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CENTRO UNIVERSÍTÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS II DOCENTES: PROFª GISELE BARROS E PROFª LUCIANA MORAIS MONITOR: MATHEUS CHAVES POMPAGE POMPAGE: Técnica manual onde é realizado deslizamento sobre a fáscia muscular e promove o relaxamento muscular ao redor da articulação, melhora a circulação, gera alivio de dores (surte efeito, as vezes, de imediato) e há o efeito calmante. - Os movimentos são considerados ‘’bombeamentos’’, acompanhando a expiração do paciente e sustenta por 30s. Indicações: Contraturas e tensões musculares, disfunções miofasciais, dores, encurtamentos, estase líquida... (Lembrem-se que quando a fáscia está tensa, há uma restrição do movimento.) Contraindicações: Rupturas, estiramentos e dores agudas. A técnica consiste em 3 etapas: 1- Tensionamento da musculatura; Realização da manobra de forma que atinja o limite da elasticidade fisiológica do MM. (Manobra lenta que ultrapassa a distensibilidade da fáscia e para na elasticidade fisiológica; caso ultrapasse essa última, ocorrerá lesão muscular) 2- Manutenção do tensionamento; Caberá ao fisioterapeuta avaliar o objetivo e manter a manobra de 20 a 30s. 3- Retorno; Como o nome já diz, haverá um retorno, DE FORMA LENTA E GRADATIVA, também determinada pelo objetivo. TÉCNICAS: - Pompage do ECOM: 1- Posição inicial: Paciente em DD, terapeuta realiza uma rotação para o lado contra lateral ao MM. trabalhado. 2 - Mão parada em cima do o. esterno e a outra no ventre muscular. 3 – Ao realizar expiração, as duas mãos do terapeuta se afastam, gerando o estiramento na fáscia muscular. - Pompage da região cervical: 1 – Paciente em DD, o terapeuta coloca as mãos em forma de concha (uma em cima da outra, com as palmas para cima) abaixo da c5/c6, o antebraço fica em baixo da cabeça. 2 – Quando o paciente expira, a mão vai das vértebras até a região occiptal e fica sustentada. (Realiza-se, mais ou menos, umas 3x com a sustentação de 20s). - Pompage dos Mm. Escalenos: 1 – Posição inicial: Paciente em DD, a mão esquerda do terapeuta vai apoiar no ombro do paciente e a outra mão vai na região occiptal. 2 – Realiza-se uma leve flexão junto com uma lateralização para o lado direito e rotação cervical para o lado contra lateral à lateralização. 3 – Indicado fazer deslizamento leves por, aproximadamente 20s e em conjunto com o padrão respiratório (sendo realizado a tensão somente quando o paciente expira). - Pompage do M. Trapézio: 1 – Posição inicial: Paciente em DD, a mão do terapeuta vai apoiar na região occiptal e a outra vai na região escapular. 2 – A mão se posiciona na escápula da seguinte maneira: a região tenar na espinha da escápula e a região hipotenas vai na fossa infra-espinhal. - Pompage do M. Peitoral Maior 1 – Posição inicial: Paciente em DD, realiza abdução de 90° dos MMSS. 2 – Terapeuta sobrepõe a mão no ventre muscular. (Nesse m. trabalha-se bilateralmente). 3 – Quando o paciente realizar a expiração, o terapeuta escorrega a mão até o fim do m. - Pompage do M. Peitoral Menor 1 – Posição inicial: Paciente DD, braço em abdução de 90°. 2 – Mãos se cruzam e são sobrepostas sobre o ventre muscular. 3 – Quando o paciente realizar a expiração, as mãos se afastam, causando a tensão. - Pompage dos Mm. Paravertebrais 1 – Posição inicial: Paciente em DV e o terapeuta posiciona os antebraços na região da coluna a ser tratada. 2 – Quando o paciente realizar a expiração, o terapeuta realiza a manobra e vai até o fim da região determinada. - Pompage do M. Latíssimo do Dorso 1 – Posição inicial: Paciente em DV e o terapeuta posiciona os antebraços seguindo o direcionamento fisiológico da coluna. 2 – Quando o paciente realizar a expiração, o terapeuta escorrega os antebraços e gera a tensão, alongando o músculo. _____________________________________________________________________________ OBS.: A técnica tem várias contribuições, como já ditas anteriormente. Sobre o músculo, ela faz com que os filamentos actina e miosina, gerando o relaxamento muscular e prepara para o alongamento. Sobre a circulação, ela libera estases líquidas e na questão articular, há uma liberação articular, que facilita a mobilização, restaura a frouxidão fisiológica e facilita o ganho de ADM.
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