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memorias da minha infancia

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
REGINA RODRIGUES GUIMARÃES
MEMÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E VIDA ESCOLAR
Londrina
 2011
REGINA RODRIGUES GUIMARÃES
MEMÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E VIDA ESCOLAR
Andressa Marchiore
Tutora de Sala
 Claudete Lourenço
Tutora eletrônica do curso de pós graduação em psicopedagogia institucional
Londrina
 2011
GUIMARÃES, Regina Rodrigues. MEMÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E VIDA ESCOLAR. 2011. Trabalho de Pós Graduação do Curso de Psicopedagogia Institucional. 14 p. Universidade Norte do Paraná. Londrina - Pr.
RESUMO
Este memorial apresenta de forma discursiva, numa perspectiva histórica, as recordações vivenciadas em minha infância e vida escolar. São destacados os elementos fundamentais existentes nessa trajetória acadêmica. Tem como objetivo mostrar as perspectivas que eu tinha da escola, as dificuldades encontradas, as realizações, algumas reflexões sobre a educação, a alfabetização, comparações dos dias atuais com a infância que tive e a formação que obtive.
 
Palavras-chave: Infância, Criança, Escola.
Memórias da minha infância e vida escolar
Nasci em Londrina no Estado do Paraná, dia 20 de Junho de 1979 no Hospital Evangélico, às vinte horas e quinze minutos pesando dois quilos e duzentas gramas. Tenho uma irmã gêmea e um irmão mais velho, um ano de diferença. Quando eu nasci minha mãe tinha 39 anos e meu pai 29, ela saiu do trabalho para cuidar dos filhos e da casa, trabalhava no hospital santa casa, foi onde conheceu o meu pai. 
Morava conosco a mãe dela e um irmão especial que tem esquizofrenia, meu pai trabalhava no hospital santa casa a noite como técnico de enfermagem e de manhã no hospital evangélico como técnico de radiologia. A educação era rígida, não participávamos das conversas, dos problemas da família. 
Minha Avó ajudava bastante na nossa criação. Na mesma casa por um período morou uma irmã da minha mãe com seu esposo e uma filha. Minha tia, minha mãe e minha avó se alternavam para levar a gente para escola. 
Minha infância foi muito gostosa, cresci em uma casa simples de madeira. Recebia todo afeto e carinho por parte de todos. Final de semana churrasco com toda família e parentes. No fundo da casa, meu pai construiu uma piscina e isso ocupava o nosso tempo. 
As brincadeiras eram com os brinquedos ganhados pelos pais, bonecas, carrinho, motocas, jogos de letras, quebra cabeça, mola mania, kits da Xuxa, jogos para cozinhar com panelinhas, domino, baralho, pega varetas.
Meu pai era bem ocupado, tinha uma ambulância e nas horas vagas dividia seu tempo conosco, costumava nos dias de folga, nos levar para passear em sítios dos parentes, no clube grêmio, no aeroporto ver os aviões decolar. Sempre atencioso, nos mostrando coisas novas, incentivando a estudar.
As idéias que eu tinha da escola antes de ingressar, eram várias, como meu irmão já freqüentava a escola, isso causava grande expectativa. Gostava do material escolar dele, tinha curiosidade de saber como era depois que o deixava no portão da escola, achava bonito as crianças usarem uniforme, ele só falava coisas boas da escola, o carinho em que chamava a professora de tia. Eu não via à hora de poder frequentar a escola.
Minha alfabetização não foi nada fácil, pois não fiz a pré escola e acabei tendo dificuldades de adaptação na primeira e segunda série. Cheguei a fazer aula de reforço na própria escola durante quase todo ano escolar. Mas, não cheguei a repetir nem um ano. 
O uniforme era uma camiseta branca, com as iniciais da Escola bordada. A saia era azul marinho prensado e nos pés tênis e meias brancas até a altura do joelho. O uniforme era exigência da escola, onde todo dia passávamos por uma revista. Quem não estava com ele completo inclusive as meias voltava para casa. 
Na primeira série, lembro da sala, do alfabeto pendurado em cima do quadro, com desenhos sobre as letras que dizia o seguinte da abelha saia um A, da bola saia um B e assim por diante. No primeiro momento achei que não conseguiria aprender, eram tantas novidades ao mesmo tempo, a professora falava rápido demais com um tom bem rude. Foi difícil, mas me alfabetizei com o passar dos anos. 
A cartilha era algo prazeroso, cheia de desenhos e cada sílaba que aprendia a ler era algo recompensador, mais uma descoberta, para mim havia um significado, o que aprendia ali na escola, conseguia identificar em minha realidade, conseguia ler as letras, sílabas que via em anúncios, placas, rótulos, revistas, entre outros. Meus pais incentivavam-me e mostravam interesse pela minha aprendizagem.
Nesta fase, eu chorava bastante na escola, pois não queria ficar longe da minha irmã gêmea, colocaram na outra sala do meu lado. Na hora do intervalo eu ia correndo para sala dela e sentava junto na mesma cadeira. 
A professora tinha que tirar eu a força, eu não aceitava a nossa separação. Eu ia para minha sala e a minha professora dava uma bronca em mim na frente de todos. Dizia que eu não nasci grudada nela e que a minha sala era aquela. Eu chorava por um tempo. 
Várias vezes quando não era eu que fazia isso era a minha irmã que entrava na minha sala e sentava comigo, mas logo vinha à diretora, e outras professoras para tirar ela.
Nos anos seguintes, na segunda, terceira, e quarta série foram com a mesma professora, o que marcou para mim na segunda série foi à importância do caderno, eu tentava segurar o lápis da maneira como a professora ensinou, mas eu tinha dificuldade, colocava muita força, chegando até furar a folha.
 Meu caderno não era considerado tão caprichado. O que não acontecia com alguns colegas e a professora fazia questão de comparar. Fiz caligrafia até a quarta serie.
 A escola era bem longe de casa, íamos a pé, quando não era minha mãe que levava, era a tia ou a vó, estudava no mesmo horário que o meu irmão no período matutino.
 Minha professora era bem rígida, gritava bastante e batia com uma régua na nossa carteira quando não recebia a resposta correta. Eu sentia muito medo dela e isso não colaborava com a minha aprendizagem. Ela xingava, fazia comparações isso só me desanima cada vez mais. Segundo FREIRE:
“o professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca” (FREIRE, 1996, p. 73).
Nas aulas de leitura a professora indicava um aluno para fazer a leitura no mesmo local ou na frente da sala, quando pedia para eu ler em voz alta, puxa isso era um horror pra mim, eu não conseguia e ela só gritava.
 As tabuadas eram tomadas oralmente no dia da prova e em casa eu ia decorando para não passar tanta vergonha na frente dos outros alunos. Eu sabia o conteúdo, mas a maneira como a professora se expressava me inibia e dava um branco.
A diretora chamou a minha mãe várias vezes para achar uma solução, eu apresentava notas vermelha. Minha mãe queria muito que ficássemos na mesma sala, pois éramos muito unidas, não brigávamos de forma alguma. 
 E o fato de ficar separadas, ela acreditava que isso estava prejudicado a nossa aprendizagem. Mas não tinha jeito à diretora não aceitava irmãos na mesma sala. Estudei nesta escola até a oitava serie.
 As brincadeiras no horário do intervalo era passar anel onde fazíamos um roda, coelhinho sai da toca, mãe da rua colorida, pega pega, pula corda, amarelinha. Era um momento muito gratificante, mas passava rápido demais.
 Quando chegava em casa almoçava, assistia televisão, fazia a tarefa com a ajuda da minha mãe e brincava o restante do dia. 
Pedi para o meu pai comprarum quadro negro e giz, assim eu brincava que era professora, fazendo minha tarefa.
Nas series iniciais do ensino fundamental foi à melhor fase, onde encontrei professores afetuosos, totalmente diferente do que já tinha vivenciado. Quando eu tinha alguma dificuldade conseguia falar com o professor, e ele ensinava direto na carteira com todo carinho e atenção. Desta forma, LIBANEO mostra que:
“O professor não apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas também ouve os alunos. Deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões e dar respostas” (LIBANEO, 1994, P. 250). 
Assim eu conseguia aprender, foi maravilhoso ter mais de um professor e cada um deles com qualidades, maneiras de ensinar diferentes. E também minha irmã começou a estudar na mesma sala que eu. 
Trocávamos informações e duvidas, uma colaborava com a outra. Isso ocorreu devido minha mãe não ter condições de comprar os livros para cada uma e foi falar com a diretora.
Não reprovei nem um ano, gostava de todas as disciplinas, os professores pareciam nossos amigos, havia respeito e dedicação por parte deles. Comecei a melhorar sentir mais confiança em mim mesma, fazer mais leituras. Tudo foi mudando, aquela visão que eu tinha da escola foi acabando completamente. Segundo CHALITA:
 “o professor que chama o aluno pelo nome, quer repara em algum novo detalhe, uma roupa, um novo corte de cabelo; o professor que menciona ter conhecido o pai de seu aluno e lhe faz um elogio. São pequenos gestos de atenção que quebram barreiras e fertilizam o terreno da amizade entre ambos. É o famoso afeto que falamos nada tão complicado que exija sacrifícios” (CHALITA, 2001, P.155).
Tínhamos bastantes atividades culturais e a participação dos alunos era de grande valor. Realizávamos gincanas, apresentações de teatro, danças, em datas comemorativas sempre um evento diferente. 
Na oitava serie teve um projeto para realizarmos oficinas em outras salas foi ai que surgiu o interesse em mim, de ser professora. Gostei bastante desta atividade, com a ajuda da nossa professora montamos as aulas, peguei uma sala da 5ª serie.
Ao finalizar o ensino médio eu havia completado quatorze anos, e naquela época você podia optar em fazer contabilidade ou magistério. Eu informei minha mãe que queria fazer o magistério. 
Logo no começo do ano ela teve dificuldade para realizar a matricula, não tinha vaga em vários colégios. Teve que dormir na fila do colégio onde meu irmão já estudava, mas não tinha vaga para o período matutino, só para o noturno e apenas em contabilidade. 
Então, passei anos fazendo uma coisa que eu não gostava, os professores eram excelentes, mas eu não gostava das disciplinas,. Fiz várias amizades e isso me confortava em ir para aula. Acabei gostando de um menino da mesma sala que eu, fazíamos os trabalhos juntos. A vontade de ser professora já tinha passado.
Quando terminou o ensino fundamental prestei o vestibular para veterinária, por gostar de animais, desejava fazer algo que fosse ajudar o outro, na parte de cuidar, proteger. 
Nesse momento meu pai estava trabalhando na UEL no setor veterinário e eu gostava de ir no domingo com ele, ver todos aqueles animais sendo tratados, crescia ainda mais a vontade de fazer veterinária. 
Mas infelizmente não passei no vestibular, puxa tinha tanta coisa que eu não sabia fazer. Resolvi fazer um cursinho de um ano e tentei novamente o vestibular, isso repetiu uns quatros anos consecutivos e não conseguia passar. Eu trabalhava no shopping em uma loja de importados e pagava o cursinho. 
Um dia encontrei uma amiga, que tinha feito o ensino fundamental comigo na mesma sala e já estava formada, havia pagado a faculdade na Unopar. Falou-me, eu também tentei o vestibular na UEL e não passei, como fizemos o 2ª grau sempre em colégio publico foi fraco demais. Não perde mais tempo não, você está trabalhando então vai conseguir pagar a faculdade. 
O curso de veterinária era caro demais e eu não tinha vontade de morar fora de londrina. Eu namorava nessa época com um rapaz que a mãe era pedagoga e dava aula para o estado, amava o que fazia me contava varias experiências. 
Da facilidade que era dar aula e cuidar da família que eu deveria optar por um curso em que eu poderia trabalhar meio período. Fui tendo novamente pensamento em fazer pedagogia, para quem sabe ter o meu próprio negócio, abrir um berçário, as idéias foram surgindo.
 Próximo da minha casa abriu uma faculdade e tinha a graduação para pedagogia, resolvi fazer.
Mas, depois de um ano o curso mudou para normal superior, que tem o objetivo para atuar de 1ª a 4ª serie, fiquei arrasada, foi bem no momento que começou os estágios e não desisti fui em frente.
Nos estágios vi uma realidade assustadora e o descaso de alguns professores que se conformam com o sistema. Presenciei fatos em escolas publicas, particulares, municipais que me decepcionaram demais.
Como exemplo, em um escola que fui fazer o estagio tinha alunos na 4ª serie que não sabiam ler e o professor apenas responde, isso foi um problema lá atrás, agora não tem como resolver. 
Salas de aula que não tinham cadeira e carteira para todos, alguns sentavam no chão. Em mim passava muitos sentimentos de raiva, de não poder fazer nada. De ver alunos totalmente inocentes nas mãos de pessoas que pouco se importa, o salário caindo na conta está bom.
Tinha professores bons, que até com o próprio salário fazia a merenda para as crianças, comprava um lápis ou caderno, pois a família não tinha condições. 
Na minha sala de aula a maioria era professora, eu as ouvia reclamarem do salário, da falta de recursos de materiais apropriados para aprendizagem. Algumas até me falavam, é isso mesmo que você quer.
E eu me perguntava a cada dia será que vou conseguir fazer a diferença, a minha parte para um mundo melhor, justo. Eu já tinha saído do shopping, estava em um escritório de advocacia como secretária.
O meu trabalho de conclusão de curso eu fiz algo relacionado com a minha experiência escolar, abordei o tema afetividade, a importância para a aprendizagem escolar. 
Pois quando o professor era atencioso eu conseguia aprender mais a matéria, construía uma relação com ele.
Minha colação de grau foi na própria faculdade meus pais e alguns parentes próximos foram, foi um momento de bastante alegria e perguntas o que foi fazer daqui pra frente, pois agora só está começando.
Eu não sabia ainda qual pós graduação eu ia fazer, queria educação especial, psicopedagogia e informática. Mas pensava também em fazer direito, pois eu estava nessa área no momento e gostava do meu trabalho. 
Mas ai mudar de área, mais tantos anos de estudo pela frente, seria melhor dar continuidade para o que eu já havia feito.
Bem fui tentar o mestrado na UEL na parte de educação, queria saber como era a prova e o projeto que eles pediam. Acabei passando, foi uma sensação maravilhosa.
No dia da entrega da documentação na UEL me informaram que eu não podia fazer, pois a faculdade que eu havia feito não tinha sido aprovada ainda. Chorei muito, fui até a faculdade e eles informaram que outros alunos já estavam fazendo mestrado em outros locais e isso era uma determinação da UEL não podiam me ajudar.
Algumas amigas me convidaram para fazer pedagogia em outra faculdade e eu fui fazer, como já tinha algumas matérias, colaborou para uma finalização em dois anos.
Voltei a tentar o mestrado na UEL mais duas vezes e não consegui passar, não aceitaram o pré projeto.
Casei, fiquei um tempo desempregada, procurei emprego na área da educação, mas muitos exigiam a pós, perdi várias oportunidades boas. Então resolvi fazer psicopedagogia para dar continuidade na graduação que fiz. Por ser a distância facilita a minha vida profissional e familiar. 
Escolhi essa pós também para eu poder ajudar meus filhos na fase escolar, entender as dificuldades que possam um dia ter. E também para uma oportunidade de emprego melhorno futuro.
Pretendo fazer minha monografia voltada para a importância da afetividade dentro da sala de aula.
No momento, não atuo na área da educação, cheguei até iniciar no começo do ano em uma escolinha próximo da minha casa, mas o salário era pouco demais, e as horas que eu ficava lá eram maiores que o combinado. 
Deixei currículo em várias escolas particulares, algumas exigiam experiência de seis meses. Por enquanto, não deu certo ainda, mas a gente nunca sabe como vai ser o dia de amanhã e vou me preparar agora.
Percebo que a educação escolar que tive lá atrás, meus filhos não terá. Houve um grande avanço, o aluno é valorizado hoje, antes só o professor falava. 
Agora é preciso olhar a realidade presente em sala de aula e os conceitos trazidos pela criança para refletir os métodos e modo como devem ser trabalhos no espaço escolar. O Dialogo deve estar presente, essa troca de informações constante. Acredito que a tecnologia ajudou bastante, o uso de computadores abriu portas para maiores informações, conhecimentos.
Considerações Finais:
Houve grande significado para mim, fazer esse memorial trouxe-me recordações de minha infância, brincadeiras que hoje quase não vejo, as crianças passam mais tempo em frente ao computador, vídeo game, televisão, presas dentro de casa, em apartamentos. O brincar, ser criança mudou, mas isso ocorre também pelo fato da violência cada dia aumentando.
Ao escrever esse memorial senti saudades da minha infância, de muitos fatos que marcaram como as casinhas em baixo das mesas, recheadas com comidinhas, bonecas de plástico enormes, assim como as fofoletes minúsculas com toucas de pompom. Brincava muito, o tempo todo, só parava na hora de dormir.
Adorava ir nos vizinhos, tinha muitos amigos, subíamos em árvores, brincávamos na areia e deslizávamos nos barrancos com pedaços de papelão. Só ia para a casa quando minha mãe chamava, tomava banho, jantava e ia dormir. E ao acordar estava ansiosa para mais um dia de aula.
 	Pretendo dar continuidade aos estudos, finalizando a pós quero tentar o Mestrado novamente na UEL, na área de Educação. 
Referências Bibliográficas:
CHALITA, Gabriel B. I. Educação: a solução está no afeto. 7ª ed. São Paulo, Editora Gente, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à pratica educativa. São Paulo, ed. Paz e Terra, 1996. 24ª Edição.
LIBÂNEO. José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez. 1994.
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