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Rita ● Considerações: Planejamento cirúrgico, pre- servar a microcirculação, mensurações, técnica as- sép ca, sem tensão e ausência de espaço morto. ● Defeitos Fusiformes: Compreende gran- de parte das lesões, e apreende aquelas que os la- dos das extremidades possuem comprimentos i- guais. ➤ Plastia: Deve ser feito excisão em torno da lesão em proporção comprimento x largura de 4:1. Uma extremidade deve ser elevada e o tecido dissecado e separado. A oclusão será feita em dois planos: subcutâneo e pele. ☞ Extensão da Incisão: Técnica onde é feito a remoção de 2 pequenos triângulos na extremida- de. ☞ Incisão ao Longo de um Lado: Aqui há re- moção de apenas 1 triângulo na extremidade, sendo assim, resulta em uma linha curva. ☞ Extensão da Incisão Fusiforme: Ovala-se e esten- de a extremidade triangulada. ☞ Remoção de Fragmen- to: A pele é excisionada em forma de cabeça de seta e oclusão em Y. ☞ Em M: É uma técnica usada em extremi- dades próximas aos lábios do animal. Aqui, é feito uma incisão fusiforme com 30° em uma e forma de M de 30° na outra. ● Defeitos Crescentes: São as lesões cujos la- dos apresentam comprimentos desiguais. ➤ Plastia: Exigem a remoção de orelhas cutâ- neas e distribuição da pele em excesso. ☞ Extremidade para Centro: A sutura inicia pe- las extremidades e prosse- guem até próximo ao centro, onde se formará uma orelha a ser excisada e suturada em T. ☞ Unidirecional: A sutura segue o trajeto normal, de uma extremi- dade à outra, mas a ore- lha cutânea formada é ex- cisada e suturada em L. ☞ Centro para Extremidade: A sutura se inicia ao centro e segue para as extremidades, que for- Rita marão orelhas a serem excisadas e suturadas em formação de duplo L. ☞ Disfarce: É u lizada quando a diferença entre as margens da fe- rida é pequena com me- nos de 20%. Assim, são feitas suturas próximas umas das outras no lado curto e afastadas no lado longo. ☞ Regra das Metades: É u lizada quando a dife- rença entre as margens da ferida é pequena com me- nos de 20%. Aqui, a sutura a ser feita sempre vai seguir no meio do espaço aberto de maneiras consecu vas. ☞ Alongamento Lado Curto: É feita metade de ex- cisão elíp ca em cada extre- midade da ferida, voltadas para o lado curto. ● Defeitos Geométricos: São as lesões em formas de triângulo, retângulo ou quadrado, que possuam pele móvel em todos os lados. ➤ Plastia: É realizado a oclusão dos cantos pa- ra o centro, em torno do defeito, de canto para canto. ☞ Em Retângulo: A sutura resultante é em duplo Y. ☞ Triângulo Simples: A su- tura resultante é em Y, das extre- midades ao centro. ☞ Em Quadrado: Resulta em sutura em X. ☞ Triângulo em 6 Pontos: É realizada uma sutura de oclusão central em 6 pontos e segue-se para a sutura dos defeitos resultantes nas extre- midades. ● Defeitos em V: ➤ Plastia: É realizado uma sutura em Y, ini- ciando no vér ce e seguindo para os ramos. É importante uma sutura ao final para união dos 3 vér ces. ● Defeitos Circulares: ➤ Plastia: Converter para um defeito fusiforme por meio a remoção de 2 fragmentos triangulares de pele em lados opostos do círculo, considerando a borda como base do triân- gulo. A altura deve ser de 1,5x o diâmetro da lesão. ● Avulsão com Perda de Extremidade ➤ Plastia: Aplica uma sutura em vér- ce e fecha-se em Y. Rita ● Técnicas de Alívio de Tensão: ➤ Incisão de Relaxamento Simples: Há inci- são paralela e adjacente a ferida que possibilite o avanço dessa pele para a lesão. É usada em fe- ridas extensas, e o de- feito formado cicatriza por segunda intenção. ➤ Múltiplas Incisões Perfurantes: O tecido subcutâneo é divulsionado e feito uma única su- tura intradérmica folgada e sem nó, para que a medida que tracione, as margens incapazes de se unir tenham incisões de 1cm à 1cm de distância re- alizadas. Se, ainda assim, não houver união, uma segunda fi- leira de incisões pode ser ini- ciada à uma distância de 0,5cm da primeira. Quando não hou- ver tensão, a pele pode ser su- turada. ➤ Em V-Y: É indicada quando há pele sufi- ciente ao redor da ferida, possibilitando a oclusão em forma de Y com incisão em V com o vér ce oposto à ferida. ➤ Em Z: Cria-se 2 flapes triangulares adjacentes a cicatriz a serem transpostos ao leito doador exposto. O ramo central e os 2 braços de compri- mento são suturados em formação de Z. É uma técnica feita com ângulos de 30° a 90°, sendo o de 60° mais u lizado por aumentarem cerca de 75% do comprimento da ferida. ☞ Usos: Diminuem a tensão e por isso são in- dicados para regiões de super cie flexora ou extensora. ● Flapes: São divulsões de pele que almejam es mular a aderência por tecido de granulação e melhorar a cicatrização. Devem sempre ser ma- nuseados com delicadeza para preservar a microcirculação local, evitando suturas subcutâ- neas para redução de espaço morto, preferindo sutura “walking” (alívio) com fio absorvível. ➤ Pedículo Único: Remove-se a lesão cutânea e realiza-se suturas de tensão, com cautela para não ser excessiva, e fecha-se. ➤ Agaplastia: Usada em defeitos quadrados ou retangulares, onde os flapes são pareados e fecham em forma de H. Se incisiona triângulos nas extremidades para sutura curva. Rita ● Pós-Cirúrgicos: Internação, higienização, controle da dor, an bio coterapia, troca de ban- dagens, monitoração por 7 a 14 dias. ● Complicações Cirúrgicas: Formação de seroma, infecção, hemorragia e hematomas, deis- cência de sutura, tensão excessiva e necrose.
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