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Processo Civil I - Henry Kaminski [ 2º bimestre]

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JURISDIÇÃO: 
Poder ou direito de julgar, competência ou capacidade para fazer algo; nao opina sobre o que esta fora da minha 
jurisdição. A jurisdição é UNA [Unidade da jurisdição: a jurisdição é una, mas o poder pode ser dividido em pedaços, 
que recebem o nome de competência], porque decorre de um único poder derivado ou decorrente da soberania do 
Estado. DISTRIBUÍDA ——> Todos os órgãos jurisdicionais [STF, STJ, TRE..] exercem jurisdição. 
 Quem detém o monopólio da jurisdição? O Estado, através do processo. 
CONCEITO: PODER-DEVER DO ESTADO DE APLICAR O DIREITO AO CASO CONCRETO 
SOLUCIONANDO O CONFLITO DE INTERESSES, PACIFICANDO AS PARTES, E COM ISSO, 
RESGUARDANDO A AUTORIDADE DA LEI E DO ORDENAMENTO JURÍDICO. 
CARACTERISTICAS DA JURISDIÇÃO: 
 — substutividade [substitutiva à vontade das partes, ou seja, o Estado vai resolver o conflito caso as artes nao 
 consigam solucionar o conflito, portanto a vontade funcional do Estado vai se impor a vontade das partes; 
assim o juiz, ao decidir, substitui a vontade dos conflitantes pela dele (Chiovenda). Não é exclusividade da 
jurisdição. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), por exemplo, julga conflitos de 
concorrência entre as empresas, tendo função substitutiva, mas não é jurisdição porque não tem a 
característica de substitutividade da jurisdição.]: 
 — imperatividade [a decisão proferida por um juiz esta imbuída de autoridade, motivo pela qual será imposta 
as partes mesmo que elas nao concordem, art 77, inc. IV. A substitutividade da jurisdição leva, 
necessariamente, á compreensão de sua imperatividade. O Estado-juiz, para realizar adequadamente o 
objetivo maior de pacificar os litigantes, imporá o resultado que mediante o devido processo, entender 
aplicável ao caso, independentemente da concordância dos litigantes.]; 
— escopo jurídico de atuação do direito [Estado deve nos garantir que iremos obter, de forma concreta, o que 
esta previsto no direito material, ou seja, de nos garantir um resultado prático, à solução no direito abstrato, 
O GRANDE IMPASSE É A FALTA DE EFETIVIDADE —-> o que gera descrédito ao sistema]; 
TEORIA UNITÁRIA [Francesco Carnelutti, para ele a cisão entre direito material e processual não 
estava muito clara; para ele o direito processual criaria o direito subjetivo [esta obrigação] mediante 
a uma sentença]; 
TEORIA DUALISTA [Giuseppe Chiovenda, para ele não é necessário a sentença, basta a violação 
do direito subjetivo, o que se concretiza de forma automática, inclusive sem a participação de um 
juiz, sendo utilizado o processo que é a atuação da vontade da lei. Ele visa a atuação do direito 
material]; 
 — lide [segundo Francesco Carnelutti, é um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida]; 
 — inércia [a jurisdição age por provocação, sem a qual não ocorre o seu exercício. Está praticamente restrita à 
instauração do processo, porque, depois de instaurado, o processo deve seguir por impulso oficial.] 
O estado-juiz só atua se for provocado. Ne procedat iudex ex officio, ou seja, o juiz não procede de 
ofício (de ofício = por conta própria). Esta regra geral, conhecida pelo nome de principio da 
demanda ou principio da inércia, está consagrada no art. 2º do código de processo civil, segundo o 
qual ‘nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, 
nos casos e formas legais’. 
Tal principio proíbe, portanto, os juízes de exercerem a função jurisdicional sem que haja a 
manifestação de uma pretensão por parte do titular de um interesse, ou seja, não pode haver 
exercício da jurisdição sem que haja uma demanda. 
Assim a atividade jurisdicional, ou seja, a ação do Estado por meio da função jurisdicional, se dá se, e 
somente se, for provocado, quando e na medida em que o for. 
Atenção! Depois de proposta a demanda a inércia dará lugar ao princípio do impulso oficial (vide 
art. 262, CPC). 
Exceções! 
Entre as hipóteses mais relevantes de autorização para que o estado-juiz exerça a função 
jurisdicional sem provocação, de ofício, encontra-se a do art. 989 do CPC, segundo o qual “o juiz 
determinará, de oficio, que se inicie o inventário, se nenhuma das pessoas mencionadas nos artigos 
antecedentes o requerer no prazo legal”. Ademais, a Lei 11.101/05 permite ao juiz converter o 
processo de recuperação judicial em falência. 
“Art. 989. O juiz determinará, de ofício, que se inicie o inventário, se nenhuma das pessoas 
mencionadas nos artigos antecedentes o requerer no prazo legal.” 
“Art. 1.142. Nos casos em que a lei civil considere jacente a herança, o juiz, em cuja comarca tiver 
domicílio o falecido, procederá sem perda de tempo à arrecadação de todos os seus bens.” 
 — definitividade [algo suscetíveis de se tornar imutável, art.5º inc. XXXVI, CF. Coisa julgada seria a 
imutabilidade dos efeitos da sentença. É a possibilidade da decisão judicial fazer coisa julgada material 
situação que já foi decidida pelo Poder judiciário em razão da apreciação do caso concreto a qual não poderá 
ser revista por outro poder, exceto: caso de pensão alimentícia etc.] VIA DE REGRA NÃO PODEMOS 
REPROPOR A MESMA AÇÃO. APENAS, SE O JUIZ SENTENCIOU MAS NAO OBSERVOU O MÉRITO 
E SE O VÍCIO FOR SANÁVEL PODE REPROPOR AÇÃO. 
PRINCÍPIOS: 
 Investidura: quer dizer que a atividade jurisdicional só pode ser exercida por quem esta investido na autoridade 
de juiz; 
Aderência ao território: exercício no local em que o magistrado foi designado; comarcas da justiça estadual e 
subseção/seção da justiça federal, sendo que cada estado é uma seção. Cartas= precatórias, rogatórias, ordem e 
arbitral; 
Indelegabilidade: o juiz não pode delegar [transferir] funções à outro órgão; ou seja, o órgão jurisdicional nao 
pode delegar o exercício da atividade jurisdicional à outro órgão. Quem fixa a competência dos órgão 
jurisdicionais, em regra a CF, entretanto há também na constituição estadual, e regimento interno doa tribunais, o 
próprio CPC, leis especiais; tudo isso para facilitar a adm. da atividade jurisdicional. Suponhamos que comprei um 
carro e este veio com um vicio, ja o levei varias vezes a concessionaria e nada mudou, decidi ajuizar uma ação —> 
no primeiro grau de jurisdição, no fórum civil; teve sentença e o juiz julgou como improcedente minha ação, nao 
achei justo e vou recorrer ao TJ-PR; e o TJ vai proferir um acordão, o qual também foi desfavorável, foi recorrer 
novamente, ao STJ que profere um acordão também, o qual também foi negativo, meu ultimo grau de recorrência 
mediante recursos é o STF [art. 102 e 105, CPC]; 
 Inevitabilidade: significa que as partes em relação ao Estado-juiz, estão em uma posição de sujeição [independe 
de sua vontade], ou seja, a impossibilidade das partes de impedir que sobre elas e sobre sua esfera de direito se 
exerça a atividade jurisdicional; 
Inafastabilidade: acesso a justiça que esta previsto no art.5, inc. XXV, CF e no art. 3º, CPC; 
 Juiz Natural: soma de vedação de tribunais de exceção e somente será julgado por autoridades competência. 
PODERES: 
São dois os poderes que o juiz têm, o jurisdicional [processo de ação —> acusatório (civil/penal), havendo 
equilíbrio entre juiz e as partes e inquisitório, há um desequilíbrio onde o juiz concentra a maior parte do poder] e o 
poder de polícia [o qual é atribuído ao juiz para desempenhar com autoridade e eficiência o poder jurisdicional, Art. 
360 do CPC.] O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: 
I - manter a ordem e o decoro na audiência; 
II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente; 
III - requisitar, quando necessário, força policial; 
IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria 
Pública e qualquer pessoa que participe do processo; 
V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentadosem audiência. 
CLASSIFICICAÇÃO: 
Com relação a justiça competente: Comum [CIVIL E PENAL/ Justiça Federal (art.109, CF e art. 45, NCPC) e 
Justiça Estadual (residual)] e Especial [Trabalho (art. 114, CF), Militar (art.124, CF), Eleitoral (art.121, CF)] 
Com relação ao objeto: CIVIL, com exceção dos alimentos/débito, que não tenha pretensão punitiva pertence a 
esta esfera OU PENAL, com pretensão punitiva, em via de regra.

Com relação à posição hierárquica dos órgãos dotados de jurisdição: Podendo ser inferior, àquela exercida 
pelos juizes que ordinariamente conhecem do processo desde o seu início, art. 102, inc. I e 105, (processar e 
julgar originariamente), [competência originária, instância ou juízo A Quo, a maioria das ações se iniciam no 
primeiro grau de jurisdição e nos tribunais também] ou superior, exercida pelos órgãos jurisdicionais 
responsáveis pelo reexame, pela via recursal, das decisões proferidas pelos órgãos jurisdicionais inferiores 
[competência derivada, por via recursal, instancia ou juízo Ad Quem, PARA REVER DECISÕES QUE FORAM 
PROFERIDAS POR ESSES ÓRGÃOS] 
DIVISOES: 
FONTE DO DIREITO/ PROFERIDO JULGAMENTO 
jurisdição equidade {lei de arbitragem art 11 lei 9.307/96; art 25 lei 9.099/95} DE ACORDO COM A 
CONSCIÊNCIA DO JUIZ 
jurisdição direito [MAIORIA DO CODIGO DE PROCESSO CIVIL] JULGAR DE ACORDO COM CRITÉRIOS 
LEGAIS, OU SEJA, DE ACORDO COM A BALISA LEGAL 
Hão alguns casos que o juiz pode decidir por sua própria convicção, de acordo com o 
Art. 140 do CPC: O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento 
jurídico. 
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei. 
ART. 723 do CPC: O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 (dez) dias. 
Parágrafo único. O juiz não é obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso 
a solução que considerar mais conveniente ou oportuna. 
JURISDICAO 
INTERNA —> vai ser nacional 
EXTERNA —> quando internacional [arts. 21, 22 e 23; CPC] 
cpc vai estabelecer alguns criterios que o próprio legislador determinou no art. 23 os quais são exclusivos 
enquanto o 21 e 22 determina que são concorrentes, podendo ocorrer tanto no nacional quanto no exterior 
 
JURISDICAO 
CONTENCIOSA [litigio] —> substitutividade 
VOLUNTARIA [consenso] 
divorcio pode ser litigioso ou consensual 
— bens [partilha] 
— filhos [guarda visitacao residencia alimentos] 
— esposa ainda tem capacidade laborial, mas pode-se estabelecer um período para o 
fornecimento de pensão 
a partir art 719 
procedimento 
de jurisdição 
voluntária
 
 
 
 
Cassio Scarpinella Bueno diz que a jurisdição voluntária é um administração publica de interesses privados; Nessa 
jurisdição, o magistrado não aplica a controvérsia existente entre duas partes, substituindo a vontade delas, há atos de 
vontade dos interessados, em que existem negócios jurídicos privados que serão administrados pelo Poder Judiciário. 
Por isso não há o que se falar em imutabilidade das decisões judiciais, pois as decisões em jurisdição voluntária só 
produzem coisa julgada formal e não material, fazendo com que se admita que a discussão da matéria no âmbito de um 
processo findo seja apreciada dentro de outra demanda judicial, que revisite os mesmos elementos da ação finda. 
Também leciona neste mesmo assunto Cássio Scarpinella Bueno (2008, p.256): No âmbito da jurisdição voluntária, 
o juiz não aplica o direito controvertido no caso concreto, substituindo a vontade das partes. Pratica, bem 
diferentemente, atos integrativos da vontade dos interessados, de negócios jurídicos privados, que, nestas condições, 
passam a ser administrados ( e, neste sentido amplo, tutelados) pelo Poder Judiciário. Por isto mesmo é que os autores 
negam à jurisdição voluntária que as decisões proferidas pelo Estado-juiz tornem-se imutáveis, isto é, revistam-se de 
coisa julgada. Quanto a contenciosa: Reforça também esse entendimento Fredier Didier Jr. (2008, p. 72): “Consiste 
na circunstância de o Estado, ao apreciar o pedido, substituir a vontade das partes, aplicando ao caso concreto a 
‘vontade’ da norma jurídica. Em verdade, trata-se do verdadeiro critério diferencial dessa função estatal”.Na 
jurisdição contenciosa existe a imperatividade, em que para realizar adequadamente o resultado de dirimir o conflito e 
buscar a paz social, o magistrado, mediante o devido processo legal, imporá resultado independentemente da 
anuência dos litigantes.6- Na imutabilidade, a sentença prolatada pelo Estado –juiz se torna imutável, no sentido de 
não poder ser mais alvo de uma nova discussão por qualquer pessoa, inclusive o próprio magistrado.Leciona sobre a 
imutabilidade Cássio Scarpinella Bueno (2008, p. 251):Uma vez prestada a atividade jurisdicional, substituída a 
vontade e os interesses dos litigantes pela vontade funcional e pelo interesse do próprio Estado, imposta, se for o 
caso, a solução no caso concreto, a atividade jurisdicional tende a se tornar imutável no sentido de impedir que ela seja 
rediscutida por quem quer que seja, inclusive pelo próprio Estado-Juiz. 
JURISDIÇÃO CONTENCIOSA JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
Inicia-se mediante provocação Inicia-se mediante provocação
Existência de lide Acordo de vontades
A jurisdição atua resolvendo o litígio A jurisdição integra o negócio jurídico para lhe dar 
validade
Existência das partes Existência dos interessados
A decisão faz coisa julgada A decisão faz coisa julgada
substitutividade sem substitutividade
homologação 
porque o juiz 
toma para si a 
decisão das 
partes
partes interessados
fenomeno da 
coisa julgada, 
quando há 
definitividade, 
sendo uma 
garantia do 
art5 inc. 35
jurisdição de 
direito, juiz vai 
decidir de 
acordo com os 
limites legais
jurisdição de 
direito ou 
equidade
ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO: 
a priori, vamos tratar das garantias, duas, em particular; a primeira institucional [art 99 cf] e a segunda funcional [art 
95 cf] a qual se subdivide em vitaliciedade [apos 2 anos, estando em estagio propatorio, podendo perder o cargo por 
decisão do tribunal ou sentença judicial condenatória transitada em julgado], inamovibilidade [o juiz só deixa a 
comarca se desejar ou no caso de interesse publico; GARANTIA EXCEPCIONAL] e irredutibilidade de subsídios 
[nao pode ter seu salário reduzido] 
 INSTITUCIONAL o poder judiciário possui autonomia administrativa e financeira, ou seja, pode se auto-
regulamentar 
FUNCIONAL os próprios membros, pares, com a finalidade de independência e evitar o enfraquecimento da 
atuação do judiciário perante o legislativo e o executivo 
Art. 92. CF São órgãos do Poder Judiciário: 
         I -  o Supremo Tribunal Federal; 
        I-A -  o Conselho Nacional de Justiça; 
        II -  o Superior Tribunal de Justiça; [CF/88] 
        II-A -  o Tribunal Superior do Trabalho; 
        III -  os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
        IV -  os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
          V -  os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
        VI -  os Tribunais e Juízes Militares; 
        VII -  os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
    § 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital 
Federal. 
    § 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. 
Supremo Tribunal Federal: COMPOSTO POR 11 MINISTROS [sempre em número ímpar] 
O STF é a mais alta instância do poder judiciário brasileiro e acumula competências típicas de uma Suprema Corte, ou 
seja, de um tribunal de última instância. E de um Tribunal Constitucional, sendo isso, que julga questões de 
constitucionalidade independentemente de litígios concretos. Sua função institucional fundamental é de servir como 
guardiãoda Constituição Federal de 1988, apreciando casos que envolvam lesão ou ameaça de nossa Carta Maior. De 
suas decisões não cabe recurso a nenhum outro tribunal, tendo em vista de não existe corte superior. 
Criado após a proclamação da República, o Supremo Tribunal Federal exerce uma longa série de competências, entre 
as quais a mais conhecida e relevante é o controle concentrado de constitucionalidade, através das ações diretas de 
inconstitucionalidade. 
A referida Corte suprema é composta por 11 (onze) Juízes, os quais são chamados de "Ministros", apesar de o cargo 
não ter nenhuma semelhança com os ministros dos órgãos do governo. Nesse caso eles são nomeados pelo 
Presidente, contudo, tem que ser aprovado pelo Senado Federal. 
—> IDADE MÍNIMA = 35 E MÁXIMA = 65 
—> reputação ilibada e notável saber jurídico 
—> !!!!!!! COMPETÊNCIA PELA VIA RECURSAL !!!!!!! de analisar o recurso extraordinário quando alguém 
alega violação da cf no acórdão ou sentença proferida . PRERROGATIVA POR FUNÇÃO. 
Conselho Nacional de Justiça: NÃO EXERCE JURISDIÇÃO. ELE FISCALIZAÇÃO JUDICIÁRIO NO QUE 
TANGE A SUA ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E TAMBÉM O CUMPRIMENTO DOS 
DEVERES FUNCIONAIS DOS JUIZES. COMPOSTO POR 15 MEMBROS E LOCALIZA-SE EM BRASÍLIA, 
COM UM MANDADO DE 2 ANOS, COM A POSSIBILIDADE DE UMA RECONDUÇÃO. 
O CNJ é uma instituição pública que visa aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário brasileiro, principalmente no 
que diz respeito ao controle e à transparência administrativa e processual. O Conselho foi criado em 31 de dezembro 
de 2004 e instalado em 14 de junho de 2005, tem sua sede em Brasília, porém atua em todo o território nacional. 
De acordo com a Constituição Federal, compete ao Conselho Nacional de Justiça zelar pela autonomia do Poder 
Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, definir os planos, metas e programas de avaliação 
institucional do Poder Judiciário, receber reclamações, petições eletrônicas e representações contra membros ou 
órgãos do Judiciário, julgar processos disciplinares e melhorar práticas e celeridade, publicando semestralmente 
relatórios estatísticos referentes à atividade jurisdicional em todo o país. 
Além disso, o CNJ desenvolve e coordena vários programas de âmbito nacional que priorizam áreas como Meio 
Ambiente, Direitos Humanos, Tecnologia e Gestão Institucional. Entre eles estão os programas: Lei Maria da Penha, 
Começar de Novo, Conciliar é Legal, Metas do Judiciário, Pai Presente, Adoção de Crianças e Adolescentes, etc. 
Qualquer cidadão pode acionar o Conselho para fazer reclamações contra membros ou órgãos do Judiciário, inclusive 
contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por 
delegação do poder público ou oficializado. E o que é mais importante não é não é necessário um advogado para dar 
entrada com petições junto ao CNJ. 
Superior Tribunal de Justiça: NO MÍNIMO 33 MINISTROS (ART. 105) —> Brasília [decisao pelo presidente/ 
lista tríplice/ após a aprovação pelo Senado Federal por MAIORIA ABSOLUTA] 
—> IDADE MÍNIMA = 35 E MÁXIMA = 65 
Criado pela Constituição Federal de 1988, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) é a corte responsável por uniformizar 
a interpretação da lei federal em todo o Brasil.  É de sua responsabilidade a solução definitiva dos casos civis e 
criminais que não envolvam matéria constitucional nem a justiça especializada. 
Recurso especial: Para buscar essa uniformização, o principal tipo de processo julgado pelo STJ é o recurso especial. 
Esses recursos servem fundamentalmente para que o tribunal resolva interpretações divergentes sobre um 
determinado dispositivo de lei. Por exemplo: um tribunal em São Paulo chega a uma determinada interpretação de um 
artigo de uma lei, mas um tribunal de Minas Gerais chega à conclusão diferente ao ler o mesmo artigo. Pode ser 
possível recorrer das decisões, para que o STJ defina qual é a mais adequada. Essa decisão do STJ passa então a 
orientar as demais cortes. Desde 2008, os recursos especiais podem ter caráter repetitivo. Isso ocorre quando há 
múltiplos recursos com fundamento na mesma questão legal. Nesse caso, o STJ pode determinar a suspensão dos 
processos que tratem da mesma matéria, até que julgue um recurso representativo da controvérsia. 
Quando essa decisão é tomada, os demais tribunais devem aplicar o mesmo entendimento do STJ para os recursos 
pendentes. Se a decisão contestada no recurso coincide com o STJ, o recurso não tem seguimento. Mas se o tribunal 
não concorda com a orientação firmada pelo STJ no recurso repetitivo, o tribunal local tem que julgar novamente o 
caso. Como a decisão do STJ não é vinculante, se o tribunal local insistir em interpretar a lei de forma divergente, o 
recurso especial terá continuidade e pode chegar ao STJ. 
Crimes de autoridades, magistrados e políticos: O STJ julga crimes comuns praticados por governadores, 
desembargadores estaduais, federais, eleitorais e trabalhistas, conselheiros de tribunais de contas e procuradores da 
República, entre outros. Nesses casos, um ministro do STJ preside o inquérito, conduzido pela Polícia Federal e pelo 
Ministério Público Federal. É do ministro relator a competência para autorizar ou determinar diligências e prisões 
nessa fase preliminar. Ao final das investigações, um subprocurador-geral da República apresenta denúncia, se 
entender existir indícios de crime. Essa denúncia é apreciada pelos ministros da Corte Especial. Se recebida, tem 
início a ação penal. Ao final do processo, a ação é julgada, podendo resultar em condenação ou absolvição do réu. 
Direitos humanos: O Procurador-Geral da República (PGR) pode solicitar ao STJ a “federalização” de processos 
quando houver grave violação de direitos humanos e risco de descumprimento pelo Brasil de tratados internacionais 
sobre o tema. Para isso, o PGR suscita o chamado incidente de deslocamento de competência (IDC), que é julgado pelo 
STJ. Se acolhido o incidente, o inquérito ou processo passa da justiça estadual para a federal. 
 Outras ações 
O STJ julga também habeas corpus, habeas data ou mandado de segurança, quando o ato ilegal for praticado por 
governadores, desembargadores ou conselheiros de tribunais de contas, entre outras autoridades. Os habeas corpus e 
mandados de segurança também chegam ao tribunal em recursos, quando o pedido é negado pelos tribunais regionais 
federais ou de justiça. 
É ainda de responsabilidade do STJ resolver conflitos de competência entre tribunais. Isso ocorre, por exemplo, 
quando um tribunal trabalhista julga matérias que também estão afeitas a uma vara de falências. 
O tribunal julga ainda mandados de injunção e reclamações para preservação de sua própria competência e autoridade 
e homologa sentenças estrangeiras. A lista completa de atribuições consta no art. 105 [COMPETÊNCIA, deliberação 
da matéria] da Constituição Federal. 
Funções administrativas 
O STJ é responsável também pela administração da Justiça Federal, por meio do Conselho da Justiça Federal. A 
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados também funciona junto ao tribunal.  
AINDA SOBRE STJ… 
 
Quando a ação vai ser proposta na justiça federal? Embasando-se no art. 109 inc. I, CF e 
art. 45, CPC. 
Art. 109, I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal 
forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de 
falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do 
Trabalho; 
Art. 45: Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo 
federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades 
autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na 
qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: 
—>O CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO DE ATIVIDADE PROFISSIONAL, 
competência da justiça federal, ou seja, são com equiparados a autarquia federal. 
Tribunais regionais federais [TRF]: 
da 1º região= a sede fica em Brasília, e compreende a região norte, centro-oeste [exceto 
Mato Grosso do Sul], também Minas Gerais, maranhão, Piauí e Bahia 
da 2º região= a sede fica no RJ [RJ e Espirito Santo] 
da 3º região= a sede fica em SP e engloba os estados de SP e Mato Grosso do Sul 
da 4º região= sede em Porto Alegre e compreende Santa Catarina, Paraná e Rio Grande 
do Sul 
da 5º região= sede em recife, engloba a região nordeste, sem Maranhão, Bahia e Piauí 
Tribunal de Justiça [TJ]: Os TJs, no sistema jurídico brasileiro, é um órgão colegiado, 
ou seja a decisão nunca é monocrática. Sendo dessa forma necessário o voto e revisão de 
3 (três) juízes de segunda instância, que nesse caso chama-se “Desembargadores”. Com 
isso os Desembargadores lavram o que chamamos de Acordão, que tem o mesmo efeito da 
sentença, quando se trata de julgamento primeiro grau da jurisdição. A palavra acordão 
vem do termo “acordo", já tem para obter essa decisão, os 3 (três) magistrados, tem que 
entrar em um acordo, para determinar a decisão. 
2º 
grau
1º 
grau
Justiça Federal: No Brasil, 
Justiça Federal é o conjunto 
dos órgãos do Poder Judiciário 
que têm a competência prevista 
no art. 109 da Constituição 
Federal de 1988, ou seja, o 
julgamento de ações nas quais a 
União, suas autarquias, 
fundações e empresas públicas 
federais figurem como autoras 
ou rés, bem como 
intervenientes de qualquer 
natureza. 
Justiça Estadual:O Poder 
Judiciário Estadual no Brasil 
é o conjunto dos órgãos 
públicos aos quais a 
Constituição Federal brasileira 
atribui afunção jurisdicional.O 
Poder Judiciário é regulado 
pela Constituição Federal nos 
seus artigos 125 e 126, sendo 
seus órgãos o Supremo 
Tribunal Federal, o Conselho 
Nacional de Justiça, o Superior 
Tribunal de Justiça, os 
Tribunais Regionais Federais e 
Juízes Federais, os Tribunais e 
Juízes do Trabalho, os 
Tribunais e Juízes Eleitorais, os 
Tribunais e Juízes Militares e os 
Tribunais e Juízes dos Estados 
e do Distrito Federal e 
Territórios. Compete a Justiça 
Estadual julgar as LIDEs do 
âmbito estadual e municipal.
Justiça do Trabalho: art. 111 ao 116; composto por 27 ministros. 
O TST é a instância mais elevada de julgamento para temas envolvendo o direito do trabalho no Brasil. Consistindo na 
instância máxima da Justiça Federal especializada do Trabalho brasileiro que por sua vez organiza-se em Tribunais 
Regionais do Trabalho (TRT) e que por sua vez coordenam as Varas do Trabalho. 
Compete a justiça do trabalho processar e julgar acoes oriundas do direito do trabalho. Segundo o Art. 111, incisos I, 
II e III da Constituição Federal,"são órgãos da Justiça do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais 
Regionais do Trabalho e os Juízes do Trabalho", respectivamente. O Juiz do Trabalho é Juiz do Poder Judiciário da 
União, mas não é Juiz Federal. O Juiz Federal é o cargo ocupado pelos membros da Justiça Federal, isto é, a Justiça 
Comum da União. E o Juiz do Trabalho é o cargo ocupado pelos membros da Justiça Especializada em litígios 
trabalhistas, o que não é a função precípua dos Juízes Federais, conforme preceitos apresentados pela CF de 1988. A 
Justiça Especializada ou Especial, cujos membros exercem competência na área trabalhista, eleitoral e militar da 
União, é uma Justiça organizada e mantida pelo Poder Judiciário da União, bem como existe ainda o Tribunal de 
Justiça do DF e Territórios, caso sejam criados, que também é organizada e mantida pela União. Assim, apesar de um 
Juiz do trabalho ser membro do Poder Judiciário da União, não é juridicamente correto chamá-lo de Juiz Federal, pois 
trata-se de outro cargo, isto é, do cargo exercido pelo membro da Justiça Federal. Da mesma forma, não se pode 
atribuir a função de Juiz Federal aos membros da Justiça Eleitoral e Militar da União, porque cada função possui o seu 
nome jurídico apresentado pela CF e pela Lei Federal, não podendo ser modificado puramente por ato administrativo. 
Justiça Eleitoral: art. 118 a 121; composto por 7 ministros… ELA É SAZONAL [2 em 2 anos]!!! A Justiça 
Eleitoral do Brasil foi criada pelo Decreto nº 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, representando uma das inovações 
criadas pela Revolução de 1930 (ou Golpe de 1930). Em 1932 foi promulgado o Código Eleitoral brasileiro, 
inspirado na Justiça Eleitoral Checa e nas ideias do político, fazendeiro e embaixador Joaquim Francisco de Assis 
Brasil. Atualmente, a existência e regulamentação da Justiça Eleitoral do Brasil está determinada nos artigos 118 a 
121 da Constituição Federal de 1988, que estabelece que é competência privativa da União legislar sobre Direito 
Eleitoral e, ainda, diz que: "Art. 121. Lei complementar: disporá sobre a organização e competência dos tribunais, 
dos juízes de direito e das juntas eleitorais.” Como tal lei complementar ainda não foi instituída, as principais leis que 
regem o Direito Eleitoral são o Código Eleitoral de 1965, a Lei 9.504, de 1997, a Lei dos Partidos Políticos, de 
1995, a Lei 12.034 de 2009 e as periódicas resoluções normativas do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, que regulam 
as eleições com força de lei. Estas normas, em especial o Código Eleitoral de 1965, concedem ao TSE poderes 
característicos do Poder Executivo e do Poder Legislativo. Assim, o Tribunal Superior Eleitoral é o único órgão 
integrante da justiça brasileira que detém funções administrativa e normativa que extrapolam seu âmbito jurisdicional. 
Por conter a palavra “tribunal” em seu nome, é chamado de " Justiça Eleitoral ", mas exerce e é de fato o verdadeiro 
Administrador Eleitoral, assumindo toda administração executiva, operacional e boa parte da normatização do 
processo eleitoral. Em outros países, as soluções adotadas para a distribuição dos poderes no processo eleitoral são 
variadas. O estudo da Consultoria Legislativa do Senado Federal denominado" Funcionamento da Justiça Eleitoral em 
alguns Países " mostra que é comum se deixar a operação das eleições com o próprio Poder Executivo nacional (como 
na Finlândia e na Argentina) ou municipal (como nos EUA, França e Alemanha). Mas em alguns países (como Chile e 
Uruguai) a administração das eleições fica a cargo de órgãos autônomos, não integrantes de nenhum dos Poderes 
tradicionais. Já o Poder Judiciário nas eleições tanto pode ficar a cargo da Justiça Comum (como EUA e Itália) como 
ser responsabilidade de cortes especializadas. 
Justiça Militar: Art. 122, CF + Lei 8.457 de 92. JUSTIÇA ESPECIAL/ composto por 15 ministros nomeados 
pelo presidente da República depois de aprovada a indicação pelo senado, e dentre esses 15, 3 generais da 
marinha, 4 do exercito e 3 aeronáutica, e os outro 5, ministros civis, 3 entre advogados e 2 por escolha 
parentaria! A Justiça Militar no Brasil compõe-se do Superior Tribunal Militar (STM), com sede em Brasília e 
jurisdição em todo o território nacional, e dos Tribunais e Juízes Militares, com competência para processar e julgar 
os crimes militares definidos em lei. No Brasil, a Constituição da República Federativa de 1988, disciplina sobre a 
organização da Justiça Militar da União, estados membros e do Distrito Federal. A Justiça Militar Estadual se faz 
presente em todos os estados e também no Distrito Federal, sendo constituída em primeira instância pelas Auditorias 
Militares, que são varas criminais com competência específica. Nelas um Juiz de Direito, também denominado Juiz-
auditor, responsabiliza-se pelos atos de ofício, já a função de processar cabe a um órgão colegiado chamado 
deConselhos de Justiça, formado por quatro juízes militares (oficiais das armas) e o próprio juiz auditor, a este último 
cabe o mister de relatordo processo e ao juiz militar de maior patente a presidência do Conselho. Em Segunda 
Instância, nos estados de Minas Gerais, São Paulo eRio Grande do Sul pelos Tribunais de Justiça Militar e nos demais 
estados e no Distrito Federal pelos Tribunais de Justiça estaduais. No âmbito da União, a Segunda Instância da Justiça 
Militar é constituída pelo Superior Tribunal Militar (STM). A Justiça Militar no Brasil foi organizada pela primeira vez 
em 1808 com a vinda da família Real para o Brasil em razão do bloqueio continental que foi imposto por Napoleão 
Bonaparte. No ano de 1934, a Justiça Militar da União foi inserida pela primeira vez na Constituição Federal, e no ano 
de 1946 foi a vez da Justiça Militar dos estados. Com o advento da Constituição Federal, tem ocorrido uma maior 
divulgação da Justiça Militar, Federal e Estadual. A Emenda Constitucional nº 45/2004, aumentou a competência da 
Justiça Militar Estadual. 
Atualmente, vários estudiosos tem se dedicado ao estudo doutrinário da Justiça Militar e do Direito Militar, como por 
exemplo, Jorge César de Assis, Eliezer Pereira Martins, Enio Luiz Rosseto, Paulo Tadeu Rodrigues Rosa, Célio 
Lobão, Antônio Duarte Pereira, Robson Coimbra, Ronaldo João Roth, Lauro Ribeiro Escobar Júnior, James 
Magalhães, entre outros, com o intuito de divulgarem este ramo especializado do Direito, que tem como 
jurisdicionados os militares integrantes das Forças Armadas e das Forças Militares Estaduais (Polícias Militares e 
Corpos de Bombeiros Militares), que no Brasil ultrapassam a casa de 300 mil. 
SUJEITOS DO PROCESSO 
Quanto ao Ministério Público [MP]: a partir do art. 127 até o 130 da CF. INSTITUIÇÃO AUTÔNOMA, que nao 
integra nenhum dos 3 poderes. A atuação mais forte do MP é perante o poder judiciário, seja mediante acoes, 
propondo ou as mediando, fiscalizando também. Porém desenvolve suas funções essenciais no processo e perante os 
tribunais. A função essencial é a defesa da ordem publica, do regime democrático e dos interesses sociais, na esfera 
criminal e nas demais esferas [arts. 176 e 178, CPC], o MP não defende os interesses do governo, mas da sociedade. 
Garantias institucionais, autonomia financeira e administrativa, ou seja, auto-governo. Há também garantia funcional 
[vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios]. 
—> Art. 177: O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais. 
Ou seja, o MP pode ser parte! 
 
 
 
MINISTÉRIO PÚBLICO BRASILEIRO
CNMP
Ministério 
publico 
estadual 
Procuradoria 
geral da 
República
MP Federal
MP Trabalho
MP Militar
MPDFT
MP da União
ADVOCACIA 
Art. 133, CF: indispensabilidade na administração da justiça 
Art. 131, CF: advocacia publica; “A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão 
vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que 
dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder 
Executivo.” 
 PROCURADOR FEDERAL 
PROCURADOR ESTADUAL [não é MP] 
PROCURADORIA MUNICIPAL 
DEFENSORIA PÚBLICA 
AUXILIARES DA JUSTIÇA [ART. 149 ao 175 CPC] 
Auxiliares da justiça é expressão que designa uma categoria de sujeitos que ao longo do trâmite processual colabora 
com o órgão jurisdicional para que este conceda a tutela jurisdicional. Podem ser servidores dos quadros do Poder 
Judiciário ou particulares chamados a contribuir com a Jurisdição. Desempenham atividade-meio, já que a jurisdição é 
exclusividade daqueles nela investidos. 
Ada Pellegrini Grinover, Antônio Carlos de Araújo Cintra e Cândido Rangel Dinamarco os conceitua 
dizendo que: “... são auxiliares da Justiça todas aquelas pessoas que de alguma forma participam da 
movimentação do processo, sob a autoridade do juiz, colaborando com este para tornar possível a prestação 
jurisdicional;” (2004, p. 202). 
A sua razão de ser está na impossibilidade de o juiz sozinho desempenhar todas atividades relacionadas ao processo, 
seja por questões físicas, como no caso do escrivão ou do oficial de justiça, seja porque lhe carece o conhecimento 
técnico-científico, recorrendo ao perito. 
São eles: Escrivão, chefe de secretaria; oficial de justiça; perito; depositário e administrador; interprete ou tradutor; 
conciliador e mediador 
IMPEDIMENTO OU SUSPENSAO DO JUIZ 
art. 144/145, cpc 
e importante salientar em que pese que o código exalta os juizes/ mp/ aux. de jus/ equipe militar 
impedimento= criterio objetivo 
 art 966 inc II, CPC 
sendo-lhe vedado… pelos art 144 
quando nele estiver postulando seu cônjuge ou companheiro 
quanto a suspensão disposto no art 145 
suspensao=criterio subjetivo 
NOVIDADE=possibilidade do juiz declarar foro intimo §1º = movidade 
AÇÃO 
DIREITO PÚBLICO, SUBJETIVO, E ABSTRATO DE NATUREZA CONSTITUCIONAL E REGULADO PELO 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 
Quando falamos em ação, devemos ficar cientes sobre condições da ação, desenvolvida por Liebman, pela teoria 
eclética da ação, conhecida também, por teoria condicionada; Em que pese não são todas as acoes que vai possuir 
aptidão de receber a tutela jurisdicional do Estado. Liebman disse, inicialmente em sua teoria, que as condições são, 
legitimidade, interesse de agir e possibilidade jurídica do pedido. Entretanto, Liebman passou a ver essa ultima 
contida no interesse de agir… Para Fredie Didier a possibilidade jurídica esta no mérito, Marinoni concorda com 
Liebman no que tange a possibilidade jurídica contida na esfera de interesse de agir. 
A condição da ação tem a função de filtrar as ações que nao tenham aptidão de receber a tutela jurisdicional do Estado. 
A falta de legitimidade ou interesse de agir o juiz vai extinguir a ação sem resolução de mérito. [Artigo 485, inc VI]. 
O artigo 17 do CPC, vai novamente fazer referencia a legitimidade e interesse. 
 ==> “Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.” 
 NA CONDICAO DA ACAO ADOTAMOS A TEORIA DA ACERCAO 
LEGITIMIDADE= Humberto Theodoro Junior, vai sugerir certa reflexão ao processo quanto a legitimidade, “as 
partes em litígio estão corretas?” Juiz vai analisar a legitimidade passiva e a ativa! 
Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo se permitido pelo ordenamento jurídico. 
 Legitimidade ordinária: a titularidade da ação é a mesma da titularidade do direito material subjetivo 
pretendido; Como um inquilino que nao paga o aluguel, a titularidade de cobrança cabe ao dono do imóvel. 
 Legitimidade extraordinária: trata-se de algo excepcional. é aquele que defende em nome próprio direito 
alheio, ou seja, o titular da ação é diferente do titular de direito material subjetivo pretendido. apenas quando 
autorizado por lei; Como a mãe que registra o filho no cartório sem filiação paterna, logo o cartório vai comunicar o 
MP que pode ajuizar uma ação de investigação de paternidade. Chama-se de substituição processual. 
Art. 18: Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo 
ordenamento jurídico. 
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente 
litisconsorcial. 
INTERESSE DE AGIR= [ou interesse processual]; O interesse esta representado por um binômio, conhecido por 
necessidade e utilidade. Seguindo a linha de Humberto Theodoro Junior, a indagação deve ser “o autor precisa do 
judiciário para resolver?”. Necessidade de atuação jurisdicional em prol da obtenção de uma dada utilidade. 
Na área previdenciária o STF ja fixou o conhecimento de que quando for a primeira tentativa de requerimento da 
aposentadoria deve-se esgotar a via administrativa [provocação do INSS], quando negada,cabe o interesse, para 
pleitear o judiciário. No ordenamento jurídico brasileiro, apenas o Poder Judiciário detém a legitimidade para exercer 
a jurisdição, consoante art. 5º, inciso XXXV da Constituição Federal. Contudo, regra geral, quando um beneficiário 
da previdência social intenta uma ação judicial contra o INSS, sem provocá-lo previamente, inexiste lesão ou ameaça 
de lesão ao suposto direito subjetivo do proponente.Frederico Amado  obtempera que “quando o INSS não tem a 
oportunidade de se manifestar administrativamente sobre a concessão de um benefício, tomando conhecimento do 
desejo de proteção social do beneficiário apenas na seara judicial, a rigor, não há uma pretensão resistida a ser 
submetida ao crivo do Estado-juiz, pois o Estado-administrador não exerceu a função administrativa que 
ordinariamente lhe incumbe”.Assim, o interesse de agir só surge quando o requerimento administrativo é indeferido, 
ou em caso de omissão do INSS, quando não profere decisão deferindo ou indeferindo o requerimento. 
Quando o juiz for ajuizar a ação, o que pode ser improcedente são os pedidos e nao a ação, primeiro o juiz vai analisar 
as condições da ação; Depois os pressupostos processuais, tanto os positivos que englobam os de existência, quanto 
de validade e desenvolvimento e o pressuposto processual negativo [convenção de arbitragem], o qual não deve 
existir. Por ultimo analise do mérito, o qual é o direito material e na presença de algum problema ou falta na condição 
da ação ou nos pressupostos, vai extinguir a ação sem a resolução do mérito. Se estiverem presentes, ele vai partir pra 
analise de direito material, no mérito. 
ELEMENTOS DE IDENTIFICACAO DA AÇÃO 
 art. 314, inc II, III e IV + art. 319 [quantos aos requisitos da petição inicial]; 
I - Partes [AUTOR — é aquele que em nome próprio ou através de representante, vem a juízo para expor sua pretensão 
e formular pedido diante da jurisdição X RÉU — é aquele em direção a quem o autor formulou o pedido de tutela 
jurisdicional, ou seja, aquele que se vê envolvido pelo pedido do autor. O réu esta em posição de sujeição.] 
II - Causa de pedir [Composta por fatos e fundamentos jurídicos. Adota-se a teoria da substanciação] 
III- Pedidos [nao se justifica alguém provocar a tutela jurisdicional sem um pedido; e serve de parâmetro de atração do 
juiz. O pedido é o provimento requerido pela parte autora ao Estado-juiz. Podendo ser mediato (o bem da vida que a 
parte deseja, no âmbito daquilo que desejo receber em concreto) e imediato (é a tutela jurisdicional que eu espero do 
Estado; o qual pode ser I- uma condenação II- uma declaração e III- uma constituição, o que deriva de constitutiva, eu 
objetivo rescindir algum contrato como o divorcio)] 
A ação admite uma classificação trinaria, por sua vez a adotada pelo Brasil, o Gioseph Chiovenda, que pode ser 
declaratória [visa declarar a existência ou inexistência do direito de alguém, por isso pode-se ter como exemplo a ação 
declaratória para que o estado-juiz declare que nao tenho debito X, ou seja, definindo a falsidade ou veracidade], 
condenatória [o autor pleiteia a condenação do réu ou dos réus, como o litisconsórcio, à uma obrigação (que pode ser 
pagamento de uma quantia, entrega de algo, obrigação de fazer, ou ate de nao fazer)], ou constitutiva [cria, extingue, 
ou modifica uma relação jurídica] 
Pontes de Miranda concordava com Chiovenda, entretanto, para ele seria quinaria, alem das três, teria mais duas, por 
sua vez: mandamental [visa a obtenção de uma sentença, em que o juiz emite uma ordem, cujo descumprimento por 
quem a recebe caracteriza um ato atentatório a dignidade da justiça como o mandato de segurança, remedio 
const.,que tem por objetivo proteger, praticado pelo estado com meio coator] e executiva lato sensu [visa a 
possibilidade da obtenção de acoes que tragam embutidas no processo de conhecimento de capacidade executória. 
(temos dois processos, um de conhecimento e outro de execução);] 
PROCESSO 
Primeiramente, é uma serie de atos processuais logicamente concatenados, porque logicamente terá uma sequencia 
correta, e a pratica de um da origem ao seguinte, e assim sucessivamente. E que se inicia na petição inicial, e o Estado 
exerce a atividade jurisdicional pelo processo; 
O procedimento é a exteriorização do processo, ou seja, o modo, o rito, pelo qual se encadeiam os atos. temos dois 
tipos de procedimento que são chamados de procedimento comum-ordinário e o procedimento especial; 
Temos dois tipos de processo, o de conhecimento [a partir do art. 318 ate 370; quando se propor uma ação de 
conhecimento se objetiva o reconhecimento, visto que ha uma incerteza.] e o de execução. Sao imateriais e o que se 
materializa são os autos. Primeiramente o juiz realiza ampla cognição; as partes realizam ampla produção de provas 
visando demonstrar a existência do direito (no caso do autor), ou a existência de fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo do direito do autor (o réu); em regra o juiz profere sentença de merito, pela procedência ou improcedência 
do pedido do autor; aptidão para a produção de coisa julgada. Vale salientar o art 4 do CPC; primazia do mérito. 
PROCESSO DE EXECUÇÃO [art 771 a 925], se refere a realização, ou seja, o Estado vai coagir o devedor a pagar o 
credor, no que tange o inadimplemento, são para os títulos executivos extrajudicial. 
[executivo judicial inadimplido —> cumprimento de sentença] ; quando extrajudicial, vale o processo de execução; 
características do processo de execução, o Estado prevalentemente passa a agir de forma material, busca um resultado 
pratico [o estado vai retirar do patrimônio do devedor a quantia que lhe é devida, ou seja, expropria-lo]; 
Cumprimento de sentença [art 513 a 528] —> quando o inadimplemento for titulo executivo judicial, cabe o 
cumprimento de sentença. Como falta de pagamento de pensão alimentícia, ou seja quero materializar isso, 
objetivando o dinheiro. Cumprimento de sentença é um prolongamento do processo de conhecimento. 
Procedimento especial [art 539 ate 770], o procedimento especial a critério do legislador foram estabelecidas regras 
especificas para tratar de situações peculiares para então tratar de casos especiais. 
Procedimento comum [a partir art 318], foi o eleito pelo legislador como procedimento padrão, ele tem uma 
aplicação residual ou sua admissibilidade é residual. 
como ação monitoria [A qual pode ser… Ação monitória PURA: ela se basta na alegação do credor. Assim, se o 
credor alega que é credor ele já tem direito a ação monitória. E adotada no direito alemão. Ação monitória 
DOCUMENTAL: NOVIDADE DO NCPC! É adotada no direito italiano e no, agora, também no BRASIL. Nesta, 
existe uma prova, que é a chamada prova escrita (não é um titulo monitório)], consignação em pagamento, ações 
possessoras. 
— Sujeitos da relação jurídica processual, são eles as partes [autor e réu, quando mais de um = litisconsórcio] e juiz; 
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 
são aqueles necessários para a existência e validade do processo. Eles se tornam imprescindíveis para que a relação 
jurídica processual se forme e desenvolva regularmente. Assim, enquanto as condições da ação relacionam-se 
diretamente com a ação, os pressupostos processuais estão ligados à relação jurídica processual e sua ausência 
acarreta a irregularidade do processo. 
Trajando este projeto com o autor Humberto Theodoro Júnior, o qual sugere certa reflexão ao processo quanto a 
legitimidade no momento em que concernir a análise da mesma na esfera passiva ou ativa. 
Para este autor, os pressupostos processuais podem ser subjetivos, quando relacionados entre o juiz e as partes [a 
competência do juiz para a causa; capacidade civil das partes e sua representação por advogados], ou podem ser 
objetivos quando “relacionam-se com a forma procedimental e com a ausência de fato que impecam a regular 
constituição doprocesso”, segundo a sistemática do direito processual civil. Na esfera objetiva, englobando: a 
observância da forma processual adequada à pretensão, a existência nos autos de mandato conferido pelo advogado, a 
inexistência de litispendência, coisa julgada, compromisso ou inépcia da petição inicial ou a inexistência de qualquer 
das nulidades previstas na legislação processual. 
 Aprofundando os pressupostos processuais positivos objetivos, a Demanda é um dos pressupostos de 
existência do processo, o qual se adequa ao ato do pedido do autor à tutela jurisdicional. Via de regra ocorre em 
sintonia com o principio da demanda, mas pode ir de encontro ao principio da inércia da jurisdição [o juiz nao age de 
oficio, sendo indispensável que o autor formule seu pedido em juízo para que nao seja ferido o devido processo legal, 
estando contemplado nos artigos 2º e 262 do CPC]. Não obstante como toda regra tem sua exceção, pode se 
exemplificar com uma das demais prerrogativas localizada no art. 989, CPC, põe uma ressalva ao principio da inércia 
da jurisdição hipótese cujo processo pode se iniciar em oficio, pelo juiz, em que teremos um processo sem demanda. 
 Quanto ao pedido, outro pressuposto de existência, exposto no artigo 295 do Código de Processo Civil 
declara previa a inicial quando lhe faltar pedido ou causa de pedir; Contudo a conjectura de pedido juridicamente 
impossível adere à falta de condições da ação, o que vai de encontro ao artigo 267, VI, do CPC. 
De acordo com Tesheiner, “a falta de pedido, na petição inicial, nao impede a constituição da relação processual, com 
a eventual condenação do autor nas custas e, se o réu chegou a ser citado, também em honorários advocatícios. A 
sentença que o juiz profira é rescindível, com fundamento no art. 485, V, CPC. A imprecisão ou mesmo a ausência de 
pedido nao implica haver o juiz agindo de oficio, porque, por suposto, ainda que inepta, houve petição inicial”. 
 No que condiz a causa de pedir, ela irá designar os fundamentos do pedido do autor da ação. Haja vista o 
artigo 264 do CPC: “Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento 
do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei”. 
Liebman e Chiovenda, partidários da teoria da individualização no que se refere às acoes em que invocarem o direito 
absoluto. 
 Em alternativa, os pressupostos processuais negativos. Primeiramente no que condiz a litispendência, a qual, 
literalmente, seria um estado da lide que esta para ser decidida, achando-se pendente na decisão judicial. Algo que nao 
signifique necessariamente identidade das causas, mas a existência de uma lide em andamento. 
Se analisado no Código de Processo Civil, em seu artigo 300, §§1º e 3º, complementado pelos 3 requisitos descritos 
por Alcides de Mendonça Lima, sendo eles: “as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido”. 
Quanto a coisa julgada, segundo pressuposto de validade negativo, pode ser formal “quando a qualidade da sentença 
já protelada que torna imutável, em face da preclusao, para um determinado processo”; e material “quando significar a 
imutabilidade da sentença ja proferida, nao apenas do ponto de vista formas, como efeito da preclusão, mas também da 
imutabilidade dos efeitos da decisao”. Negativo, pois é um pressuposto processual que acaba por impedir a 
propositura da nova ação com a mesma causa de pedir, o mesmo pedi e entre as mesmas partes, tal situação culminará 
com uma sentença terminativa, em conformidade aos artigos 267, V e 268. 
Por fim, a convenção de arbitragem, tratando-se da abordagem de clausula compromissória, uma promessa que consta 
de contrato, de que as partes resolveram seus litígios por esse meio. E o compromisso arbitral, um contrato firmado 
pelas partes que, autoriza a instauração de arbitragem mediante a satisfação de determinados requisitos.

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