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APRESENTAÇÃO TRATAMENTO PRIMARIO

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TRATAMENTO DE EFLUENTES
(Tratamento primário)
Alunos: Cristhian Lorensi,
Jameson Maciel,
Luciane Moureira,
Sandra Marenco.
Itaqui RS 29 de Junho de 2017
Efluentes são todos os resíduos gerados por industrias de
qualquer natureza em seus processos de fabricação ou transformação
de materiais ou matérias primas.
INTRODUÇÃO
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O tratamento desses efluentes é obrigatório pelas leis ambientais
e tem por finalidade evitar o seu descarte toxico na natureza assim
como reciclar a agua utilizada e proporcionar a sua reutilização no
próprio processo livrando-a dos resíduos tóxicos que tem uma
destinação especifica.
INTRODUÇÃO
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NÍVEIS DE TRATAMENTO
EFLUENTE
PRÉ 
TRATAMENTO
TRATAMENTO 
PRIMARIO
TRATAMENTO 
SECUNDARIO
TRATAMENTO 
TERCIARIO
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TRATAMENTO PRIMÁRIO
É constituído basicamente por processos físico-químicos. Apesar
de o efluente estar com um aspecto ligeiramente melhor após o pré-
tratamento, as propriedades poluidoras ainda estão inalteradas e, por
isso, os processos físico-químicos são de extrema importância.
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OBJETIVO
O principal objetivo desde processo é a remoção dos sólidos em
suspensão sedimentáveis, materiais flutuantes e parte da matéria
orgânica em suspensão.
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NÍVEIS DE TRATAMENTO
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NÍVEIS DE TRATAMENTO
- Sedimentação;
- Equalização;
- Neutralização;
- Coagulação/Floculação;
- Flotação;
- Filtração.
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SEDIMENTAÇÃO
Sedimentação é a deposição de qualquer sólido misturado em 
um liquido em suspensão.
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SEDIMENTAÇÃO
Na etapa de sedimentação, os efluentes fluem vagarosamente
através dos decantadores, permitindo que os sólidos em suspensão,
que apresentam densidade maior do que o do líquido circundante
sedimente gradualmente no fundo.
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SEDIMENTAÇÃO
TIPOS DE SEDIMENTADORES:
Descontínuos: Tanques cilíndricos com a solução em repouso por um 
certo tempo.
Contínuos: Tanques rasos de grande diâmetro, em que operam grades 
com função de remover a lama. A alimentação é feita pelo centro do 
tanque.
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SEDIMENTAÇÃO
TIPOS DE SEDIMENTADORES:
Quanto à finalidade podem ser classificados:
- Clarificadores: fase de interesse é o líquido limpo.
- Espaçadores: fase de interesse é a zona de lama.
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SEDIMENTAÇÃO
Sedimentadores circulares.
Vantagens: 
• Menor tempo de detenção para
o lodo decantado;
• Sistema de coleta simples;
• Manutenção facilitada.
Desvantagens:
• Maior propensão a curto circuito ;
• Distribuição desuniforme de cargas 
de lodo no mecanismo coletor;
• Maior probabilidade de arraste do 
lodo com o efluente.
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SEDIMENTAÇÃO
Sedimentadores retangulares.
Vantagens: 
• Menor área ocupada e de custos
de na construção;
• Menor probabilidade de curto circuito;
• Menor facilidade de arrasto do lodo. 
Desvantagens:
• Maior tempo de detenção do lodo decantado ;
• Menor eficiência nos casos de carga de sólidos
muito elevada.
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EQUALIZAÇÃO
A função da bacia de equalização é dar robustez ao sistema ao
absorver variações bruscas na qualidade do efluente.
Esse processo evita cargas excessivas, picos altos de
concentração de tóxicos e oscilações de vazão e pH.
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EQUALIZAÇÃO
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NEUTRALIZAÇÃO
Utilização de produtos químicos para neutralizar o pH do
efluente.
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COAGULAÇÃO/FLOCULAÇÃO
Como se faz ?
• Aglomerar as 
impurezas;
• Finas em suspensões ou 
dissolvidas;
Definição:
• Estabilização;
• Neutraliza forças 
elétricas superficiais;
• Anula forças repulsivas
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COAGULAÇÃO/FLOCULAÇÃO
Como se faz ?
• Aglomerar as 
impurezas;
• Finas em suspensões ou 
dissolvidas;
Definição:
• Estabilização;
• Neutraliza forças 
elétricas superficiais;
• Anula forças repulsivas
COAGULAÇÃO
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COAGULAÇÃO/FLOCULAÇÃO
COAGULAÇÃO
Definição:
• Aglomeração de colóides
“descarregados”;
• Formação de flocos;
• Sedimentar a velocidade 
adequada;
Como se faz ?
• Formação do floco;
• Remoção decantação ou 
filtração;
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FLOCULAÇÃO
Aglomeração de material coloidal e em suspensão 
favorecido por agitação lenta:
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FLOCULAÇÃO
Floculador mecânico (pás de agitação)
•Água coagulada se movimenta dentro dos tanques;
•Permite que flocos se movimentem e se misturem;
•Ganham peso, volume e consistência;
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FLOCULAÇÃO
Floculador mecânico (com agitadores e chicanas)
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FLOCULAÇÃO
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COAGULAÇÃO/FLOTAÇÃO
Coagulantes
• Produzem hidróxidos gelatinosos 
insolúveis;
• Englobar as impurezas;
• Exemplos: sulfato de alumínio, sulfato 
férrico, cloreto férrico.
Alcalinizantes
• Conferir a alcalinidade necessária à 
coagulação;
• Exemplos: Hidróxido de cálcio, Óxido 
de cálcio, Hidróxido de sódio;
Coadjuvantes
•Formam partículas ou flocos mais densos;
•Exemplos: Sílica ativa, polieletrólitos
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COAGULAÇÃO/FLOTAÇÃO
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FLOTAÇÃO
▪ Processo físico muito utilizado para clarificação de efluentes e
consequente concentração de lodos;
▪ Aplicada principalmente para sólidos com altos teores de óleos
e graxas e ou detergentes;
▪ Não deve ser aplicado aos efluentes com óleos emulsionados.
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FLOTAÇÃO
➢Princípio da flotação
▪ Geração de bolhas de gás no interior do efluente;
▪ Colisão entre as bolhas de gás e as partículas em sus-
pensão (sólidos ou oleosos);
▪ Adesão das bolhas de gás nas partículas ;
▪ Ascenção dos agregados partículas / bolhas até a su-
perfície (remoção). 
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FLOTAÇÃO
➢Tipos de flotadores
▪Ar dissolvido (FAD);
▪Ar ejetado;
▪Ar induzido.
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FLOTAÇÃO
➢Flotação de ar dissolvido
▪ Utilização de bolhas de dimensões micrométricas (30-
100 ϻm ) possibilitando a remoção de partículas coloidais
e ultrafinas (< 5 ϻm)
▪ Comumente, na indústria utiliza-se coagulantes e flocu-
lantes nos processos de FAD:
✓Sulfato de alumínio (pode ser tóxico);
✓Biopolímeros.
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FLOTAÇÃO
▪ Vantagem : Necessidade reduzida de área.
▪ Desvantagem: Custo operacional mais elevado.
➢Defeitos de instalação de flotadores
✓Presença de bolhas grosseiras;
✓Relação entre o ar dissolvido e os sólidos em suspensão
não satisfatória;
✓Tempo de retenção reduzido ou excessivo na câmara
de flotação;
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FLOTAÇÃO
Esquema processo de flotação
✓Recentemente a flotação tem sido empregada também com
sucesso em clarificação de águas para abastecimento em
substituição aos decantadores.
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FILTRAÇÃO
▪Processo de passagem de uma mistura sólida-líquida através
de um meio poroso (filtro), retendo os sólidos em suspensão
conforme capacidade do filtro.
Tipos de filtros
▪ Filtro de profundidade: promovem a retenção de sólidos
em toda camada filtrante
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FILTRAÇÃO
▪ Filtro de Superfície: Apresenta camada filtrante uniforme, rígida
e delgada (semelhante ao de uma peneira);
▪O processo de filtração em membranas é atualmente o
processo com maior desenvolvimento para a aplicação em
efluentes industriais. ( reatores de lodos ativados ou processo
de polimento para retenção de microrganismos ou moléculas
orgânicas);
✓Reatores biológicos: membranas de microfiltração;
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FILTRAÇÃO
✓Polimento de efluentes: membranas de ultra-filtração(retenção
de microrganismo) e nanofiltração(retenção de m.o e moléculas
orgânicas).
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FILTRAÇÃO
✓Vantagem(filtro prensa): Baixo custo de manutenção, menor
consumo de energia, pouco gasto no descarte do resíduo,
elevada área de filtragem em pequeno espaço físico.
✓Desvantagem (filtro areia): Quando lavado em contra corrente,
as partículas mais finas de areia migram para a superfície do
leito, causando entupimento.
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FIM DO TRATAMENTO PRIMARIO
Após o tratamento primário seguirá para o tratamento
secundário.
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INOVAÇÕES NO PROCESSO
Evolução do tratamento de esgotos:
-Filtros Biológicos 
-Lagoas anaeróbicas e aeróbicas 
-Lodos ativados e suas variações (sequenciais / bateladas / 
MBR) 
-Tratamento anaeróbio (UASB) seguida de lodos ativados Lodo 
ativado com remoção de nitrogênio e fósforo Tratamento por 
membranas (MBR) 
Tendência: ETE´s construídas em edifícios de vários andares, 
praticamente sem emissões de ruídos, gases, odores, com 
menor produção de resíduos sólidos. 
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INOVAÇÕES NO PROCESSO
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PESQUISAS RECENTES
Efeito da vegetação em sistemas alagados construídos para tratar 
águas residuárias da suinocultura
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PESQUISAS RECENTES
Taboa - Typha latifolia
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REFERÊNCIAS
CAMPOS. J. R.; REALI, M. A. P.; DOMBROSKI, S. A; MARCHETTO, M.; LIM, M.A. Tratamento físico-químico por flotação de efluentes de reatores anaeróbios. Departamento de
Hidráulica e Saneamento da EESC/ USP. São Carlos – SP.
GANDHI GIORDANO, D. Sc. Tratamento e controle de efluentes industriais. UERJ. agosto 2012.
JUNIOR, D. A. Tratamento de águas residuais de indústria de bebidas utilizando tratamento convencional e processos de separação por membranas. Dissertação de Mestrado.
Programa de Pós Graduação em Engenharia de Alimentos. Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim, maio de 2015.
MARCHETTI, T. Tratamento de efluente líquido da indústria de cosméticos com sulfato de alumínio e biopolímero. Curso de Engenharia Química – Pontifícia Universidade Ca-
tólica do Rio Grande do Sul. Revista da PUCRS, 2014.
TRATAMENTO DE EFUENTES. Disponível em: <http://www.kurita.com.br/adm/download/Etapas_do_Tratamento_de_Efluentes.pdf>.
COMO FUNCIONA O TRATAMENTO DE EFLUENTES. Disponível em::<http://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/bid/338190/Como-funciona-o-tratamento-de-efluentes-industriais.>.
FIA, F. T. et all. Efeito da vegetação em sistemas alagados construídos para tratar águas residuárias da suinocultura. Eng Sanit Ambient, v.22 n.2, mar/abril 2017, pg 303-311 Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Antonio_Matos2/publication/310592234_Efeito_da_vegetacao_em_sistemas_alagados_construidos_para_tratar_aguas_residuarias_da_suinocultura/links/591
312efa6fdcc963e7ecd99/Efeito-da-vegetacao-em-sistemas-alagados-construidos-para-tratar-aguas-residuarias-da-suinocultura.pdf>.
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