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Semiologia - Exame físico

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BASES DO EXAME FÍSICO 
RESUMO 2 - Semiologia do adulto e do idoso – 
EDUARDO FERREIRA 
INTRODUÇÃO 
 Mãos lavadas antes e após exame físico. 
 Uso de luvas (principalmente em manifestações 
cutâneas) 
 Jaleco, calçados fechados 
 EPI em certos casos (líquidos corporais) 
 Vacinação (hepatite, tétano e influenza A (H1N1)) 
 
Anamnese  Exame físico geral  Exame físico específico 
dos sistemas  
Semiotécnica  Método para identificar sinais durante o 
exame físico. 
Semiogênese  Estudo da formação dos sinais e sintomas. 
Fatores de aparecimento. Ex.: trauma, doença infecciosa. 
Sinais  Médico constata. Sintoma  Relatado pelo 
paciente. 
Diagnóstico  Conjunto de sinais ou sintomas, exames 
complementares, exame físico que juntos formam uma ou 
mais doenças. 
 Anatômico  O ponto onde ocorre o problema 
 Etiológico  descrição da causa, nem sempre 
conhecida. 
 Sindrômico  descrição de sinais e sintomas. Sem 
fazer definição a fundo da doença. Requer prática 
mais imediata, com foco nos sintomas atacados. 
 Nosológico  Intervenção a longo prazo, 
categorização mais generalizáveis (câncer 
colorretal, DPOC, hérnia de disco lombar) 
 Funcional  Pessoas com a mesma doença não, 
necessariamente, possui mesma funcionalidade. 
Avalia grau de funcionalidade. (muito na 
fisioterapia) 
INSPEÇÃO 
Observar, por olho nu ou lupa. 
 Iluminação – luz natural. Foco luminoso em 
cavidades. 
 Por partes, desnudando-se somente a parte 
examinada. 
 Modos de inspeção 
o Olhando frente a frente a região 
examinada. 
o Observando a região tangencialmente  
movimentos mínimos na superfície, 
pulsações ou ondulações, abaulamentos 
ou depressões. 
 Já começa na anamnese 
PALPAÇÃO 
Utiliza o tato e a pressão. Percebe vibração, crepitações, 
flutuação, pulsação, edema, textura, temperatura, umidade, 
espessura, consistência, sensibilidade, volume, frêmito, 
elasticidade. 
 Digitopressão  Polpa do polegar 
 
 Puntipressão  com um objeto pontiagudo. 
 
 Vitropressão  lâmina de vidro que é comprimida 
contra a pele. Aplicação: distinção eritema 
(apagamento da vermelhidão) de púrpura. 
 
 Fricção com algodão  Sensibilidade cutânea 
 
 Flutuação  Um lado da tumefação coloca o dedo 
indicador da mão esquerda e sobre o outro lado 
colocando o dedo da outra mão. Sinal semiológico 
que se obtém em doentes com coleções líquidas 
colocando os dedos numa das extremidades da 
tumefação ou da região suspeita e percutindo ou 
comprimindo a posição oposta. 
 Palpação bimanual combinada  glândula 
salivares. Toque ginecológico. 
 
Palpação do abdome deve ser em decúbito dorsal  relaxar 
a musculatura. Além de métodos para distrair  voz baixa e 
tranquila, solicitação de respirações profundas, ou diálogo. 
PERCUSSÃO 
Golpear uma região do corpo produz sons com 
características quanto à intensidade, timbre e à tonacidade. 
Observa-se também a resistência do local. 
 Direta – pontas do dedo diretamente 
 Digitodigital – Plexor golpeia, plexímetro golpeado. 
O segundo é o único que toca a superfície do 
paciente. Cotovelo fixo, fletido em 90°. O golpe é 
dado com a borda ungueal. 
 
 
Força  Estruturas maciças  mais forças. Com ar  mais 
leve. 
Não deixar o plexor repousando sobre o plexímetro após o 
segundo golpe. 
o Som maciço  parede, bloco de madeira. 
o Som pulmonar  Colchão de moa, livro 
grosso sobre a mesa. 
o Som timpânico  Caixa vazia, pequeno 
tambor. 
 Punho-pressão – Mão fechada, golpeia-se com a 
borda cubital. Desperta dor? 
 
 Borda da mão- Borda ulnar – sensação dolorosa? 
 
 Percussão por piparote – Mão golpeia com 
piparotes, enquanto a outra, espalmada na região 
contralateral, procura captar ondas líquidas. 
 
TIPOS DE SONS OBTIDOS NA PERCUSSÃO 
 Som maciço – Regiões desprovidas de ar (coxa, 
fígado, coração e baço). 
 Som submaciço – Presença de ar em quantidades 
restritas. 
 Som timpânico – Intestino ou espaço de Traube 
(fundo do estômago)  área que contenha ar. 
 Som claro pulmonar  Golpeia o tórax normal. 
AUSCULTA 
 Na ausculta respiratória, ficar do lado esquerdo 
quando na ausculta posterior; lado direito na 
anterior. 
EXAME FÍSICO 
GERAL 
SOMATOSCOPIA ou ECTOSCOPIA 
 
AVALIAÇÃO DO ESTADO GERAL 
Bom/regular/ruim 
AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA 
Depende: 
 Perceptividade  Resposta à perguntas simples. 
 Reatividade  resposta à estímulos (olhos 
apontam em direção ao barulho) 
 Deglutição 
 Reflexos  tendinosos, plantares, cutâneos, 
pupilares e abdominais. 
É possível classificar em: 
 Coma leve, viril ou grau I 
 Como de grau médio ou grau II 
o Perda da consciência 
o Reponde ao estímulos dolorosos enérgicos 
o Deglutição prejudicada 
o Reflexos tendinosos, cutâneos e pupilares 
preservados 
 Coma profundo, carus ou grau III 
o Perda da consciência completa 
o Não responde às solicitações externas 
o Nenhum estímulo doloroso desperta 
reação 
o Não deglute água 
o Arreflexia tendinosa, cutânea e pupilar. 
o Relaxamento da musculatura e 
incontinência esfinctérica. 
 Coma depassé ou grau IV 
o Comprometimento das funções visuais 
o Parada respiratória (apneia) 
o EEG  silêncio elétrico cerebral 
FALA E LINGUAGEM 
DISFONIA ou AFONIA  alteração do timbre (rouca, 
fanhosa ou bitonal). 
DISLALIA  Alterações menores na fala 
Disritmolalia  Alteração do ritmo (gagueira e a taquilalia). 
Disartria  Alterações dos músculos fonadores, 
incoordenação cerebral, hipertonia no parkinsonismo ou 
perda do controle piramidal. 
Disfasia  Perturbação na elaboração cortical da fala. 
 Sensorial  não entende o que se fiz a ele 
 Motora  o paciente não consegue se expressar. 
 Misto  mais freqüente 
 Dislexia  perda da capacidade de ler 
 Disgrafia  perda da capacidade de escrever. 
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO 
 Leve (1° grau)  perda de até 5% do peso. 
 Moderada (2° grau)  perde de peso 5-10% 
 Grave ou 3° grau  perda de peso acima de 10% 
Quanto à osmolaridade (nível de sódio) 
 Isotônico  130-150 mEq/L. 
 Hipotônico  <130 
 Hipertônico  >150 
ALTURA E OUTRAS MEDIDAS 
 Altura 
 Envergadura  Extremidades superiores quando os 
braços abertos em 90° 
 Distância pubovértice  sínfese pubiana até a 
extremidade da dabeça. Puboplantar  sínfise 
pubiana até a planta dos pés. Avaliar distúrbios do 
crescimento físico. 
 
PESO 
Logo após o nascimento  perda fisiológica de 3-5% que se 
recupera entre 7°-10° dias. Dobra de peso entre 4°-5° mês e 
triplica com 1 ano de idade. Quadruplica aos 2 anos. 
O peso ideal se aproxima do número de centímetros 
excedente de 1 metro de altura e se expressa em Kg. Sexo 
feminino subtrai 5%. Peso mínimo ideal  subtrai-se 5-10% 
ao peso ideal. 
Índice de massa corpórea  peso/altura² 
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL 
 Excesso de gordura abdominal. 
 Acima da crista Ilíaca 
 Normal – H (102cm) M (88cm) 
 
 
Variações de peso 
 Magreza  redução de 10-15% 
o Constitucional  traço genético 
o Patológica  conseqüência de doenças. 
 Caquexia  Extrema magreza, comprometimento 
do estado geral. 
 Sobrepeso ou obesidade – leva a distúrbios de 
lipídios e glicídios, alteração da morbidade e 
mortalidade. 
o ANDROIDE (CENTRAL)  diabetes II, HAS, 
e IM. Deposição de gordura subcutânea e 
abdominal. 
o Deposição de gordura predomina na 
subcutânea. 
 
 
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE NUTRIÇÃO 
 
Hiponutrição/desnutrição  baixo peso, hipotrofia dos 
músculos, pouco tecido adiposo. 
 Avitaminose A (xeroftalmia)  alterações oculares 
 perda do reflexo à luz, acomodação baixa, 
fotofobia, diminuição das lágrimas, sequidão da 
conjuntiva bulbar. 
 
DESENVOLVIMENTO FÍSICO 
 Desenvolvimento norma 
 Hiperdesenvolvimento 
 Hipodesenvolvimento 
 Hábito grácil –constituição corporal delgada 
 Infatilismo – características infantis na idade adulta. 
Gigantismo acromegálico  Hipertrofia do lobo anterior da 
hipófise. Pelegrossa, cabeça maior, malares e o mento 
proeminentes. 
Gigantismo infantil  Extremidades inferiores grandes. 
Hipertrofia do lobo anterior que tenha começado antes da 
soldadura das epífises. 
Nanismo  Proporcionados (deficiência isolada de GH, 
genético; desproporcionados: 
 Nanismo acondroplástico  Cabeça e tronco 
desiguais. Pernas e curtas e arqueadas. 
Musculatura bem desenvolvida, órgãos sexuais 
normais. 
 Cretinismo  Hipofunção congênita da glândula 
tireóide  idiotia, pálpebras e lábios grossos, nariz 
chato. Falta de desenvolvimento geral do corpo. 
 Nanismo hipofisário  Cabeça e troncos 
proporcionados, mas pequenos. Envergadura maior 
que a altura (membros desproporcionados
maiores). Órgãos genitais hipodesen
Precoce aspecto senil, a que se denomina progeria. 
 Nanismo do raquitismo  Deformidades da coluna 
e ossos longos. Escoliose e envergadura dos ossos 
da perna. Tórax cariniforme, rosário raquítico. 
FÁCIES 
 Não são elementos estáticos 
 Dados da face do paciente 
Fácies normal ou atípicas 
Fácies hipocrática  Olhos fundos, parados e inexpressivos. 
Rosto com suor. Palidez cutânea, discreta cianose labial. 
Lábios delgados e nariz afilado. Doença grave, afecções que 
evoluem de modo moderado. 
 
Fácies renal  Palidez cutânea. Edema predomina ao redor 
dos olhos. Principalmente síndrome néfrica e na 
glomerulonefrite aguda. 
solada de GH, 
Cabeça e tronco 
desiguais. Pernas e curtas e arqueadas. 
Musculatura bem desenvolvida, órgãos sexuais 
Hipofunção congênita da glândula 
idiotia, pálpebras e lábios grossos, nariz 
chato. Falta de desenvolvimento geral do corpo. 
Cabeça e troncos 
proporcionados, mas pequenos. Envergadura maior 
que a altura (membros desproporcionados 
maiores). Órgãos genitais hipodesenvolvidos. 
Precoce aspecto senil, a que se denomina progeria. 
Deformidades da coluna 
e ossos longos. Escoliose e envergadura dos ossos 
da perna. Tórax cariniforme, rosário raquítico. 
Olhos fundos, parados e inexpressivos. 
Rosto com suor. Palidez cutânea, discreta cianose labial. 
Lábios delgados e nariz afilado. Doença grave, afecções que 
 
Palidez cutânea. Edema predomina ao redor 
dos olhos. Principalmente síndrome néfrica e na 
Fácies leonina  Lesões do mal de Hansen. Pele espessa. 
Lepromas. Supercílios caem, nariz espesso e largo. Lábios 
grossos. 
Mixedematosa  Rosto arredondado
grossos, pele seca e espessada e com acentuação 
infiltração nas pálpebras, desânimo e apatia: 
Hipotireoidismo 
Adenoideana  Nariz pequeno e afilado, boca entreaberta. 
Hipertrofia de adenóides. 
Parkinsoniana  Cabeça inclina-se para frente e imóvel. 
Pele oleosa e salivação no canto da boca. Olhar fixo, 
supercílios elevados, fronte enrugada 
espantado. 
 
Lesões do mal de Hansen. Pele espessa. 
Lepromas. Supercílios caem, nariz espesso e largo. Lábios 
 
arredondado, nariz e lábios 
grossos, pele seca e espessada e com acentuação dos sulcos, 
infiltração nas pálpebras, desânimo e apatia: 
 
Nariz pequeno e afilado, boca entreaberta. 
 
se para frente e imóvel. 
Pele oleosa e salivação no canto da boca. Olhar fixo, 
supercílios elevados, fronte enrugada  aspecto de 
 
Basedowiana  Olhos salientes e brilhantes (exoftalmia); 
expressão de vivacidade, espanto e ansiedade. 
Hipertireoidismo (associada com o bócio). 
 
Acromegálica  Proeminência óssea supraorbitária, maxilar 
inferior desenvolvido, aumento do nariz, lábios e orelha. 
Hipertrofia hipofisária no adulto. 
Cushingóide ou de lua-cheia Arredondamento do rosto, 
atenuação de traços faciais, acne. Síndrome de Cushing por 
hipertrofia do córtex suprarrenal, uso prolongado de 
corticóides. 
 
Olhos salientes e brilhantes (exoftalmia); 
, espanto e ansiedade. 
 
Proeminência óssea supraorbitária, maxilar 
inferior desenvolvido, aumento do nariz, lábios e orelha. 
 
Arredondamento do rosto, 
atenuação de traços faciais, acne. Síndrome de Cushing por 
hipertrofia do córtex suprarrenal, uso prolongado de 
Depressão  Cabisbaixo, olhos com pouco brilho e fixos, 
sulco nasolabial acentuado, centro da boca reba
sofrimento e tristeza. 
Mangolóide  Prega cutânea (epicanto), olhos oblíquos e 
distantes, lembrando de orientais: síndrome de Down. 
Carúncula lacrimal. 
Deficiência mental  traços apagados e grosseiros, boca 
entreaberta e com salivação, olhar sem objetivo. 
Etílica  Olhos avermelhados, ruborização da face, hálito 
etílico e alteração da voz. 
Esclerodérmica  múmia, pele com aderência aos planos 
profundos, lábios repuxados, a
inexpressividade. 
Pseudobulbar  súbitas crises de choro ou riso, 
involuntárias, paciente tenta contê
espasmódico. 
Paralisia facial periférica  
impossibilidade de fechar as pálpebras, repuxamento da
boca para o lado e apagamento do sulco nasolabial. 
ATITUDE E DECÚBITO PREFERIDO NO LEITO
Atitude: posição adotada pelo paciente no leito ou fora 
dele, que permite o alívio de algum sintoma.
VOLUNTÁRIAS 
 Ortopnéica: dificuldade para respirar (dispnéia) 
deitada. ICC, asma e ascite. 
 Genupeitorial ou prece Maometana: 
com o tronco fletido sobre as coxas. Facilita o 
enchimento do coração. 
Cabisbaixo, olhos com pouco brilho e fixos, 
sulco nasolabial acentuado, centro da boca rebaixado, 
Prega cutânea (epicanto), olhos oblíquos e 
distantes, lembrando de orientais: síndrome de Down. 
 
traços apagados e grosseiros, boca 
entreaberta e com salivação, olhar sem objetivo. 
Olhos avermelhados, ruborização da face, hálito 
múmia, pele com aderência aos planos 
profundos, lábios repuxados, afinamento do nariz, 
 
súbitas crises de choro ou riso, 
involuntárias, paciente tenta contê-la  aspecto 
 Assimetria da face, 
impossibilidade de fechar as pálpebras, repuxamento da 
boca para o lado e apagamento do sulco nasolabial. 
REFERIDO NO LEITO 
posição adotada pelo paciente no leito ou fora 
dele, que permite o alívio de algum sintoma. 
dificuldade para respirar (dispnéia) 
ICC, asma e ascite. 
Genupeitorial ou prece Maometana: De joelhos 
com o tronco fletido sobre as coxas. Facilita o 
 
 Cócoras: Cardiopatia congênita cianótica com fluxo 
sanguíneo diminuído. Alívio de manifestações 
hipoxêmicas. 
 Parkinsoniana: Semiflexão da cabeça, troncos e 
MMSS. 
 Decúbitos: Dorsal (processos inflamatórios 
pélvicos), ventral (cólica intestinal) e lateral (dor 
pleurítica) 
INVOLUNTÁRIAS 
 Atitude passiva: Fica na posição em que foi 
colocado no leito, sem contração muscular. 
(inconscientes ou comatosos) 
 Ortótono: Tronco e membros rígidos para trás ou 
para os lados. 
 Opistótono: Contratura muscular lombar (tétano e 
meningite). O corpo se apoia na cabeça e nos 
calcanhares, forma arco. 
 
 Emprostótono: (tétano, meningite e raiva), 
contrário do anterior. Concavidade voltada para 
diante 
 
 Pleurostótono: Curva lateral 
 Posição em gatilho: Hiperextensão da cabeça, 
flexão das pernas sobre as coxas e encurvamento 
do tronco com a concavidade para diante. 
 Torcicolo e mão pêndula da paralisia radial 
 
MUCOSA 
COLORAÇÃO 
 Mucosa normocoradas – róseo-avermelhada. 
 Descoramento da mucosa – avaliação em cruzes (+) 
pouco descorada, já (++++) muito descorada. Indica 
anemia (fator comum: diminuição das hemácias ou 
hemoglobina). Faz parte da síndrome de anemia: 
palidez da pele, fatigabilidade, astenia e 
palpitações. 
 Mucosas hipercoradas 
 Cianose 
 Icterícia 
UMIDADE 
PRESENÇA DE LESÕES 
MUSCULATURA 
Inspeção + palpação (em estado de repouso e contraído) 
 Troficidade - massa do músculo 
o Normal 
o Hipertrófica 
o Hipotrófica 
 Tonicidade – estado de semicontração própria 
o Normal 
o Hipertonicidade, espasticidade, ou rigidez 
o Hipotonicidade ou flacidez 
o Crianças e mulheres – grau de hipotonia 
normal 
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS 
 Tremores – paciente estende a mão com a palma 
voltada para baixo e dedos distanciados, pode 
utilizar papel no dorso para ampliar os 
movimentos. Caracterizar tremores de repouso VS 
ação. Pegar umcopo para beber água ou tocar o 
indicador no nariz. Repouso: Desaparece durante 
movimento e sono, situado no gesto de enrolar 
cigarro, predominante nas mãos. Parkisonismo. 
Tremor de atitude ou postura: quando o membro é 
posicionado em determinada posição, não senso 
muito evidente no repouso ou movimento, pré-
coma hepático. Tremores de ação: durante 
movimentos se agrava, doenças cerebelares. 
Tremor vibratório: fino, rápido, hipertireoidismo, 
alcoolismo e neurossífilis. 
 Movimentos coreicos – mov. Involu. Rápido 
semelhantes a uma dança. 
o Coreia de Sydenham  infantil, infecciosa, 
moléstia reumática 
o Coreia de Huntington  Neurológico 
hereditário raro, afeta habilidades mentias 
e personalidade. 
 Movimentos otetósicos (atetose) – mov. Inv. Lentos 
e estereotipados, tentáculos de polvo. Lesões no 
núcleo da base. (seqüelas de lesões como 
hiperbilirrubinemia cerebral do recém-nascido). 
 Hemibalismo – mov. Abrupto, violento e de grande 
amplitude, metade do corpo. 
 Mioclonias – contrações musculares leves, rítmicas 
ou não, localizadas ou difusas. 
 Mioquimias - contração involuntária, localizada, 
rápida e espontânea de um ou mais músculos, mas 
sem força suficiente para mover articulações. 
 Asteríxis (flapping) – mov. Rápidos, amplitude 
variável, segmentos distais, semelhança com bater 
as asas. Insuficiência hepática. 
 Tiques – mov. Involuntários, repetindo-se 
sucessivamente. 
o Simples – grupos musculares isolados. 
o Complexos – Padrões elaborados de 
movimentos 
Tiques vocais 
o Simples – ato de limpar a garganta, 
grunhidos, estalos dos lábios ou língua. 
o Complexos – palavras, frases curtas. 
 Convulsões 
o Tônicas – persistentes e imobilização de 
articulações 
o Clônicas – rítmicas 
o Tônico-clônicas – ambas 
 Tetania – hipocalcemias (hipoparatireoidismo) e 
alcalose respiratória por hiperventilação. 
 Fasciculações – contração breve, arrítimas, um 
feixe muscular. 
 Discinesias orofaciais – uso de fenotiazinas. 
 Distonias – parecidos com atetoides, mas em 
porções maiores do corpo. 
ENFISEMA SUBCUTÂNEO 
Bolhas de ar embaixo da pele. Palpação deslizando. 
CIRCULAÇÃO COLATERAL 
Localização, direção do fluxo, presença de frêmitos e/ou 
sopros. 
EDEMA 
 Localização 
o Localizado 
o Generalizado 
 Intensidade – 4+. Paciente deve ser pesado. 
Retenção ou redução, com variação de preso. 
Medir perímetro do edema 
 Consistência 
o Mole – recente 
o Duro – longa duração- tecido fibroblástico. 
Elefantíase – síndrome de interrupção da 
circulação linfática (linfedema) e 
proliferação fibroblástica intensa. 
 Elasticidade – tempo que permanece a depressão. 
 Temperatura da pele circunjacente – quente 
(inflamatório), fria (irrigação local). 
 Sensibilidade da pele circunjacente – Doloroso 
(inflamação), indolor. 
 Outras alterações da pele adjacente – cor da pele, 
cor e textura (lisa e brilhante – recente e intenso; 
espessa em longos edemas; pele enrugada – edema 
em eliminação). 
 
 
Síndrome nefrótica – edema intenso (+++ a ++++) e 
acompanha frequentemente de derrame cavitários, 
apresentam aumento da permeabilidade capilar 
causando hiperaldosteronismo secundário e 
hipoproteinemia. Síndrome nefrítica e na 
pielonefrite, é discreto e moderado (+ a++), o 
edema renal é mole, inelástico, indolor, pele 
adjacente com temperatura normal ou 
discretamente reduzida. 
Edema de fome crônica – sem proteínas. 
Edema alérgico – aumento da permeabilidade 
capilar 
Gravidez – nefropatia 
Medicamentoso – retenção de sódio 
Mixedema – Observado na hipofunção tireoidiana. 
Deposição de substância mucopolissacarídica no espaço 
intersticial secundariamente uma certa retenção de água. 
Pouco depressível, inelástico, não muito intenso. 
TEMPERATURA CORPORAL 
Medir pela manhã, antes de levantar e realizar atividade. 
Febre 
 Início – súbito ou gradual 
 Intensidade – depende do estado geral, idosos e 
em choque podem não apresentar febre ou ter 
apenas uma febrícula quando acometidos por 
processos infecciosos. 
o Leve até 37,5 
o Moderada 37,6 – 38,5 
o Alta – 38,6 
 Duração 
 Modo de evolução 
o Contínua – Sem variação acima de 1°C 
o Irregular ou séptica – picos altos e 
temperaturas baixas intercalados. 
o Remitente – Variações maiores que 1°C e 
sem períodos de apirexia. 
o Intermitente – Hipertermia intercalada 
com temperatura normal. Febre terçã, um 
dia de apraxia; febre quartã, dois dias de 
apraxia. 
o Recorrente ou ondulante: Temperatura 
normal durante alguns dias ou semanas, 
interrompida por um período de febre. 
Sem oscilações na fase febril. 
 Término 
o Crise – súbito, com sudorese e prostração. 
o Lise – gradual 
Hipotermia: Baixo de 35,5 axilar ou 36 no reto. 
POSTURA OU ATITUDE NA POSIÇÃO DE PÉ 
 
 CIFOSE  Concavidade anterior (corcunda) 
 LORDOSE  Cervical ou lombar – concavidade para 
trás 
 ESCOLIOSE  Desvio lateral da coluna 
 Cifoescoliose 
BIOTIPO OU MORFOLÓGICO 
Longilíneo (C) 
 Pescoço longo e fino 
 Tórax afunilado e chato 
 Membros predominantes 
 Ângulo de Charpy menor que 90° 
 Musculatura e tec. Adiposo pouco desenvolvido 
 Tendência a estatura elevada 
Medilíneo (B) 
 Equilíbrio entre os membros e tronco 
 Desenvolvimento homônimo Musculatura e 
panículo adiposo 
 Ângulo de Charpy em torno de 90° 
Brevilíneo (A) 
 Pescoço curto e grosso 
 Membros curtos em relação ao tronco 
 Ângulo de Charpy maior que 90° 
 Musculatura e panículo adiposo ++++ 
 Tende à baixa estatura 
 
MARCHA 
Marcha senil  descartar as demais afecções

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