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CONTROLE DA CIRCULAÇÃO (FS) FS x necessidades teciduais x função tec. rins: 1.100 mL/min. fígado: 1.350 mL/min. tireoide: 50 mL/min. pele: 300 mL/min. músc. inativo: 750 mL/min. músc. atividade intensa: até 60x (até 16.000 mL/min. leito vascular muscular total) Profa. Maria Inês Lenz Souza maria.souza@ufms.br Fisiologia cardiovascular: CONTROLE DA CIRCULAÇÃO Controle local de FS - agudo: segundos - minutos - em longo prazo: dias, semanas, meses - mecanismos especiais de controle Controle humoral Controle nervoso Controle local de FS - Agudo FS constante x pressões perfusão metabolismo FS utilização tecidual O2 Controle local de FS - Agudo FS local x intensidade metabolismo tecidual / demanda O2 - teoria vasodilatação - teoria falta O2 Teoria da vasodilatação suprimento O2 x demanda tecidual formação subst. vasodilatadoras (cél. teciduais) subst. vasodilatadoras esfíncteres pré-capilares, metarteríolas, arteríolas vasodilatação adenosina, CO2, compostos fosfatados adenosina, histamina, K+, H+, ác. lático deficiência O2 subst. vasodilatadoras ex.: O2 músc. cardíaco degradação ATP adenosina vasodilatação coronariana TEORIA VASODILATADORA Teoria da falta de O2 teoria falta nutrientes (glicose, aác., AG, vit., ...) O2 vasodilatação músc. liso vascular esfíncteres pré-capilares e metarteríolas: abertura e fechamento cíclicos x necessidades teciduais (vasomotilidade) O2 vasoconstrição consumo O2 tec. O2 vasodilatação chegada O2 tec. Controle local de FS – Agudo Teoria metabólica HIPEREMIA ATIVA: - exercício metabolismo ( O2 / metabólitos vasodilatadores) vasodilatação ( RVP) FS local - até 20x FS exercício intenso HIPEREMIA REATIVA: - compressão (1 s a 1 h ou +) + desbloqueio FS posterior (4-7x) - temporário (proporcional x tempo bloqueio), compensatório EFEITO DA VASOCONSTRIÇÃO SOBRE A PRESSÃO SANGUÍNEA Constrição pressão aumentada pressão diminuída aumento compensatório FS hiperemia reativa Controle agudo FS – Autorregulação rápido PA rápido FS restauração <1 min. normalização = autorregulação FS PA 150% FS 20-30% (1) teoria metabólica (2) teoria miogênica Taís Texto digitado lei do coração nos músculos Taís Texto digitado a célula regula o fluxo conforme necessidades Controle agudo FS – Autorregulação Teoria metabólica FS O2 + retirada subst. vasodilatadoras vasoconstrição retorno FS normalidade (mesmo com PA) autorregulação concluída Controle agudo FS – Autorregulação Teoria miogênica músc. liso pequenos vasos x estiramento resposta contrátil intrínseca músc. liso vascular (despolarização entrada Ca2+) PA distensão vaso sang. vasoconstrição reativa FS constante PA estiramento vaso relaxação músc. liso RVP FS normal controle PA causa Controle agudo FS - Mecanismos especiais x tec. específicos rins: - feedback tubuloglomerular: mácula densa x composição líquido tubular controle arteríolas renais cérebro: [CO2 e H +] x nível excitabilidade cerebral pele: - regulação temperatura corporal - regulação simpática Controle agudo FS – Fatores relaxamento e constrição derivados endotélio cél. endoteliais vasos sang. fatores relaxamento derivados endotélio óxido nítrico (NO) arginina + O2 (via NOS) NO ½ vida: 6 s tec. locais FS artérias e arteríolas x parede vasos estresse por cisalhamento liberação NO ativa guanilato-ciclases solúveis (cél. vascular músc. liso) GTPc GMPc proteinocinase dependente GMP (PKG) relaxamento Controle agudo FS – Fatores relaxamento e constrição derivados endotélio vasoconstritores (angiotensina II) liberação NO proteção vasoconstrição excessiva inibição fosfodiesterase-5 (PDE-5) específica para GMPc degradação GMPc irrigação NO Controle agudo FS – Fatores relaxamento e constrição derivados endotélio cél. endoteliais vasos sang. fatores constrição derivados endotélio endotelina dano endotélio [endotelina] vasos lesados prevenção hemorragia extensa artérias até 5 mm (esmagamento) endotélio lesado x hipertensão Controle local de FS – Em longo prazo Alteração vascularização tecidual horas, dias, semanas controle + completo FS modificação demandas metabólicas teciduais x ajuste FS n / tamanho vasos Controle local de FS – Em longo prazo Alteração vascularização tecidual metabolismo tec. x tempo prolongado angiogênese metabolismo vascularização reconstrução física vasculatura tec. x demanda (nível máximo FS necessário) tempo ocorrência x idade indivíduo: dias (neonato), meses (idoso) tempo ocorrência x idade tec.: cicatriciais, câncer x O2 ( O2 vasoconstrição; O2 vasodilatação) Controle local de FS – Em longo prazo Angiogênese fatores angiogênicos: tec. isquêmicos, rápido crescimento, taxa metabólica ( O2 ) fator crescimento endotélio vascular (FCEV ou VEGF), fator crescimento fibroblastos (FGF), angiogenina brotamento novos vasos (desde vasos pequenos) proliferação cél. endoteliais invasão cél. musculares lisas novas arteríolas, vênulas, vasos maiores hormônios, peptídeos (angiostatina, endostatina): bloqueio crescimento novos vasos bloqueio crescimento tumores Controle local de FS – Em longo prazo Circulação colateral bloqueio FS vasos colaterais irrigação parcial dilatação pequenas alças vasculares (1-2 min.) x fatores metabólicos relaxação pequenos vasos horas-dias: abertura FS crescimento vários meses: canais colaterais múltiplos trombose coronárias - crônico: novos vasos - agudo: infarto - velhos: colaterais pré-existentes fluxo colateral trombose infarto ATEROESCLEROSE gordura cristais de colesterol lume do vaso endotélio cél. músc. liso ulceração ALTERAÇÕES VASCULARES CORAÇÃO Controle humoral circulação subst. secretadas ou absorvidas líquidos corporais hormônios, fatores locais endotélio vascular x R membrana agentes vasoconstritores agentes vasodilatadores pouco efeito longo prazo x autorregulação necessidades específicas tec. (PA adequada) estímulos físicos, químicos, mecânicos resposta: formação subst. ativas (cél.) ou liberação hormônios tônus vascular cél. músc. liso vasos Controle humoral: agentes vasoconstritores - Sistema catecolaminas Ep (- potente), NorEp (+ potente) estímulo simpático (estimulação nervosa direta) liberação NorEp excita coração + contração veias e arteríolas medula suprarrenal (efeitos indiretos sangue circulante): Ep e NorEp efeitos simpático densidade inervação simpática: pele; vasos coronários, cerebrais, pulmonares Controle humoral: agentes vasoconstritores - Sistema catecolaminas Controle humoral: agentes vasoconstritores - Sistema angiotensina II rins: renina-angiotensina-aldosterona angiotensina: potente vasoconstritor (pequenas arteríolas) angiotensina ação simultânea muitas arteríolas RVP PA regulação PA Controle humoral: agentes vasoconstritores- Vasopressina ADH: neuro-hipófise vasopressina: potente vasoconstritor (> x angiotensina II) diminutas quantidades circulação hemorragia: controle pressão ( até 60 mmHg) reabsorção água túb. renais controle volume líquido corporal Controle humoral: agentes vasodilatadores - Bradicinina cininas: bradicinina formadas sangue e líquidos teciduais: desde calicreína 2 globulinas x maceração sangue, inflamação tecidual, efeitos físicos ou químicos calidina bradicinina vasodilatação arteriolar + permeabilidade capilar pele, gl. salivares e intestinais filtração capilar persiste minutos: inativação enz. carboxipeptidase ou enz. conversora ou destruição via inibidor calicreína (líq. teciduais) Controle humoral: agentes vasodilatadores - Histamina histamina: trauma tecidual (lesão, inflamação, reação alérgica) derivada: mastócitos, basófilos vasodilatação arteríolas permeabilidade capilar ( poros) extravasamento líquidos e proteínas tec. edema Controle vascular: íons e outros fatores químicos pequena função: vasodilatação ou vasoconstrição íons vasodilatadores: H+ (pH ácido), K+ (inibição contração músc. liso vascular), CO2, Mg 2+ (inibe contração músc. liso vascular), acetatos e citratos (ânions), adenosina, AMP, ADP, ATP, CO2 (acentuada cérebro) íons vasoconstritores: Ca2+, Na+ constrição músc. liso vascular; pH alcalino ( H+) Controle nervoso: SNA Simpático: - : vasoconstrição; : vasodilatação - inervação todos vasos, exceto capilares - esfíncteres pré-capilares e metarteríolas: inervação vasos sang. mesentéricos - pequenas artérias e arteríolas controle RVP FS - veias volume impulsiona sangue RV - coração FC e força contração Controle nervoso: SNA Parassimpático: - importância: controle circulação - importância: controle FC (via vago) - efeitos: FC e força contração (pequena) Controle nervoso: sistema vasoconstritor simpático SNC: centro vasomotor (CVM) bulbo muitas fibras simpáticas vasoconstritoras - + intenso: rins, intestinos, baço, pele - - potente: músc. esquelético, cérebro algumas fibras vasodilatadoras - Ep + R-adrenérgico - vasodilatação FS músc. esquelético início exercício Taís Texto digitado estimula ou inibe o simpático Controle nervoso: sistema vasoconstritor simpático área vasoconstritora bilateral fibras medula espinhal: neurônios simpáticos pré-ganglionares vasoconstritores área vasodilatadora bilateral cima área vasoconstritora inibição atividade vasoconstritora vasodilatação área sensorial bilateral (trato solitário): recebe sinais nervos vago e glossofaríngeo controle reflexo Controle nervoso: sistema vasoconstritor simpático tônus vasoconstritor simpático (via área sensorial) manter tônus vasomotor (contração parcial vasos) manter PA CVM controle função cardíaca (via nervos simpáticos / vagos) efeitos áreas superiores CVM síncope vasovagal: desmaio emocional (estimulação áreas inibitórias) efeito vasoconstritor simpático: via NorEp + R- adrenérgicos (músc. liso vascular)
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