Buscar

TRAÇÃO MANUAL

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

TRAÇÃO VERTEBRAL
ANTONIETTA CLAUDIA
HISTÓRIA
460 a. C. – Hipócrates
Foi possivelmente o primeiro a preconizar um tratamento para hérnia de disco.
Paciente pendurado por 40 dias onde deveria se alimentar e dormir (tração gravitacional).
HISTÓRIA
129 – 199 – Galeno
Modernizou o tratamento da hérnia de disco inventando a tração mecânica
Já na era Cristã, o médico Cláudio Galeno (129199), também conhecido por Galeno de Pérgamo, modernizou o tratamento da hérnia de disco inventando a tração mecânica: uma roldana junto aos pés do paciente puxava uma correia de couro atada logo acima dos joelhos, enquanto outra roldana acima da cabeça fracionava uma correia atada ao paciente logo abaixo das axilas. Enquanto as duas roldanas em movimentos opostos fracionavam a coluna, o médico, despido e sentado sobre as costas do paciente, dava pulinhos para reduzir a hérnia de disco.
3
DEFINIÇÃO
Ato de esticar ou puxar
Quando usada para a coluna espinhal é chamada de tração vertebral
É uma força mecânica aplicada ao corpo de forma a separar as superfícies articulares e alongar os tecidos moles que cercam a articulação.
DEFINIÇÃO
A tração vertebral é um procedimento utilizado para o tratamento e alívio dos sintomas de diversas condições clínicas da coluna vertebral causadas pela redução do espaço intervertebral e pela sobrecarga de diversas estruturas. 
(RODACKI, A.L.F.; WEIDLE, C.M.; FOWLER, N.E.; RODACKI C.L.N.; PERSCH, L.N., 2007).
OBJETIVO
Produzir uma força de separação sobre os discos intervertebrais para compensar o achatamento causado pelas cargas compressivas e restaurar seu funcionamento mecânico, dessa maneira, aliviando os sintomas 
(RODACKI, A.L.F.; WEIDLE, C.M.; FOWLER, N.E.; RODACKI C.L.N.; PERSCH, L.N., 2007). 
OBJETIVO
Recuperar espaços fisiológicos intervertebrais.
EFEITOS DA TRAÇÃO VERTEBRAL
A tração vertebral puxa longitudinalmente a coluna, reduzindo potencialmente a pressão nos discos e articulações facetárias, ampliando o forame intervertebral e alongando os ligamentos, tendões e músculos localizados ao longo da coluna vertebral.
EFEITOS DA TRAÇÃO VERTEBRAL
AFASTAR AS SUPERFÍCIES ARTICULARES (DISTRAÇÃO ARTICULAR)
REDUZIR MATERIAL NUCLEAR DISCAL
ALONGAR TECIDOS MOLES
RELAXAR MÚSCULOS
MOBILIZAR ARTICULAÇÕES
EFEITOS DA TRAÇÃO VERTEBRAL
AFASTAR AS SUPERFÍCIES ARTICULARES (DISTRAÇÃO ARTICULAR)
 Reduz a compressão nas superfícies articulares e amplia o forame intervertebral.
 Pode reduzir a dor de origem articular ou por compressão da raiz nervosa.
EFEITOS DA TRAÇÃO VERTEBRAL
DISTRAÇÃO ARTICULAR
EFEITOS DA TRAÇÃO VERTEBRAL
REDUZIR MATERIAL NUCLEAR DISCAL
 Sucção causada por diminuição da pressão intradiscal
Tensionamento do LLP no aspecto posterior do disco intervertebral
EFEITOS DA TRAÇÃO VERTEBRAL
ALONGAR TECIDOS MOLES
EFEITOS DA TRAÇÃO VERTEBRAL
RELAXAR MÚSCULOS
 Esse efeito se deve:
Redução da pressão nas estruturas sensíveis a dor ou
Bloqueio da transmissão da dor através da estimulação de mecanorreceptores por movimentos oscilatórios produzidos pela tração intermitente.
EFEITOS DA TRAÇÃO VERTEBRAL
MOBILIZAR ARTICULAÇÕES
INDICAÇÕES CLÍNICAS
Dor na região lombar ou pescoço com ou sem sintomas de irradiação causados por
 herniação discal
 compressão da raiz nervosa
 hipomobilidade articular
 inflamação articular subaguda
 Espasmo muscular paravertebral.
CLASSIFICAÇÃO
ESTÁTICA – força constante aplicada e mantida por um período extenso de tempo.
Recomendada quando a área que está sendo tratada está inflamada, se os sintomas do paciente são agravados pelo movimento ou se estão relacionados com protrusão discal
INTERMITENTE – a força é alternadamente aplicada e liberada em intervalos frequentes, geralmente em um padrão rítmico.
CLASSIFICAÇÃO
MANUAL – aplicação de força pelo terapeuta na direção de distração das articulações.
MECÂNICA – aplicação de força através de um equipamento.
Unidade de tração elétrica
Aparelhos de tração de parede
Aparelhos domiciliares de tração
CONTRA INDICAÇÕES
Quando o movimento na área é contra-indicado (fratura recente, compressão medular ou pós cirúrgico imediato na coluna)
Inflamação ou lesão aguda (início da dor nas últimas 72 horas) – sinais flogísticos  edema, calor, rubor e dor.
Hipermobilidade ou instabilidade articular
Periferalização dos sintomas
Hipertensão não controlada
PRECAUÇÕES
Doenças estruturais ou condições que afetem estrutura óssea da coluna (tumores, infecções, artrite reumatóide, osteoporose, uso prolongado de esteróides sistêmicos)
Quando a pressão dos cintos for perigosa (gravidez, hérnia de hiato, comprometimento da artéria femoral, desordens cardíacas ou pulmonares, comprometimento cérebro-vascular)
PRECAUÇÕES
Fragmento discal deslocado sem mais contato com o disco intervertebral
PRECAUÇÕES
Protrusão discal medial
PRECAUÇÕES
Dor severa que se resolve por completo com aplicação da tração  bloqueio nervoso completo
Claustrofobia ou outra aversão Psicológica à tração
Incapacidade de tolerar posição prona ou supina
Desorientação
PRECAUÇÕES
Problemas na ATM
Uso de prótese dentária
	A força de tração deve ser mantida baixa para o tratamento inicial e depois ser gradualmente aumentada
POSIÇÃO DO PACIENTE
EM SUPINO
 posição mais comumente adotada
 melhor para tratar sintomas facetários
 SUP+FL  força de tração para segmentos lombares mais altos e torácicos mais baixos.
EM PRONO
 maior relaxamento paravertebral e menor atividade EMG em comparação com supino
 Força de tração nos segmentos lombares mais baixos
TEMPOS DE PERMANÊNCIA E RELAXAMENTO
Dependem da condição do paciente e da sua tolerância
De acordo com a origem do problema:
PROBLEMA DISCAL  tempo de permanência longo (60 segundos) e curto tempo de relaxamento (20 segundos)
 PROBLEMA ARTICULAR VERTEBRAL  tempo de permanência e relaxamento menores (15 seg / 15 seg)
TEMPOS DE PERMANÊNCIA E RELAXAMENTO
De acordo com a severidade do problema:
SINTOMAS SEVEROS  tempos de permanência e relaxamento mais longos (limitar a quantidade de movimento)
 SINTOMAS MENOS SEVEROS  redução gradual do tempo de permanência e relaxamento
 SINTOMAS BRANDOS  curto período de permanência e relaxamento de aproximadamente 3 a 5 segundos cada (movimento oscilatório)
DURAÇÃO TOTAL DO TRATAMENTO
PARA PRIMEIRO TRATAMENTO COM TRAÇÃO:
 tempo breve (5 minutos para sintomas severos e 10 minutos para sintomas moderados)
 para protrusão discal  8 a 10 minutos.
 outras indicações  20 a 40 minutos.
TRAÇÃO MANUAL
TRAÇÃO MANUAL
É a aplicação de força por um terapeuta na direção da distração das articulações.
Pode ser utilizada para lombar, cervical e articulações periféricas
PRÁTICA
TRAÇÃO POSICIONAL LOMBAR
Equipamento necessário  travesseiro
Posição do paciente  D.L. (lado envolvido para cima). Ombro de baixo para frente, ombro de cima para trás. MI de cima fletido e MI de baixo estendido.
Manutenção  10 a 20 minutos.
DISTRAÇÃO COXO-FEMURAL / SACRO-ILÍACA E LOMBO-SACRA
TRAÇÃO MANUAL EM SUPINO
PARA REGIÃO LOMBAR
TRAÇÃO MANUAL EM SUPINO
PARA REGIÃO CERVICAL SUPERIOR
TRAÇÃO MANUAL EM SUPINO
PARA REGIÃO CERVICAL (POSIÇÃO NEUTRA)
TRAÇÃO MANUAL EM SUPINO
PARA REGIÃO CERVICAL INFERIOR
TRAÇÃO MANUAL CERVICAL
PACIENTE SENTADO
ATIVIDADE PARA 20/11
DESCREVER O TRAJETO DOS NERVOS MEDIANO, RADIAL E ULNAR DESDE SUA ORIGEM NAS RAÍZES CERVICAIS
DESENHAR E PINTAR A ÁREA DE INERVAÇÃO CUTÂNEA DESTES MESMOS NERVOS NA MÃO.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando