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Alterações cromossomicas

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GENÉTICA 
CROMOSSOMOS 
Espermatogênese 
Células germinativas (2n) 
Período 
germinativo 
Período de 
crescimento 
Período de 
maturação 
Período de 
diferenciação 
Espermatozóides 
Mitoses 
2n 
Mitose 
2n 2n 
Meiose 
n n 
n n n n 
n n n n 
2n 
Crescimento 
sem divisão 
celular 
Espermatogônia 
Espermatócito I (2n) 
Espermatócitos 
II (n 
cromossomos 
duplicados) 
Espermátides (n) 
Ovulogênese 
Células germinativas (2n) 
Meiose II (só se completa se ocorre fecundação) 
São formados 
eventualmente 
Período 
germinativo 
Período de 
crescimento 
Período de 
maturação 
Ovogônias (2n) 2n 
Mitose 
Ovogônias (2n) 2n 2n 
Crescimento 
sem divisão 
celular 
Ovócito I (2n) 
Meiose I 
2n 
Ovócito II (n 
cromossomos 
duplicados) 
n 
Primeiro glóbulo polar (n 
cromossomos duplicados) n 
n n glóbulos polares (n) n n Óvulo (n) 
CROMOSSOMOS 
Os cromossomos são estruturas filamentosas 
localizadas no interior do núcleo das células. 
Os cromossomos contém os genes que são os 
transmissores das características hereditárias. 
Os cromossomos, componentes do núcleo celular, só 
aparecem quando a célula está em divisão (meiose 
ou mitose). Tem uma estrutura filiforme, em forma 
de cadeia linear, mais ou menos alargada, e são 
compostos por ácidos nucléicos e proteínas. 
CROMOSSOMOS 
Os cromossomos contém o ácido nucléico, DNA 
(ácido desoxirribonucleico), o qual está formado 
pela união de pequenas moléculas, que se 
chamam nucleotídeos. 
No DNA só existem quatro tipos de nucleotídeos, 
diferenciando-se somente em um de seus 
componentes, as chamadas bases nitrogenadas. 
CROMOSSOMOS 
Os cromossomos são formados por duas cadeias 
de DNA repetidas que se espiralizam e se mantêm 
unidas, de forma que em um cromossomo se 
distinguem duas partes que são idênticas e 
recebem o nome de cromátides, que se unem por 
um ponto, o centrômero. 
O centrômero divide as cromátides em duas 
partes, que se denominam braços. O braço curto, é 
designado por p, e o braço longo por q. 
CROMOSSOMOS 
Um cromossomo é formado por duas cromátides, 
que são cadeias iguais de DNA. Eles possuem os 
mesmos genes e os mesmos alelos. 
Morfologicamente os cromossomos são 
classificados de acordo com a posição do 
centrômero e do comprimento dos seus braços. 
TIPOS DE CROMOSSOMOS 
Os cromossomos são classificados em metacêntricos, 
submetacêntricos e acrocêntricos. 
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS 
ABERRAÇÕES 
CROMOSSÔMICAS 
NUMÉRICAS 
ESTRUTURAIS 
EUPLOIDIAS 
 
 
ANEUPLOIDIAS 
CROMOSSÔMICAS 
 
 
 
GÊNICAS 
-HAPLOIDIA OU 
MONOPLOIDIA (n) 
-TRIPLOIDIA (3n) 
-TETRAPLOIDIA (4n) 
-PENTAPLOIDIA (5n) 
As triploidias, tetraploidias, pentaploidias, etc 
são também conhecidas como poliploidias 
ABERRAÇÕES NUMÉRICAS 
EUPLOIDIAS 
ANEUPLOIDIAS 
- NULISSOMIA (2n – 1 par) 
- MONOSSOMIA (2n – 1) 
-TRISSOMIA (2n + 1) 
-TETRASSOMIA (n + 2) 
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS 
As alterações ou aberrações cromossômicas podem 
ser classificadas em dois grandes grupos: numéricas 
e estruturais. 
 
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS NÚMERICAS 
Euploidias: Alterações que envolvem todo o 
genoma, originando células cujo número de 
cromossomos é um múltiplo exato do número 
haplóide característico da espécie. 
 
Aneuploidias: São alterações que envolvem um ou 
mais cromossomos de cada par, dando origem a 
múltiplos não exatos do numero haplóide 
característico da espécie. 
EUPLOIDIAS 
A alteração é múltiplo exato do número haplóide 
(n). 
A sobrevivência de um indivíduo totalmente 
euplóide é impossível, e quase todos os casos de 
triploidia (3n) ou de tetraploidia (4n) somente 
foram observados em abortos espontâneos. 
Raros foram os casos que chegaram a termo e, 
mesmo assim, eram de natimortos ou de morte 
neonatal . 
 
2N = 6 (Normal Diplóide) 
N = 3 (Monoplóide) 
3N = 9 (Triplóide) 
4N =12 (Tetraplóide) 
Euploidias 
Mutações Cromossômicas Numéricas 
(EUPLOIDIAS) 
 EUPLOIDIA NA ESPÉCIE HUMANA 
TRIPLOIDIA 
Aberração cromossômica mais freqüente (20%) em abortos espontâneos 
Sintomas: Retardamento severo do crescimento, letalidade precoce (max 5 meses) 
Nascimento de crianças com malformações severas é muito raro 
Geralmente causada pela dispermia (dois espermatozóides - 1 óvulo) 
ANEUPLOIDIAS 
A maioria dos pacientes aneuplóides apresenta 
trissomia (três cromossomos em vez do par normal de 
cromossomo) ou, menos frequente, monossomia 
(apenas um representante de um cromossomo). 
O mecanismo cromossômico mais comum da 
aneuploidia é a não-disjunção meiótica, uma falha da 
separação de um par de cromossomos durante uma 
das duas divisões meióticas. 
 
 
ANEUPLOIDIAS NA ESPÉCIE HUMANA 
Autossômicas: envolvem os cromossomos que não fazem 
parte do par sexual 
• Síndrome de Down 
• Síndrome de Edwards 
• Síndrome de Patau 
Alossômicas: envolvem os cromossomos sexuais 
• Síndrome de Turner 
• Síndrome de Klinefelter 
• Sindrome do triplo X 
MONOSSOMIA 
Um dos gametas participantes da fecundação 
apresenta um cromossomo a menos. 
 
 Síndrome de Turner (X0): A ausência de um 
cromossomo sexual determina baixa estatura, mau 
desenvolvimento do ovário e dos caracteres sexuais 
secundários, pescoço alado e má formação aórtica. 
 
POLISSOMIAS 
Um dos gametas participantes da fecundação 
apresenta um ou dois cromossomos a mais. 
 
 TRISSOMIAS 
 SÍNDROME DE DOWN (2N:47 OU 22AA + A + XX OU 
XY) OU TRISSOMIA DO 21. É a mais comum e mais 
conhecida das aberrações cromossômicas humanas. 
 
SÍNDROME DE DOWN 
 A denominação mais antiga, mongolismo, que já 
está deixando de ser usada, refere-se ao tipo de 
fisionomia semelhante à de um oriental, produzido 
pelas pregas epicânticas características e a 
inclinação das fendas palpebrais para cima, que dão 
aos olhos um aspecto oblíquo. 
 
 
SÍNDROME DE DOWN 
Cariótipo - 47, XX ou XY, + 21. 
 
SÍNDROME DE DOWN 
Apresentam: 
 retardo mental (baixo QI), 
 hipotonia (fraqueza) muscular, MENOS PERISTALTISMO INTESTINAL 
 baixa estatura, 
 anomalia cardíaca, 
 perfil achatado, orelhas pequenas com implantação baixa, 
 olhos com fendas palpebrais oblíquas, ponte nasal achatada, 
 língua grande, protusa e sulcada. Boca pequena 
 encurvamento dos quinto dígitos, e aumento da distância entre o primeiro 
e o segundo artelho e prega única nas palmas. 
 Mãos e pés pequenos, pele na nuca em excesso. 
 
 
 
 Apresentam pontos brancos na íris, 
conhecidos como manchas de 
Brushfield 
 As mãos e os pés tendem a ser 
pequenos e grossos, dedos dos pés 
geralmente curtos e o quinto dedo 
muitas vezes levemente curvado 
para dentro, falta de uma falange no 
dedo mínimo. 
 Apresentam uma prega única nas 
palmas (prega simiesca). 
 Na maioria das crianças, há um 
espaço grande entre o dedão e o 
segundo dedo, com uma dobra entre 
eles na sola do pé, enfraquecimento 
geral dos ligamentos articulares. 
 
 
É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança 
com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. 
 
Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com 
síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 
1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. 
 
Na população em geral, a freqüência da síndrome de 
Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos 
e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com mais de 
35 anos de idade. 
 
 
TRISSOMIAS 
TRISSOMIA DO 18/ SINDROME DE EDWARDS: A 
maioria dos pacientes apresentam coma trissomia do 
cromossomo 18 apresenta cariótipo 47, XX ou XY, 
+18. 
Provavelmente 95% dos fetos com trissomia do 18 
são abortados espontaneamente. 
As manifestações da trissomia do 18 sempre incluem 
retardamento mental e atraso do crescimento e, às 
vezes malformações graves no coração. 
SÍNDROME DE EDWARDS 
Cariótipo - 47, XX ou XY, +18. 
A morte ocorre em geral antes da primeira 
infância, aos 3 ou 4 meses de idade, mas pode 
ser protelada há quase 2 anos. 
TRISSOMIAS 
TRISSOMIA DO 13/ SINDROME DE PATAU. A 
trissomia do 13 é clinicamente grave e letal em 
quase todos os casos que sobrevivem até 6 meses 
de idade. 
O fenótipo inclui malformações graves do sistema 
nervoso central. 
Um retardamento mental acentuado está presente. 
SÍNDROME DE PATAU 
Cariótipo: 47, XX ou XY, + 13. 
1 caso para 6000 nascimentos. 
Aproximadamente 45% dos afetados falecem após 1 mês de 
vida; 70%, aos 6 meses e somente menos de 5% dos casos 
sobrevivem mais de 3 anos. 
TRISSOMIAS 
 TRISSOMIAS HETEROCROMOSSÔMICAS, DISTÚRBIOS NOS 
CROMOSSOMOS SEXUAIS: 
 
 SÍNDROME DE KLINEFELTER (47, XXY): Os pacientes são altos 
e magros, com membros inferiores relativamente longos. 
Após a puberdade, os sinais de hipogonadismo se tornam 
óbvios. Os testículos permanecem pequenos e os caracteres 
sexuais secundários continuam subdesenvolvidos. 
 
 
TRISSOMIAS 
TRISSOMIA DO X (47, XXX)/SUPERFÊMEA: As mulheres 
com trissomia do X não são fenotipicamente anormais. 
São férteis. 
Algumas são identificadas em clínicas de infertilidade e 
outras em instituições para retardados mentais, mas 
provavelmente muitas permanecem sem diagnóstico. 
Há déficit significativo do desempenho em testes de QI, e 
cerca de 70% dos pacientes têm problemas de 
aprendizado graves. 
 
SÍNDROME DO XXX ou XXXX/ SUPERFEMEA 
Cariótipos: 47, XXX ou 48, XXXX ou 49, XXXXX 
• Mulheres com genitália normal e leve retardamento mental 
• Geralmente há deficiência de crescimento pré-natal, baixa 
estatura (XXXXX) 
• Ocorrência 1/1000 nascimentos do sexo feminino 
 
TRISSOMIAS 
 SÍNDROME 47, XYY: É um dos cariótipos mais frequentemente 
observados. Despertou grande interesse após observar-se que 
a proporção era bem maior entre os detentos de uma prisão 
de segurança máxima, sobretudo entre os mais altos, do que 
na população em geral. 
 Cerca de 3% dos homens em penitenciárias e hospitais de 
doentes mentais, possuem um cariótipo 47, XYY; no grupo de 
altura acima de 1,80 m, a incidência é bem maior (cerca de 
20%). 
 
TRISSOMIAS 
Os meninos XYY identificados em programas de 
triagem neonatal sem vício de averiguação, são 
altos e têm um risco aumentado de problemas do 
comportamento, em comparação com meninos 
cromossomicamente normais. 
Frequências de aneuploidias por cada 1000 nascidos 
vivos 
 
 
 
Aneuploidia 
 
Freqüência 
(/1000) 
Síndrome Cariótipo 
Trissomia do 21 1,5 de Down 47, + 21 
Trissomia do 18 0,12 de Edward 47, + 18 
Trissomia do 13 0,07 de Patau 47, + 13 
Monossomia do X 0,4 de Turner 45, X0 
XXY 1,5 de Klinefelter 47, XXY 
XXX 1 a 2 do Poli X 47, XXX 
XYY 1,5 1,5 do duplo Y 47, XYY 
 DELEÇÃO: perda de um segmento do cromossomo 
 
 DUPLICAÇÃO: um cromossomo com um segmento duplicado 
 
 INVERSÕES: quando um segmento do cromossomo originado de 
duas quebras sofre rotação de 180° e é ressoldado. 
Quando a inversão envolve o centrômero: pericêntrica 
Quando não envolve o centrômero: paracêntrica 
 
TRANSLOCAÇÃO: troca de segmentos entre cromossomos não 
homólogos. 
 
ISOCROMOSSOMOS: Resultam de um erro na divisão do 
centrômero, que ao invés de separar as cromátides separa os 
braços do cromossomo. 
 
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS 
INVERSÃO 
Podem ser: 
PARACÊNTRICAS: centrômeros 
fora da inversão 
PERICÊNTRICAS: inclui os 
centrômeros na inversão 
 
 
A ocorrência de uma permuta no 
local de uma inversão paracêntrica 
fará com que de cada bivalente 
surjam dois cromossomos gaméticos 
anormais (um dicêntrico, a ponte, e 
outro acêntrico), um normal e outro 
com a inversão original: 
A tensão faz a ponte romper-se, 
formando 2 cromossomos com 
deleções terminais. 
INVERSÃO 
A ocorrência de permuta em 
uma inversão pericêntrica 
fará com que um bivalente dê 
origem a dois cromossomos 
anormais (ambos com uma 
deficiência e uma duplicação), 
um cromossomo normal e 
outro com a inversão 
original. 
INVERSÃO 
TRANSLOCAÇÃO 
Dois cromossomos não homólogos sofrem quebras e há a soldadura 
de um segmento cromossômico a uma região fraturada de outro. 
Existem dois tipos principais: 
 
TRANSLOCAÇÕES RECÍPROCAS: Resultam de quebra de cromossomos 
não homólogos, com trocas recíprocas de segmentos soltos. 
Quando os cromossomos de uma translocação recíproca, balanceada, 
heterozigota se pareiam na meiose, forma-se uma figura 
quadrirradial (em forma de cruz). 
 
 
Na anáfase os cromossomos 
se segregam a partir desta 
configuração de três maneiras 
possíveis: 
TRANSLOCAÇÃO 
Produtos meióticos duplicados e 
deficientes para regiões 
diferentes: INVIÁVEL! 
TRANSLOCAÇÃO 
Dois cromossomos podem segregar 
juntos, como as partes recíprocas dos 
translocados: PRODUTOS VIÁVEIS! 
TRANSLOCAÇÃO 
Quando centromêros homólogos 
migram para o mesmo pólo, 
evento raro: INVIÁVEL! 
TRANSLOCAÇÃO 
A translocação recíproca é confialvelmente diagnosticada pela 
proporção de 50% dos gametas ou zigotos viáveis, devido a 
igualdade de segregações adjacentes e alternadas; 
 
• Em plantas 50% dos gametas são abortados; 
• Em animais 50% dos zigotos são abortados, ou seja, há 
formação dos gametas. 
TRANSLOCAÇÃO 
TRANSLOCAÇÃO ROBERTSONIANA e Síndrome de 
Down 
Probabilidade de transmissão de um portador: 1/3 
SÍNDROME DE DOWN E ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS 
“Também já foram observados os casos de Síndrome de Down, com 
translocação do cromossomo 21 para outros cromossomos, como, por 
exemplo, o 22. Além disso, em alguns casos parece haver um isocromossomo 
21, isto é, um cromossomo que é constituído pelo braço longo do cromossomo 
21 em duplicata. 
Note que uma pessoa com 45 cromossomos, dos quais um é um 
isocromossomo do braço longo 21, embora seja fenotipicamente normal, terá 
um risco de 100% de ter filhos com Síndrome de Down.” 
SÍNDROME DO "MIADO DE GATO“ (CRI DU CHAT) 
DELEÇÃO CROMOSSOMO 5 
Peso baixo ao 
nascer 
Deficiência mental 
Microcefalia 
Face arredondada 
Choro como o 
miado de gato. 
SÍNDROME DO MIADO DO GATO (5P-) - 
ESTRUTURAL - DELEÇÃO 
 
 Há uma deleção do braço curto do 
cromossomo 5. 
Tal síndrome recebeu esse nome em virtude 
do choro típico dos pacientes afetados, o 
qual lembra o miado de gatos. 
Outras características são hipotonia 
muscular, microcefalia, pavilhão das orelhas 
dismórficos, pregas epicânticas, 
malformações dos membros. 
 
SÍNDROME DE PRADER-WILLI E SÍNDROME DE 
ANGELMAN 
Apesar das manifestações clínicas 
diferentes, estas duas síndromes 
decorrem da mesma alteração genética 
que ocorre no braço longo do 
cromossomo 15. 
Cerca de 70% dos casos de Prader Willi 
apresentam a deleção no cromossomo 
15 proveniente do pai 
e em 60% dos casos de Angelman a deleção ocorre 
no cromossomo proveniente da mãe. 
SÍNDROME DE PRADER-WILLI E SÍNDROME DE 
ANGELMAN 
Prader-Willi 
A Síndrome de Prader-Willi caracteriza-se por hipotonia severa, choro 
fraco e dificuldade para alimentar-se. 
Após o período neonatal, entretanto, ascrianças apresentam 
hiperfagia, obesidade, baixa estatura, hipogonadismo, mãos e pés 
pequenos e atraso geral do desenvolvimento. 
 
A Síndrome de Angelman é uma doença genética não progressiva que 
se caracteriza por severo atraso do desenvolvimento físico e mental, 
ausência de fala, ataxia, tremores, macrostomia e braquicefalia. 
Angelman 
DUPLICAÇÃO DO CROMOSSOMO 3 
40 casos relatados; 
Retardamento mental 
severo; 
Anormalidades cerebrais; 
Convulsões. 
SÍNDROME DO “OLHO DE GATO“ 
DUPLICAÇÃO CROMOSSOMO 22 
Crescimento normal 
Deficiência Mental Leve (ou Normal 
com retardo emocional) 
Defeitos Cardíacos (mais de 1/3) 
Retorno venoso pulmonar anômalo 
Atresia Anal 
DUPLICAÇÃO CROMOSSOMO 4 
Tendência a obesidade 
Altura entre 145 e 150cm 
Retardamento mental severo 
Convulsões 
Microoftallmia 
Choro com boca assimétrica 
 
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS E CÂNCER 
Cromosomos de um tumor de mama, mostrando anormalidade na estrutura e 
no número: 
Na imagem colorida, podem-se observar múltiplas translocações, incluindo uma 
dupla, apontada pela seta branca, formada por duas partes do cromossomo 8 
(verde) e um pedaço do 17 (púrpura). O cariótipo contém 48 cromossomos, ao 
invés do número normal, 46. 
TRANSLOCAÇÕES E CÂNCER – CROMOSSOMO PHILADELPHIA 
A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma doença clonal caracterizada pela 
proliferação e acúmulo de células tumorais mielóides e seus precursores, 
induzida pela transformação neoplásica de uma das células hematopoéticas. 
TRANSLOCAÇÕES E CÂNCER – CROMOSSOMO PHILADELPHIA 
Esse clone possui uma anormalidade 
citogenética que se caracteriza pela 
translocação recíproca entre os cromossomos 
9 e 22, resultando na formação do cromossomo 
Philadelphia - Ph. 
A conseqüência molecular dessa translocação é 
a formação de um gene anormal resultante da 
fusão do gene BCR do cromossomo 22, com o 
proto-oncogene ABL localizado no 
cromossomo 9. 
 
TRANSLOCAÇÕES E CÂNCER – CROMOSSOMO PHILADELPHIA 
 
 Esses eventos resultam na transcrição de um mRNA quimérico BCR/ABL que 
codifica uma proteína alterada que, “in vitro”, apresenta atividade tirosina quinase 
exacerbada quando comparada com a proteína ABL normal e que parece estar 
envolvida com a leucemogênese. 
Ex. das proteínas fundidas 
ligando-se ao substrato e, abaixo, 
inibição da proteína por 
competição devido a tratamento 
com droga. 
DUPLICAÇÃO 
Cópia extra de alguma região 
cromossômica, a duplicação 
parece ser bem menos 
nociva que a deleção. 
Duplicação no cromossomo 5q 
 
 
 
• 46, XX ou XY, 5q (duplicação de 
cerca de 10% do braço longo do 
cromossomo 5). 
• Características: Retardamento 
Físico e Mental, Boca pequena, 
Testa protusa 
 
 Figura ao lado foi digitalizada a partir da figura C da 
página 347 do Livro "Color Atlas of Genetics"de Eberhard 
Passarge publicado pela Editora Thieme em 1995. 
DUPLICAÇÃO – Alguns casos em humanos 
Duplicação no cromossomo 10q 
 
 
Duplicação - 10q24 a qter 
•Deficiência de crescimento pré-natal 
•Peso médio ao nascimento 2,7 kg 
•Deficiência Mental Severa 
•Microcefalia 
•Face achatada com região frontal 
alta 
•Fissuras palpebrais pequenas 
•Sindactilia 
•Malformações Cardíacas e Renais 
em 50% 
•50% morre no 1º ano de vida 
 
Figura (ao lado) digitalizada a partir da figura 1 da página 55 do Livro "Smith - 
Padrões Reconhecíveis de Malformações Congênitas" 5ª ed. de Kenneth L. Jones 
publicado pela Editora Manole 1998 
 
DUPLICAÇÃO – Alguns casos em humanos 
Síndrome do Olho de Gato Duplicação no cromossomo 22 
 
 
 
Duplicação - 22pter a q11 
 
• Crescimento normal 
• Deficiência Mental Leve (ou Normal 
com retardo emocional) 
• Coloboma inferior da Íris 
• Defeitos Cardíacos (mais de 1/3) 
• Retorno venoso pulmonar anômalo 
• Atresia Anal 
• Hipertelorismo leve 
 
Figura digitalizada a partir da figura 1 e 2 da página 69 do Livro "Smith - 
Padrões Reconhecíveis de Malformações Congênitas" 5ª ed. de Kenneth L. 
Jones publicado pela Editora Manole 1998 
 
DUPLICAÇÃO – Alguns casos em humanos

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