“Clínica amiga do gato” Conceitos e arquitetura de ambientes específicos para gatos

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“Clínica amiga do gato”
Conceitos e arquitetura de ambientes/
condutas específicas para gatos
Métodos e manejo com mínimo estresse
Alexandre G. T. Daniel, MV, MSc, DipABVP (Feline) 
Gattos Clínica Especializada em Medicina Felina 
American Association of Feline Practitioners - Cat Friendly Practice Council 
Veterinary Information Network
© Alexandre Daniel 2018
Origem do termo “Cat Friendly Practice” 
EUA - 59,1 mi. gatos 1996 → 81,7 mi. 2006
2001→ 2006 - redução de 11% nos atendimentos a gatos
2006 
Donos de cães levavam 2x mais seus animais ao veterinário que 
donos de gatos
64% gatos foram ao veterinário (versus 83% cães)
Colônias de gatos - 33% não procuravam veterinários para 
vacinação (versus 13% cães)
72% gatos com menos de uma visita/ano (versus 42% cães)
© Alexandre Daniel 2018
Cat Friendly Practices
Sem medicina preventiva, doenças e quadros crônicos 
não são diagnosticados, bem como relações com 
clientes não são estabelecidas
Redução do número, qualidade de atendimento/Vida 
para os felinos!
AAFP + CATLyst/AAHA (2008) - encontro para 
estabelecer metas e melhorias, entendimento mercado
Desenvolvimento de consensos e do CFP
© Alexandre Daniel 2018
Cat Friendly Practices
Todos os segmentos eram prejudicados
Proprietários, veterinários e os gatos!
Entender a perspectiva de cada segmento - 
FUNDAMENTAL!!
© Alexandre Daniel 2018
Perspectiva do cliente
Dificuldade em colocar o gato na caixa
Medo de “magoar” o gato com ida ao veterinário
Medo do comportamento do gato na clínica
Medo da atitude/interação da equipe veterinária com animal
Traumas passados com veterinários
Mudanças no comportamento e aceitação do gato frente a 
outros no retorno da clínica
© Alexandre Daniel 2018
Perspectiva do Veterinário
Receio de receber pacientes de difícil manuseio
Riscos injúria
Clientes difíceis
Necessidade de entendimento do limite que o 
animal tolera
Conhecimento de influência do estresse frente a 
diversos parâmetros
© Alexandre Daniel 2018
Perspectiva do gato
SEMPRE observar pelo ponto de vista do 
gato!
Medo caixa
Medo do transporte/náusea/micção/
defecação
Experiência estressante
© Alexandre Daniel 2018
Visto isso….
Tentar tornar a experiência o menos 
estressante possível!
Cliente - tão importante quanto ter 
conhecimento, é ter compaixão/carinho, 
além de boas habilidades de manejo!
Entender “o que torna o gato um gato”! 
© Alexandre Daniel 2018
O que é um gato?
Entender o gato como espécie - fundamental!
“Percepção é tudo"
Natureza
Comportamentos inatos/sentidos
Perspectiva do gato…
Proprietário - quer ver seu gato tratado de maneira 
única - não como um “número”…
© Alexandre Daniel 2018
Entendendo comportamentos inatos
Aplicabilidade na clínica
Estrutura social diferente humanos
Solitários, estruturas sociais complexas
Predadores/Presas
Predadores topo de sua cadeia alimentar
Mas podem ser presas animais maiores (felídeos, canídeos, aves, cobras)
Quando acuados - podem responder ofensivamente para escapar/
proteger
“Drive" caça independe fome - sempre “alertas" para presas!
© Alexandre Daniel 2018
Entendendo comportamentos inatos
Aplicabilidade na clínica
Semi-sociais - encontros ↑frequência e ↓intensidade
Estrutura de caça - solitários
Sensíveis a odores - percepção >>> humano
Demonstrações táteis/auditivas
Demonstrações visuais e vocalização
Resposta adrenérgica - fuga ou luta
© Alexandre Daniel 2018
Demonstrações táteis
Esfregar, afofar ou acariciar - relações afetivas amigáveis
Esfregação e/ou lambedura entre indivíduos - proximidade
Marcação
Visual
Química - urina e feromônios
Vibrissas 
Cangote - ♀transportando filhote, coito, dominância frente outro 
gato em disputa
© Alexandre Daniel 2018
Visão
Maior visão binocular entre todos os mamíferos 
Campo de visão 285º - visão binocular de 130º 
Olhos centrais com maior proporção órbita/crânio 
entre todos os mamíferos 
Pupilas em fenda - exclusivo do gênero Felis 
Aguçada em meia luz/escuro 
Excelente visão em profundidade e em 
movimentos rápidos 
Predadores 
Visão de proximidade - relativa
© Alexandre Daniel 2018
Demonstrações visuais - "linguagem corporal"
Eriçamento pelame corpo/cauda
Face macho
Posição corporal/cauda
Posição orelhas 
Posição olhos
Piscadas longas
© Alexandre Daniel 2018
Vocalização/comunicação vocal
Vocalização - intuito em “afastar" oponente
Sons emitidos em brigas, rosnados…
Shhhhh… Tsxtsx…
Arrulhar - Purrr
© Alexandre Daniel 2018
Audição
Audição 4 x mais apurada que humano
32 músculos orelha (x 6 no humano)
Giro independente das orelhas até 180º - melhor captação de 
sons!
Ouvem freqüências até 65KHz
Humanos - até 20KHz
© Alexandre Daniel 2018
Demonstrações olfatórias
Importantíssimo! Fundamental! 
Grande parte do reconhecimento! 
Até 200 milhões de receptores olfativos 
Humano - cerca de 20 milhões 
Quase 30% cérebro utilizado para identificar odores 
Humano - 3% 
Superfície mucosa olfativa - 20cm² 
Homem: 2 - 3cm² 
Veêm o mundo em nuvens sobrepostas de diversos 
odores!
© Alexandre Daniel 2018
Resposta adrenérgica
Reação de “fuga ou luta” 
Capacidade de avançar ou escapar em diversas 
situações 
Efeitos da adrenalina 
Taquicardia 
Taquipnéia 
Midríase 
Aumento da força e contração muscular 
Em condições excessivas 
Podem gerar óbito!
© Alexandre Daniel 2018
Entendidos esses pontos…
1º passo no desenvolvimento de um ambiente 
CFP - Imaginar-se na perspectiva do gato!
Usar isso com guia na implantação de 
melhorias
Reduzindo “ameaças” na perspectiva do 
gato, o ambiente e manipulação sempre serão 
melhor toleradas!
© Alexandre Daniel 2017
Respeito ao gato e 
correto manejo
Mais segurança e 
menos estresse
Melhores respostas 
e resultados de 
testes
Satisfação equipe e 
proprietário
Fidelização cliente 
e atração novo 
clientes
© Alexandre Daniel 2018
Causas comuns de agressão
MEDO
Dor
Ansiedade/associação 
negativa pregressa
Obtenção de atenção
Falta de socialização
Contenção exagerada
Odores desagradáveis
Movimentos súbitos/
exagerados
Problema médico oculto 
(SNC)
Intolerância a manipulação
Ansiedade proprietário
Punição física
Agressão redirecionada
© Alexandre Daniel 2018
Comportamento e agressão ao veterinário
Principal causa de agressão ao veterinário - MEDO!
Punição
Baixa socialização
Ansiedade
Fundamental que equipe entenda o papel do MEDO na agressividade na 
clínica!
Medo - “Resposta emocional que permite que o animal evite situações e 
atividades que poderiam ser potencialmente perigosas”
Ansiedade - “Antecipação emocional de um evento adverso que pode ou não 
ser real” 
© Alexandre Daniel 2018
Comportamento e agressão ao veterinário
Gatos - metódicos 
Não gostam mudança rotina “sem consentimento” 
Senso de controle da situação é importante
Permitir “senso” na clínica - atenua problemas
Escolher posição confortável/local exame
Redução estresse, ansiedade e medo!
© Alexandre Daniel 2018
2ª principal causa agressão - DOR
Características comportamentais e estrutura 
social - “escondem sintomas” 
Diversas causas de dor muitas vezes 
subestimadas e tomadas como “ agressividade” 
Comportamento e agressão ao veterinário
© Alexandre Daniel 2018
Causas subestimadas de dor
Artrose/DAD
Neoplasias
Adenite/impactação sacos adanais
Acne grave
Doença periodontal/CGEF
Feridas crônicas
Constipação
Vômito
ICC
Edema pulmonar
Efusão pleural
Otite
Prurido
Espondilose
Feridas rescaldo (urina)
Espondilose
© Alexandre Daniel 2018
Procedimentos subestimados que causam dor 
Abdominocentese
Expressãomanual sacos anais
Limpeza ótica
Pensos
Cateterização IV
Toque/remoção manual fezes
Toracocentese
Contenção exagerada
© Alexandre Daniel 2018
E com o medo/ansiedade/dor…
Respostas de fuga ou luta
Freeze - Gato “trava”, fica imóvel
Fuga - evita contato direto/estímulo, Procura 
rotas de fuga, saindo da mesa e se escondendo
Estereotipado - Desenvolve atividades 
sistemáticas e estereotipadas (Lambedura, etc)
Luta - Agressão defensiva para evitar contato
© Alexandre Daniel 2018
E como lidar?
Dor - analgésicos!
Se existe suspeita, usar analgesia e reavaliar 
paciente após efeito!
Medo/Ansiedade
Ambientes e equipes Feline Friendly
Ansiedade exacerbada - gabapentina (falaremos 
mais na parte de terapêutica…)
© Alexandre Daniel 2018
Ambientes e equipe “amiga do gato” 
Importância da medicina preventiva
Boa comunicação entre equipe, com cliente e 
paciente
Melhor conhecimento espécie/atualização contínua
Educação cliente e padronização tópicos 
comumente envolvidos em erros manejo/causa 
medo
© Alexandre Daniel 2018
Educação cliente
Inicia-se no telefone/e-mail/site
Enfatizar importância medicina preventiva
Desde primeira avaliação filhote
Discutir tópicos de nutrição, vacinação, castração…
Comportamento
Caixa de transporte - onde deixar, como manejar
© Alexandre Daniel 2018
Caixa transporte
Ponto fundamental de resistência/trauma 
gatos!
© Alexandre Daniel 2018
Caixa transporte
TODO proprietário deve ser educado sobre a caixa!
Desde filhote - em local habitual, parte da rotina, fácil acesso
Brinquedos e panos/cobertores dentro
Para transporte - cobertor familiar/roupa proprietário dentro, 
brinquedos, catnip
Feliway
Tampar cobertor/toalha durante transporte - reduz cinetose
Sempre procurar associações positivas!
© Alexandre Daniel 2018
Situação alarmante….
58% gatos ODEIAM ir ao veterinário
Principal ponto de resistência no transporte - 
CAIXA
2013 - CEVA - pesquisa com 521 vets em 4 
países sobre orientação do dono de gatos 
quanto ao transporte
© Alexandre Daniel 2018
Recepção/espera
Calma/silenciosa
Decoração para proprietário - denotar que o animal gato é “bem-vindo/
aceito” local
“Esse lugar gosta/aceita bem os gatos” 
Arquitetura para o gato
Superfícies elevadas para caixas/evitar locais baixos ou chão
Evitar contato visual direto 
Se possível, local com espera específica para gatos
Feliway
© Alexandre Daniel 2018
Sala de atendimento
A partir do momento que gato estiver na sala - solto!
Feliway
De preferência, uma sala específica para gatos!
Cuidado locais para fuga/esconderijo
Local calmo/sem ruídos excessivos
Ter todo o equipamento necessário em sala - evitar 
movimentação excessiva
© Alexandre Daniel 2018
Sala de atendimento
Móveis adaptados para espécie pequena!
Mesas 
Balanças - Próximo local de exame, e não no chão! 
Tamanho adequado!
Toalhas/cobertores
Caixas plásticas
Evitar odores excessivos
© Alexandre Daniel 2018
Primeira visita filhote
Orientações desde filhote - fundamental para ter um adulto 
cooperativo!
Filhotes - grande capacidade de aprendizado/socialização
Fase socialização
Orientação quanto a manipulação (boca, unhas, escovação…), 
dieta, manejo, rotina, caixa ….
Estímulo em trazer animal para avaliações sem ser em casos de 
doença 
Recompensar! Associações positivas!
© Alexandre Daniel 2018
Tirando o gato da caixa…
Caixa transporte - último recurso familiar ao gato - “ porto 
seguro” 
Abrir a caixa assim que entrar na sala
Estimular e deixar gato sair por vontade própria, caso 
queira
Contato visual breve, piscadas longas
Observar postura corporal e facial durante anamnese
SEM movimentos bruscos, barulhos, trancos…
© Alexandre Daniel 2018
Tirando o gato da caixa…
Caso animal permaneça na caixa
Oferecer indicador/mão para animal cheirar/marcar
Abrir caixa e iniciar exame com animal na caixa
Uso de toalhas/“ burrito” 
Evitar manipular cabeça e pescoço na retirada gato - perdem senso 
controle e tendem a recuar!
EVITAR AO MÁXIMO chacoalhar ou virar a caixa!
Ajuda do proprietário
Retornar o gato assim que finalizar o exame!
© Alexandre Daniel 2018
Observando o gato
Como os gatos caçam?
Como olhar para eles
© Alexandre Daniel 2018
Observando o gato
Como demonstrar tranqüilidade?
Tom de voz
movimentos
Sons emitidos
Shhhh
Sempre observe o comportamento de cada gato!
Sorrir?
© Alexandre Daniel 2018
Na mesa...
Não olhar diretamente nos olhos do gato
Acariciá-lo gentilmente da cabeça ao flanco
Conversar em tom baixo de voz
Não faça movimentos bruscos
Acaricie centros de feromônios
Muitos gatos colocam a cabeça nas suas mãos!
Muito impressionante para proprietários!
Sempre tenha toalhas (limpas) a mão!
© Alexandre Daniel 2018
Contenção/exame físico
Melhor lugar - o que o gato escolher!
Alguns animais não toleram mesa - punições em casa, etc…
Não colocar animal diretamente mesa - cobertor, toalha, roupa 
proprietário - aumenta senso segurança
Examinar com gato de costas - olhando para proprietário
Sempre tom de voz baixo, movimentos lentos
Evitar tração durante contenção - permitir animal relaxado
Melhor contenção - a mais tranquila e menos duradoura!
© Alexandre Daniel 2018
Contenção/exame físico
Animais ansiosos - distração com brinquedos, laser, 
etc…
Massagear centros feromônios
Alguns gatos se sentem protegidos em caixas plásticas
Balanças - pediátricas!
Bons comportamentos devem sempre ser 
recompensados!
© Alexandre Daniel 2018
Contenção
Quanto menos, melhor!
Cangote - Promove medo e ↓ senso de controle
Toalhas/cobertores - melhor maneira!
Burrito
Ao redor tórax para acesso MAs
 Cobrir face - alguns animais podem ficar ansiosos por eliminar 
campo visual/ outros ficam mais calmos
Colar elizabetano - pode auxiliar evitar mordidas
Equipe calma - melhor maneira de manter gato calmo!
© Alexandre Daniel 2018
Contenção
Utilizar somente o necessário – não gostam de ser 
contidos
Pele cervical (:( )
Junção pavilhões auriculares (:( :( )
Técnica em “alça” 😭
Fixação da cabeça
Técnica da toalha
“Saco” de contenção e máscaras
Contenção lateral (coletas)
Contenção esfinge (coletas)
MINIMIZAR 
AO MÁXIMO 
O ESTRESSE!
© Alexandre Daniel 2018
Coleta de material
Tricotomia 
Tipos de agulhas
Tipos de frascos
Escalpes/cateteres
Coleta sangue
Veias
Adequada contenção (50%) e destreza (50%)
Posições
Coleta de urina
Cistocentese
Micção espontânea
Sondagem (?) – Terapêutica!
© Alexandre Daniel 2018
Coleta material - sangue
Uso de tubos pediátricos
Menores volumes e evitar diluições (EDTA)
Agulhas e escalpes de diversos diâmetros
Seringas 1 e 3mL
Acessos - Volume x temperamento
© Alexandre Daniel 2018
Coleta material - sangue
Vias de acesso/Posições
Jugular
Safena medial
Cefálica
© Alexandre Daniel 2018
Coleta urina - cistocentese
Posição confortável
De preferencia, sem extender patas
Alguns gatos - possível fazer em estação
Alguns ficam confortáveis colo proprietário
© Alexandre Daniel 2018
Hospitalização
O mínimo possível!
Bom senso e avaliação cautelosa
Alteração hierarquia social em casa
Pode gerar ansiedade, medo e estresse!
Inibe comportamentos normais
Comer/beber, higiene, sono, eliminação
© Alexandre Daniel 2018
Hospitalização
Local quieto e tranquilo
Sem contato visual com outros animais
De preferência, só para gatos!
Gaiolas - material porta/interior x barulho x brilho
Tamanho gaiolas
Espaço para comida, cama, liteira… separados!
Local reservado/esconder
© Alexandre Daniel 2018
Hospitalização
Toalhas/cobertores grossos (fofos)
Sentem-se mais confortáveis/amparadosUso de roupa do proprietário
Trazer a mesma comida que animal come casa
Manipulação gentil/sistemática
Pesagens diárias!
© Alexandre Daniel 2017
Estímulo
Percepção do gato
Definido "Perigo"
Medo
Fuga
Luta
Freeze
Incerteza
Ansiedade
Hipervigilância e inibição 
apetite 
Percepção positiva
Percepção negativa
Relaxa, alimenta-se
© Alexandre Daniel 2018
E SEMPRE...
Considere que cada gato é um gato!
Os comportamentos diferem bastante!
Comportamento casa ≠ comportamento local
Ouçam e respeitem o proprietário
Mas sempre tenham o controle da situação!
Alguns gatos não permitem a contenção/exame
Importante saber o limite/hora de parar!
Para gatos: quanto menos, melhor
© Alexandre Daniel 2018
Pontos importantes
Outros animais
Muitos animais
Barulhos não usuais
Tonalidade voz
Observação visual direta
Odores estranhos
Aproximação abrupta/movimentos rápidos
Mudança de rotina
Tudo isto pode “ameaçar” um gato!
© Alexandre Daniel 2018
Olhando do ponto de vista do 
gato...
Nós somos maiores!
Nós falamos alto
Nós somos perigosos!
O que nós fazemos é perigoso!
Na maioria das vezes, eles estão mais assustados do que nós
Eles são menores - fundamental importância!
Vão sempre tentar evitar confronto direto
Podem tentar nos intimidar de diversas formas para evitar confronto - 
Posturas corporais e sons!
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