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AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

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AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
Disciplina: Avaliação Nutricional Aplicada
Docente: Gilcélia Barbieri
O nutricionista pode solicitar exames 
laboratoriais?
RESOLUÇÃO CFN N.º236/2000
Estabelece critérios sobre solicitações de exames 
laboratoriais na área de nutrição clínica e dá outras 
providências
Art. 1º. Compete ao nutricionista a solicitação de
exames laboratoriais com a finalidade de
acompanhamento do tratamento dietoterápico e
evolução do estado nutricional do paciente
Art. 2º. O nutricionista, ao solicitar exames laboratoriais deve:
I - considerar e respeitar as condições clínicas, individuais e
sócioeconômicas do paciente;
II - considerar resultados de exames já disponíveis, definindo
em conjunto com os demais componentes da equipe
multiprofissional, sempre que pertinente, outros exames
necessários
III - solicitar exames laboratoriais cujos métodos e técnicas
tenham sido aprovados cientificamente;
IV - atuar considerando o paciente globalmente,
desenvolvendo a assistência integrada à equipe
multiprofissional;
V - respeitar os princípios da bioética.
Art. 3º. O profissional deve se manter atualizado e
em constante aperfeiçoamento para o desempenho
dessa função, considerando os métodos, técnicas e
procedimentos para avaliação da evolução do
tratamento dietoterápico.
Indicadores Bioquímicos Nutricionais
O estado de deficiência subclínica poderá ser
diagnosticado pela análise das concentrações de nutrientes ou
de seus metabólitos que refletem os estoques teciduais.
Permitem diagnosticar possíveis
deficiências nutricionais ainda na fase subclínica
(paciente não apresenta sinais clínicos) 
Prevenção
Preparo adequado do exame
Manipulação da amostra
Método analítico empregado 
Indicadores Bioquímicos
Fatores que podem interferir na qualidade dos exames 
laboratoriais:
Alto custo
Dificuldades de operacionalização
Baixa aceitação
Influenciados por fatores não nutricionais
Limitações:
Indicadores Bioquímicos
Idade 
Sexo
Estado fisiológico
Estado emocional
Alguns medicamentos
Métodos analíticos diferentes
Ingestão recente de um nutriente
A validade das análises pode ser influenciada por fatores, 
como: 
Indicadores Bioquímicos
A avaliação bioquímica isolada não deve ser conclusiva 
sobre o estado nutricional do indivíduo. 
Indicadores Bioquímicos Nutricionais
Ptn
Plasmáticas
Albumina
Transferrina
Pré-
albumina
Ptn ligadora
de Retinol
 nos níveis séricos   na síntese hepática por
 no substrato energético proteico
Proteínas séricas
 Energia e proteínas   síntese hepática
 Concentrações séricas
Outras causas de alterações:
• Variações no estado de hidratação
•  no catabolismo
• Patologias
• Infecção ou processo inflamatório não infeccioso
Proteínas séricas
Valores de referência no soro: 6,4 a 8,3g/dL
Proteínas de Fase Aguda:
Estresse Síntese hepática 
prioritária
 Síntese de outras proteínas tais como:
 Albumina
 Pré-albumina 
 Proteína carreadora de retinol
 Transferrina
Indicadores Bioquímicos - Albumina
Marcador negativo de fase aguda 
Meia vida: 18 a 20 dias 
Proteína de síntese hepática abundante no meio extracelular,
responsável pela manutenção da pressão do plasma e transporte de
algumas substâncias no sangue (minerais, ác. Graxos, aminoácidos).
Sua diminuição no
sangue faz com que ocorra
passagem de líquido para o
espaço extravascular e
surgimento de edema
Indicadores Bioquímicos - Albumina
Pode estar relacionada com desnutrição, mas também a
doenças hepáticas e enfermidades graves (fase aguda).
Hipoalbuminenia
Concentrações de albumina Classificação do estado 
nutricional 
> 3,5 Adequada
3,0-3,5 Depleção leve 
2,4 a 2,9 Depleção moderada
< 2,4 Depleção grave 
Diagnóstico nutricional de acordo com as concentrações
de albumina plasmática:
Indicadores Bioquímicos - Transferrina
Proteína de síntese hepática relacionada com o transporte
sérico do ferro. Reflete tanto estado proteico como de ferro.
Transferrina
Além de responder às proteínas da dieta, a
concentração também é controlada pela reserva de
ferro.
↓ Ferro  ↑Produção Transferrina
Marcador negativo de fase aguda 
Meia vida: 07 a 08 dias 
Concentrações de 
Transferrina
Classificação do estado 
nutricional 
150 a 200mg/dL Depleção Leve
100 a 150mg/dL Depleção Moderada 
< 100mg/dL Depleção Grave
Concentração diminui:
• Reações inflamatórias agudas;
• Neoplasias malignas; 
• Doenças hepáticas.
Transferrina
Indicadores Bioquímicos - Transferrina
Proteína hepática com ação no transporte da tiroxina
Pré-Albumina
Indicadores Bioquímicos – Pré-Albumina
Sensível indicador de deficiência proteica e
retorna rapidamente a níveis normais quando a terapia
nutricional é adequada.
Marcador negativo de fase aguda 
Meia vida: 2 dias 
As concentrações são frequentemente reduzidas nos
indivíduos bem nutridos que foram submetidos a estresse ou
trauma recente.
Pré-Albumina
Indicadores Bioquímicos – Pré-Albumina
Concentrações de Pré-
albumina
Classificação do estado 
nutricional 
20 mg/dL Adequada
10 a 15 mg/dL Depleção leve 
5 a 10 mg/dL Depleção moderada
< 5mg/dL Depleção grave 
Transporta o retinol (metabólito da vitamina A) do tecido
hepático para outros tecidos. Depende do nível de Vitamina A.
RBP
Indicadores Bioquímicos – Proteína Ligadora de
Retinol
Não é tão afetada pelo estresse inflamatório 
como a albumina, transferrina e pré-albumina.
Marcador negativo de fase aguda 
Meia vida: 12 horas
Valor de referência: 2,1 – 6,4mg/dL
Crianças = ½ do adulto até a puberdade
Indicadores Bioquímicos
Lipídios 
Plasmáticos
CT
LDL
HDL-c
Não 
HDL-c
TG
Indicadores Bioquímicos – Colesterol Total
Compreende todo colesterol encontrado em várias
lipoproteínas, sendo cerca de 60 a 70% transportados pela LDL,
20 a 35% pela HDL e 5 a 12% pela VLDL
CT
Valores de referência (com ou 
sem jejum):
Desejável – < 190mg/dL
Valores de referência (com ou sem jejum):
Desejável - > 40mg/dL
Indicadores Bioquímicos – HDL-c
Altos níveis de HDL diminuem o risco de aterosclerose 
Transporte reverso do colesterol
HDL-c
Indicadores Bioquímicos – TG
O aumento no sangue é indício de distúrbios metabólicos.
Suas concentrações estão aumentadas no diabetes, síndrome
nefrótica, pancreatite, doenças coronarianas e aterosclerose
Triglicerídeo
Valores de referência:
Desejável com jejum: até 150mg/dL
Desejável sem jejum: até 175mg/dL
Valores de risco (com ou sem jejum): 
Risco baixo: < 130mg/dL
Risco intermediário: < 100mg/dL
Risco alto: < 70mg/dL
Risco muito alto: < 50mg/dL
Indicadores Bioquímicos – LDL
Maior proteína carreadora de colesterol no plasma e a
molécula lipídica mais aterogênica no sangue
LDL
Valores de risco (com ou sem jejum): 
Risco baixo: < 160mg/dL
Risco intermediário: < 130mg/dL
Risco alto: < 100mg/dL
Risco muito alto: < 80mg/dL
Indicadores Bioquímicos – Não-HDL-c
Representa a fração do colesterol nas lipoproteínas
plasmáticas, exceto a HDL, e é estimado subtraindo-se o valor do
HDL-c do CT: não HDL-c = CTHDL-c. Tem a finalidade de estimar
a quantidade de lipoproteínas aterogênicas circulantes no
plasma, especialmente em indivíduos com TG elevados.
Não-HDL-c
Valores de risco: 
Risco aumentado: > 3,5
Indicadores Bioquímicos – TG/HDL
Possui uma correlação inversamente proporcional com o
nível plasmático de partículas de LDL pequenas e densas .
Razão TG/HDL
Categoria Jejum 2h (PP) Casual HbA1c (%)
Glicemia 
Normal<100 <140 - <5,7
Pré-diabetes 
ou risco 
aumentado de 
DM
≥ 100 e 
<126
≥140 e 
<200
- ≥5,7 e <6,5
Diabetes 
Melitus
≥ 126 ≥200 ≥ 200 (com 
sintomas 
associados
)
≥ 6,5
Glicose
É importante para diagnóstico e tratamento de doenças
que afetam o metabolismo de carboidratos.
Indicadores Bioquímicos – Não-HDL-c
Índice creatinina/altura (ICA):
Utilizado para medir a massa magra corporal ou tecido 
metabolicamente ativo dos pacientes.
• Acredita-se que a excreção urinária de creatinina esteja relacionada com a
massa muscular esquelética;
• 98% da creatina está localizada no músculo esquelético, constituindo
depósito energético solicitado durante a neoglicogenese;
• Produto de degradação da creatina é a creatinina;
• A creatinina é quase que exclusivamente excretada na urina.
• A perda de volume muscular é uma característica importante
da DPE
• A dosagem de creatinina urinária de 24h correlaciona-se com o
músculo esquelético
ICA = c urinária 24h (mg)  c urinária ideal x 100
• ICA de 80 a 90% = depleção leve de massa muscular
• ICA de 60 a 80% = depleção moderada de massa muscular
• ICA < 60% = depleção grave de massa muscular
• Limitações:
Não deve ser utilizado na IR e na fase aguda pós
traumática;
Sofre influência de atividade física intensa e ingestão de
carnes.
Exemplo 1:
Homem 1,70m Creatinina urinária 24h = 1.210mg
ICA = 1210 mg  1598 = 0,75 x 100 = 75%
Depleção moderada de massa muscular
Exemplo 2:
Homem 1,70m Creatinina urinária 24h = 825 mg
ICA = 825 mg  1598 = 0,52 x 100 = 52%
Depleção grave de massa muscular
Técnica mais antiga para avaliar o estado proteico
• Reflete o pool de proteínas somáticas e viscerais;
• Muito útil para a monitoração de pacientes em
suporte nutricional enteral ou parenteral;
• Deveria ser avaliado semanalmente;
• Serve também para verificar se o paciente está
apto para manusear a carga proteica oferecida.
Balanço Nitrogenado
• É positivo em adultos que estão adquirindo
massa muscular ou se recuperando de uma
patologia;
• É útil para avaliar e direcionar o tratamento
nutricional;
• O balanço é negativo durante a inanição e na
DPE;
• É positivo em crianças em crescimento, mulheres
grávidas.
• Baseia-se no fato de que 16% da massa proteica é nitrogênio
• 6,25g de proteína = 1g de nitrogênio
Balanço nitrogenado = g de N ingerido – g de N excretado
Ptn = 16% de N então 6,25g ptn = 1g de N
N ingerido = ptn ingerida ÷ 6,25
• Uréia urinária = 47% N
• 100g uréia = 47g N 2,14g uréia = 1 g N
g N ureico urinário = g uréia urinária ÷ 2,14
g N excretado = g N uréico urinário + 4 (perdas por 
suor, fezes etc) 
Ex: Paciente com: Ingestão proteica = 70g Uréia urinária = 
18g
• N ingerido = 70 ÷ 6,25 = 11,2g
• N ureico urinário = 18 ÷ 2,14 = 8,4g
• 8,4g +4g = N excretado N excretado = 12,4g
BN= 11,2g – 12,4g = -1,2 = CATABOLISMO
Intervalo de Referência:
- = catabolismo
0 = equilíbrio
+ = anabolismo
Resultados entre 3 – 6g/24h (ótimo intervalo)
Limitações ao uso do BN:
• Poderá ocorrer perda na coleta de urina de 24hs
subestimando o N urinário e o catabolismo
• Por isso torna-se necessária a coleta de 3 dias
consecutivos para tirar uma média
• Doenças que alteram o resultado: DRC, Hepatopatias,
Doenças intestinais inflamatórias.
Sandra Chemin e Joana D’Arc Mura. Tratato da Alimentação, Nutrição 
e Dietoterapia. 2ed. São Paulo: Roca, 2014
Anahi Ottonelli Maicá; Ingrid Dalira SchweigertI. Avaliação nutricional 
em pacientes graves. Rev. bras. ter. intensiva vol.20 no.3 São 
Paulo July/Sept. 2008
Antonio Claudio Goulart Duarte. Avaliação Nutricional: aspectos clínicos 
e laboratoriais. Atheneu.

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