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Matrix e a educação

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Uma outra forma de interpretar Matrix no contexto educacional, seria com o auxílio da filosofia, através do mito da caverna. O mito fala sobre prisioneiros, desde o nascimento, que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de objetos. Um dos prisioneiros, ao fugir, entraria em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas. Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ficaria encantado com os seres de verdade, com a natureza e com os animais. Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois, seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna.
A cena de Matrix que exemplifica este paralelo é a cena em que Morfeu insere Neo em um programa de computador e mostra que a realidade está muito além dos sentidos. Morfeu explica para Neo que o mundo que ele conhece é um mundo de sonhos, existe como parte de uma simulação neuro interativa, conhecida como Matrix. Explica a relação entre máquinas e humanos, mostra imagens do mundo real atualmente e através das informações limitadas explica a Neo como esse cenário se faz possível.
Neo apresenta uma resistência para aceitar o fato de que tudo o que ele conhece como real seja uma mentira. Ele luta para sair do programa e devido aos “traumas” ele adormece. Relacionando com o mito da caverna Morfeu seria o prisioneiro que fugiu e Neo o prisioneiro que reluta em aceitar a verdade além de seus sentidos.
Fazendo um paralelo com o contexto educacional é possível relacionar Neo como um aluno alienado e ignorante, ou até mesmo como um professor tradicional que nega a evolução educacional e Morfeu como um professor pós-critico que amplia o campo visual de Neo, trazendo a verdade.

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