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JURISDIÇÃO: Poder ou direito de julgar, competência ou capacidade para fazer algo; nao opina sobre o que esta fora da minha jurisdição. A jurisdição é UNA [Unidade da jurisdição: a jurisdição é una, mas o poder pode ser dividido em pedaços, que recebem o nome de competência], porque decorre de um único poder derivado ou decorrente da soberania do Estado. DISTRIBUÍDA ——> Todos os órgãos jurisdicionais [STF, STJ, TRE..] exercem jurisdição. Quem detém o monopólio da jurisdição? O Estado, através do processo. CONCEITO: PODER-DEVER DO ESTADO DE APLICAR O DIREITO AO CASO CONCRETO SOLUCIONANDO O CONFLITO DE INTERESSES, PACIFICANDO AS PARTES, E COM ISSO, RESGUARDANDO A AUTORIDADE DA LEI E DO ORDENAMENTO JURÍDICO. CARACTERISTICAS DA JURISDIÇÃO: — substutividade [substitutiva à vontade das partes, ou seja, o Estado vai resolver o conflito caso as artes nao consigam solucionar o conflito, portanto a vontade funcional do Estado vai se impor a vontade das partes; assim o juiz, ao decidir, substitui a vontade dos conflitantes pela dele (Chiovenda). Não é exclusividade da jurisdição. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), por exemplo, julga conflitos de concorrência entre as empresas, tendo função substitutiva, mas não é jurisdição porque não tem a característica de substitutividade da jurisdição.]: — imperatividade [a decisão proferida por um juiz esta imbuída de autoridade, motivo pela qual será imposta as partes mesmo que elas nao concordem, art 77, inc. IV. A substitutividade da jurisdição leva, necessariamente, á compreensão de sua imperatividade. O Estado-juiz, para realizar adequadamente o objetivo maior de pacificar os litigantes, imporá o resultado que mediante o devido processo, entender aplicável ao caso, independentemente da concordância dos litigantes.]; — escopo jurídico de atuação do direito [Estado deve nos garantir que iremos obter, de forma concreta, o que esta previsto no direito material, ou seja, de nos garantir um resultado prático, à solução no direito abstrato, O GRANDE IMPASSE É A FALTA DE EFETIVIDADE —-> o que gera descrédito ao sistema]; TEORIA UNITÁRIA [Francesco Carnelutti, para ele a cisão entre direito material e processual não estava muito clara; para ele o direito processual criaria o direito subjetivo [esta obrigação] mediante a uma sentença]; TEORIA DUALISTA [Giuseppe Chiovenda, para ele não é necessário a sentença, basta a violação do direito subjetivo, o que se concretiza de forma automática, inclusive sem a participação de um juiz, sendo utilizado o processo que é a atuação da vontade da lei. Ele visa a atuação do direito material]; — lide [segundo Francesco Carnelutti, é um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida]; — inércia [a jurisdição age por provocação, sem a qual não ocorre o seu exercício. Está praticamente restrita à instauração do processo, porque, depois de instaurado, o processo deve seguir por impulso oficial.] O estado-juiz só atua se for provocado. Ne procedat iudex ex officio, ou seja, o juiz não procede de ofício (de ofício = por conta própria). Esta regra geral, conhecida pelo nome de principio da demanda ou principio da inércia, está consagrada no art. 2º do código de processo civil, segundo o qual ‘nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais’. Tal principio proíbe, portanto, os juízes de exercerem a função jurisdicional sem que haja a manifestação de uma pretensão por parte do titular de um interesse, ou seja, não pode haver exercício da jurisdição sem que haja uma demanda. Assim a atividade jurisdicional, ou seja, a ação do Estado por meio da função jurisdicional, se dá se, e somente se, for provocado, quando e na medida em que o for. Atenção! Depois de proposta a demanda a inércia dará lugar ao princípio do impulso oficial (vide art. 262, CPC). Exceções! Entre as hipóteses mais relevantes de autorização para que o estado-juiz exerça a função jurisdicional sem provocação, de ofício, encontra-se a do art. 989 do CPC, segundo o qual “o juiz determinará, de oficio, que se inicie o inventário, se nenhuma das pessoas mencionadas nos artigos antecedentes o requerer no prazo legal”. Ademais, a Lei 11.101/05 permite ao juiz converter o processo de recuperação judicial em falência. “Art. 989. O juiz determinará, de ofício, que se inicie o inventário, se nenhuma das pessoas mencionadas nos artigos antecedentes o requerer no prazo legal.” “Art. 1.142. Nos casos em que a lei civil considere jacente a herança, o juiz, em cuja comarca tiver domicílio o falecido, procederá sem perda de tempo à arrecadação de todos os seus bens.” — definitividade [algo suscetíveis de se tornar imutável, art.5º inc. XXXVI, CF. Coisa julgada seria a imutabilidade dos efeitos da sentença. É a possibilidade da decisão judicial fazer coisa julgada material situação que já foi decidida pelo Poder judiciário em razão da apreciação do caso concreto a qual não poderá ser revista por outro poder, exceto: caso de pensão alimentícia etc.] VIA DE REGRA NÃO PODEMOS REPROPOR A MESMA AÇÃO. APENAS, SE O JUIZ SENTENCIOU MAS NAO OBSERVOU O MÉRITO E SE O VÍCIO FOR SANÁVEL PODE REPROPOR AÇÃO. PRINCÍPIOS: Investidura: quer dizer que a atividade jurisdicional só pode ser exercida por quem esta investido na autoridade de juiz; Aderência ao território: exercício no local em que o magistrado foi designado; comarcas da justiça estadual e subseção/seção da justiça federal, sendo que cada estado é uma seção. Cartas= precatórias, rogatórias, ordem e arbitral; Indelegabilidade: o juiz não pode delegar [transferir] funções à outro órgão; ou seja, o órgão jurisdicional nao pode delegar o exercício da atividade jurisdicional à outro órgão. Quem fixa a competência dos órgão jurisdicionais, em regra a CF, entretanto há também na constituição estadual, e regimento interno doa tribunais, o próprio CPC, leis especiais; tudo isso para facilitar a adm. da atividade jurisdicional. Suponhamos que comprei um carro e este veio com um vicio, ja o levei varias vezes a concessionaria e nada mudou, decidi ajuizar uma ação —> no primeiro grau de jurisdição, no fórum civil; teve sentença e o juiz julgou como improcedente minha ação, nao achei justo e vou recorrer ao TJ-PR; e o TJ vai proferir um acordão, o qual também foi desfavorável, foi recorrer novamente, ao STJ que profere um acordão também, o qual também foi negativo, meu ultimo grau de recorrência mediante recursos é o STF [art. 102 e 105, CPC]; Inevitabilidade: significa que as partes em relação ao Estado-juiz, estão em uma posição de sujeição [independe de sua vontade], ou seja, a impossibilidade das partes de impedir que sobre elas e sobre sua esfera de direito se exerça a atividade jurisdicional; Inafastabilidade: acesso a justiça que esta previsto no art.5, inc. XXV, CF e no art. 3º, CPC; Juiz Natural: soma de vedação de tribunais de exceção e somente será julgado por autoridades competência. PODERES: São dois os poderes que o juiz têm, o jurisdicional [processo de ação —> acusatório (civil/penal), havendo equilíbrio entre juiz e as partes e inquisitório, há um desequilíbrio onde o juiz concentra a maior parte do poder] e o poder de polícia [o qual é atribuído ao juiz para desempenhar com autoridade e eficiência o poder jurisdicional, Art. 360 do CPC.] O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: I - manter a ordem e o decoro na audiência; II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente; III - requisitar, quando necessário, força policial; IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo; V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentadosem audiência. CLASSIFICICAÇÃO: Com relação a justiça competente: Comum [CIVIL E PENAL/ Justiça Federal (art.109, CF e art. 45, NCPC) e Justiça Estadual (residual)] e Especial [Trabalho (art. 114, CF), Militar (art.124, CF), Eleitoral (art.121, CF)] Com relação ao objeto: CIVIL, com exceção dos alimentos/débito, que não tenha pretensão punitiva pertence a esta esfera OU PENAL, com pretensão punitiva, em via de regra. Com relação à posição hierárquica dos órgãos dotados de jurisdição: Podendo ser inferior, àquela exercida pelos juizes que ordinariamente conhecem do processo desde o seu início, art. 102, inc. I e 105, (processar e julgar originariamente), [competência originária, instância ou juízo A Quo, a maioria das ações se iniciam no primeiro grau de jurisdição e nos tribunais também] ou superior, exercida pelos órgãos jurisdicionais responsáveis pelo reexame, pela via recursal, das decisões proferidas pelos órgãos jurisdicionais inferiores [competência derivada, por via recursal, instancia ou juízo Ad Quem, PARA REVER DECISÕES QUE FORAM PROFERIDAS POR ESSES ÓRGÃOS] DIVISOES: FONTE DO DIREITO/ PROFERIDO JULGAMENTO jurisdição equidade {lei de arbitragem art 11 lei 9.307/96; art 25 lei 9.099/95} DE ACORDO COM A CONSCIÊNCIA DO JUIZ jurisdição direito [MAIORIA DO CODIGO DE PROCESSO CIVIL] JULGAR DE ACORDO COM CRITÉRIOS LEGAIS, OU SEJA, DE ACORDO COM A BALISA LEGAL Hão alguns casos que o juiz pode decidir por sua própria convicção, de acordo com o Art. 140 do CPC: O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico. Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei. ART. 723 do CPC: O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 (dez) dias. Parágrafo único. O juiz não é obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que considerar mais conveniente ou oportuna. JURISDICAO INTERNA —> vai ser nacional EXTERNA —> quando internacional [arts. 21, 22 e 23; CPC] cpc vai estabelecer alguns criterios que o próprio legislador determinou no art. 23 os quais são exclusivos enquanto o 21 e 22 determina que são concorrentes, podendo ocorrer tanto no nacional quanto no exterior JURISDICAO CONTENCIOSA [litigio] —> substitutividade VOLUNTARIA [consenso] divorcio pode ser litigioso ou consensual — bens [partilha] — filhos [guarda visitacao residencia alimentos] — esposa ainda tem capacidade laborial, mas pode-se estabelecer um período para o fornecimento de pensão a partir art 719 procedimento de jurisdição voluntária Cassio Scarpinella Bueno diz que a jurisdição voluntária é um administração publica de interesses privados; Nessa jurisdição, o magistrado não aplica a controvérsia existente entre duas partes, substituindo a vontade delas, há atos de vontade dos interessados, em que existem negócios jurídicos privados que serão administrados pelo Poder Judiciário. Por isso não há o que se falar em imutabilidade das decisões judiciais, pois as decisões em jurisdição voluntária só produzem coisa julgada formal e não material, fazendo com que se admita que a discussão da matéria no âmbito de um processo findo seja apreciada dentro de outra demanda judicial, que revisite os mesmos elementos da ação finda. Também leciona neste mesmo assunto Cássio Scarpinella Bueno (2008, p.256): No âmbito da jurisdição voluntária, o juiz não aplica o direito controvertido no caso concreto, substituindo a vontade das partes. Pratica, bem diferentemente, atos integrativos da vontade dos interessados, de negócios jurídicos privados, que, nestas condições, passam a ser administrados ( e, neste sentido amplo, tutelados) pelo Poder Judiciário. Por isto mesmo é que os autores negam à jurisdição voluntária que as decisões proferidas pelo Estado-juiz tornem-se imutáveis, isto é, revistam-se de coisa julgada. Quanto a contenciosa: Reforça também esse entendimento Fredier Didier Jr. (2008, p. 72): “Consiste na circunstância de o Estado, ao apreciar o pedido, substituir a vontade das partes, aplicando ao caso concreto a ‘vontade’ da norma jurídica. Em verdade, trata-se do verdadeiro critério diferencial dessa função estatal”.Na jurisdição contenciosa existe a imperatividade, em que para realizar adequadamente o resultado de dirimir o conflito e buscar a paz social, o magistrado, mediante o devido processo legal, imporá resultado independentemente da anuência dos litigantes.6- Na imutabilidade, a sentença prolatada pelo Estado –juiz se torna imutável, no sentido de não poder ser mais alvo de uma nova discussão por qualquer pessoa, inclusive o próprio magistrado.Leciona sobre a imutabilidade Cássio Scarpinella Bueno (2008, p. 251):Uma vez prestada a atividade jurisdicional, substituída a vontade e os interesses dos litigantes pela vontade funcional e pelo interesse do próprio Estado, imposta, se for o caso, a solução no caso concreto, a atividade jurisdicional tende a se tornar imutável no sentido de impedir que ela seja rediscutida por quem quer que seja, inclusive pelo próprio Estado-Juiz. JURISDIÇÃO CONTENCIOSA JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA Inicia-se mediante provocação Inicia-se mediante provocação Existência de lide Acordo de vontades A jurisdição atua resolvendo o litígio A jurisdição integra o negócio jurídico para lhe dar validade Existência das partes Existência dos interessados A decisão faz coisa julgada A decisão faz coisa julgada substitutividade sem substitutividade homologação porque o juiz toma para si a decisão das partes partes interessados fenomeno da coisa julgada, quando há definitividade, sendo uma garantia do art5 inc. 35 jurisdição de direito, juiz vai decidir de acordo com os limites legais jurisdição de direito ou equidade ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO: a priori, vamos tratar das garantias, duas, em particular; a primeira institucional [art 99 cf] e a segunda funcional [art 95 cf] a qual se subdivide em vitaliciedade [apos 2 anos, estando em estagio propatorio, podendo perder o cargo por decisão do tribunal ou sentença judicial condenatória transitada em julgado], inamovibilidade [o juiz só deixa a comarca se desejar ou no caso de interesse publico; GARANTIA EXCEPCIONAL] e irredutibilidade de subsídios [nao pode ter seu salário reduzido] INSTITUCIONAL o poder judiciário possui autonomia administrativa e financeira, ou seja, pode se auto- regulamentar FUNCIONAL os próprios membros, pares, com a finalidade de independência e evitar o enfraquecimento da atuação do judiciário perante o legislativo e o executivo Art. 92. CF São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A - o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça; [CF/88] II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. § 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. § 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. Supremo Tribunal Federal: COMPOSTO POR 11 MINISTROS [sempre em número ímpar] O STF é a mais alta instância do poder judiciário brasileiro e acumula competências típicas de uma Suprema Corte, ou seja, de um tribunal de última instância. E de um Tribunal Constitucional, sendo isso, que julga questões de constitucionalidade independentemente de litígios concretos. Sua função institucional fundamental é de servir como guardiãoda Constituição Federal de 1988, apreciando casos que envolvam lesão ou ameaça de nossa Carta Maior. De suas decisões não cabe recurso a nenhum outro tribunal, tendo em vista de não existe corte superior. Criado após a proclamação da República, o Supremo Tribunal Federal exerce uma longa série de competências, entre as quais a mais conhecida e relevante é o controle concentrado de constitucionalidade, através das ações diretas de inconstitucionalidade. A referida Corte suprema é composta por 11 (onze) Juízes, os quais são chamados de "Ministros", apesar de o cargo não ter nenhuma semelhança com os ministros dos órgãos do governo. Nesse caso eles são nomeados pelo Presidente, contudo, tem que ser aprovado pelo Senado Federal. —> IDADE MÍNIMA = 35 E MÁXIMA = 65 —> reputação ilibada e notável saber jurídico —> !!!!!!! COMPETÊNCIA PELA VIA RECURSAL !!!!!!! de analisar o recurso extraordinário quando alguém alega violação da cf no acórdão ou sentença proferida . PRERROGATIVA POR FUNÇÃO. Conselho Nacional de Justiça: NÃO EXERCE JURISDIÇÃO. ELE FISCALIZAÇÃO JUDICIÁRIO NO QUE TANGE A SUA ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E TAMBÉM O CUMPRIMENTO DOS DEVERES FUNCIONAIS DOS JUIZES. COMPOSTO POR 15 MEMBROS E LOCALIZA-SE EM BRASÍLIA, COM UM MANDADO DE 2 ANOS, COM A POSSIBILIDADE DE UMA RECONDUÇÃO. O CNJ é uma instituição pública que visa aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário brasileiro, principalmente no que diz respeito ao controle e à transparência administrativa e processual. O Conselho foi criado em 31 de dezembro de 2004 e instalado em 14 de junho de 2005, tem sua sede em Brasília, porém atua em todo o território nacional. De acordo com a Constituição Federal, compete ao Conselho Nacional de Justiça zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, definir os planos, metas e programas de avaliação institucional do Poder Judiciário, receber reclamações, petições eletrônicas e representações contra membros ou órgãos do Judiciário, julgar processos disciplinares e melhorar práticas e celeridade, publicando semestralmente relatórios estatísticos referentes à atividade jurisdicional em todo o país. Além disso, o CNJ desenvolve e coordena vários programas de âmbito nacional que priorizam áreas como Meio Ambiente, Direitos Humanos, Tecnologia e Gestão Institucional. Entre eles estão os programas: Lei Maria da Penha, Começar de Novo, Conciliar é Legal, Metas do Judiciário, Pai Presente, Adoção de Crianças e Adolescentes, etc. Qualquer cidadão pode acionar o Conselho para fazer reclamações contra membros ou órgãos do Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializado. E o que é mais importante não é não é necessário um advogado para dar entrada com petições junto ao CNJ. Superior Tribunal de Justiça: NO MÍNIMO 33 MINISTROS (ART. 105) —> Brasília [decisao pelo presidente/ lista tríplice/ após a aprovação pelo Senado Federal por MAIORIA ABSOLUTA] —> IDADE MÍNIMA = 35 E MÁXIMA = 65 Criado pela Constituição Federal de 1988, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) é a corte responsável por uniformizar a interpretação da lei federal em todo o Brasil. É de sua responsabilidade a solução definitiva dos casos civis e criminais que não envolvam matéria constitucional nem a justiça especializada. Recurso especial: Para buscar essa uniformização, o principal tipo de processo julgado pelo STJ é o recurso especial. Esses recursos servem fundamentalmente para que o tribunal resolva interpretações divergentes sobre um determinado dispositivo de lei. Por exemplo: um tribunal em São Paulo chega a uma determinada interpretação de um artigo de uma lei, mas um tribunal de Minas Gerais chega à conclusão diferente ao ler o mesmo artigo. Pode ser possível recorrer das decisões, para que o STJ defina qual é a mais adequada. Essa decisão do STJ passa então a orientar as demais cortes. Desde 2008, os recursos especiais podem ter caráter repetitivo. Isso ocorre quando há múltiplos recursos com fundamento na mesma questão legal. Nesse caso, o STJ pode determinar a suspensão dos processos que tratem da mesma matéria, até que julgue um recurso representativo da controvérsia. Quando essa decisão é tomada, os demais tribunais devem aplicar o mesmo entendimento do STJ para os recursos pendentes. Se a decisão contestada no recurso coincide com o STJ, o recurso não tem seguimento. Mas se o tribunal não concorda com a orientação firmada pelo STJ no recurso repetitivo, o tribunal local tem que julgar novamente o caso. Como a decisão do STJ não é vinculante, se o tribunal local insistir em interpretar a lei de forma divergente, o recurso especial terá continuidade e pode chegar ao STJ. Crimes de autoridades, magistrados e políticos: O STJ julga crimes comuns praticados por governadores, desembargadores estaduais, federais, eleitorais e trabalhistas, conselheiros de tribunais de contas e procuradores da República, entre outros. Nesses casos, um ministro do STJ preside o inquérito, conduzido pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. É do ministro relator a competência para autorizar ou determinar diligências e prisões nessa fase preliminar. Ao final das investigações, um subprocurador-geral da República apresenta denúncia, se entender existir indícios de crime. Essa denúncia é apreciada pelos ministros da Corte Especial. Se recebida, tem início a ação penal. Ao final do processo, a ação é julgada, podendo resultar em condenação ou absolvição do réu. Direitos humanos: O Procurador-Geral da República (PGR) pode solicitar ao STJ a “federalização” de processos quando houver grave violação de direitos humanos e risco de descumprimento pelo Brasil de tratados internacionais sobre o tema. Para isso, o PGR suscita o chamado incidente de deslocamento de competência (IDC), que é julgado pelo STJ. Se acolhido o incidente, o inquérito ou processo passa da justiça estadual para a federal. Outras ações O STJ julga também habeas corpus, habeas data ou mandado de segurança, quando o ato ilegal for praticado por governadores, desembargadores ou conselheiros de tribunais de contas, entre outras autoridades. Os habeas corpus e mandados de segurança também chegam ao tribunal em recursos, quando o pedido é negado pelos tribunais regionais federais ou de justiça. É ainda de responsabilidade do STJ resolver conflitos de competência entre tribunais. Isso ocorre, por exemplo, quando um tribunal trabalhista julga matérias que também estão afeitas a uma vara de falências. O tribunal julga ainda mandados de injunção e reclamações para preservação de sua própria competência e autoridade e homologa sentenças estrangeiras. A lista completa de atribuições consta no art. 105 [COMPETÊNCIA, deliberação da matéria] da Constituição Federal. Funções administrativas O STJ é responsável também pela administração da Justiça Federal, por meio do Conselho da Justiça Federal. A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados também funciona junto ao tribunal. AINDA SOBRE STJ… Quando a ação vai ser proposta na justiça federal? Embasando-se no art. 109 inc. I, CF e art. 45, CPC. Art. 109, I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; Art. 45: Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: —>O CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO DE ATIVIDADE PROFISSIONAL, competência da justiça federal, ou seja, são com equiparados a autarquia federal. Tribunais regionais federais [TRF]: da 1º região= a sede fica em Brasília, e compreende a região norte, centro-oeste [exceto Mato Grosso do Sul], também Minas Gerais, maranhão, Piauí e Bahia da 2º região= a sede fica no RJ [RJ e Espirito Santo] da 3º região= a sede fica em SP e engloba os estados de SP e Mato Grosso do Sul da 4º região= sede em Porto Alegre e compreende Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul da 5º região= sede em recife, engloba a região nordeste, sem Maranhão, Bahia e Piauí Tribunal de Justiça [TJ]: Os TJs, no sistema jurídico brasileiro, é um órgão colegiado, ou seja a decisão nunca é monocrática. Sendo dessa forma necessário o voto e revisão de 3 (três) juízes de segunda instância, que nesse caso chama-se “Desembargadores”. Com isso os Desembargadores lavram o que chamamos de Acordão, que tem o mesmo efeito da sentença, quando se trata de julgamento primeiro grau da jurisdição. A palavra acordão vem do termo “acordo", já tem para obter essa decisão, os 3 (três) magistrados, tem que entrar em um acordo, para determinar a decisão. 2º grau 1º grau Justiça Federal: No Brasil, Justiça Federal é o conjunto dos órgãos do Poder Judiciário que têm a competência prevista no art. 109 da Constituição Federal de 1988, ou seja, o julgamento de ações nas quais a União, suas autarquias, fundações e empresas públicas federais figurem como autoras ou rés, bem como intervenientes de qualquer natureza. Justiça Estadual:O Poder Judiciário Estadual no Brasil é o conjunto dos órgãos públicos aos quais a Constituição Federal brasileira atribui afunção jurisdicional.O Poder Judiciário é regulado pela Constituição Federal nos seus artigos 125 e 126, sendo seus órgãos o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça, o Superior Tribunal de Justiça, os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais, os Tribunais e Juízes do Trabalho, os Tribunais e Juízes Eleitorais, os Tribunais e Juízes Militares e os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. Compete a Justiça Estadual julgar as LIDEs do âmbito estadual e municipal. Justiça do Trabalho: art. 111 ao 116; composto por 27 ministros. O TST é a instância mais elevada de julgamento para temas envolvendo o direito do trabalho no Brasil. Consistindo na instância máxima da Justiça Federal especializada do Trabalho brasileiro que por sua vez organiza-se em Tribunais Regionais do Trabalho (TRT) e que por sua vez coordenam as Varas do Trabalho. Compete a justiça do trabalho processar e julgar acoes oriundas do direito do trabalho. Segundo o Art. 111, incisos I, II e III da Constituição Federal,"são órgãos da Justiça do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes do Trabalho", respectivamente. O Juiz do Trabalho é Juiz do Poder Judiciário da União, mas não é Juiz Federal. O Juiz Federal é o cargo ocupado pelos membros da Justiça Federal, isto é, a Justiça Comum da União. E o Juiz do Trabalho é o cargo ocupado pelos membros da Justiça Especializada em litígios trabalhistas, o que não é a função precípua dos Juízes Federais, conforme preceitos apresentados pela CF de 1988. A Justiça Especializada ou Especial, cujos membros exercem competência na área trabalhista, eleitoral e militar da União, é uma Justiça organizada e mantida pelo Poder Judiciário da União, bem como existe ainda o Tribunal de Justiça do DF e Territórios, caso sejam criados, que também é organizada e mantida pela União. Assim, apesar de um Juiz do trabalho ser membro do Poder Judiciário da União, não é juridicamente correto chamá-lo de Juiz Federal, pois trata-se de outro cargo, isto é, do cargo exercido pelo membro da Justiça Federal. Da mesma forma, não se pode atribuir a função de Juiz Federal aos membros da Justiça Eleitoral e Militar da União, porque cada função possui o seu nome jurídico apresentado pela CF e pela Lei Federal, não podendo ser modificado puramente por ato administrativo. Justiça Eleitoral: art. 118 a 121; composto por 7 ministros… ELA É SAZONAL [2 em 2 anos]!!! A Justiça Eleitoral do Brasil foi criada pelo Decreto nº 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, representando uma das inovações criadas pela Revolução de 1930 (ou Golpe de 1930). Em 1932 foi promulgado o Código Eleitoral brasileiro, inspirado na Justiça Eleitoral Checa e nas ideias do político, fazendeiro e embaixador Joaquim Francisco de Assis Brasil. Atualmente, a existência e regulamentação da Justiça Eleitoral do Brasil está determinada nos artigos 118 a 121 da Constituição Federal de 1988, que estabelece que é competência privativa da União legislar sobre Direito Eleitoral e, ainda, diz que: "Art. 121. Lei complementar: disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.” Como tal lei complementar ainda não foi instituída, as principais leis que regem o Direito Eleitoral são o Código Eleitoral de 1965, a Lei 9.504, de 1997, a Lei dos Partidos Políticos, de 1995, a Lei 12.034 de 2009 e as periódicas resoluções normativas do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, que regulam as eleições com força de lei. Estas normas, em especial o Código Eleitoral de 1965, concedem ao TSE poderes característicos do Poder Executivo e do Poder Legislativo. Assim, o Tribunal Superior Eleitoral é o único órgão integrante da justiça brasileira que detém funções administrativa e normativa que extrapolam seu âmbito jurisdicional. Por conter a palavra “tribunal” em seu nome, é chamado de " Justiça Eleitoral ", mas exerce e é de fato o verdadeiro Administrador Eleitoral, assumindo toda administração executiva, operacional e boa parte da normatização do processo eleitoral. Em outros países, as soluções adotadas para a distribuição dos poderes no processo eleitoral são variadas. O estudo da Consultoria Legislativa do Senado Federal denominado" Funcionamento da Justiça Eleitoral em alguns Países " mostra que é comum se deixar a operação das eleições com o próprio Poder Executivo nacional (como na Finlândia e na Argentina) ou municipal (como nos EUA, França e Alemanha). Mas em alguns países (como Chile e Uruguai) a administração das eleições fica a cargo de órgãos autônomos, não integrantes de nenhum dos Poderes tradicionais. Já o Poder Judiciário nas eleições tanto pode ficar a cargo da Justiça Comum (como EUA e Itália) como ser responsabilidade de cortes especializadas. Justiça Militar: Art. 122, CF + Lei 8.457 de 92. JUSTIÇA ESPECIAL/ composto por 15 ministros nomeados pelo presidente da República depois de aprovada a indicação pelo senado, e dentre esses 15, 3 generais da marinha, 4 do exercito e 3 aeronáutica, e os outro 5, ministros civis, 3 entre advogados e 2 por escolha parentaria! A Justiça Militar no Brasil compõe-se do Superior Tribunal Militar (STM), com sede em Brasília e jurisdição em todo o território nacional, e dos Tribunais e Juízes Militares, com competência para processar e julgar os crimes militares definidos em lei. No Brasil, a Constituição da República Federativa de 1988, disciplina sobre a organização da Justiça Militar da União, estados membros e do Distrito Federal. A Justiça Militar Estadual se faz presente em todos os estados e também no Distrito Federal, sendo constituída em primeira instância pelas Auditorias Militares, que são varas criminais com competência específica. Nelas um Juiz de Direito, também denominado Juiz- auditor, responsabiliza-se pelos atos de ofício, já a função de processar cabe a um órgão colegiado chamado deConselhos de Justiça, formado por quatro juízes militares (oficiais das armas) e o próprio juiz auditor, a este último cabe o mister de relatordo processo e ao juiz militar de maior patente a presidência do Conselho. Em Segunda Instância, nos estados de Minas Gerais, São Paulo eRio Grande do Sul pelos Tribunais de Justiça Militar e nos demais estados e no Distrito Federal pelos Tribunais de Justiça estaduais. No âmbito da União, a Segunda Instância da Justiça Militar é constituída pelo Superior Tribunal Militar (STM). A Justiça Militar no Brasil foi organizada pela primeira vez em 1808 com a vinda da família Real para o Brasil em razão do bloqueio continental que foi imposto por Napoleão Bonaparte. No ano de 1934, a Justiça Militar da União foi inserida pela primeira vez na Constituição Federal, e no ano de 1946 foi a vez da Justiça Militar dos estados. Com o advento da Constituição Federal, tem ocorrido uma maior divulgação da Justiça Militar, Federal e Estadual. A Emenda Constitucional nº 45/2004, aumentou a competência da Justiça Militar Estadual. Atualmente, vários estudiosos tem se dedicado ao estudo doutrinário da Justiça Militar e do Direito Militar, como por exemplo, Jorge César de Assis, Eliezer Pereira Martins, Enio Luiz Rosseto, Paulo Tadeu Rodrigues Rosa, Célio Lobão, Antônio Duarte Pereira, Robson Coimbra, Ronaldo João Roth, Lauro Ribeiro Escobar Júnior, James Magalhães, entre outros, com o intuito de divulgarem este ramo especializado do Direito, que tem como jurisdicionados os militares integrantes das Forças Armadas e das Forças Militares Estaduais (Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares), que no Brasil ultrapassam a casa de 300 mil. SUJEITOS DO PROCESSO Quanto ao Ministério Público [MP]: a partir do art. 127 até o 130 da CF. INSTITUIÇÃO AUTÔNOMA, que nao integra nenhum dos 3 poderes. A atuação mais forte do MP é perante o poder judiciário, seja mediante acoes, propondo ou as mediando, fiscalizando também. Porém desenvolve suas funções essenciais no processo e perante os tribunais. A função essencial é a defesa da ordem publica, do regime democrático e dos interesses sociais, na esfera criminal e nas demais esferas [arts. 176 e 178, CPC], o MP não defende os interesses do governo, mas da sociedade. Garantias institucionais, autonomia financeira e administrativa, ou seja, auto-governo. Há também garantia funcional [vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios]. —> Art. 177: O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais. Ou seja, o MP pode ser parte! MINISTÉRIO PÚBLICO BRASILEIRO CNMP Ministério publico estadual Procuradoria geral da República MP Federal MP Trabalho MP Militar MPDFT MP da União ADVOCACIA Art. 133, CF: indispensabilidade na administração da justiça Art. 131, CF: advocacia publica; “A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.” PROCURADOR FEDERAL PROCURADOR ESTADUAL [não é MP] PROCURADORIA MUNICIPAL DEFENSORIA PÚBLICA AUXILIARES DA JUSTIÇA [ART. 149 ao 175 CPC] Auxiliares da justiça é expressão que designa uma categoria de sujeitos que ao longo do trâmite processual colabora com o órgão jurisdicional para que este conceda a tutela jurisdicional. Podem ser servidores dos quadros do Poder Judiciário ou particulares chamados a contribuir com a Jurisdição. Desempenham atividade-meio, já que a jurisdição é exclusividade daqueles nela investidos. Ada Pellegrini Grinover, Antônio Carlos de Araújo Cintra e Cândido Rangel Dinamarco os conceitua dizendo que: “... são auxiliares da Justiça todas aquelas pessoas que de alguma forma participam da movimentação do processo, sob a autoridade do juiz, colaborando com este para tornar possível a prestação jurisdicional;” (2004, p. 202). A sua razão de ser está na impossibilidade de o juiz sozinho desempenhar todas atividades relacionadas ao processo, seja por questões físicas, como no caso do escrivão ou do oficial de justiça, seja porque lhe carece o conhecimento técnico-científico, recorrendo ao perito. São eles: Escrivão, chefe de secretaria; oficial de justiça; perito; depositário e administrador; interprete ou tradutor; conciliador e mediador IMPEDIMENTO OU SUSPENSAO DO JUIZ art. 144/145, cpc e importante salientar em que pese que o código exalta os juizes/ mp/ aux. de jus/ equipe militar impedimento= criterio objetivo art 966 inc II, CPC sendo-lhe vedado… pelos art 144 quando nele estiver postulando seu cônjuge ou companheiro quanto a suspensão disposto no art 145 suspensao=criterio subjetivo NOVIDADE=possibilidade do juiz declarar foro intimo §1º = movidade AÇÃO DIREITO PÚBLICO, SUBJETIVO, E ABSTRATO DE NATUREZA CONSTITUCIONAL E REGULADO PELO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Quando falamos em ação, devemos ficar cientes sobre condições da ação, desenvolvida por Liebman, pela teoria eclética da ação, conhecida também, por teoria condicionada; Em que pese não são todas as acoes que vai possuir aptidão de receber a tutela jurisdicional do Estado. Liebman disse, inicialmente em sua teoria, que as condições são, legitimidade, interesse de agir e possibilidade jurídica do pedido. Entretanto, Liebman passou a ver essa ultima contida no interesse de agir… Para Fredie Didier a possibilidade jurídica esta no mérito, Marinoni concorda com Liebman no que tange a possibilidade jurídica contida na esfera de interesse de agir. A condição da ação tem a função de filtrar as ações que nao tenham aptidão de receber a tutela jurisdicional do Estado. A falta de legitimidade ou interesse de agir o juiz vai extinguir a ação sem resolução de mérito. [Artigo 485, inc VI]. O artigo 17 do CPC, vai novamente fazer referencia a legitimidade e interesse. ==> “Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.” NA CONDICAO DA ACAO ADOTAMOS A TEORIA DA ACERCAO LEGITIMIDADE= Humberto Theodoro Junior, vai sugerir certa reflexão ao processo quanto a legitimidade, “as partes em litígio estão corretas?” Juiz vai analisar a legitimidade passiva e a ativa! Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo se permitido pelo ordenamento jurídico. Legitimidade ordinária: a titularidade da ação é a mesma da titularidade do direito material subjetivo pretendido; Como um inquilino que nao paga o aluguel, a titularidade de cobrança cabe ao dono do imóvel. Legitimidade extraordinária: trata-se de algo excepcional. é aquele que defende em nome próprio direito alheio, ou seja, o titular da ação é diferente do titular de direito material subjetivo pretendido. apenas quando autorizado por lei; Como a mãe que registra o filho no cartório sem filiação paterna, logo o cartório vai comunicar o MP que pode ajuizar uma ação de investigação de paternidade. Chama-se de substituição processual. Art. 18: Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial. INTERESSE DE AGIR= [ou interesse processual]; O interesse esta representado por um binômio, conhecido por necessidade e utilidade. Seguindo a linha de Humberto Theodoro Junior, a indagação deve ser “o autor precisa do judiciário para resolver?”. Necessidade de atuação jurisdicional em prol da obtenção de uma dada utilidade. Na área previdenciária o STF ja fixou o conhecimento de que quando for a primeira tentativa de requerimento da aposentadoria deve-se esgotar a via administrativa [provocação do INSS], quando negada,cabe o interesse, para pleitear o judiciário. No ordenamento jurídico brasileiro, apenas o Poder Judiciário detém a legitimidade para exercer a jurisdição, consoante art. 5º, inciso XXXV da Constituição Federal. Contudo, regra geral, quando um beneficiário da previdência social intenta uma ação judicial contra o INSS, sem provocá-lo previamente, inexiste lesão ou ameaça de lesão ao suposto direito subjetivo do proponente.Frederico Amado obtempera que “quando o INSS não tem a oportunidade de se manifestar administrativamente sobre a concessão de um benefício, tomando conhecimento do desejo de proteção social do beneficiário apenas na seara judicial, a rigor, não há uma pretensão resistida a ser submetida ao crivo do Estado-juiz, pois o Estado-administrador não exerceu a função administrativa que ordinariamente lhe incumbe”.Assim, o interesse de agir só surge quando o requerimento administrativo é indeferido, ou em caso de omissão do INSS, quando não profere decisão deferindo ou indeferindo o requerimento. Quando o juiz for ajuizar a ação, o que pode ser improcedente são os pedidos e nao a ação, primeiro o juiz vai analisar as condições da ação; Depois os pressupostos processuais, tanto os positivos que englobam os de existência, quanto de validade e desenvolvimento e o pressuposto processual negativo [convenção de arbitragem], o qual não deve existir. Por ultimo analise do mérito, o qual é o direito material e na presença de algum problema ou falta na condição da ação ou nos pressupostos, vai extinguir a ação sem a resolução do mérito. Se estiverem presentes, ele vai partir pra analise de direito material, no mérito. ELEMENTOS DE IDENTIFICACAO DA AÇÃO art. 314, inc II, III e IV + art. 319 [quantos aos requisitos da petição inicial]; I - Partes [AUTOR — é aquele que em nome próprio ou através de representante, vem a juízo para expor sua pretensão e formular pedido diante da jurisdição X RÉU — é aquele em direção a quem o autor formulou o pedido de tutela jurisdicional, ou seja, aquele que se vê envolvido pelo pedido do autor. O réu esta em posição de sujeição.] II - Causa de pedir [Composta por fatos e fundamentos jurídicos. Adota-se a teoria da substanciação] III- Pedidos [nao se justifica alguém provocar a tutela jurisdicional sem um pedido; e serve de parâmetro de atração do juiz. O pedido é o provimento requerido pela parte autora ao Estado-juiz. Podendo ser mediato (o bem da vida que a parte deseja, no âmbito daquilo que desejo receber em concreto) e imediato (é a tutela jurisdicional que eu espero do Estado; o qual pode ser I- uma condenação II- uma declaração e III- uma constituição, o que deriva de constitutiva, eu objetivo rescindir algum contrato como o divorcio)] A ação admite uma classificação trinaria, por sua vez a adotada pelo Brasil, o Gioseph Chiovenda, que pode ser declaratória [visa declarar a existência ou inexistência do direito de alguém, por isso pode-se ter como exemplo a ação declaratória para que o estado-juiz declare que nao tenho debito X, ou seja, definindo a falsidade ou veracidade], condenatória [o autor pleiteia a condenação do réu ou dos réus, como o litisconsórcio, à uma obrigação (que pode ser pagamento de uma quantia, entrega de algo, obrigação de fazer, ou ate de nao fazer)], ou constitutiva [cria, extingue, ou modifica uma relação jurídica] Pontes de Miranda concordava com Chiovenda, entretanto, para ele seria quinaria, alem das três, teria mais duas, por sua vez: mandamental [visa a obtenção de uma sentença, em que o juiz emite uma ordem, cujo descumprimento por quem a recebe caracteriza um ato atentatório a dignidade da justiça como o mandato de segurança, remedio const.,que tem por objetivo proteger, praticado pelo estado com meio coator] e executiva lato sensu [visa a possibilidade da obtenção de acoes que tragam embutidas no processo de conhecimento de capacidade executória. (temos dois processos, um de conhecimento e outro de execução);] PROCESSO Primeiramente, é uma serie de atos processuais logicamente concatenados, porque logicamente terá uma sequencia correta, e a pratica de um da origem ao seguinte, e assim sucessivamente. E que se inicia na petição inicial, e o Estado exerce a atividade jurisdicional pelo processo; O procedimento é a exteriorização do processo, ou seja, o modo, o rito, pelo qual se encadeiam os atos. temos dois tipos de procedimento que são chamados de procedimento comum-ordinário e o procedimento especial; Temos dois tipos de processo, o de conhecimento [a partir do art. 318 ate 370; quando se propor uma ação de conhecimento se objetiva o reconhecimento, visto que ha uma incerteza.] e o de execução. Sao imateriais e o que se materializa são os autos. Primeiramente o juiz realiza ampla cognição; as partes realizam ampla produção de provas visando demonstrar a existência do direito (no caso do autor), ou a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (o réu); em regra o juiz profere sentença de merito, pela procedência ou improcedência do pedido do autor; aptidão para a produção de coisa julgada. Vale salientar o art 4 do CPC; primazia do mérito. PROCESSO DE EXECUÇÃO [art 771 a 925], se refere a realização, ou seja, o Estado vai coagir o devedor a pagar o credor, no que tange o inadimplemento, são para os títulos executivos extrajudicial. [executivo judicial inadimplido —> cumprimento de sentença] ; quando extrajudicial, vale o processo de execução; características do processo de execução, o Estado prevalentemente passa a agir de forma material, busca um resultado pratico [o estado vai retirar do patrimônio do devedor a quantia que lhe é devida, ou seja, expropria-lo]; Cumprimento de sentença [art 513 a 528] —> quando o inadimplemento for titulo executivo judicial, cabe o cumprimento de sentença. Como falta de pagamento de pensão alimentícia, ou seja quero materializar isso, objetivando o dinheiro. Cumprimento de sentença é um prolongamento do processo de conhecimento. Procedimento especial [art 539 ate 770], o procedimento especial a critério do legislador foram estabelecidas regras especificas para tratar de situações peculiares para então tratar de casos especiais. Procedimento comum [a partir art 318], foi o eleito pelo legislador como procedimento padrão, ele tem uma aplicação residual ou sua admissibilidade é residual. como ação monitoria [A qual pode ser… Ação monitória PURA: ela se basta na alegação do credor. Assim, se o credor alega que é credor ele já tem direito a ação monitória. E adotada no direito alemão. Ação monitória DOCUMENTAL: NOVIDADE DO NCPC! É adotada no direito italiano e no, agora, também no BRASIL. Nesta, existe uma prova, que é a chamada prova escrita (não é um titulo monitório)], consignação em pagamento, ações possessoras. — Sujeitos da relação jurídica processual, são eles as partes [autor e réu, quando mais de um = litisconsórcio] e juiz; PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS são aqueles necessários para a existência e validade do processo. Eles se tornam imprescindíveis para que a relação jurídica processual se forme e desenvolva regularmente. Assim, enquanto as condições da ação relacionam-se diretamente com a ação, os pressupostos processuais estão ligados à relação jurídica processual e sua ausência acarreta a irregularidade do processo. Trajando este projeto com o autor Humberto Theodoro Júnior, o qual sugere certa reflexão ao processo quanto a legitimidade no momento em que concernir a análise da mesma na esfera passiva ou ativa. Para este autor, os pressupostos processuais podem ser subjetivos, quando relacionados entre o juiz e as partes [a competência do juiz para a causa; capacidade civil das partes e sua representação por advogados], ou podem ser objetivos quando “relacionam-se com a forma procedimental e com a ausência de fato que impecam a regular constituição doprocesso”, segundo a sistemática do direito processual civil. Na esfera objetiva, englobando: a observância da forma processual adequada à pretensão, a existência nos autos de mandato conferido pelo advogado, a inexistência de litispendência, coisa julgada, compromisso ou inépcia da petição inicial ou a inexistência de qualquer das nulidades previstas na legislação processual. Aprofundando os pressupostos processuais positivos objetivos, a Demanda é um dos pressupostos de existência do processo, o qual se adequa ao ato do pedido do autor à tutela jurisdicional. Via de regra ocorre em sintonia com o principio da demanda, mas pode ir de encontro ao principio da inércia da jurisdição [o juiz nao age de oficio, sendo indispensável que o autor formule seu pedido em juízo para que nao seja ferido o devido processo legal, estando contemplado nos artigos 2º e 262 do CPC]. Não obstante como toda regra tem sua exceção, pode se exemplificar com uma das demais prerrogativas localizada no art. 989, CPC, põe uma ressalva ao principio da inércia da jurisdição hipótese cujo processo pode se iniciar em oficio, pelo juiz, em que teremos um processo sem demanda. Quanto ao pedido, outro pressuposto de existência, exposto no artigo 295 do Código de Processo Civil declara previa a inicial quando lhe faltar pedido ou causa de pedir; Contudo a conjectura de pedido juridicamente impossível adere à falta de condições da ação, o que vai de encontro ao artigo 267, VI, do CPC. De acordo com Tesheiner, “a falta de pedido, na petição inicial, nao impede a constituição da relação processual, com a eventual condenação do autor nas custas e, se o réu chegou a ser citado, também em honorários advocatícios. A sentença que o juiz profira é rescindível, com fundamento no art. 485, V, CPC. A imprecisão ou mesmo a ausência de pedido nao implica haver o juiz agindo de oficio, porque, por suposto, ainda que inepta, houve petição inicial”. No que condiz a causa de pedir, ela irá designar os fundamentos do pedido do autor da ação. Haja vista o artigo 264 do CPC: “Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei”. Liebman e Chiovenda, partidários da teoria da individualização no que se refere às acoes em que invocarem o direito absoluto. Em alternativa, os pressupostos processuais negativos. Primeiramente no que condiz a litispendência, a qual, literalmente, seria um estado da lide que esta para ser decidida, achando-se pendente na decisão judicial. Algo que nao signifique necessariamente identidade das causas, mas a existência de uma lide em andamento. Se analisado no Código de Processo Civil, em seu artigo 300, §§1º e 3º, complementado pelos 3 requisitos descritos por Alcides de Mendonça Lima, sendo eles: “as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido”. Quanto a coisa julgada, segundo pressuposto de validade negativo, pode ser formal “quando a qualidade da sentença já protelada que torna imutável, em face da preclusao, para um determinado processo”; e material “quando significar a imutabilidade da sentença ja proferida, nao apenas do ponto de vista formas, como efeito da preclusão, mas também da imutabilidade dos efeitos da decisao”. Negativo, pois é um pressuposto processual que acaba por impedir a propositura da nova ação com a mesma causa de pedir, o mesmo pedi e entre as mesmas partes, tal situação culminará com uma sentença terminativa, em conformidade aos artigos 267, V e 268. Por fim, a convenção de arbitragem, tratando-se da abordagem de clausula compromissória, uma promessa que consta de contrato, de que as partes resolveram seus litígios por esse meio. E o compromisso arbitral, um contrato firmado pelas partes que, autoriza a instauração de arbitragem mediante a satisfação de determinados requisitos.
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