Buscar

Locomotor

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

OSTEODISTROFIA FIBROSA
Animais alimentados com excesso de grãos como milho, farelo de trigo, restos de padaria ou brachiárias (Aruana). Esses alimentos contêm pouco cálcio podendo levar a uma desmineralização óssea na tentativa de aumentar o cálcio circulante. O animal apresenta cara-inchada e na imagem radiológica se vê uma perda da densidade óssea. Pode sentir muita dor para caminhar. É uma doença comum em animais criados em situações alimentares precárias, animais de carroça. O diagnóstico precoce é difícil, e o tratamento é feito com calcitonina que é bastante caro.
RAQUITISMO
É um problema raro em nosso meio, pois normalmente o pasto (vit. E) juntamente com o sol são suficientes para prevenir a doença. Mas pode ocorrer nos pólos ou em potros confinados. 
EPIFISITE
É também chamado a doença do bem estar. Um excesso de alimentação pode levar a um crescimento excessivo das metáfises, observando-se um aumento de volume dessa região. Ocorre um pequeno descolamento da placa de crescimento proporcionando o roço e inflamação. O osso pode girar levando a um defeito de aprumo e deformidades ósseas em metacarpo e rádio. Deve-se manter o membro reto, fazer casquemento e tratar a inflamação com gelo e antiinflamatório. É importante estabelecer uma alimentação adequada sem excessos de proteínas que favorecem o crescimento e evitar o confinamento excessivo, pois quando fica muito tempo parado não gasta energia e cresce mais. O tratamento com testosterona para evitar crescimento pode ser utilizado desde que por tempo prolongado, 3 a 4 meses. 
OSTEOCONDROSE / OSTEOCONTRITE
Deficiências Alimentares, fatores genéticos ou bacterianos (mais raro) podem ocasionar a formação de cistos na região subcondral que dificultam a irrigação da região levando à morte celular. Essa necrose de células ósseas torna o osso frágil (na imagem radiológica se vê falhas ósseas bem perto da cartilagem) predispondo à microfraturas e inflamação dentro da articulação devido ao roço desse pedacinho de osso solto (fase de osteocondrite), pois o cisto pode (por pressões) se soltar e levar uma lasca de osso junto, mas também pode acontecer de ele desaparecer. Pode-se fazer artroscopia para a retirada do flap de osso. No exame de compra um cisto pode significar que esse potro pode vir a apresentar problemas futuros de microfraturas na articulação. Potros confinados possuem maior predisposição, maus aprumos também aumentam as chances de desenvolver a doença.
ARTICULAÇÕES
ARTRITES
São processos inflamatórios intra-articulares muitas vezes devido à micro fraturas. Pequenas torções, mau posicionamento dos membros, pequenas rupturas de ligamentos intra-articulares, esforços repetitivos, ou contaminações por excesso de infiltrações, podem levar à inflamação dentro da articulação. O líquido sinovial contém ácido hialurônico, e aminoglicosídeoglicados, no processo inflamatório os macrófagos destroem proteínas do líquido sinovial tornando-o menos viscoso e diminuindo a sua função que é de lubrificar e nutrir a articulação, ocorre também a formação de radicais livres. O tratamento inclui aplicação de gelo, infiltração de antiinflamatório esteróide na articulação, e condropotetores como condroitina ácido hialurônico e aminoglicosídeoglicanos e a retirada do fragmento ósseo por artroscopia. O uso de condroprotetores não cura, mas melhora a qualidade da cartilagem, (usado na prevenção) , boa alimentação, exercício adequado e repouso para que a cartilagem possa se restabelecer. Caso não seja respeitado o tempo de repouso pode tornar-se um problema crônico levando à osteoartrose. 
SINOVITE VINONODULAR
É crescimento demasiado da camada sinovial (interna) da cápsula articular preenchendo todo o espaço articular. É uma tentativa de compensar a destruição do líquido sinovial pela inflamação.
CAPSULITE
Engrossamento da camada externa da cápsula articular. Diminui a movmentação da articulação (boleto).
TENDÕES (MÚSCULO – OSSO)
TENDINITES
Tendão flexor superficial e Tendão flexor profundo são os mais atingidos. Há lesões nas fibras com ou sem envolvimento da bainha, em animais mais velhos pelo trabalho forçado. Ocorre o estiramento ou ruptura de 10-20-30% das fibras causando inflamação. Faz-se o acompanhamento com US e a recuperação é um fator bastante individual, o prognóstico é bom. Porém às vezes uma ruptura de 10% pode levar mais tempo para reorganizar as fibras, pois não há inflamação, então se faziam cortes nos tendões na tentativa de aumentar a inflamação para depois fibrosar, mas o tratamento mais eficiente é gelo, antiinflamatório (DMSO), aplicação de células tronco e movimentar o cavalo de acordo com o seu estado. A gravidade está relacionada com a quantidade de fibras rompidas as, as vezes um grande edema não quer dizer que muitas fibras estejam envolvidas. Existe o risco de atingir outros tendões por aderências.
RUPTURA DE TENDÃO
Quando mais de 50% das fibras estão atingidas. O prognóstico é bastante reservado.
ENCURTAMENTO DE TENDÃO
Na maioria das vezes é um problema congênito. Atinge tendão flexor superficial e profundo, uma alternativa seria cortar os anexos dos tendões em recém nascidos, porém essa prática não é recomendada pois pode vir a se tornar um problema futuro. O ideal é que se utilizem talas e se faça injeções de oxitetraciclina que retira o cálcio do músculo promovendo o relaxamento, além de fisioterapias. Não utilizar cavalos com esse problema na reprodução.
LIGAMENTOS (OSSO – OSSO)
DESMITES
Ligamento suspensor do boleto é o mais atingido. Também podem ocorrer rupturas totais ou parciais, geralmente nas inserções e formação de calo. O tratamento é a apliação de plaquetas na lesão, tem bons resultados e em pouco tempo está preenchida a lesão, possui a vantagem do baixo custo.
BURSA (AMORTECEDORES DE IMPACTOS TENDÃO-OSSO)
BURSITE 
Devido ao esforço repetitivo podem inflamar. Na região do boleto são chamadas ovas moles. Quando aumentam de volume podem comprimir outras estruturas.
- Bursite do navicular
- Cotovelo
- Calcanhar
- Cernelha
É importante investigar a causa. Na síndrome do navicular é normal ocorrência de bursite, cavalos achinelados. Também pode acontecer de mães darem pancadas em seus filhos para chamá-los para mamar lesionando essa região, cavalos com defeitos de aprumos acabam forçando os tendões e inflamando a bursa.
CASCO
QUEBRADIÇOS 
- Má qualidade do casco (problema hereditário), Ferraduras prontas, Corte pelo ferreiro, Falta de higiene, 
Umidade 
alta - amolece – quebradiço
Baixa – ressecado - quebradiço
Gorduras ou graxas como lanolinas, sebo de ovelha, parafinas, impede que umidade entre ou saia. Impermeabiliza o caso.
ABCESSO 
Pode ser causado por pregos ou cravos pregados fora da região córnea e acabam atingindo a zona de crescimento no momento de ferrar. Quando isso acontecer deve-se marcar o local com uma faca para posteriormente fazer a limpeza com água e sabão em barra, e abertura do local para a retirada de todo o tecido necrosado. É importante fazer essa retirada de material e de pus, pois se o ferimento for fechado e tratado apenas externamente a inflamação pode migrar para outros locais como 3 falange ou subir pelas laminas do casco e sair pela coroa causando um aumento de volume visível. Deve ser feito um curativo com algodão, ataduras e esparadrapo, sendo trocado no outro dia. O abscesso de caso deixa uma cicatriz no caso por 12 meses. O anima sente muita dor.
CONTAMINAÇÃO POR FUNGO – BROCA
Causada por fungo, afeta a porção avascular do caso (parede do casco) e ocasiona um buraco na parede do casco podendo levar à instabilidade. Deve-se retirar a parte afetada, limpar , coloca-se ferradura de colar e depois acrílico.
RACHADURAS
São consideradas graves quando afetam a zona de crescimento, constituindo uma porta de entrada para infecções. Podem ser causadas por deformidades naturais ou defeitos de aprumos. Uma pequena rachadura na extremidade do casco quando nãotratada e cuidada pode evoluir até chegar à zona de crescimento e quando isso acontece deve-se retirar todo o tecido morto criando uma separação entre as duas estruturas córneas para que a zona de crescimento consiga se unir. Ferradura fechada evitando a movimentação do casco, e cola. O casco pode rachar quando ao caminhar ou trotar o pé bate na mão arrancando pequenos pedaços do casco, é comum em cavalos novos recém domados.
HEMATOMAS DE SOLA
Pode acontecer quando animal pisa em chão irregular, quando não é feita justura na ferradura, achinelados, na síndrome navicular por pisar muito nas pinças, acontece pela pressão.
FRATURA DE 3 FALANGE
Não causa maiores problemas, se não houver o envolvimento da articulação o prognóstico é bom. Quando atinge o espaço articular o prognóstico é reservado. Nesses casos utilizar ferradura fechada e repouso.
CALCIFICAÇÃO DAS CARTILAGENS ALARES
Cavalos de hipismo (excesso de impacto, desgaste, excesso de exercício, muito impacto), encastelados, achinelados, 3 falange de má qualidade, excesso de trabalho, cavalos com ossos fracos, trabalho muito cedo. Acontece por tentativa de compensação em razão de uma pressão muito grande. Normalmente é bilateral, ocorre inflamação o cavalo sente dor, após, calcificação e podem não claudicar.
SÍNDROME NAVICULAR
É uma das principais causas de queda de performance em cavalos de esporte. Ocorre normalmente nos membros anteriores. 
Possíveis causas: Pisos irregulares, encastelados, achinelados, excesso de trabalho, má qualidade do osso navicular são algumas causas da doença.
Estruturas envolvidas: osso navicular, bursa do navicular, ligamentos, tendão flexor profundo, articulação da 3 com segunda falange e com osso navicular
Primeiros sinais: começa perdendo as corridas e refugando os saltos, apresentas passadas mais baixas e mais curtas 
Sintomatologia: O animal reage à pinça de casco e pode apresentar claudicação clara. Costuma aliviar o peso dos membros anteriores alternadamente e anda sobre as pinças, que pode ser notado pelo desgaste excessivo da parte da frente do ferro. Olhando o casco pela parte de trás nota-se um estrangulamento. 
Para auxiliar o diagnóstico podem ser feitas anestesias tronculares bem baixa, e o teste da tábua para exacerbar a dor e provocar a claudicação.
Nas imagens radiológicas se observa reabsorção do osso navicular, cistos (formados por trombos) neoformação nas bordas.
Se for observado apenas reabsorção do navicular e o animal não estiver apresentando sintomatologia clínica não podemos afirmar que se trata de síndrome navicular.
Tratamento
O tratamento inclui gelo, antiinflamatórios, ferradura oval, ferradura com frente quadrada (rolada), anticoagulantes para melhorar a circulação, arrumar aprumos, piso regular, infiltrações com antiinflamatórios, ácido hialurônico. Constância de exercícios.
Neurolíticos e neurectomia são alternativas discutíveis pois são considerados dopping. A neuectomia poder levar a formação de neuroma que representa um problemas maior e mais doloroso para o animal. 
LAMINITE
Ocorre isquemia nas laminas do casco levando à necrose, inflamação, e posterior descolamento das lâminas seguido de rotação de terceira falange. Nos casos graves o animal sente tanta dor que não apóia o membro no chão, devido ao desprendimento total do estojo córneo.
Fases:
Assintomática: isquemia – desenvolvimento
Aguda – dor
Crônica – rotação da terceira falange (8 graus o prognóstico é bom a reservado. Mais de 13 graus é bastante reservado, caso grave.)
Sintomas: O animal anda apoiado no talão (apóia o peso nos membros posteriores para aliviar o peso das mãos, as pinças acabam crescendo e formando o “sapato holandês”). Com o descolamento das lâminas do casco ocorre a queda da terceira falange para dentro da sola , que é também puxada pelo tendão flexor profundo ocasionando assim a sua rotação. 
Causas
Endotoxemias causadas por diversos fatores como:
-Retenção de placenta, Pneumonias pós viagem, trabalho intenso
-Excesso de carboidratos – acidez do cólon, destruição da parede e passagens de toxinas para a corrente sanguínea
- Excesso de proteínas altera a flora e aumenta a acidez.
Tratamento
Deve-se intervir evitando a fase de desenvolvimento da doença agindo na prevenção. Por exemplo administrar anticoagulantes (heparina – isoxuprime) em éguas que apresentaram uma retenção de placenta ou em situações de viagens. Evitar toxemias fazer soro nos casos de cólicas.
Nas primeiras 24h: Gelo, Antiinflamatório, Anticoagulante, Acepromazina (vasodilatador periférico)
O prognóstico de cavalos mais pesados é reservado
OSTEÍTE PODAL
É um processo onde ocorre reabsorção da terceira falange, geralmente causado por processos inflamatórios, portanto apenas a imagem radiológica mostrando a reabsorção não é suficiente para o diagnóstico. É preciso aliar a radiologia à sintomatologia clínica. É uma doença crônica em que o animal pode apresentar uma claudicação discreta, pois vai adaptando o seu movimento. Anda nos talões e pode se observar o desgaste do ferro na parte de trás. Animais com a sola muito fina podem desestabilizar facilmente em pisos irregulares. Má qualidade de terceira falange, achinelados, encastelados (pouca movimentação do casco – diminui a circulação). Essa patologia pode ser também uma conseqüência da síndrome navicular onde o animal anda nas pinças acabando por forçar essa região.
Diagnóstico: Positivo na pinça de casco
Anestesia baixa ou bem baixa para detectar qual membro
Andar em círculos para exacerbar claudicação, RX
Tratamento: Gelo, Antiinflamatório
Anticoagulante para evitar trombos e melhorar acesso sangüíneo no local – Isoxuprime
Tratar sola muito macia
Casqueamento correto (não cortar muito o casco)
Ferradura fechada
Palmilhas
Silicones para diminuir impacto
PATOLOGIA DO PROCESSO EXTENSOR DA TERCEIRA FALANGE
Ocorre em raças encasteladas que possuem uma batida muito forte e muito reta no chão, provocando um excesso de estiramento do ligamento extensor e pequenos estiramentos podendo levar a arrancamentos parciais e formação de periostite e calo ósseo. Pequenas fraturas consolidam, porém quando atinge a articulação o prognóstico é ruim. O animal é positivo na flexão. O tratamento é deixar curar.
RING BONE – OSTEOARTROSE DEGENERATIVA INTERFALANGEANA
Processo degenerativo crônico, ocorre na articulação da 3 com 2 e 2 com 1 falanges, inicia nas bases das cápsulas articulares e não representando maiores problemas, porém quando há o envolvimento das superfícies articulares há claudicação e aumentos de volume, o prognóstico é bastante reservado.
LESÕES DO BOLETO
NEOFORMAÇÕES – quando iniciam muito jovens
MICROFRATURAS – Quando não há aumento de volume não se retira, se há aumento de volume sempre se retira
SINOVITE VINONODULAR – Camada sinovial cresce demasiadamente ocupando todo espaço da articulação diminuindo bastante sua movimentação. Causa: excesso de atrito, em jovens, o crescimento é uma tentativa de aumentar o líquido sinovial.
FRATURAS DE SESAMÓIDE – Podem ocorrer em vários locais. Quando atinge o terço superior o prognóstico é bom. Quando envolver a articulação ou for bilateral (boleto cai - sacrifício) o prognóstico é bastante reservado.
OSTEOCONDROSE
Cisto que pode se soltar
CONSTRIÇÃO DO LIGAMENTO ANULAR
Fatores genéticos, pressões, irritações crônicas, podem levar ao engrossamento do ligamento anular que é responsável por unir e firmar os ligamentos do boleto. Inicialmente o animal caminha duro e rígido, sente desconforto pois o boleto está comprimido e posteriormente podem ocorrer inflamações, artrites, osteoartroses e possíveis aderências levando à claudicação.
Tratamento: Cortar o ligamento para aliviar o aperto, a recuperação é boa, porém o proprietário pode se queixar que seu cavalo está caminhando diferente, isso se deve ao fato de que toda vez que se abre uma articulação aumenta a mobilidade dessa articulação podendolevar à instabilidade e conseqüentes problemas futuros como artrites e artroses.
LESÕES DA CANELA
FRATURA DE METACARPIANO PRINCIPAL
Mais comum em cavalos de corrida, é uma lesão de exaustão. O cavalo vem em alta velocidade fraturam o osso e ainda dão mais 2 ou 3 galões de galope ate conseguirem parar, e nesses “passos a mais” a fratura acaba se tornando exposta e dilacerando outras estruturas. Há risco de contaminação e osteomielite (prognóstico ruim - eutanásia).
FRATURA DE METACARPIANO ACESSÓRIO
 A fratura leva à periostite e formação de calo ósseo (sobreosso – ovas duras) se ocorrer no terço inferior pode se retirar o calo, com grande chance de recidiva. Quando ocorre no terço superior pode desestabilizar ossos do carpo (prognóstico ruim) se espera consolidar, repouso. 
SOBREOSSO
 É causado por uma pequena fratura do metacarpiano acessório, que ao consolidar estimula o crescimento de células ósseas e a formação de um calo ósseo. O tamanho do calo não será problema desde que não comprima outras estruturas, pode acontecer de um calo pequeno comprimir alguma estrutura, representando um problema mais grave. Mas quando o calo é muito grande se retira, podendo haver a formação de novo calo. Na consolidação de uma fratura o ideal é que exista um pouco de mobilidade para melhor cicatrização. No caso do boleto quando o calo cresce para as laterais será apenas um problema estético, mas se crescer para trás pode comprimir outras estruturas.
CARPUS VALGUS
Decorrente de mau posicionamento fetal e deformidades fetais. No nascimento é normal ser levemente valgus. (membros voltados para fora em X)
CARPUS VARUS (membros voltados para dentro)
Tratamento: 
- Recém nascido: Talas de metal com velcro, fixadores de couro, ataduras, para forçar um posicionamento normal
- Potro com 2-3 meses : Cirurgia, irrita-se o osso, descola o periósteo estimulando o crescimento ósseo.
FRATURA DE CARPO ACESSÓRIO
Com um galope forte o carpo acessório implode devido a grandes pressões. Ocorre inflamação e se corta o ligamento que envolve o carpo.
FRATURAS DE OSSOS DO CARPO: É muito raro
JOELHO INCHADO – Proprietá erra mira e bate em obstáculos, gelo antiinflamatório
FRATURA DE ULNA – Decorrente de coices
FRATURA DE RÁDIO - Sacrifício
RUPTURA DO APARATO DE FIXAÇÃO DO BRAÇO – Braço fica solto
PARALISIA NO NERVO RADIAL – 
Cirurgias demoradas, e pós-cirúrgico. Cavalo deitado comprime o braço. Recuperação em 1 ou 2 dias. Colocar pneu, câmara debaixo do braço pra evitar.
MEMBRO POSTERIOR (40% PESO) 
São as mesmas lesões até o boleto, mas em número bem menor. Maioria das lesões são causadas por acidentes, pancadas, batidas.
JARRETE (TIBIO-TARSO-METATARSIANA) 
Tíbia – tróclea (osteocondrose dissecante)
Metatarso – tarso – intertarsianas (esparavão)
Calcâneo (acidentes)
ESPARAVÃO – OSTEOARTROSE DEGENERATIVA
Acontece na parte de baixo do jarrete, na articulação metatarso – tarso-intertarsiana. Nesse local existe pouco espaço e muito atrito, iniciando o processo com uma inflamação devido a esse atrito e por final ocorre anquilose (fusão dos ossos) e diminuição dos movimentos. Normalmente o animal não apresenta uma claudicação clara, ele começa a caminhar e com o aquecimento logo está trotando e galopando sem maiores problemas. Giros sobre a pata podem levar a um desgaste das cartilagens e substituição por osso. Na imagem radiológica o espaço da articulação entre os ossos do tarso pode estar “preenchida” indicando um início de neoformação óssea, e osteófitos. Mas apenas a imagem radiológica não deve ser levada como parâmetro para o diagnóstico, deve haver sintomatologia clínica.
Tratamento: Furar com uma broca os ossos do tarso na tentativa e anquilosar (risco de formação de calo ósseo e compressão de estruturas adjacentes)
Tirar ponta do casco, Ferro arredondado
Antiinflamatório, Infiltração com corticóide em casos mais graves
Ácido hialurônico em casos iniciais mais como prevenção
HIGROMA DE JARRETE
Antigamente chamada de efusão de líquido idiopática, normalmente cistos não identificados. Sempre há uma causa é preciso investigar, em jovens pode ser uma lesão.
FRATURA DE CALCÂNEO
Em potros. Mães inexperientes que pisam em seus filhos, acidentalmente
DESLOCAMENTO DO TENDÃO FLEXOR SUPERFICIAL
Recolocação manual e sutura. Perna fica frouxa
RUPTIURA DO MÚSCULO FIBULAR 3
Geralmente nas inserções, em cavalos de salto, lesão de arrancamento (arrancam muito bruscamente) perna fica solta podendo puxar para frente e para trás.
LESÕES DE JOELHO (dificuldade de diagnóstico)
LUXAÇÃO DE PATELA
É um problema hereditário em animais de crescimento rápido e articulações abertas. A causa é uma flacidez muscular e de ligamentos a patela acaba rolando para cima dos côndilos do fêmur, provocando roço, e nos piores casos até condromalácia de patela O corte de ligamento não é uma prática recomendável, o que se pode fazer é empurrar o cavalo um pouco para trás fazendo com que ela volte ao lugar correto. Subir morros pode ajudar a fortalecer os ligamentos. Normalmente é uma condição passageira, porém em casos mais freqüentes pode-se optar por injeções de iodo-coloidal na inserção de ligamentos.
LESÕES DE COXOFEMURAL
Não se tem boa imagem radiológica nem US, pois é uma articulação muito profunda. Flexões auxiliam no diagnóstico, mas normalmente o que se faz é a infiltração de antiinflamatórios na região, por falta de diagnóstico preciso o que se constata é uma lesão na região.
FRATURAS DE BACIA
ÍSQUIO 
Quando animal cai sentado tentando livrar-se do buçal, ou atropelamentos, brigas. Dor edemas dificuldade para defecar. Óleos para fezes ficar mais moles evitando obstipação e cólicas.
ÍLIO
- Tuberosidade – Pode fraturar na entrada da cocheira, é a parte mais larga do corpo. O prognóstico é bom para a cura.
SUBLUXAÇÃO SACRO-ILÍACA (deslocamento de bacia)
-Asas do ílio.
Normalmente o ílio está localizado acima do sacro, com o deslocamento ele se posicionará abaixo do sacro. Uma pequena luxação pode alterar a posição da perna e posteriormente alterações sutis no movimento.
PROBLEMAS DE COLUNA
VÉRTEBRAS CERVICAIS
C3 E C4 por serem mais móveis. Estão sujeitas à fraturas quando animal cai de ponta cabeça (catapulta).
Tratamento
DMSO - dose de ataque – 0,5 litro diluído 10% via oral com sonda. Por 8 dias
ATAXIAS
Também chamada bambeira. O diagnóstico mais comum é MEP (mieloencefalite por protozoário) o diagnóstico é feito pela análise do líquido cefalorraquidiano, enviado aos EUA. O resultado positivo não quer dizer que tenha a doença. Mas é importante avaliar se não se trata de outra enfermidade. 
DOR NAS COSTAS – KISSING SPINS
Quando o cavalo é montado, o traseiro da pessoa repousa sobre o músculo longíssimus dorsis, o peso pressiona as costas e faz com que a coluna se invergue para baixo podendo levar ao encostamento dos processos espinhosos de qualquer região da coluna vertebral, principalmente das vértebras torácicas e início das lombares. É mais comum em cavalos que apresentam musculatura mal trabalhada ou mal desenvolvida. Esse encostar dos processos espinhosos pode levar à periostite incômodos, e fusão dos processos. Cavalos que são trabalhados com a cabeça muito levantada acabam desenvolvendo uma flacidez do ligamento da nuca que acaba encurtando, esse encurtamento atinge de uma maneira geral todas as fáscias, que irão retrair levando à claudicações antes ditas “sem diagnóstico”. Portanto é recomendado que o cavalo seja colocado a pasto, para que no ato de pastar sua cabeça fique abaixada alongando o ligamento e ajustando a postura das costas do animal. Outro fator que contribui para essa patologia é o tipo de cela, normalmente aquelas que encostam nos processos espinhosos das vértebras podem levar à lesões, o peso deve ser distribuído ao longo da musculatura e não das vértebras, para isso a cela deve permitir a passagem da mão por baixoda coluna do animal, caso contrário ela fará pressão na coluna possibilitando a sua envergadura. Celas de acrílico ou madeira não são recomendadas, o ideal são celas ajustadas de acordo com a anatomia das costas do cavalo.

Continue navegando