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Aula 1 ACII Código de defesa do consumidor

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AC II 2017.1 
 
Prof.ª MSc. Marta Moeckel 
marta.moeckel@gmail.com 
 
 
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (CDC): 
APLICAÇÃO NA ÁREA DE ALIMENTAÇÃO 
COLETIVA 
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Sumário 
 Regulamentação da Nutrição; 
 Alimentação Coletiva; 
 Código de Defesa do Consumidor; 
 Ojetivos do CDC; 
 Histórico mundial; 
 Histórico nacional; 
 Como o CDC é constituído; 
 Direitos do consumidor; 
 Alimentação Coletiva e o CDC; 
 Relato de casos; 
 Leitura sugerida; 
 Referências. 
 
 
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FONTE: Tese Doutorado 
 Sandra Goulart Magalhães , 2013 
 
Nutrição 
 
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4 
 
Nutrição 
 
FONTE: Tese Doutorado 
 Sandra Goulart Magalhães , 2013 
 
Nutrição 
 
 
 
 
 
LEI Nº 8.234, DE 17 DE SETEMBRO DE 1.991 (DOU 18/09/1991) 
Regulamenta a profissão de nutricionista e determina outras 
providências. 
RESOLUÇÃO CFN 380 / 2005 
Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e 
suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos de 
referência, por área de atuação e dá outras providências. 
RESOLUÇÃO CFN N° 334/2004 
Dispõe sobre o Código de Ética do Nutricionista e dá outras 
providências. 
RESOLUÇÃO CFN Nº 541, DE 14 DE MAIO DE 2014 
Altera o Código de Ética do Nutricionista, aprovado pela 
Resolução CFN nº 334, de 2004, e dá outras providências. 
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Art. 2º. São definidas as seguintes áreas de atuação do 
nutricionista: 
 
I. Alimentação Coletiva – 
II. Nutrição Clínica 
III. Saúde Coletiva 
IV. Docência 
V. Indústria de Alimentos 
VI. Nutrição em Esportes 
VII. Marketing na área de Alimentação e Nutrição 
 
 
 
Alimentação Coletiva 
 RESOLUÇÃO CFN 380 / 2005 
 
 
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6 
I. Alimentação Coletiva - atividades de alimentação e nutrição 
realizadas nas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), como 
tal entendidas as empresas fornecedoras de serviços de 
alimentação coletiva, serviços de alimentação auto-gestão, 
restaurantes comerciais e similares, hotelaria marítima, serviços 
de buffet e de alimentos congelados, comissarias e cozinhas dos 
estabelecimentos assistenciais de saúde; atividades próprias da 
Alimentação Escolar e da Alimentação do Trabalhador. 
 
 
Alimentação Coletiva 
 RESOLUÇÃO CFN 380 / 2005 
 
 
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Alimentação Coletiva 
UAN ( Serviços de Alimentação 
em geral) 
PNAE 
PAT 
 
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Alimentação Coletiva 
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FUNDAMENTO LEGAL: 
Cabem ao nutricionista as funções de direção, supervisão e avaliação 
de acordo com os Incisos II, VI e VII do Artigo 3º; Incisos III, IV, IX, X e 
Parágrafo Único do Artigo 4º da Lei nº 8.234/91. 
 
ANEXO II - Resolução CFN Nº 380/2005 
1. UNIDADE DE ALIMENTACAO E NUTRICAO (UAN) - Compete ao 
Nutricionista, no exercício de suas atribuições em Unidades de 
Alimentação e Nutrição, planejar, organizar, dirigir, supervisionar e 
avaliar os serviços de alimentação e nutrição. Realizar assistência e 
educação nutricional a coletividade ou indivíduos sadios ou enfermos 
em instituições públicas e privadas. 
1.1. Para realizar as atribuições definidas no item 1, o nutricionista 
deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias: 
Alimentação Coletiva 
Atribuições do Nutricionista em UAN 
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Grazielle
Realce
1.1.1. Planejar e supervisionar a execução da adequação de 
instalações físicas, equipamentos e utensílios, de acordo com as 
inovações tecnológicas; 
1.1.2. Planejar e supervisionar o dimensionamento, a seleção, a 
compra e a manutenção de equipamentos e utensílios; 
1.1.3. Planejar, elaborar e avaliar os cardápios, adequando-os ao 
perfil epidemiológico da clientela atendida, respeitando os hábitos 
alimentares; 
1.1.4. Planejar cardápios de acordo com as necessidades de sua 
clientela; 
1.1.5. Planejar, coordenar e supervisionar as atividades de seleção 
de fornecedores, procedência dos alimentos, bem como sua 
compra, recebimento e armazenamento de alimentos; 
1.1.6. Coordenar e executar os cálculos de valor nutritivo, 
rendimento e custo das refeições/preparações culinárias; 
 
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Alimentação Coletiva 
Atribuições do Nutricionista em UAN 
1.1.7. Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades 
de pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições 
e/ou preparações culinárias; 
1.1.8. Identificar clientes/pacientes portadores de patologias e 
deficiências associadas à nutrição, para o atendimento nutricional 
adequado; 
1.1.9. Coordenar o desenvolvimento de receituários e respectivas 
fichas técnicas, avaliando periodicamente as preparações 
culinárias; 
1.1.10. Estabelecer e implantar procedimentos operacionais 
padronizados e métodos de controle de qualidade de alimentos, 
em conformidade com a legislação vigente; 
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Alimentação Coletiva 
Atribuições do Nutricionista em UAN 
1.1.11. Coordenar e supervisionar métodos de controle das 
qualidades organolépticas das refeições e/ou preparações, por 
meio de testes de análise sensorial de alimentos; 
1.1.12. Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas, avaliando e 
atualizando os procedimentos operacionais padronizados (POP) 
sempre que necessário; 
1.1.13. Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades 
de higienização de ambientes, veículos de transporte de 
alimentos, equipamentos e utensílios; 
1.1.14. Planejar, coordenar, supervisionar e/ou executar programas 
de treinamento, atualização e aperfeiçoamento de colaboradores; 
1.1.15. Promover programas de educação alimentar e nutricional 
para clientes; 
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Alimentação Coletiva 
Atribuições do Nutricionista em UAN 
1.1.16. Participar da elaboração dos critérios técnicos que subsidiam 
a celebração de contratos na área de prestação de serviços de 
fornecimento de refeições para coletividade; 
1.1.17. Acompanhar os resultados dos exames periódicos dos 
clientes/pacientes, para subsidiar o planejamento alimentar; 
1.1.18. Detectar e encaminhar ao hierárquico superior e às 
autoridades competentes, relatórios sobre condições da UAN 
impeditivas da boa prática profissional e/ou que coloquem em 
risco a saúde humana; 
1.1.19. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os 
procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições; 
1.1.20. Efetuar controle periódico dos trabalhos executados; 
1.1.21. Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional 
e/ou sanitária; 
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Alimentação Coletiva 
Atribuições do Nutricionista em UAN 
1.2. Ficam definidas como atividades complementares do 
nutricionista na UAN: 
1.2.1. Participar do planejamento e gestão dos recursos 
econômico-financeiros da UAN; 
1.2.2. Participar do planejamento, implantação e execução de 
projetos de estrutura física da UAN; 
1.2.3. Implantar e supervisionar o controle periódico das sobras, 
do resto-ingestão e analise de desperdícios, promovendo a 
consciência social, ecológica e ambiental; 
1.2.4. Participar da definição do perfil, do recrutamento, da 
seleção e avaliação de desempenho de colaboradores; 
 
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Alimentação Coletiva 
Atribuições do Nutricionista em UAN 
1.2.5. Planejar, supervisionar e/ou executar as atividades referentes a 
informações nutricionais e técnicas de atendimento direto aos 
clientes/pacientes; 
1.2.6. Planejar e/ou executar eventos, visando à conscientização dos 
empresários da área e representantes de instituições, quanto à 
responsabilidade dos mesmos na saúde coletiva e divulgando o 
papel do Nutricionista; 
1.2.7. Organizar a visitação de clientes às áreas da UAN; 
1.2.8. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área 
de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico; 
1.2.9. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área; 
1.2.10. Participar do planejamento e execução de programas de 
treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação 
continuada para profissionais de saúde, desde que sejam 
preservadas as atribuições privativas do nutricionista; 
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Alimentação Coletiva 
Atribuições do Nutricionista em UAN 
 
Alimentação Coletiva 
Atribuições do Nutricionista em UAN 
 2. ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – Compete ao Nutricionista, no 
exercício de suas atribuições na Alimentação Escolar, planejar, 
organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de 
alimentação e nutrição. Realizar assistência e educação 
nutricional a coletividade ou indivíduos sadios ou enfermos em 
instituições públicas e privadas. 
 
3. ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR – Compete ao 
Nutricionista, no exercício de suas atribuições na Alimentação 
do Trabalhador, planejar, organizar, dirigir, supervisionar, avaliar 
os serviços de alimentação e nutrição do PAT. Realizar e 
promover a educação nutricional e alimentar ao trabalhador em 
instituições públicas e privadas, por meio de ações, programas e 
eventos, visando a prevenção de doenças e promoção e 
manutenção de saúde. 
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Novas frentes 
Alimentação Coletiva 
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Código de Defesa do Consumidor (CDC) 
O CDC é uma lei abrangente que trata das 
relações de consumo em todas as esferas: 
 
Civil: define as responsabilidades e os 
mecanismos para a reparação de danos 
causados; 
 
Administrativa: define os mecanismos para o 
poder público atuar nas relações de 
consumo; 
 
Penal: estabelece novos tipos de crimes e as 
punições para os mesmos. 
 
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Código de Defesa do Consumidor (CDC) 
 
Objetivos: 
 
Proteção aos direitos do consumidor; 
 
Disciplinar as relações e as responsabilidades entre o 
fornecedor (faricante de produtos ou prestador de 
serviços) e o consumidor final. 
 
 
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Histórico 
Defesa do consumidor no mundo 
 A idéia do CDC teve início no Código de 
Hamurábi, e teve como base o Código de 
Dungi, que por sua vez adotou as antigas 
leis semitas e sumerianas (1.700 a.C); 
 
 O princípio fundamental do Código de 
Hamurábi era “neminem laedere” que 
significa “não lesar a ninguém”; 
Art. 25 § 227 - "Se um construtor edificou uma 
casa para um Awilum, mas não reforçou seu 
trabalho, e a casa que construiu caiu e causou 
a morte do dono da casa, esse construtor será 
morto". 
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Histórico 
Defesa do consumidor no mundo 
 
 Na Índia, no século XIII a. C., foi elaborado 
o sagrado Código de Manu, redigido entre 
os séculos II a.C. e II d.C.; 
 
 Inscrito em sânscrito, constitui-se na 
legislação do mundo indiano e estabelece 
o sistema de castas na sociedade Hindu. 
Dos meios de prova – capítulo 2: "somente 
homens dignos de confiança, isentos de 
cobiça podem ser escolhidos para 
testemunhas de fatos levados a juízo, sendo 
tal missão vedada para as castas inferiores". 
 
 
 
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मनुसृ्मति, 
Histórico 
Defesa do consumidor no mundo 
 
 Na Grécia, a proteção ao consumidor preocupava 
Aristóteles que advertia para existência de fiscais, afim 
de que não houvessem vícios nos produtos 
comercializados em Roma e Cícero (300 a.C.); 
 
 Platão destacava que os comerciantes não deveriam 
deixar Atenas durante 70 dias após terem vendidos os 
seus bens. P
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 No início do século passado, ocorreu uma conscientização dos 
consumidores nos Estados Unidos, principalmente em meados dos 
anos 30 e 60 - -o surgimento da sociedade de consumo 
 
 Foi contudo um discurso do presidente John Kennedy perante o 
congresso norte americano no dia 15 de março de 1962 que se 
assumiu de forma clara e inequívoca a necessidade de uma política 
focada nos interesses dos consumidores. 
 
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Histórico 
Defesa do consumidor no mundo 
...em algum momento de nossas 
vidas “todos somos 
consumidores”. 
 
 Os consumidores passaram a ganhar proteção contra os 
abusos sofridos, tornando-se uma preocupação social, 
principalmente nos países da América e da Europa 
Ocidental que se destacaram por serem pioneiros na 
criação de Órgãos de defesa do consumidor. 
 
 
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Histórico 
Defesa do consumidor no mundo 
1 – DIREITO À SAÚDE E À SEGURANÇA, relacionado à comercialização 
de produtos perigosos à saúde e à vida; 
2 – DIREITO À INFORMAÇAO, compreendido à propaganda e à 
necessidade de o consumidor ter informações sobre o produto para 
garantir uma boa compra; 
3 – DIREITO À ESCOLHA, referindo-se aos monopólios e às leis 
antitrustes, incentivando a concorrência e a competitividade entre os 
fornecedores; 
4 – DIREITO A SER OUVIDO, visando que o interesse dos consumidores 
fosse considerado no momento de elaboração das políticas 
governamentais. 
Carta de Direitos do Consumidor 
 1985 - Organização das Nações Unidas – Resolução 39/248 – Estabelece 
objetivos, princípios e normas de proteção ao consumidor 
 Anexo 3 da Resolução – princípios gerais que serão tomados como 
padrões mínimos pelos governos: 
“a) proteger o consumidor quanto à prejuízos a sua saúde e segurança; 
 b) fomentar e proteger os interesses econômicos dos consumidores; 
 c) fornecer aos consumidores informações adequadas para capacitá-los a 
fazer escolhas acertadas, de acordo com as necessidades e desejos 
individuais; 
 d) educar o consumidor; 
 e) criar possibilidade de real ressarcimento ao consumidor; 
 f) garantir a liberdade para formar grupos de consumidores e outros grupos 
e organizações de relevância e oportunidade para que estas organizações 
possam apresentar seus enfoques nos processos decisórios a elas 
referentes”. 
 
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Histórico 
Defesa do consumidor no mundo 
 No Brasil, a proteção ao consumidor se dava através de Lei Delegada 
nº 4, de 1962, assegurando a livre distribuição de produtos 
necessários ao consumo do povo. Inspirou em muitos aspectos o 
CDC. 
 
 A Constituição de 1967 com a emenda n. 1/69, consagrou a defesa 
do consumidor. 
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Histórico 
Defesa do consumidor no Brasil 
 Anos 1970: A economia brasileira passa a conhecer os mais 
altos índices de inflação, marcantes para o florescimento do 
movimento de defesa do consumidor no Brasil. O Fusca, carro 
mais popular do momento, registrou alta de 760%, o litro de 
gasolina aumentou 5.412% e o quilo de filé mignon ficou 
1.366% mais caro.P
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Histórico 
Defesa do consumidor no Brasil 
 1974: Criação do Conselho de Defesa do Consumidor 
(CONDECON) no Rio de janeiro. 
 
 1975: Foi criada a primeira associação privada de defesa do 
consumidor, a Associação de Proteção ao Consumidor (APC) 
fundada em Porto Alegre pelo advogado e jornalista Frederico 
Renato Móttola. Algumas das reclamações comuns na 
associação eram relativas a prejuízos materiais em relação a 
mau funcionamento de produtos eletroeletrônicos; e 
desrespeito aos preços tabelados pelo Conselho 
Interminesterial de Preços (CIP) e pela Superintendência 
Nacional de Abastecimento (Sunab). 
 
 
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Histórico 
Defesa do consumidor no Brasil 
 1976: Em 6 de maio, foi criado o Sistema Estadual de 
Defesa do Consumidor, posteriormente conhecido como 
Procon, em São Paulo, primeiro órgão oficial estadual 
brasileiro, que tinha por objetivo inicial orientar os 
consumidores e promover acordo em situações de 
conflito nas relações de consumo. A principal 
reclamação neste primeiro ano de atividade do Procon-SP 
era em relação ao abastecimento de alimentos; 
 1977: O deputado federal Nina Ribeiro apresenta o 
primeiro projeto de lei do Código de Defesa do 
Consumidor (CDC) e de criação dos Juizados de Pequenas 
Causas; 
 1978: Foi fundada em Belo Horizonte, Minas Gerais, a 
Associação Brasileira de Consumidores (ABC); 
 
 
 
 
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Histórico 
Defesa do consumidor no Brasil 
 25/11/1981: 
A página Defesa do 
Consumidor foi publicada 
pela primeira vez . O foco 
da cobertura era preço 
versus qualidade e a 
necessidade de 
informações básicas, como 
prazo de validade do 
produto. 
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Histórico 
Defesa do consumidor no Brasil 
 Anos 80: 
 - 1983: São Paulo cria o Departamento Estadual da Polícia do 
Consumidor (Decon); O Instituto Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) criou a divisão 
do consumidor com o objetivo de defender o consumidor 
contra fraudes em relação a peso, volume ou quantidade de 
produtos industrializados, principalmente alimentos; 
 
 - 1983 - Com inflação de 164% ao ano, surge o Movimento das 
Donas de Casa de Minas Gerais. 
 
 
 
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Histórico 
Defesa do consumidor no Brasil 
Histórico 
Defesa do consumidor no Brasil 
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- 1986 : Fiscais do Sarney. Época de controle de preços e de Polícia 
Federal buscando boi no pasto, após o sumiço da carne das 
prateleiras 
 
 
http://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/nos-25-anos-da-lei-que-protege-consumidores-medo-do-retrocesso-18863225 
 
 Anos 80: 
 
 - 1987: Foi criado o Procon-RJ, através do decreto 9.953/87, 
assinado pelo então governador Moreira Franco, em 22 de 
maio. Torna-se uma autarquia pela Lei nº 5738 de 07 de junho 
de 2010 . 
 
 
 
 - 1987: Fundação do Idec, em São Paulo. Associação de 
consumidores sem fins lucrativos. 
 
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Histórico 
Defesa do consumidor no Brasil 
Histórico 
Defesa do consumidor no Brasil 
- A Constituição Federal de 1988 apresenta a defesa do consumidor 
como princípio da ordem econômica ( art. 170) e no artigo 48 do Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), que expressamente 
determinou a criação do Código de defesa do Consumidor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Num contexto de abertura política, com a volta de exilados pela ditadura, 
começam os trabalhos para a elaboração do Código de Defesa do 
Consumidor (CDC); 
 
 
 
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 1990: Este é considerado o ano mais importante para o 
movimento pela promulgação do Código de Defesa do 
Consumidor (CDC), em 11 de setembro, por meio da lei 
federal 8.078, sancionada pelo presidente Fernando Collor. A 
meta de Collor era instalar 2.500 Procons municipais em todo 
o país; 
 
 1991: Em 11 de março, o Código de Defesa do Consumidor 
entra em vigor, após seis meses concedidos às empresas para 
adaptação à nova lei. Neste período de adaptação, muitas 
companhias aproveitaram para criar o Serviço de Atendimento 
ao Consumidor (SAC) e para incluir informações sobre período 
de validade, entre outras, em suas embalagens. 
 
 
 
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Histórico 
Defesa do consumidor no Brasil 
Grazielle
Realce
Grazielle
Realce
Jornal “O Globo” de 
11 de março de 
1991 
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 O código foi fruto de ampla reivindicação social, dentro do 
contexto de redemocratização do país e do estabelecimento 
da Constituição Federal de 1988, a “constituição-cidadã”. 
 
 Esse período foi um grande marco na história nacional. Com o 
nascimento do CDC, estruturou-se o Sistema Nacional de 
Defesa do Consumidor (SNDC), formado por órgãos públicos 
como os Procons, Inmetro, Defensorias Públicas, Promotorias 
de Justiça, Delegacias de Polícia Especializada e associações de 
consumidores. 
 
 
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Histórico 
Defesa do consumidor no Brasil 
Como o CDC é constituído... 
O CDC é dividido em seis partes (títulos): 
 
 Dos direitos do consumidor; 
 Das infrações penais; 
 Da defesa do consumidor em juízo; 
 Do sistema nacional de defesa do 
 consumidor; 
 Da convenção coletiva de consumo; 
 Disposições finais. 
 
 
 
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Direitos do consumidor 
 CAPÍTULO I - Disposições Gerais 
Art. 1º. O presente código estabelece normas de proteção e defesa do 
consumidor, de ordem pública e interesse social. 
Art. 2º. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza 
produto ou serviço como destinatário final. 
Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, 
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que 
desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produtos ou prestação de serviços. 
§ 1º. Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
§ 2º. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, 
mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de 
crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter 
trabalhista. 
 
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Direitos do consumidor 
 CAPÍTULO III - Dos Direitos Básicos do Consumidor 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por 
práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos 
ou nocivos; 
II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e 
serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas 
contratações; 
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e 
serviços, com especificação correta de quantidade, características, 
composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que 
apresentem; 
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos 
comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas 
abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; 
 
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Direitos do consumidor 
 CAPÍTULO IV - Da Qualidade de Produtos 
e Serviços, da Prevenção e da 
Reparação dos Danos 
 SEÇÃO I 
 Da Proteção à Saúde e Segurança 
 Art. 8º. Os produtos e serviços colocados no mercado de 
consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos 
consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em 
decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os 
fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações 
necessárias e adequadas a seu respeito. 
 
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Direitos do consumidor 
SEÇÃO II 
Da Oferta 
Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços 
devem assegurar informações corretas, claras, precisas, 
ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, 
qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de 
validade e origem, entre 
outros dados, bem como sobre 
os riscos que apresentam à saúde e segurança 
 dos consumidores. 
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Direitos do consumidor 
SEÇÃO III Da Publicidade 
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. 
 § 1º. É enganosa qualquer modalidade de informação ou 
comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, 
por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em 
erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, 
quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados 
sobre produtos e serviços. 
 
 § 2º. É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de 
qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a 
superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência 
da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de 
induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa 
à sua saúde ou segurança. 
 § 3º. Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por 
omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto 
ou serviço. 
 
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Direitos do consumidor 
CAPÍTULO VII 
Das Sanções Administrativas 
 
Art. 55. A União, os Estados e o Distrito Federal, em caráter 
concorrente e nas suas respectivas áreas de atuação 
administrativa, baixarão normas relativas à produção, 
industrialização, distribuição e consumo de produtos e serviços. 
 
§ 1º. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
fiscalizarão e controlarão a produção, industrialização, 
distribuição, a publicidade de produtos e serviços e o mercado 
de consumo, no interesse da preservação da vida, da saúde, da 
segurança, da informação e do bem-estar do consumidor, 
baixando as normas que se fizerem necessárias. 
 
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Direitos do consumidor 
Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, 
conforme o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das 
de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas: 
• I - multa; 
• II - apreensão do produto; 
• III - inutilização do produto; 
• IV - cassação do registro do produto junto ao órgão competente; 
• V - proibição de fabricação do produto; 
• VI - suspensão de fornecimento de produtos ou serviço; 
• VII - suspensão temporária de atividade; 
• VIII - revogação de concessão ou permissão de uso; 
• IX - cassação de licença do estabelecimento ou de atividade; 
• X - interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de 
atividade; 
• XI - intervenção administrativa; 
• XII - imposição de contrapropaganda. 
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Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - SNDC 
Decreto nº 2.181, de 20 de março de 1997. 
 
Art. 10. 
A fiscalização de que trata este Decreto será efetuada por agentes fiscais, 
oficialmente designados, vinculados aos respectivos órgãos de proteção 
e defesa do consumidor, no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal 
e municipal, devidamente credenciados mediante Cédula de 
Identificação Fiscal, admitida a delegação mediante convênio. 
Código de Defesa do Consumidor (CDC) 
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Ação do PROCON 26/11/2014 
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O Procon Carioca notificou nesta quarta-feira, a Incrível Comércio de 
Bebidas e Alimentos Ltda., empresa responsável pela comercialização 
de sucos em caixinha da marca Do Bem, por propaganda enganosa, e 
deu prazo de 10 dias para defesa. Segundo o Procon Carioca, a 
empresa desrespeitou os artigos 4º, 6º 31º e 37º do Código de 
Defesa do Consumidor (CDC). Caso seja considerada culpada, a 
multa pode chegar a R$ 7 milhões. 
Nas caixas dos produtos, 
Do Bem afirma a 
consumidora que "as frutas 
são colhidas fresquinhas 
todos os dias e que vêm da 
fazenda do senhor 
Francisco, do interior de 
São Paulo, um esconderijo 
tão secreto que nem o 
capitão Nascimento 
poderia descobrir". 
Ação do PROCON 23/03/2016 
 
Procon-RJ vai autuar Lacta, 
Nestlé e Garoto por venda de 
ovos de Páscoa abaixo do peso 
informado. As autuações serão 
feitas com base nos 
resultados de uma análise 
feita pelo Instituto de Pesos e 
Medidas do Estado do Rio de 
Janeiro (Ipem-RJ), que avaliou 
26 diferentes variedades de 
ovos de Páscoa e encontrou 
problemas em cinco deles. 
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“Constatamos a redução de peso sem informação ao 
consumidor em achocolatados, massas, cervejas, 
refrigerantes e agora junto aos produtos de Páscoa”. 
 
 
Ação do PROCON 26/08/2016 
• Procon-RJ autua site das Lojas Americanas por 
propaganda enganosa 
 
 
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O Procon Estadual autuou a empresa B2W, responsável pelo site 
das Lojas Americanas, por veicular propaganda enganosa. A 
empresa anunciou no site da loja que começaria, no dia 22 uma 
promoção de aniversário na qual os produtos marcados com o 
selo da liquidação teriam o menor preço dos últimos 30 dias. O 
Procon coletou os preços de diversos produtos no site no dia 17 e 
comparou com os anunciados na data de início da promoção. O 
levantamento apontou que sete modelos de tênis cano médio da 
marca Luk eram vendidos a R$ 69,99 em 17 de agosto e estavam 
custando R$ 79,99 no dia 22. Ou seja, o calçado estava mais 
barato antes do que durante a liquidação. 
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Relato de casos... 16/02/2017 
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Relato de casos... 26/01/2017 
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Relato de casos... 11/09/2015 
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Uma operação da Delegacia do 
Consumidor (Decon) prendeu 
nesta quinta-feira sete suspeitos 
de crimes contra as relações de 
consumo em cinco unidades 
hospitalares na região 
metropolitana do Rio de Janeiro. 
Entre os detidos estão quatro 
nutricionistas. Mais de 200 kg 
de alimentos em estadoirregular foram apreendidos, 
além de materiais hospitalares 
vencidos. 
- a proteção da vida, saúde 
Relato de casos... 21/07/2011 
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O policial explica que a 
nutricionista foi presa 
porque era responsável 
pela armazenamento 
dos produtos; o chef, por 
existir produtos vencidos 
na cozinha. 
- a proteção da vida, saúde 
Relato de casos... 07/11/2011 
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Segundo a Polícia 
civil, dentro do 
hospital foram 
apreendidos 
diversos alimentos 
com data de 
validade vencidos e 
que, de acordo com 
os agentes, seriam 
destinados aos 
pacientes internados 
no hospital. 
- a proteção da vida, saúde 
Relato de casos... 09/11/2011 
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Três nutricionistas e um chefe 
de cozinha dos quatro hotéis 
fiscalizados foram presos em 
flagrante e liberados depois de 
pagarem fiança no total de 80 
salários-mínimos. 
Eles vão responder em 
liberdade por crime de relação 
de consumo, quando o 
comerciante é negligente e 
pode prejudicar o consumidor. 
A pena varia de dois a cinco 
anos de prisão 
- a proteção da vida, saúde 
Relato de casos... 11/10/2011 
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Um gerente, um empresário e uma 
nutricionista foram autuados em 
flagrante por crime contra as relações 
de consumo. O único restaurante que 
se pronunciou foi o Sushi Leblon, 
que, em nota, disse que "a visita da 
Decon ocorreu às 10h50, horário de 
chegada de muitos funcionários da 
cozinha. Os alimentos apreendidos 
estavam sendo processados e 
porcionados, e não houve tempo hábil 
de identificar todos os itens". O 
restaurante disse ainda que "a 
cozinha está aberta para visitação e 
que as apreensões no local 
totalizaram 10kg e não 80kg, como 
está sendo divulgado pela imprensa". 
Relato de casos... 07/12/2011 
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Policiais da Delegacia do Consumidor (DECON) realizaram, na manhã desta segunda-
feira, uma operação em alguns restaurantes do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro 
Tom Jobim. A ação teve como objetivo checar a denúncia de que alguns estabelecimentos 
estariam utilizando produtos impróprios para o consumo. Uma nutricionista foi presa. 
Segundo os agentes, no restaurante “Demoiselle” localizado no terminal 1, a nutricionista 
Emily Antunes da Silva, 28 anos, foi presa em flagrante. No local foram encontrados 
produtos sem especificações e com a data de validade vencida. Em razão da grande 
quantidade de produtos impróprios para o consumo, agentes da ANVISA foram ao local e 
inutilizaram as mercadorias. 
Relato de casos... 16/04/2012 
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61 - a proteção da vida, saúde e segurança 
- a informação adequada e clara - 
Informação adequada e clara... 
...Proteção a vida e saúde. 
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 Dezembro, 2011 
Como se proteger das ações do DECON? 
 
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Itens de Fiscalização - PROCON 
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1. Documentação 
Livro de Reclamações do PROCON. 
Código de Defesa do Consumidor. 
Limpeza de caixa d’água 
Desinsetização 
2. Boas Práticas 
Condições de estrutura e edificação 
Condições de equipamentos 
Condições de higiene 
Lixeiras, ralos; 
Identificação de produtos manipulados; 
Condições de armazenamento de alimentos; 
Validade de alimentos, fraude. 
3. Cardápio 
4. Nota Fiscal 
5. Cartazes e avisos que devem ser expostos ao consumidor 
 
 
Dúvidas freqüentes dos 
nutricionistas que atuam no Setor 
de Alimentação Coletiva 
 
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...Se eu não tiver condições de trabalho ou 
autonomia técnica? 
Caso as condições de trabalho não sejam dignas ou possam 
prejudicar os indivíduos ou a coletividade, o nutricionista tem o 
direito de se recusar a exercer a profissão e o dever de denunciar às 
instâncias competentes, como o CRN-4, Ministério do Trabalho, 
Vigilância Sanitária e Sindicato dos Nutricionistas (de acordo com o 
teor da denúncia). 
 
Recomenda-se guardar a comprovação de recebimento do 
empregador e, se possível, acompanhar de perto a resolução do 
problema. Caso não seja atendido, procure o CRN com a cópia do 
documento. 
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Caso eu não esteja no momento da ação 
policial, corro o risco de ser detido? 
Sim. A responsabilidade técnica independe da presença do 
nutricionista no momento da diligência policial. 
 
Por isso, é preciso ter cuidado na hora de negociar com o 
empregador quesitos como carga horária, por exemplo. Esta deve 
ser acordada para permitir o desenvolvimento das atribuições 
obrigatórias constantes na legislação profissional. 
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Não assumi a responsabilidade técnica 
perante o CRN. Mesmo assim, posso ser 
responsabilizado? 
Sim. Este fato não o isenta de responder sob as esferas civil, ética 
e penal pelas atividades de alimentação e nutrição. 
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Por que o nutricionista tem sido detido? 
 
Trata-se de cumprimento da Lei. Quando o policial se depara com 
um ato ilegal, é dever dele dar voz de prisão ao infrator, sob pena 
de prevaricação, que é o descumprimento da lei por parte do 
agente público. 
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 Não deveria ser o responsável pela 
instituição? 
O nutricionista é o responsável específico. Quando a diligência 
é efetuada onde não haja nutricionista atuando, quem recebe 
voz de prisão é o responsável pela instituição. 
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Responsabilidade Técnica em alimentação e nutrição 
é exclusiva do nutricionista, não podendo ser assumida 
por outro profissional ou por empresa (CFN). 
 
Responsável pela manipulação : é o proprietário, 
gerente, chefe de cozinha, qual quer um que seja 
designado para tal. 
 
 
 Por que ser detido antes da apuração dos 
fatos/processo? 
A prisão decorre do flagrante, que é a certeza visual da 
infração cometida. 
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Leitura sugerida 
 Cartilha: Procon RJ 
 
http://www.procon.rj.gov.br/procon/assets/arqui
vos/arquivos/CARTILHA_Final_1396898116.51.pdf 
 
 
 Código de Defesa do Consumidor 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm 
 
 
 O nutricionista em alimentação coletiva e o 
direito do consumidor. 
http://www.crn4.org.br/cms/upl/arqs/o-
nutricionista-em-alimentacao-coletiva-e-o-direito-
do-consumidor.pdf 
 
 
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Leitura sugerida 
 Guia Digital – Direitos do Consumidor 
https://drive.google.com/drive/folders/0B_5-
CeftDnDAcjN0WjRHc0stOTg 
 
 
 
 
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Referências 
 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm; 
 http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/codigo/codigo%20de%20etica_nova%20redacao.pdf; 
 http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2005/res380.pdf; 
 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/l8234.htm. 
 http://www.procon.rj.gov.br/ 
 
 
 
 
 
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Atividade 
 Buscar em sites do PROCON estabelecimentos (negócios 
de alimentação ) que sofreram punições por este órgão. 
 Identificar os quatro direitos básicos do consumidor que 
foram infringidos nesses estabelecimentos. 
 
 
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Outros materiais