAIS PROCESSOS PATOLÓGICOS
- HIPEREMIA (Congestão)
- EDEMA (Hidropsia)
- HEMORRAGIA (“Derrame”)
- CHOQUE (Síndrome da Insuficiência Vascular Periférica Aguda)
- TROMBOSE (Hipercoagulabilidade)
- EMBOLIA (Tromboembolia)
- ISQUEMIA (Anemia ou oligoemia local)
- INFARTO (Enfarte (mas nunca infarte nem enfarto)
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
➢ Distúrbios que acometem a irrigação
sanguínea e o equilíbrio hídrico
❖ Alterações hídricas intersticiais:
- Edema
❖ Alterações no volume sanguíneo:
- Hiperemia, hemorragia e choque
❖ Alterações por obstrução intravascular:
- Embolia, trombose, isquemia e infarto
EDEMA
EDEMA/CONCEITO
➢ É o aumento da quantidade de líquido no meio
extracelular, sendo externo ao meio
intravascular.
❖ O desequilíbrio entre os fatores hidrodinâmicos entre
interstício e o meio intravascular é que origina o edema.
✓ Esses fatores compreendem a pressão hidrostática
sanguínea e intersticial, a pressão oncótica vascular e
intersticial e os vasos linfáticos
EDEMA/FATORES 
o Pressão hidrostática sanguínea: quando essa 
pressão aumenta, ocorre saída excessiva de 
líquido do vaso, situação comum em estados 
de hipertensão e drenagem venosa defeituosa 
(por exemplo, em casos de varizes, 
insuficiência cardíaca etc).
EDEMA/FATORES
o Pressão hidrostática intersticial: se diminuída 
essa força, o líquido não retorna para o meio 
intravascular, acumulando-se 
intersticialmente.
o Pressão oncótica sanguínea: a redução da 
pressão oncótica provoca o não deslocamento 
do líquido do meio intersticial para o interior do 
vaso. Essa variação da pressão oncótica é 
determinada pela diminuição da quantidade 
de protéinas plasmáticas presentes no 
sangue.
EDEMA/FATORES
o Pressão oncótica intersticial: um aumento da 
quantidade de proteínas no interstício provoca 
o aumento de sua pressão oncótica, o que 
favorece a retenção de líquido nesse local. 
Além disso, o aumento dessa força contribui 
para a dificuldade de drenagem linfática na 
região.
EDEMA/FATORES
o Vasos linfáticos: se a função destes de 
drenagem dos líquidos estiver comprometida, 
pode surgir o edema. Esse quadro é 
observado, por exemplo, em casos de 
obstrução das vias linfáticas (ex.elefantíase).
o Acúmulo de sódio no interstício: ocorre 
quando há ingestão de sódio maior do que 
sua excreção pelo rim; o sódio em altas 
concentrações aumenta a pressão osmótica 
do interstício, provocando maior saída de 
água do vaso.
EDEMA
❖ Os edemas podem aparecer sob duas formas: 
localizado e sistêmico
✓ O exemplo clássico de edema localizado é o edema inflamatório, 
cuja constituição é rica em proteínas. Daí o líquido desse tipo de 
edema ser denominado de "exsudato". 
✓ O edema sistêmico é formado por líquido com constituição pobre 
em proteínas. Esse líquido é denominado de "transudato", estando 
presente, por exemplo, no edema pulmonar. O significado clínico 
dos edemas sistêmicos reside no fato de que a presença desses 
líquidos pode originar infecções, trazendo complicações maiores 
para o local afetado. Assim, os edemas pulmonares podem originar 
pneumonias e insuficiência respiratória; o edema cerebral, por sua 
vez, pode ser mortal. 
PRINCIPAIS CAUSAS DE EDEMA
❖ Edema da glomerulonefrite aguda
✓ o evento primário é a queda da filtração glomerular
decorrente do processo inflamatório local, gerando ao
nível de túbulos uma retenção de sódio e de água.
Como há uma abrupta diminuição da excreção do
excesso de líquidos, ocorre uma hipervolemia e uma
hipertensão arterial sistêmica, juntamente com o
aumento da pressão hidrostática capilar e,
conseqüentemente, o edema.
PRINCIPAIS CAUSAS DE EDEMA
❖ Edema da Síndrome Nefrótica
✓ A lesão primária também se dá ao nível de glomérulos
renais, mas, diferentemente do caso anterior, há uma
perda protéica pelo rim gerando uma hipoproteinemia
(principalmente albumina). Conseqüentemente, há uma
diminuição da pressão coloido-osmótica intravascular
gerando, portanto, um extravasamento de líquido para o
interstício.
PRINCIPAIS CAUSAS DE EDEMA
❖ Edema de ICC
✓ Há um aumento da pressão venosa central com liberação de
fator natriurético, mas como a resposta preponderante é a de
aumento da volemia pela queda do débito cardíaco e
hipoperfusão renal, há retenção de sódio e água, gerando o
edema.
PRINCIPAIS CAUSAS DE EDEMA
❖ Edema da cirrose hepática
✓ A hepatopatia se destaca pelo fato de possuir inúmeras 
causas explicando esse edema
hipertensão portal - acarreta uma hipertensão capilar (mesentérica) em todo 
abdome, elevando a pressão hidrostática, desencadeando então um 
extravasamento plasmático no abdome, dando edema e ascite;
hipoalbuminemia - a queda da produção de albumina pela insuficiência hepática 
gera diminuição da pressão oncótica intravascular e, conseqüentemente, o edema e 
também ascite;
compressão venosa - a ascite formada pelos mecanismos acima provoca 
compressão da veia cava inferior e dos vasos linfáticos abdominais. Isso gera um 
aumento da pressão hidrostática local com hipertensão vascular (venosa/linfática) e, 
conseqüentemente, o edema;
a diminuição do metabolismo de hormônios (aldosterona/vasoconstritores) pela 
lesão hepática leva a uma maior tendência a reter sódio e água e vasodilatação 
generalizada/sistêmica.
PRINCIPAIS CAUSAS DE EDEMA
❖ Edema inflamatório
✓ Inicialmente ocorrem eventos a nível vascular, com dilatação,
aumento de permeabilidade vascular (histamina, serotonina
e bradicinina), reforçado pela liberação de substâncias
geradas pela ativação da resposta inflamatória celular, como
produtos do metabolismo do ácido aracdônico –
prostaglandinas
✓ O aumento da permeabilidade vascular e a vasodilatação
geram um influxo de volume para o espaço intersticial
gerando o edema.
PRINCIPAIS CAUSAS DE EDEMA
❖ Edema de origem nutricional
✓ A desnutrição, seja ela primária ou secundária, leva a pessoa
a ter uma baixa produção de proteínas plasmáticas. Sendo
estas substâncias responsáveis pela pressão
coloidoosmótica intravascular, há uma incapacidade dos
vasos em conter o líquido no interior deles, ocasionando
portanto o edema.
EDEMA
EDEMA
EDEMA
EDEMA/ELEFANTÍASE
EDEMA
HIPEREMIA
HIPEREMIA/CONCEITO
❖ Aumento do volume sangüíneo localizado em
um órgão ou parte dele por intensificação do
aporte sanguíneo ou diminuição do
escoamento venoso, com conseqüente
dilatação vascular.
✓ Ocorre por alteração no sistema:
➢ Pressão arterial X Resistência Pré e Pós
capilar
CLASSIFICAÇÃO DA HIPEREMIA
❖ Hiperemia Ativa ou Arterial
✓ Aumento do afluxo sangüíneo arterial por aumento da
Pressão Arterial e/ou diminuição da Resistência Pré
capilar
➢ Hiperemia Ativa Fisiológica
➢ Hiperemia Ativa Patológica
HIPEREMIA ATIVA FISIOLÓGICA
➢ Aumento do suprimento de O2 e nutrientes,
paralelamente há demanda de maior trabalho.
Ocorre expansão do leito vascular, com os
vasos de reserva se tornando funcionais.
➢ Exemplos:
✓ Tubo gastrointestinal durante a digestão
✓ Musculatura esquelética durante exercícios físicos
✓ Cérebro durante estudo
✓ Glândula mamária durante lactação
✓ Rubor facial após hiperestimulação psíquica
HIPEREMIA ATIVA PATOLÓGICA
➢ Aumento do fluxo sangüíneo devido à liberação local de 
mediadores inflamatórios (devido a agressão ao tecido), 
com relaxamento de esfíncteres pré-capilares e 
diminuição da Resistência pré-capilar.Do mesmo modo que na hiperemia fisiológica, ocorre 
expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se 
tornando funcionais.
Exemplos:
✓ Injúria térmica (queimaduras ou congelamento)/Irradiações 
intensas/Traumatismos
✓ Infecções/Inflamação aguda
CLASSIFICAÇÃO DA HIPEREMIA
❖ Hiperemia Passiva(ou venosa: ou estase ou 
ainda congestão)
✓ Diminuição da drenagem venosa por aumento 
da Resistência Pós Capilar.
o Hiperemia Passiva local
• Obstrução ou compressão vascular
• Torção de vísceras (H. Passiva aguda)
• Trombos venosos
• Compressão vascular por neoplasias, abscessos
CLASSIFICAÇÃO DA HIPEREMIA
o Hiperemia Passiva sistêmica
• Insuficiência Cardíaca Congestiva
• Trombose e embolia pulmonar
• Lesões pulmonares extensas
CONSEQÜÊNCIAS DA HIPEREMIA
✓ Edema - O aumento da Pressão Hidrostática
eleva a filtração e reduz a reabsorção capilar.
✓ Hemorragias -Por diapedese ou por ruptura
de capilares e pequenas vênulas.
✓ Degenerações, Necrose e Fibrose
("Induração de estase") -Por redução do fluxo
de O2 e nutrientes.
✓ Trombose -Por diminuição da velocidade do
fluxo.
HIPEREMIA
HIPEREMIA
HIPEREMIA
HEMORRAGIA
HEMORRAGIA/CONCEITO
❖ A hemorragia é definida como uma perda
aguda de sangue circulante.
✓ Perda de sangue por rompimento de um vaso sangüíneo,alterando
o fluxo normal da circulação. Se não controlada pode ocasionar
estado de choque ou levar a morte em poucos minutos. Quando
ocorre hemorragia, o corpo não só perde as células do sangue e os
elementos de coagulação, como também perde plasma e o volume
de sangue total.
✓ Normalmente o volume de sangue corresponde a 7% do peso
corporal no adulto. Por exemplo, um homem de 70 Kg tem
aproximadamente 5 litros de sangue. Na criança o volume é 8 a 9%
do peso corporal.
HEMORRAGIA
➢ O grande risco de uma hemorragia, é a
possibilidade da ocorrência de um choque. O
risco seguinte, é a possibilidade de uma
infecção. Portanto, a primeira prioridade será
a prevenção da ocorrência de um choque, e
em segundo lugar prevenir e combater uma
possível infecção.
➢ A maior parte dos casos de hemorragias,
resultam de uma combinação de estragos
arteriais, venosos e capilares. A quantidade de
sangue depende da extensão e localização do
ferimento.
HEMORRAGIA/CLASSIFICAÇÃO
➢ Quanto ao local
. Hemorragia interna
. Hemorragia externa
➢ Quanto ao meio
. Hemorragia arterial
. Hemorragia venosa
HEMORRAGIA INTERNA
o Na hemorragia interna o sangue perdido não é
visível e pode ser devido a lesões traumáticas
de vísceras internas ou grandes vasos.
✓ São mais difíceis de reconhecer porque o
sangue se acumula nas cavidades do corpo,
tais como: cavidades craniana, torácica,
abdominal e etc.
HEMORRAGIA INTERNA
❖ SINTOMAS:
• fraqueza 
• sede
• frio 
• ansiedade ou indiferença
HEMORRAGIA INTERNA
❖ SINAIS:
• Alteração do nível de consciência ou inconsciência; 
• agressividade ou passividade; 
• tremores e arrepios do corpo; 
• pulso rápido e fraco; 
• respiração rápida e artificial; 
• pele pálida, fria e úmida; 
• sudorese; e 
• pupilas dilatadas. 
HEMORRAGIA 
INTERNA/IDENTIFICAÇÃO
o Além dos sinais e sintomas clínicos, suspeita-
se que haja hemorragia interna quando 
houver:
• acidente por desaceleração (acidente automobilístico)
• ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete, 
principalmente no tórax ou abdome
• acidente em que o corpo suportou grande pressão 
(soterramento, queda). 
HEMORRAGIA 
INTERNA/IDENTIFICAÇÃO
• Se houver perda de sangue pela boca, nariz e ouvido,
existe suspeita de uma hemorragia no cérebro
• Se a vítima apresentar escarros sanguinolentos,
provavelmente a hemorragia será no pulmão
• Se vomitar sangue será no estômago
• Se evacuar sangue, será nos intestinos
HEMORRAGIA EXTERNA
➢ São aquelas que ocorrem derramamento de sangue 
para fora do corpo; é o caso dos cortes ou 
esmagamentos
➢ As hemorragias externas dividem-se em: arterial, 
venosa e capilar.
HEMORRAGIA EXTERNA
➢ Nas hemorragias arteriais, o sangue é vermelho vivo, rico em
oxigênio, e a perda é pulsátil, obedecendo às contrações
sistólicas do coração. Esse tipo de hemorragia é
particularmente grave pela rapidez com que a perda de
sangue se processa.
➢ As hemorragias venosas são reconhecidas pelo sangue
vermelho escuro, pobre em oxigênio, e a perda é de forma
contínua e com pouca pressão. São menos graves que as
hemorragias arteriais, porém, a demora no tratamento pode
ocasionar sérias complicações.
➢ As hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue,
em vasos de pequeno calibre que recobrem a superfície do
corpo.
MÉTODOS PARA DETENÇÃO DE 
HEMORRAGIAS
▪ Elevação da região acidentada: pequenas hemorragias nos
membros e outras partes do corpo podem ser diminuídas, ou
mesmo estancadas, elevando-se a parte atingida e,
conseqüentemente, dificultando a chegada do fluxo
sanguíneo.
▪ Tamponamento: pequenas, médias e grandes hemorragias
podem ser detidas pela obstrução do fluxo sanguíneo, com
as mãos ou, preferencialmente, com um pano limpo ou gaze
esterilizada, fazendo um curativo compressivo. É o melhor
método de estancar uma hemorragia.
▪ Compressão arterial: se os métodos anteriores não forem
suficientes para estancar a hemorragia, ou se não for
possível comprimir diretamente o ferimento, deve-se
comprimir as grandes artérias para diminuir o fluxo
sanguíneo.
ALGUNS TIPOS ESPECIAIS DE 
HEMORRAGIA
 Epistaxe: é o sangramento provocado por rompimento de 
vasos do nariz. 
 Hematêmese: é o extravasamento de sangue proveniente do 
estômago, utilizando-se o esôfago e em forma de vômitos. 
Pode vir acompanhado de alimentos e o sangue apresenta 
cor escura. 
 Hemoptise: é a saída de sangue pelas vias respiratórias, o 
sangue pode vir em golfadas, apresentando-se em cor 
vermelho vivo. 
HEMORRAGIA
HEMORRAGIA/INTERNA
CHOQUE
CHOQUE/CONCEITO
❖ É um colapso circulatório caracterizado por
uma hipotensão significativa
✓ É uma incapacidade generalizada do sistema
circulatório de perfundir as células e tecidos
com teores adequados de oxigênio e
nutrientes
CHOQUE/CAUSAS
▪ Falha no mecanismo que bombeia o sangue
(coração)
▪ Problemas nos vasos sangüíneos (alteração
na resistência da parede vascular)
▪ Baixo nível de fluido no corpo (sangue ou
líquidos corporais)
CHOQUE/CLASSIFICAÇÃO
 CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma 
ou líquidos extracelulares;
 CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica
 CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus 
vascular Dividido em:
– CHOQUE NEUROGÊNICO;
– CHOQUE ANAFILÁTICO;
– CHOQUE SÉPTICO.
 CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica do fluxo 
sangüíneo.
CHOQUE SÉPTICO
ENDOTOXEMIA
➢ É provocado principalmente por bactérias
gram-negativas produtoras de endotoxina
(lipopolissacarídeos ou LPS), e menos
freqüente por bactérias gram-positivas e
fungos.
❖ O choque séptico é caracterizado pela
Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica
CHOQUE SÉPTICO
ENDOTOXEMIA
❖ Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica 
(SRIS)
✓ Manifestação exagerada e generalizada de 
uma reação imunológica ou inflamatória local 
e é, com freqüência, fatal.
✓ Desencadeia a falência de múltiplos órgãos.
✓ Altamente mediada por citocinas: TNF e ILs.
CHOQUE SÉPTICO
ENDOTOXEMIA
➢ SINAIS CLÍNICOS
• infecção ativa , febre 
• taquicardia
• PA normal
• taquipnéia
• vasodilatação cutânea
• veias do pescoço normais
CHOQUE ANAFILÁTICO
➢ Resulta de uma reação antígeno-anticorpomediada
por IgE na superfície dos mastócitos e basófilos
resultando da liberação de aminas vasoativas (
histamina)
➢ É a expressão clínica máxima da anafilaxia,
resultante do colapso vascular causado pela ação
de mediadores liberados durante a reação
anafilática e que pode ocorrer minutos após a
exposição a um agente causal.
✓ hipersensibilidade do tipo I
CHOQUE ANAFILÁTICO
❖ Efeitos da histamina:
• Vasodilatação arterial: diminuição da
resistência periférica
• Vasodilatação venosa: diminuição do retorno
venoso
• Aumento da permeabilidade capilar
CHOQUE ANAFILÁTICO/SINAIS-
SINTOMAS
✓ Pele: rubor, urticária e angioedema
✓ Ap. digestivo: náuseas, vômitos em jato, cólicas
abdominais, diarréia, enterorragia
✓ Ap. respiratório: prurido e congestão nasal,
espirros, edema de glote, tosse seca, dispnéia,
sibilância, hipóxia e insuficiência respiratória
✓ Sist. cardio-vascular: taquicardia, hipotensão,
choque, arritmia e insuficiência coronariana
CHOQUE 
NEUROGÊNICO/CAUSAS
✓ Perda de controle autonômico
▪ Lesão cerebral comprometendo o tronco 
cerebral
▪ Anestesia geral ou espinhal
CHOQUE NEUROGÊNICO 
➢ Perda do tônus vasomotor por lesão do SNC
▪ Diminuição acentuada da resistência 
periférica
▪ Diminuição acentuada do retorno venoso
✓ DIMINUIÇÃO do DC e da PA
CHOQUE CARDIOGÊNICO
➢ É produzido quando o coração é incapaz de
bombear adequadamente o sangue.
➢ ETIOLOGIA
falência cardíaca compressão cardíaca
Arritmia Pneumotórax hipertensivo
Insuficiência cardíaca Ruptura do diafragma
Defeito valvular ou septal
Miocardiopatias , etc
CHOQUE CARDIOGÊNICO
➢ FISIOPATOLOGIA :
• diminuição do retorno venoso
• diminuição do enchimento das câmaras 
cardíacas
❖ SINAIS CLÍNICOS
• cardiopatia 
• hipotensão / vasoconstrição / oligúria
• pressão venosa central elevada 
• distensão das veias do pescoço
• sinal de Kussmaul 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO 
➢ Resulta da perda brusca de líquidos do 
organismo
➢ Causas:
• perda sangüínea secundária hemorragia
• perda de líquidos e eletrólitos
CHOQUE HIPOVOLÊMICO/SINAIS 
CLÍNICOS
➢ QUEDA DA VOLEMIA DISCRETA (< 20%) :
• perfusão diminuída de órgãos que toleram bem 
isquemia (pele, ossos , músculos, tecido adiposo
• sensação de frio
• hipotensão postural
• taquicardia postural
• palidez
• sudorese fria
CHOQUE HIPOVOLÊMICO/SINAIS 
CLÍNICOS
➢ QUEDA DA VOLEMIA MODERADA (20-40%) : 
• Perfusão diminuída de órgãos que toleram mal isquemia 
(pâncreas, rins, baço)
• Sensação de sede
• Hipotensão
• Taquicardia
• Oligúria 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO/SINAIS 
CLÍNICOS
➢ QUEDA DA VOLEMIA GRAVE (> 40%) : 
• Perfusão diminuída do coração e cérebro
• Agitação , confusão mental
• Hipotensão
• Taquicardia (> 120 bpm) 
• Pulso fino e irregular
• Parada cardíaca

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