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PLANEJAMENTO MÍDIA Profª Esp. Deisianne Mendes O Briefing e a Mídia Para ampliar o conhecimento, é importante, para o profissional de mídia, fazer um levantamento pessoal; conversar com os consumidores, pessoas do seu círculo de amizade e com outros profissionais da agência; visitar o site do cliente e da concorrência; quando se tratar de produto de consumo, ir a alguns pontos-de- venda para verificar preço, embalagem e disposição do produto. Dados para Avaliação - Dados de pesquisa de mídia, tais como os de audiência, penetração, perfil, hábitos de consumo e de investimento publicitário da marca e da concorrência; - Propostas, projetos e informações atualizadas sobre os veículos que poderão ser recomendados no plano. - informações colhidas do briefing e transcritas com as próprias palavras. Isso funciona como um check list e se é obrigado a conhecer um pouco mais do produto, do mercado e da concorrência. O mercado apresenta alguma peculiaridade que mereça destaque? Por exemplo: Alguma crise? Como em 1994, a implantação do Plano Econômico que introduziu o padrão monetário “Real” cresceu o consumo de produtos com alto valor agregado; - qual a situação de vendas da categoria – está estável, crescendo ou caindo. Esse dado pode ser em valor e/ou em quantidade; - dados de vendas, distribuição e preços praticados pela empresa e da concorrência. O Planejamento O Planejamento Produto - descrição física do produto. Principais atributos; - análise dos dados de vendas; - objetivos de marketing e de comunicação; - estratégias de marketing e de comunicação; - outras ações de comunicação. Concorrência - descrição física do(s) produto(s) concorrente(s). Principais diferenças; - ações de comunicação. O Planejamento Público – alvo - quem consome? Dados por sexo, classe social, idade, nível de instrução, ocupação e renda; - por quê consome? Praça de veiculação - dados de vendas por praça; - indicação de praças prioritárias. Período de veiculação - dados de vendas mensais; - períodos de maior e menor consumo. O Planejamento Verba disponível Nesta primeira parte do plano, não é comum fazer profundas considerações sobre as informações citadas. Algumas delas poderão ser analisadas detalhadamente em outra parte do plano. Investimento da concorrência em mídia Dados de investimento em mídia fornecidos pelo IBOPE Monitor, com custos de tabela de veiculação. O Planejamento Investimento total em mídia Apresentação dos valores investidos e participação em percentual das marcas. Investimento por meio, por praça e por mês Apresentação em valor absoluto ou o percentual sobre o total investido. Volume do GRP de televisão por praça, veículo, gênero e por tamanho da peça. Apresentação em número absoluto. Número de inserções por veículo Será interessante dispor de um histórico de investimento total em mídia das marcas concorrentes para avaliar a tendência para o ano e, se possível, para o futuro. O Planejamento Objetivo de mídia O profissional determina a linha mestra do plano que deverá servir de base para as próximas etapas. Parte fundamental do plano. Alcance Significa quantificar o número de pessoas do público-alvo que se pretende atingir com a campanha. Expresso em percentual. Frequência média Significa determinar quantas vezes em média o público-alvo deverá estar exposto à mensagem ou à programação. Continuidade Significa distribuir o esforço durante o ano ou no período de veiculação. Estratégia de mídia É a fase de seleção dos “meios” que serão utilizados para atender ao objetivo de mídia. É a seleção do(s) meio(s) de acordo com suas características: Caso a recomendação contemple mais de um meio, deve-se identificar a função de cada um deles: a) Básico - Meio único ou principal da campanha. É aquele que atende quase que plenamente ao objetivo de mídia. b) Complementar - Complementa o meio básico na variável alcance de mídia, na continuidade linear de veiculação ou no conteúdo da comunicação. c) Apoio - Reforça o meio básico na variável freqüência média. É imprescindível o conhecimento sobre os meios, principalmente em sua relação com o público. O hábito determina a audiência Cronograma de veiculação Recurso gráfico que facilita a visualização de como os meios serão utilizados no ano. Tática de veiculação Apresentação detalhada de como a veiculação será executada e compõe-se de: - mapa de programação por meio; - análise de rentabilidade dos veículos; - resumo de verba. Anexos Dados detalhados Estratégia de mídia SAZONALIDADE - Trimestres além das estações: Primavera, verão, outono e inverno. - Atualização das tabelas de preços dos veículos. - Qual a melhor época para se concentrar a mídia? - Último trimestre e concorrência das mensagens (Disputa de atenção). - Recuo do investimento no primeiro trimestre. - Fatores de interferência: Clima, modismos, a concentração de audiência nos feriados, estreias e fins de programas. - Dias especiais para programas jornalísticos, séries especiais, resultados de futebol. 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 10 11 12 01 02 04 05 06 07 08 09 10 11 2009 2010 Sa zo n al id ad e OPORTUNIDADES ROI (Return on Investment) ROI é a sigla anglo-saxônica que quer dizer Retorno sobre Investimento. É a relação entre o dinheiro ganho ou dinheiro perdido através de um investimento, e o montante de dinheiro investido. Em finanças existem três formulações possíveis de taxa de retorno, através do retorno efetivo, retorno exigido e retorno previsto. Na publicidade temos como definição de que ROI é a relação do custo de campanhas de publicidade com o lucro gerado por conversões (vendas, fidelização de clientes, marca). ROI O ROI indica o valor ganho por sua empresa em relação ao custo de sua campanha de publicidade. Para Mitsuru Yanaze e Otávio Freire, o investimento é a soma total dos esforços e o retorno deve estar baseado em moedas financeiras e também não financeiras como uma mentalidade de gestão que busca o aperfeiçoamento das métricas levando cada vez mais a comunicação ao nível estratégico das companhias. Oportunidades Eventos, Patrocínios e Projetos especiais: Algumas oportunidades de mídia podem potencializar os resultados dos esforços de comunicação, encontrando um grande mercado consumidor, além de poder agregar grande valor à marca anunciada. Ângelo Franzão, no livro ‘Propaganda, profissionais ensinam como se faz’, lembra que na recomendação da verba total de mídia o planejamento deve levar em consideração também a sugestão de atividades de mídia de acordo com o calendário e momentos promocionais adequados à marca. Grandes projetos e patrocínios: FUTEBOL, COPA DO MUNDO, FÓRMULA 1,MMA Institucional X Patrocínios - Eventos e projetos consolidados fortalecem marcas. Influenciadores na Compra - Inconsciente Coletivo/Consciência Coletiva/Pensamento Coletivo. - Fator Irritação X Dissonância Cognitiva Influenciadores do Consumo Fatores Culturais Os fatores culturais envolvem a cultura, a subcultura e a classe social do consumidor que define o perfil de produtos que serão consumidos. A cultura inclui os objetivos materiais da sociedade, as ideias e valores, as instituições, a maneira como nos vestimos, pensamos. A subcultura é a subdivisão de uma cultura nacional, que é baseada em uma característica específica. Pode ser idade ou etnia, por exemplo. A classe social é uma divisão baseada em status, riqueza, posses, valores, estilosde vida que influenciam principalmente no tipo e na forma de consumo. Influenciadores do Consumo Fatores Sociais Os fatores sociais envolvem os grupos de referência, a família, os papéis e a posição social. Os grupos de referência podem influenciar o consumo baseado em normas, encorajando a expressar certos tipos de valores. A família influencia no consumo baseado na posição do líder da família e no perfil dos componentes dela. Os filhos por exemplo, influenciam principalmente na compra de comida e no lazer. Influenciadores do Consumo Fatores Pessoais Englobam a idade e o estágio do ciclo de vida, a ocupação, as condições econômicas, o estilo de vida, a personalidade e o auto conceito. A cada fase da vida, os desejos e necessidades são modificados. Jovens, recém-casados, casal com filhos, sem filhos; cada uma dessas fases exige produtos diferentes e com isso, o hábito de consumo muda. A vida profissional também define os hábitos de consumo e os produtos consumidos, assim como o estilo de vida. As exigências são diferentes. Os locais frequentados também são diferentes. Jovens possuem uma vida noturna mais ativa, enquanto adultos casados e com filhos, possuem hábitos diurnos. Adultos com famílias não comprarão o mesmo carro que um jovem solteiro. Influenciadores do Consumo Fatores Psicológicos Os fatores psicológicos incluem a motivação, a percepção, a aprendizagem, as crenças e as atitudes. Todos os elementos influenciam a decisão de compra. A motivação baseia-se em um estado intrínseco, interno que a leva a um comportamento direcionado por um objetivo. São os impulsos, anseios ou desejos que iniciam a sequência de eventos que a levam a uma ação. O conhecimento do consumidor também é fator condicionante no processo decisório. Padrões de Compra Padrões de Compra Padrões de Compra Mídia Pública - Licitação de Agências; - Verba anual sem licitação de R$7.990/Empenho; - A gestão só poderá investir no último ano em mídia a média dos 3 anos; - Após a eleição, se limita a divulgação apenas de eventos com histórico; - Importância do Planejamento. Cronograma/Datas previsíveis.
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