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CADEIAS GANGLIONARES
A linfa é recebida por capilares específicos, mais irregulares que os sanguíneos. Esses capilares, são de característica tubular endotelial que através de sua localidade vai se anastomosando cada vez mais, até se tornar coletores linfáticos maiores. Os coletores linfáticos mostram linfonodos interpostos que se mostram morfologicamente e quantativamente variáveis, podendo se apresentar isolados ou em grupos. Os linfonodos nos adultos normalmente não são palpáveis, por exceção de indivíduos extremamente magros, os linfonodos tem por particularidade serem de estruturas ovais ou riniformes e pequenas, que na área de cabeça e pescoço são em aproximadamente 500 e são equivalente á 30% da totalidade de linfonodos presentes no corpo humano.
Os linfonodos podem encontrar-se alterados no tamanho devido a variados processos patológicos que afetam estruturas da boca, da cabeça, cervicais e áreas que estejam perto podendo ser afetadas em processos tumorais e infecciosos. Por este motivo, a palpação de linfonodos da face e cervicais é uma ação cronológica e essencial no exame físico dos pacientes. Aonde deve- se ter conhecimento de todas as estruturas para que não sejam confundidas com outras que estão presentes na região aproximada á palpação.
Linfonodos da cadeia pré- auricular estão localizados anteriormente ao pavilhão auricular, superficialmente á glândula parótida. Responsáveis por drenar a linfa para a região temporal, bulbar, conjuntiva palpebral, pálpebra superior e inferior. Sua palpação deve ser bidigital bimanual simétrica, o profissional deve estar atrás do paciente e o paciente deve estar olhando para frente.
Linfonodos da cadeia retro- auricular, identificados posteriormente ao pavilhão auricular e lateralmente sobre o processo mastoide, por este motivo também denominados de linfonodos mastoideos. Tem por funções drenar a pele adjacente da região temporal, parte lateral da orelha e partes posteriores do pavilhão auditivo. Sua palpação é bidigital bimanual simétrica, o profissional deve estar atrás do paciente e o paciente deve estar olhando para frente.
Linfonodos da cadeia parotídea
Linfonodos da cadeia submandibular, encontrados entre a face medial da mandíbula e a glândula submandibular, drenam raiz e pele do nariz, porção superficial do ângulo do olho, gengiva, porção lateral do assoalho da boca, região lateral e vestibular do lábio inferior, porção lateral, dois terços posteriores, base da língua e região submandibular sendo o principal grupo responsável pela drenagem superficial da face. Sua palpação deve ser realizada com o profissional posto posteriormente ao paciente, a mão contrária ao lado a ser analisado deve conduzir a cabeça do paciente e incliná- la para frente e para o lado a ser palpado, o polegar apoia- se sobre o corpo da mandíbula e com três dedos (indicador, médio e anelar) traciona- se o tecido mole contra a porção interna do corpo e ângulo da mandíbula.
Linfonodos da cadeia submentais, identificados entre os ventres anteriores, divergentes, dos músculos digástricos, drenam pele do queixo, parte central do lábio, dentes incisivos e gengivas associadas, região anterior do assoalho da boca, região mediana e ápice da língua, região mediana da mucosa labial inferior e gengiva. Sua palpação deve ser executada com o profissional posicionado posteriormente ao paciente, palpação bidigital é realizada inclinando a cabeça do paciente para baixo e com dois dedos (indicador e médio) traciona- se o tecido mole de encontro á borda lingual da mandíbula.
Linfonodos da cadeia cervical, os linfonodos cervicais profundos médios, drenam região cricóide posterior, seio piriforme e supraglote, recebendo ainda linfonodos jugulares superiores e retrofaríngeos. Os cervicais inferiores, ligados aos supraclaviculares, drenam indiretamente a parte posterior do couro cabeludo e pescoço, região peitoral superior, parte do braço e eventualmente a porção superior do fígado. Como ponto de referência, usa-se o músculo esternocleidomatóideo, aonde sua palpação se faz com os dedos indicador, médio e anelar, direcionando o paciente a inclinar a cabeça do lado contrário a ser estudado.
A avaliação quanto a sensibilidade, superfície, mudanças da pele, mobilidade, consistência, volume ou tamanho.
Em relação á sensibilidade mostra- se dor frente a estágios inflamatórios ou infecciosos agudos, tendo sintomas mais brandos quando estes são crônicos. Os linfonodos metastáticos não apresentam dor frente a palpação.
As alterações na superfície apresenta- se lisa em processos tumorais e rugosa ou globosa nos inflamatórios.
Alterações na pele é vista por presença de sinais flogísticos e fistulização.
Analisa-se a mobilidade de duas formas:
- União do linfonodo aos tecidos subjacentes.
- Mobilidade do tecido epitelial sobre o linfonodo tumoral ou inflamado.
Nas duas ocasiões, a falta de mobilidade aponta um estágio de progressão tumoral mais avançado.
A consistência apresenta- se macios em estado normal, fibrosos frente a estágios inflamatórios e pétreos quando tumorais. Quando há pontos de flutuação denuncia a presença de formação purulenta.
O tamanho ou volume em estados normais, tem em média de 0,3 cm de diâmetro. Clinicamente os linfonodos podem ser palpados a partir de 0,5 mm em planos superficiais e 1 mm em planos profundos.
Todas estas particularidades podem estar ocultas nas primeiras fases dos estágios tumorais.

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