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RESUMO EXAME FISICO GERAL

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﴾ Rafaëlle Laurence P. Demontis ﴿
Roteiro de Exame Físico Geral – com anotações
= Ectoscopia ou Somatoscopia
Estado Geral: É o que o paciente aparenta
BEG
REG
MEG
Consciência: Se baseia, em suma, no estado de estar acordado ou não
Consciente
Inconsciente (possui diversos níveis)
Psiquismo: Orientação Tempo-Espaço
Orientado
Desorientado / Alteração mental – e.g. Alzheimer
Obs: a desorientação é o 1° sinal de infecção em idosos
Tipo Constitucional / Morfológico
Normolíneo: tipo morfológico intermediário com físico harmônico (sem definição entre os dois subsequentes)
Brevilíneo – pescoço curto e grosso, tórax com diâmetro transversal aumentado (largo), membros curtos em relação ao tronco, costelas e clavículas horizontalizadas, ângulo de Charpy > 90° (â entre dois arcos cortais e apêndice xifoide), musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso
Obs: Altura da mão ao nível da cintura
Doenças mais comuns: Dislipidemias, cardiovasculares e respiratórias 
Longilíneo – pescoço longo, tórax com diâmetro vertical aumentado (alto), membros alongados em relação ao tronco, clavículas obliquas, ângulo de Charpy < 90°, musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvoldido
Obs: Tendência à estatura elevada
Atlético: ombros alargados
NOTA: Altura: depende de idade, raça, tipo familiar – Nanismo: < 1,20m / Gigantismo: > 2m
Estado Nutricional: Baseado no IMC
Normal
Supernutrição
Hiponutrição / Desnutrição
Peso ideal = (IMC desejado x Altura2)
IMC desejado: Homens (22 kg/m2) – Mulheres (21 kg/m2)
Pmax normal: soma-se 10% ao peso ideal
Pmin normal: substrai-se 10% ao peso ideal 
IMC:
Desnutrição: IMC < 18,5 kg/m2
Normal: 18,5 – 24,9
Sobrepeso: 25 – 29,9
Obesidade grau I: 30 – 34,9
Obesidade grau II: 35 – 39,9
Obesidade grau III (mórbida): IMC > 40
Obs: a gordura de Bichat (bochecha) é o último reservatório adiposo, ou seja, se deficitária constitui um sinal de alerta para desnutrição
Fácies: 
Normal / Atípica
Típica:
Hipocrática: olhos fundos e inexpressivos, nariz afilado, lábios finos, batimentos das asas do nariz (comum), palidez cutânea, rosto sudorético, discreta cianose labial
Renal: palidez cutânea, edema facial, edema matutino (devido à piora fisiológica da função renal à noite)
Parkinsoniana: fisionomia inexpressiva, cabeça inclinada à frente, olhar fixo, imobilidade palpebral, elevação do supercílio
Basedowiana: Olhos brilhantes e bem abertos, exoftalmia, fisionomia de espanto ou ansiedade – Doença relacionada: hipotireoidismo
Mixedematosa: rosto infiltrado pelo mixedema, rosto arredondado, nariz e lábios volumosos, expressão apática
Acromegálica: aumento da fronte, prognatismo (mandíbula protusa), crescimento do nariz das orelhas e dos lábios, supercílios grossos
Paralisia facial: assimetria do rosto, levantamento da pálpebra e desaparecimento/deslocamento do sulco nasolabial, problema focal: desvio (E/D) de rima labial
Cushingoide: rosto redondo, bochechas avermelhadas, acne – Doença relacionada: hipercortisolismo
Leonina: infiltração, achatamento do nariz, madarose (perda cílios e sobrancelha), “cara de leão” – Doenças relacionadas: hanseníase e leishmaniose
Mongoloide: epicanto (crescimento interno do olho), rosto redondo – Doença relacionada: síndrome de Down
Miastênica: perda da força muscular, ptose palpebral bilateral
de Hepatopatia: “aparência de morador de rua”, ginecomastia, perda de pelo
Mucosas: Ver a conjuntiva oculares (olho), labial, sublingual, lingual, gengival – Obs: antes de se tornarem aparentes na pele, as colorações se apresentam primeiramente nas mucosas
Normocoradas: rosa-avermelhada
Descoradas: classificação em cruzes (+/++++) – e.g. anemia
Hipercoradas
Ictéricas
Cianóticas
Estado de hidratação:
Mucosas úmidas
Mucosas secas – e.g. língua saburrosa, sem saliva, seca; olho pálido sem brilho
Presença de lesões: mais comuns nas mucosas orais
Tumorações, petêquias (pequena hemorragia de vasos sanguíneos), úlceras, equimoses (“hematoma” sem relevo): manchas hemorrágicas
Pele: Analisar, também, os anexos: unhas e pelos (quando excesso em área normalmente sem: hirsutismo)
Cor normal
Pálida
Vermelha
Cianótica
Ictérica
Presença de lesões ou alterações
Edema: aumento do volume de liquido no espaço intersticial dos tecidos que constituem a pele e a tela celular subcutânea
Localização: localizado ou generalizado
Obs: dificilmente um paciente renal terá um edema localizado – o qual é mais característico de problema vascular ou linfático
Intensidade: +/++++
Consistência: mole (depressível) ou duro (hipotireoidismo descompensado – mixedema)
Temperatura: normal, quente (2ário a processo infeccioso) ou fria (isquemia – e.g. trombose arterial)
Sensibilidade: doloroso ou indolor
Alterações tróficas: espessura, textura, coloração, etc.
Oleosidade: normal, aumentada, diminuída
Elasticidade: normal, aumentada, diminuída ou hipoelástica
Mobilidade: normal: aumentada, diminuída
Turgor: é o grau de resistência da pele à deformação – normal, deficiente
Pele anserina: desidratação 
Tatuagem
Lesões elementares:
Manchas ou máculas: lesão plana
Manchas pigmentares: hipo- e hipercrômica
Manchas vasculares: congestão vascular – telangiectasias (cirrose hepática
Manchas eritematosas
Púrpura
Lesões elementares sólidas
Pápulas
Tubérculo (hanseníase)
Nódulos: no SC, projetando-se em deformação na pele
Lesão tipo urticária (“eritema coçado” kkkk)
Queratose: calos – em extremidades (palma mão e pés)
Vegetações
Espessamento ou infiltrações
Liquenificação: por processo autoimune ou infeccioso
Lesões elementares de conteúdo lìquido
Vesícula: abaixo de 1cm
Bolha: acima de 1cm
Pústula: com pus
Abcesso: não precisa drenar, é coleção de pus / pode ter nos órgãos internos
Fistula: se romper, continua drenando
Lesões elementares caducas (= de longa data)
Escara
Escamas – crosta
Soluções de continuidade
Erosões ou exulcerações
Ulcera ou ulceração
Fístula
Unhas
Forma: normal (convexidade transversal) ou “vidro de relógio” (convexidade longitudinal) – ocorre por problema cardiovascular, deixando “dedos de baqueta”
Deprimida “em colher”
Cianóticas
Salcadas
Estriadas 
Pelos
Hipertricose: alteração genética que gera produção excessiva de pelos, ou pela idade
Hirsutismo: alteração hormonal (Síndrome do Ovário Policístico)
Respiração: Referente ao ritmo e frequência
Eupneico: sem alteração
Dispneico: com alteração – demonstra esforço, dificuldade
Taquipneico – aumento da frequência
Marcha
Eubásica: normal
Disbásica: anormal
Cambaleante
Hemiplégica / Ceifante / Espástica
Anserina
Cerebelar
Parkinsoniana
Tabética
Abasia: impossibilidade de marcha devido à falta de coordenação motora
Palpação de pulsos
Frequência: taqui- ou bradisfigmia – normal: 60 – 100 bpm
Ritmo: regular ou irregular (com intervalos)
Celeridade (velocidade de enchimento e esvaziamento) – normal é ser célere
Amplitude: depende da força da onda – e.g. amplitude diminuída paciente em choque (hipovolêmico)
Dureza (pressão necessária para desaparecer o pulso) – e.g. maior dureza em aterosclerose
Simetria
Temporal superficial (fossa temporal)
Facial (anterior à orelha)
Carotídeo (anterior ao esternocleidomastóideo): é central
Aorta torácica (fúrcula)
Axilar
Braquial
Radial: mais usada
Aorta abdominal (epigástrio)
Ilíaco (femoral): é central
Poplíteo (atrás do joelho, deitado com perna em ângulo de 30°)
Tibial posterior (região retromaleolar interna)
Fibular (região retromaleolar externa)
Pedioso (dorso do pé, ou entre 1° e 2° metatarso)
Palpação de gânglios: Deslizar a pele em movimentos circulares sobre o gânglio a ser palpado, com as polpas digitais dos dedos indicador, médio e anelar
Tamanho (em cm ou comparativos – e.g. em dedos)
Consistência: duro ou mole
Mobilidade: móveis ou aderentes
Sensibilidade: dolorosos ou indolores
Coalescência: se há junção de 2 ou mais gânglios
Occipitais – ATRÁS PACIENTE + MÃOS ESTENDIDAS
Retroauriculares – ATRÁS PACIENTE+ MÃOS ESTENDIDAS
Jugulocarotídeos (borda anterior do músculo) – ATRÁS PACIENTE + MÃOS ESTENDIDAS
Esternocleidomastóides (borda posterior do m.) – ATRÁS PACIENTE + MÃOS EM PINÇA
Submandibulares – ATRÁS PACIENTE + MÃOS EM PINÇA – inclina cabeça lateralmente para a apalpação
Espinhais – ATRÁS PACIENTE + MÃOS EM PINÇA
Cadeia cervical transversa – ATRÁS PACIENTE + MÃOS EM PINÇA
Submentonianos – FRENTE AO PACIENTE
Axilares – FRENTE AO PACIENTE
Epitrocelanos – FRENTE AO PACIENTE
Retropeitorais – FRENTE AO PACIENTE
Cervicais transversos ou Supraclaviculares
Inguinais – PACIENTE DEITADO
Poplíteo – PACIENTE DEITADO
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Fora do roteiro mas dado em aula – que não se enquadram em outras categorias, as que se enquadram encaixei nos tópicos do roteiro em fonte menor
Febre
Taxilar: 35,5 – 37 °C
Tbucal: 36 – 37,4 °C
Tretal: 36 – 37,5 °C
Características
Início: gradual ou súbito
Intensidade:
Leve ou febrícula: até 37,5°C
Moderada: até 38,5°C
Alta: > 38,6°C
Duração: poucos dias ou prolongada
Modo de evolução:
Contínua: varia até 1°
Remitente: varia mais de 1°
Intermitente: períodos de normalidade
Intermitente terçã: ciclo 48h – e.g. malária com Plasmodium vivax
Intermitente quartã: ciclo 72h – e.g. malária com P. falciparum
Recorrente ou ondulante 
Irregular: picos muito altos x temperatura (hipertermia-hipotermia-etc.) – e.g. sepse
Término:
Defervescência em crise (súbita)
Defervescência em lise (gradual
Atitude – É a reação ou comportamento do indivíduo a qualquer estímulo:
Atitude ativa ou voluntária
Atitude passiva ou involuntária
Voluntária
Atitude ortopneica: paciente levanta para aliviar a dor / para respirar melhor
Atitude genupeitoral: alivio de dor, joelho no peito / derrame pleural, derrame pericárdico
Atitude de cócoras: ineficiência de bombear o sangue para as extremidades, ficar de cócoras comprime os vasos dos membros inferiores facilitando
Atitude parkinsoniana
Decúbito: dorsal, ventral, lateral direito e esquerdo
Podem ser decúbito indiferente ou obrigatório 
Involuntária
Atitude passiva: fica na posição que é colocado no leito;
Ortótono: tronco e membros rígidos
Opistótono: tétano e meningite
Emprostótono:
Pleurótono
Posição em gatilho: hiperextensão da cabeça, com flexão das pernas sobre as coxas / meningite – tentativa de aliviar cefaleia
Atitude adotada para o alívio da dor: pericardite (deitado sobre si, p frente) e apendicite (perna direita levantada na posição deitada)
Postura ou atitude na posição do pé
Posição do pé:
Posição ereta normal
Posição ereta anormal
Postura:
Boa postura
Postura sofrível
Má postura
Patologias: escoliose, cifose, lordose

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