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Slides de Aula - Unidade II

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Prévia do material em texto

Prof. Dr. Mauro Duarte
UNIDADE II
Avaliação Nutricional 
Avançada
Semiologia nutricional
 Na área da saúde, a semiologia compreende o estudo dos sinais e sintomas do indivíduo, no 
qual os sinais representam as manifestações clínicas de uma doença observadas pelo 
examinador por meio da inspeção, palpação ou ausculta. 
 Os sintomas são sensações subjetivas, sentidas pelo indivíduo e não visualizadas 
pelo examinador.
 O nutricionista dispõe da anamnese nutricional para a identificação dos sintomas clínicos 
nutricionais e do exame físico na avaliação dos sinais clínicos nutricionais.
Avaliação clínica
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/vectors/aconselha
mento-conselhos-terapeuta-3630323/
 O exame físico nutricional se baseia nas habilidades do nutricionista em olhar, ouvir e sentir, 
ou seja, utiliza todos os seus sentidos para distinguir variações usuais do indivíduo/paciente.
 De modo geral, o exame físico pode ser observado pelos seguintes segmentos:
 tecidos de regeneração rápida e sistemas corporais;
 massa gorda e massa muscular;
 condição hídrica corporal.
Método do exame físico nutricional
Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrations/grupo-terapia-
aconselhamento-sa%c3%bade-2351896/
 Durante o exame físico nutricional, realiza-se uma visão geral da saúde (simetria, 
sensibilidade, coloração, textura, tamanho). 
 Observa-se a visão, a audição e os sistemas respiratório, hematológico, cardiovascular, 
gastrintestinal, hepatobiliar, geniturinário, endócrino, neurológico e musculoesquelético. 
 Os múltiplos sinais físicos de desnutrição e suas 
interpretações serão descritos a seguir de acordo 
com diferentes locais anatômicos e sistemas orgânicos.
Indicadores do método do exame físico nutricional
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/photos/anatomia-
homem-humano-corpo-pele-254129/
Sinais em tecidos de regeneração rápida
Palato, gengivas (esponjosas, pálidas, 
sangrantes, mucosas secas)
Cabeça 
e
pescoço
Face
Cabelos (cor, pigmentação, textura, brilho, 
quantidade, distribuição
Olhos [cor e condições da conjuntiva, 
esclera e córnea (xeroftalmia, manchas de 
Bitot, oftalmoplegia, fotofobia)]
Nariz (passagens aéreas, formato, simetria, 
patência, condições das mucosas, 
existência de sonda)
Ouvidos (dor ou 
infecção)
Glândulas parótidas
Língua (glossite, atrofia, erosão)
Cavidade oral: simetria, cor, condições 
dos lábios e canto da boca (queilose, 
queilite angular, estomatite angular)
Mandíbulas (condição de oclusão, 
movimentos)
Pescoço (aumento da tireoide/bócio; 
veias: reflexo da condição hídrica)
Faringe e dentes (presença e 
condições dos dentes, uso e 
condições de próteses)
Sinais em tecidos de regeneração rápida
Cor, textura, profundidade, 
umidade, integridade, 
temperatura
Pele
Edema (pele brilhante, esticada, 
com palidez localizada, 
particularmente nos membros 
inferiores e sacro)
Higiene e condições gerais (palidez, lesões, 
feridas, úlceras de pressão, dermatite e 
outras inflamações, cicatrização inadequada, 
turgor deficiente, descamação, 
hipopigmentação, eritema, equimoses, 
petéquias e áreas hemorrágicas ou 
hiperpigmentadas, hiperceratose folicular, 
xerose)
Sinais em tecidos de regeneração rápida
Cor, formato, 
consistência
Unhas
Textura e vascularização (moles, 
finas, irregulares, pálidas, 
manchadas e facilmente 
dobráveis, com ondas 
transversas, coiloníquia)
Sinais em tecidos de regeneração rápida
Força e simetria da boca e língua, 
fechamento dos dentes, mastigação, 
deglutição, reflexo de 
tosse e náusea.
Nervos 
cranianos
Sinais em massa magra e/ou gorda
Obesidade, sobrepeso, magreza. Perda 
de peso grave.
Tônus muscular (rigidez ou flacidez), 
fraqueza, cãibras musculares, paralisia.
Alteração de reservas gordurosas 
(bochechas, região suborbital, abdome).
Presença de artrite e outras alterações nas 
articulações, além de deformidades.
Alteração nas reservas musculares da face 
(têmporas e masseter), da região do 
deltoide (clavícula, ombros e escápula), das 
costas (intercostais), dorso das mãos 
(interósseos), pernas (quadríceps, joelho, 
panturrilha).
Ataxia (não coordenação dos músculos 
voluntários).
Força muscular (músculos superiores e 
inferiores).
Sinais neurológicos
Força e simetria dos movimentos 
corporais
Estado de consciência (alerta, 
letargia, coma, confusão mental, 
torpor)
Coordenação motora
Sede, cefaleia, tontura
Dormência, formigamento dos 
membros inferiores, tremores, 
rigidez, parestesia, agitação, 
tetania, mania, reflexos hiperativos 
ou hipoativos
Convulsões
Irritabilidade
Capacidade funcional (mobilidade 
e força)
Náuseas, vômitos
Sinais cardiopulmonares e Sinais abdominais
Dificuldades respiratórias (dispneia, 
taquipneia), sons respiratórios.
Sons cardíacos, arritmia, taquicardia, 
hipertensão, hipotensão.
Aparência geral, pele, movimentos e 
contorno.
Sons (ruídos) abdominais: hipoativos, 
ausentes ou hiperativos.
Cólicas intestinais.
Sinais ósseos e Sinais urinários
Raquitismo e má-formação 
óssea.
Volume, cor, odor e 
turbidez da urina (sinais 
de desidratação).
 Existem várias técnicas e procedimentos para a realização do exame físico. 
Entre elas, temos as que são direcionadas para a avaliação nutricional:
Método do exame físico nutricional
Inspeção
Palpação
Ausculta
Percussão
 A importância dos marcadores bioquímicos como auxiliares na avaliação do estado 
nutricional surge na medida em que se evidenciam alterações bioquímicas precocemente, 
anteriores até mesmo às lesões celulares e/ou orgânicas. 
 Esses marcadores bioquímicos devem ser sempre relacionados à doença de base 
apresentada pelo paciente, facilitando o acompanhamento de sua evolução, mas não devem 
ser utilizados de forma isolada para estabelecer um diagnóstico nutricional. 
Avaliação bioquímica
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/photos/protetor-
bucal-estetosc%c3%b3pio-4929133/
 As proteínas viscerais são essenciais para as funções reguladoras e estruturais. 
 Não existe estoque de proteínas dispensáveis no corpo humano. Desse modo, a perda de 
proteínas resulta em perda de elementos estruturais essenciais, assim como perda 
de funções. 
 A diminuição da concentração sérica das proteínas de prevalente síntese hepática pode ser 
um bom índice de desnutrição proteico-energética. 
 A queda na concentração dessas proteínas indica 
diminuição da biossíntese hepática em virtude do limitado 
suprimento de substrato energético e proteico, comumente 
associado à desnutrição.
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Proteínas Totais
 O plasma contém muitos tipos de proteínas com diferentes funções. 
 O teste bioquímico denominado proteínas totais é a soma de todas essas proteínas 
presentes, sendo as principais: a albumina, a transferrina, a pré-albumina e a proteína 
transportadora de retinol.
 Geralmente são produzidas no fígado e podem ser utilizadas como marcadores do estado 
nutricional proteico.
 A utilização das proteínas séricas como instrumento de 
avaliação de desnutrição.
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Albumina
 É a proteína mais abundante circulante do plasma e dos líquidos extracelulares. 
 Possui meia-vida de 17 a 20 dias e funções de ligação e transporte de inúmeras substâncias 
(cálcio, zinco, magnésio, cobre, ácidos graxos de cadeia longa, esteroides, drogas etc.), além 
de ser responsável pela manutenção da pressão coloidosmótica do plasma, preservando a 
distribuição de água nos compartimentos corporais. 
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/illustrations/
sangue-c%c3%a9lulas-vermelho-
m%c3%a9dico-1813410/
Dentre as várias técnicas e procedimentos para a realização do exame físico para a avaliação 
nutricional do paciente, as mais comuns são:
a) Inspeção, palpitação, repercussão, ausculta.
b) Exame físico,avaliação nutricional, anamnese alimentar.
c) Exames bioquímicos, história alimentar, inspeção.
d) Ausculta, sinais físicos e psicológicos, exame físico.
e) Inspeção, palpação, percussão, ausculta.
Interatividade
Dentre as várias técnicas e procedimentos para a realização do exame físico para a avaliação 
nutricional do paciente, as mais comuns são:
a) Inspeção, palpitação, repercussão, ausculta.
b) Exame físico, avaliação nutricional, anamnese alimentar.
c) Exames bioquímicos, história alimentar, inspeção.
d) Ausculta, sinais físicos e psicológicos, exame físico.
e) Inspeção, palpação, percussão, ausculta.
Resposta
Transferrina
 É uma globulina transportadora de ferro que possui meia-vida curta e tem como função 
transportar o ferro sérico no plasma. 
 Embora a meia-vida da transferrina (8 a 10 dias) seja mais curta que a da albumina, aquela 
ainda não responde de forma rápida nas situações de desnutrição.
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Pré-albumina (transtirretina)
 Tem como funções transportar hormônio tireoidiano (tiroxina) e formar um complexo com a 
proteína ligante de retinol. 
 É uma proteína de rápido turnover, com uma vida média curta. 
 Por sua meia-vida curta, a pré-albumina é considerada um melhor indicador das mudanças 
nutricionais do que a transferrina e a albumina. 
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Proteína transportadora de retinol
 Tem a função de transportar a forma alcoólica da vitamina A (retinol) no plasma. 
 Possui meia-vida curta de 12h, sendo, portanto, considerada aquela que tem o índice mais 
sensível às mudanças nutricionais, em comparação às outras proteínas plasmáticas (pré-
albumina, transferrina e albumina).
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Alfa 1 – globulinas
 Essa proteína é principalmente composta por alfa 1-antitripsina. O restante (10%) se deve à 
alfa-1-glicoproteína ácida, alfa-fetoproteína e certas proteínas carreadoras.
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Reação de fase aguda, cirrose, 
disproteinemia familiar idiopática, Doença 
de Hodgkin, carcinomatose metastática, 
úlcera péptica, gravidez, enteropatia 
perdedora de proteína, estresse, colite 
ulcerativa, uso de estrógenos, corticoides e 
anti-inflamatórios. 
Aumento:
Hepatite viral aguda, má-absorção, 
enfisema pulmonar, síndrome nefrótica e no 
jejum prolongado.
Diminuição:
Fibronectina (alfa-2-glicoproteína)
 Tem importância nos mecanismos de defesa não imunológicos do organismo, como na 
adesão das células e cicatrização de feridas. 
 Possui uma vida média de 24 horas. 
 Apresenta níveis reduzidos na desnutrição e durante a administração de dietas de conteúdo 
calórico muito baixo e/ou carentes de aminoácidos e lipídios.
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Somatomedina C (insulina-like growth factor – IGF-1)
 Atua como indicador do estado nutricional proteico, especialmente nas crianças, pois é o 
mediador da ação do hormônio de crescimento. 
 Em crianças gravemente desnutridas, a concentração sérica de IGF-1 se encontra reduzida 
e, no adulto, está muito bem correlacionada ao balanço nitrogenado.
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Betaglobulinas
 Esta proteína é mais bem avaliada de forma separada: beta 1 (transferrina, hemopexina) e 
beta 2 (complemento C3).
 A transferrina é a principal proteína de transporte do ferro. 
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Anemia ferropriva, seus níveis estão 
elevados, embora esteja menos saturada. 
Aumento:
Reação de fase aguda, neoplasias, 
desnutrição proteico-calórica e na perda de 
proteínas (síndrome nefrótica, enteropatias
perdedoras).
Diminuição:
Gamaglobulinas
 Esse grupo é predominantemente composto de imunoglobulinas do tipo IgG. 
 Diminuição dessa banda ocorre na hipogamaglobulinemia e agamaglobulinemia, que podem 
ser primárias ou secundárias (uso de corticoides, síndrome nefrótica, infecções, leucemia 
linfocítica crônica, linfomas, mieloma múltiplo de cadeia leve).
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Proteínas plasmáticas, estado nutricional e inflamação
 Situações de estresse metabólico (trauma, sepse, cirurgias, queimaduras, inflamação ou 
infecções) resultam na liberação de citocinas, como interleucina-1, interleucina-6 e fator de 
necrose tumoral, as quais reorientam a síntese hepática de proteínas plasmáticas e 
aumentam a degradação de proteínas musculares para satisfazer a demanda elevada de 
proteína e energia durante a resposta inflamatória.
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/illustrations/san
gue-plasma-de-sangue-75302/
Proteína C reativa
 Está relacionada com a intensidade da resposta metabólica, ou seja, quanto mais intensa for 
a agressão, maiores serão os níveis de proteína C reativa. 
 Valores elevados persistentes são considerados maus prognósticos e aumentam os riscos 
de morbimortalidade dos pacientes. 
 É considerada útil para monitorar o progresso das reações de estresse e iniciar uma 
intervenção nutricional mais agressiva quando esse indicador mostrar que as reações 
inflamatórias estão diminuindo. 
Avaliação do estado nutricional relativo às proteínas viscerais
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/illustrations/c%c3%a
9rebro-inflama%c3%a7%c3%a3o-derrame-
m%c3%a9dico-3168269/
 Os parâmetros hematológicos mais utilizados em avaliação nutricional relativos às proteínas 
são: hematócrito e hemoglobina. 
 O hematócrito está mais relacionado com as anemias, pois seu valor está reduzido 
nessas condições. 
 A hemoglobina é uma proteína de transformação metabólica muito lenta e sua diminuição 
ocorre mais tardiamente, na depleção proteica. É um índice sensível, mas pouco específico 
da desnutrição, podendo alterar-se quando há perda sanguínea, estados de diluição sérica e 
transfusões sanguíneas.
Indicadores hematológicos 
 Hemograma (exame que analisa as variações quantitativas e morfológicas dos elementos 
figurados do sangue).
Heritrograma:
 Hemácias ou Eritrócitos
 Hemoglobina (transporte de oxigênio)
 Hematócrito (porcentagem da massa de hemácia em relação ao volume sanguíneo)
 Volume corpuscular médio (VCM) (tamanho/volume das hemácias)
 Hemoglobina corpuscular média (HCM) (quantidade de hemoglobina dentro das hemácias)
 Índice de anisocitose (RDW) (variação do 
tamanho das hemácias)
 Macrocitose (aumento do tamanho das hemácias)
 Microcitose (redução do tamanho das hemácias)
Indicadores hematológicos 
A proteína C reativa (PCR) foi descrita em 1930, e foi assim denominada por se ligar ao 
polissacarídeo C do pneumococo. Sobre esse importante biomarcador, é correto afirmar que 
está relacionado principalmente à(ao):
a) Desnutrição calórico-proteica.
b) Resposta metabólica intensa e inflamação.
c) Anemia ferropriva.
d) Catabolismo muscular.
e) Resposta adaptativa ao exercício físico.
Interatividade
A proteína C reativa (PCR) foi descrita em 1930, e foi assim denominada por se ligar ao 
polissacarídeo C do pneumococo. Sobre esse importante biomarcador, é correto afirmar que 
está relacionado principalmente à(ao):
a) Desnutrição calórico-proteica.
b) Resposta metabólica intensa e inflamação.
c) Anemia ferropriva.
d) Catabolismo muscular.
e) Resposta adaptativa ao exercício físico.
Resposta
 Leucograma (série branca).
 Leucócitos (defesa do organismo contra agressões infecciosas ou de outra natureza).
 Monócitos (macrófagos que participam da formação de anticorpos e na resolução de 
processos inflamatórios).
 Eosinófilos (células que contêm histamina e participam de reações imunitárias contra 
agressores introduzidos no organismo por via digestiva, parenteral, cutânea ou respiratória).
 Basófilos (acompanham as modificações doseosinófilos e aumentam em eventos diversos).
Indicadores hematológicos 
 Linfócitos (células produzidas no timo).
 Linfócitos B (representam 5 a 10% do total de linfócitos).
 Linfócitos T (representam 65 a 75% do total de linfócitos; responsáveis pela 
hipersensibilidade retardada).
 Contagem de plaquetas (componentes do sangue fabricados pela medula óssea 
responsáveis pela coagulação do sangue).
Indicadores hematológicos 
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/illustr
ations/c%c3%a9lulas-
humano-m%c3%a9dico-
biologia-1872666/
Índice de creatinina-altura (ICA)
 É a medida indireta da massa muscular e do nitrogênio corporal. 
 Utilizado para estimar a massa proteica muscular, sendo assim um indicador de catabolismo 
proteico, apresentando correlação positiva entre ICA, área muscular do braço (AMB) e 
massa corporal magra. 
 Calculado a partir do volume urinário de 24 horas.
Indicadores somáticos 
ICA% = Creatinina na urina em 24h (mg) × 100
Creatinina ideal em 24h* (mg)
*Cr média: homem = 18 mg/kg; mulher = 23 mg/kg
Fonte: Rosa et al. (2008, p. 334).
Balanço nitrogenado (BN) 
 O BN permite avaliar o grau de equilíbrio nitrogenado, verificando a eficácia da terapia 
nutricional, não sendo considerado, portanto, um indicador do estado nutricional. 
 Monitoramento da ingestão de indivíduos que recebem nutrição parenteral total ou 
alimentação por sonda enteral. 
 O cálculo baseia-se no fato de que, aproximadamente, 16% da 
massa proteica é nitrogênio e que a perda ocasionada pelo 
suor, fezes, mais o nitrogênio não proteico é de 
aproximadamente 4 g/dia.
 Ingestão proteica 24 horas (g) ÷ 6,25 – nitrogênio ureico 
urinário 24 horas (g) + 4 g.
Indicadores somáticos 
Contagem total de linfócitos
 Reflete o estado das proteínas viscerais; como está relacionada com a função imune, essa 
variável não tem precisão em algumas situações.
Testes de hipersensibilidade cutânea tardia
 Permitem avaliar a imunidade celular. Eles envolvem a injeção intradérmica de pequenas 
quantidades de antígenos, bem abaixo da pele para determinar a reação do paciente.
 A avaliação é feita entre 24 a 72 horas após a injeção intradérmica. 
 As pessoas saudáveis reagem com induração, indicando que 
a exposição provavelmente ocorreu e que a 
imunocompetência está intacta.
 Os indivíduos desnutridos graves são geralmente anérgicos.
Avaliação da competência imunológica
 O estado do ferro pode ser avaliado por um ou mais exames que determinam a quantidade 
desse metal no sangue, a capacidade que o sangue tem de transportá-lo e a quantidade de 
ferro de reserva. 
 Também podem facilitar a diferenciação entre diversos tipos de anemia. 
 Ferro sérico: mede a quantidade de ferro no sangue.
 Capacidade total de transporte de ferro: mede as proteínas do sangue que ligam o ferro, 
incluindo a transferrina.
 Transferrina: é a principal proteína transportadora de ferro.
 Ferritina sérica: é a principal proteína que armazena 
ferro nas células.
Avaliação do estado férrico
Testes para avaliação de lesão hepatocelular
Aminotransferases
 Aspartato Aminotransferase (AST) ou Transaminase Glutâmico Oxaloacética (TGO) e 
Alanina Aminotransferase (ALT) ou Transaminase Glutâmico Pirúvica (TGP): são 
encontrados em altas concentrações no citoplasma e nas mitocôndrias do fígado, músculos 
esquelético e cardíaco, rins, pâncreas e eritrócitos (glóbulos vermelhos do sangue).
Hepatograma
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/illustrations/f%c3
%adgado-%c3%b3rg%c3%a3o-
anatomia-2934612/
Testes para avaliação do fluxo biliar e lesão de vias biliares
 Fosfatase alcalina (FA): família de enzimas, presente em praticamente todos os tecidos; no 
fígado, é encontrada principalmente nos microvilos dos canalículos biliares e na superfície 
sinusoidal dos hepatócitos.
 Seu aumento é mais evidente na obstrução biliar.
 Gama glutamiltransferase (GGT): é uma enzima encontrada em grande quantidade no 
fígado, nos rins, no pâncreas, no intestino e na próstata, mas também está presente em 
vários outros tecidos.
Hepatograma
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/illustrations/f%c3%adgad
o-hep%c3%a1tica-%c3%b3rg%c3%a3o-
icter%c3%adcia-4081243/
 Testes para avaliação do fluxo biliar e lesão de vias biliares
 Bilirrubinas: a dosagem das bilirrubinas é um exame que pode avaliar, ao mesmo tempo, 
lesão hepatocelular, fluxo biliar e função de síntese do fígado.
 O aumento da bilirrubina indireta ou não conjugada é causado pelo aumento da degradação 
do heme ou deficiência da conjugação no fígado.
 O aumento da bilirrubina direta é causado principalmente por deficiência na eliminação da 
bilirrubina pela bile; é um marcador de lesão hepática, mais especificamente.
Hepatograma
Classificação de Child-Pugh
 Esta classificação é uma tentativa de agrupar em uma única classificação alguns dos fatores 
que seriam mais significativos no paciente com cirrose para prever o risco de submetê-lo a 
um tratamento cirúrgico.
 Tem sido utilizada como um modo de classificar o paciente cirrótico em três estágios (A, B e 
C), com grau progressivo de complicações da cirrose.
Testes para avaliação de complicações e estágio da cirrose
Alfa-fetoproteína
 É uma proteína que pode estar aumentada em pacientes com carcinoma hepatocelular.
 A associação de dosagem de alfa-fetoproteína e exame de imagem (preferencialmente 
ultrassonografia) é recomendada a cada 6 meses (ou a cada 3 meses em indivíduos de 
maior risco) em pacientes cirróticos para o diagnóstico precoce de câncer.
 Plaquetas: como a quantidade de plaquetas reflete e é grosseiramente proporcional ao grau 
de hipertensão portal.
Testes para avaliação de complicações e estágio da cirrose
MELD
 O modelo para doença hepática terminal (model for end-stage liver disease) é uma escala 
numérica criada para avaliação da gravidade da doença hepática, com valores de 6 a 40, 
utilizando um algoritmo matemático baseado em três variáveis – bilirrubina total, 
RNI e creatinina.
Testes para avaliação de complicações e estágio da cirrose
MELD = {0,957 x logͤ [creatinina (mg/dL)] + 0,378 x logͤ [bilirrubina (mg/dL)] + 1,120 x logͤ
(INR) + 0,643} x 10
 Glicemia de jejum: concentração da glicemia após 12 horas de jejum.
 Glicose plasmática pós-prandial de duas horas: concentração da glicemia duas horas após a 
ingestão de 75 g de glicose em solução aquosa a 25% (ou refeição contendo 75 g de 
carboidratos) é de considerável utilidade na avaliação do diabetes.
 Teste oral de tolerância à glicose (TOTG): medidas seriadas da glicose plasmática, nos 
tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos após administração de 75 g de glicose anidra (em 
solução aquosa a 25%) por via oral.
Avaliação bioquímica relacionada a distúrbios de carboidratos
 Glicose urinária: apesar de algumas limitações, a medida da glicosúria deve ser indicada 
para pacientes em uso de insulina que não têm condições de realizar a medida de glicose 
capilar antes das refeições e ao deitar-se.
 Índice HOMA (homeostasis model assessment): é um modelo matemático desenvolvido 
como uma forma alternativa de quantificar a resistência à insulina (IR) e a disfunção da célula 
beta-pancreática no ser humano com apenas duas varáveis de fácil quantificação: glicose e 
insulina plasmática em jejum.
Avaliação bioquímica relacionada a distúrbios de carboidratos
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/photos/di
abetes-a%c3%a7%c3%bacar-
sangu%c3%adneo-
diab%c3%a9tico-528678/
 Ureia sérica: embora a ureia ainda hoje seja utilizada amplamente na prática clínica, é 
importante ressaltar a sua inadequabilidade como teste de função renal. 
 Pode variar também devido ingestão proteica, sangramento gastrintestinal, uso de 
alguns medicamentos como os corticosteroides e condições como a insuficiência 
hepática e a desnutrição.
 Relação ureia/creatinina séricas: a relação entre a ureia e a creatinina sanguínea pode ser 
útil particularmente quando se avaliampacientes com quedas abruptas da taxa de filtração 
glomerular (TFG).
 A ureia é reabsorvida pelo túbulo renal após o processo de 
filtração, o que não acontece com a creatinina. Assim, qualquer 
condição clínica que estimule a reabsorção tubular de sódio 
determinará um aumento da ureia desproporcional 
ao da creatinina.
Avaliação bioquímica relacionada a provas de função renal
O modelo para doença hepática terminal (MELD) é uma escala numérica criada para avaliação 
da gravidade da doença hepática e é baseado em três variáveis. Quais são elas?
a) Bilirrubina total, RNI e creatinina.
b) Creatina, bilirrubina e RNI.
c) Bilirrubina indireta, RNI e índice creatinina-altura.
d) RNI, fosfatase alcaline e ALT.
e) AST, bilirrubina e creatinina.
Interatividade
O modelo para doença hepática terminal (MELD) é uma escala numérica criada para avaliação 
da gravidade da doença hepática e é baseado em três variáveis. Quais são elas?
a) Bilirrubina total, RNI e creatinina.
b) Creatina, bilirrubina e RNI.
c) Bilirrubina indireta, RNI e índice creatinina-altura.
d) RNI, fosfatase alcaline e ALT.
e) AST, bilirrubina e creatinina.
Resposta
 Metabolismo ósseo: cálcio, fósforo, vitamina D e paratormônio cálcio
 Cálcio sérico: circula sob duas formas principais: o cálcio ionizado ou livre e o cálcio ligado a 
proteínas e complexado.
 É essencial para o funcionamento adequado dos músculos, nervos e coração e é necessário 
para a coagulação do sangue e formação dos ossos.
 Paratormônio (PTH): é um hormônio fundamental no controle da homeostase do cálcio, 
agindo direta ou indiretamente em órgãos relacionados ao armazenamento, à excreção e à 
absorção deste íon divalente.
Outras variáveis bioquímicas, micronutrientes
 Metabolismo ósseo: cálcio, fósforo, vitamina D e paratormônio cálcio
 Vitamina D: tem síntese endógena (sintetizada na pele) e pode ser obtida exogenamente
(pela dieta).
 Necessita ser metabolizada até 1,25(OH)2 D3, que é sua forma ativa. 
 Auxilia na formação dos ossos e dentes, absorção de cálcio e fósforo no sistema imune e 
muscular, manutenção da nutrição e do equilíbrio mental e corporal.
Outras variáveis bioquímicas, micronutrientes
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/photos/refei%c3%a7%c3%a
3o-espargos-prato-comida-1307604/
Análise do perfil lipídico
 São dosados:
 Colesterol total (CT).
 Lipoproteína de baixa densidade (LDL).
 Lipoproteína de alta densidade (HDL).
 Triglicerídeos (TG). 
 O valor da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) é 
geralmente calculado por uma fórmula. 
 A VLDL contém a maioria dos triglicerídeos circulantes, e uma 
vez que as composições das diferentes partículas são 
relativamente constantes, é possível avaliar a quantidade de 
colesterol VLDL dividindo o resultado dos triglicerídeos (em 
mg/dL) por 5.
Outras variáveis bioquímicas, micronutrientes
 São conhecidos como índices prognósticos pela capacidade de tentar prever as 
complicações associadas à nutrição, porém podem também ser usados como 
instrumentos diagnósticos.
 Índice de prognóstico nutricional (IPN): em pacientes cuja inadequação do estado nutricional 
seja fator relevante. 
 Para determinação deste índice são utilizados parâmetros de avaliação nutricional tais como: 
albumina, prega cutânea tricipital, transferrina sérica e hipersensibilidade cutânea.
Indicadores prognósticos
 alb = albumina sérica g%; pct = prega cutânea tricipital mm; 
t = transferrina sérica mg%; hc = hipersensibilidade cutânea 
(0 = não reator; 1 = diâmetro de induração < 5 mm; 
2 = diâmetro de induração < 5 mm). 
PNI = 158 – (16,6 × alb) – (0,78 × pct) – (0,2 × t) – (5,8 × hc)
 São conhecidos como índices prognósticos pela capacidade de tentar prever as 
complicações associadas à nutrição, porém podem também ser usados como 
instrumentos diagnósticos.
 Índice de prognóstico nutricional (IPN): em pacientes cuja inadequação do estado nutricional 
seja fator relevante. 
 Para determinação deste índice são utilizados parâmetros de avaliação nutricional tais como: 
albumina, prega cutânea tricipital, transferrina sérica e hipersensibilidade cutânea.
Indicadores prognósticos
PNI = 158 – (16,6 × alb) – (0,78 × pct) – (0,2 × t) – (5,8 × hc)
Classificação:
Alto risco: > 50%
Risco intermediário: 40 a 49%
Baixo risco: < 40%
 Índice sugestivo de desnutrição (ISD): é calculado pela somatória dos valores ponderais 
conferidos a sete parâmetros nutricionais aferidos, considerando-se desnutrido o paciente 
cujo resultado da somatória for igual ou maior que três. 
Indicadores prognósticos
Fonte: Adaptado de: Waitzberg (1981); 
Bottoni et al. (2000, p. 279-94).
Índice de risco nutricional (IRN): o índice de risco nutricional (IRN) foi proposto por Buzby et al. 
Em seu cálculo, utiliza-se a seguinte equação:
Indicadores prognósticos
Classificação:
a) IRN > 100 = não desnutrido;
b) IRN de 97,5 a 100 = desnutrição leve;
c) IRN de 83,5 a 97,4 = desnutrição moderada;
d) IRN abaixo de 83,5 = desnutrição grave.
IRN = (1,489 x albumina sérica, g/L) + 41,7 × (peso atual/peso usual)
 Índice prognóstico inflamatório e nutricional (IPIN): composto pela combinação de duas 
proteínas positivas (proteína C reativa e α-1-glicoproteína ácida) e duas negativas (albumina 
e pré-albumina).
Esse índice classifica pacientes através da razão 
PCR/albumina, como tendo 
 nenhum risco (< 0,4)
 baixo risco (0,4 a 1,2)
 risco moderado (1,2 a 2,0) 
 alto risco (> 2) de complicações infecciosas e inflamatórias 
Indicadores prognósticos
Proteína C reativa × α-1-glicoproteína ácida
Pré-albumina × albumina
 Relação proteína C reativa/albumina: é usada como uma alternativa para simplificação da 
fórmula original do índice IPIN. 
 Serve como um indicador do estado inflamatório e do risco nutricional de pacientes graves.
Indicadores prognósticos
Pacientes com PCR elevada (> 10 mg/L) e hipoalbuminemia (< 35 g/L) 
pior prognóstico (pontuação = 2)
Pacientes com apenas PCR sérica elevada (> 10 mg/L) 
melhor prognóstico (pontuação = 1)
Pacientes sem alterações em qualquer dos parâmetros 
(PCR < 10 mg/L e albumina > 35 g/L) 
bom prognóstico (pontuação = 0)
 Vitamina B12 (cianocobalamina): sua deficiência pode levar a diversos sintomas como 
anemia megaloblástica, neuropatia periférica e sintomas psiquiátricos, especialmente 
transtornos depressivos.
 Ácido fólico (vitamina B9): a deficiência dessa vitamina tem sido associada a doenças 
crônicas não transmissíveis, defeitos congênitos, complicações gestacionais e 
outras enfermidades.
Indicadores prognósticos
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/vectors/c%c3%a1ps
ula-comprimidos-rem%c3%a9dio-158568/
Função pancreática endócrina – secreção de insulina e glucagon
 A secreção de insulina é controlada pelos níveis de glicemia, estímulos 
nervosos e hormonais. 
 É importante no estudo do diabetes melito e no diagnóstico diferencial da hipoglicemia. 
 O glucagon aumenta o teor sanguíneo de glicose; a insulina o diminui. 
Provas de função pancreática
Tanto a insulina quanto o 
glucagon aumentam a 
disponibilidade de glicose para 
a utilização celular.
Função pancreática exócrina – secreção de enzimas
Provas de função pancreática
Lipase 
pancreática
Amilase 
pancreática
Enzimas 
quimotripsina, 
tripsina e 
carboxipeptidase
Auxílio da digestão
de triglicerídeos
Atua na digestão de
carboidratos
Atuam na 
digestão e 
absorção de 
proteínas
 A tireoide age sobre órgãos importantes, como coração, cérebro, fígado e rins. 
 Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na 
regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração; no 
humor; e no controle emocional.
 Em pacientes hospitalizados, é comum o aparecimento de doenças associadas à 
disfunção tireoidiana.
Função tireoidiana
A dosagem do hormônio tireoestimulante (TSH) é o teste mais 
útil na avaliação inicialda função tireoidiana.
O TSH regula a secreção de T4 (tiroxina) e T3 
(triiodotironina) pela tireoide.
Dosagem de TSH elevado, uma segunda amostra 
confirmatória deve ser realizada antes de se instituir o 
tratamento, acompanhada da dosagem de T4 livre.
Teste da D-Xilose
 Avaliação diagnóstica de intolerância ao glúten, espru tropical, doença celíaca, insuficiência 
pancreática (valores normais), síndromes mal absortivas e função jejunal.
Testes diagnósticos de má-absorção
Após a ingestão de uma solução de d-xilose, são coletadas 
amostras de sangue ou urina num período de 5 horas para 
determinar a quantidade de xilose absorvida. 
É esperado que em pessoas normais haja uma 
excreção urinária entre 16-25% da xilose administrada 
nas 5 horas de exame, ou 30-52 g/dL no sangue em 
duas horas.
Teste de absorção de lactose
 Estudo da deficiência enzimática intestinal (lactase), resultante de dano ou disfunção da 
mucosa em casos de deficiência idiopática, espru tropical, doença celíaca e gastroenterite.
Testes diagnósticos de má-absorção
 Teste: administração, por via oral, de lactose dissolvida em água – 50 g 
em adultos e 2 g/kg em crianças. 
 Realizadas medidas da glicemia do paciente: glicemia basal após 
jejum de pelo menos 8 horas e glicemia 30, 60 e 120 minutos.
Valores de referência:
Normal: elevação de 20 a 25 mg/dL na glicemia em relação a basal.
Deficiência: elevação inferior a 20 mg/dL em relação a basal.
Lactato sérico
 Importante indicador de hipoperfusão tecidual, mostrando que a concentração sérica elevada 
na admissão é fortemente associada ao prognóstico dos pacientes. 
 Causas da hiperlactatemia: deprivação de oxigênio (hipoxia tecidual), sepse, infusão de 
adrenalina, deficiência de tiamina, alcalose (metabólica ou respiratória), disfunção hepática e 
intoxicação por nitroprussiato.
Avaliação da perfusão tecidual em pacientes críticos
Os indicadores prognósticos são ferramentas que têm a capacidade de tentar prever as 
complicações associadas à nutrição no ambiente hospitalar.
Marque a alternativa que trata apenas de índices prognósticos.
a) Índice sugestivo de desnutrição (ISD), Avaliação Subjetiva Global (ASG), Índice prognóstico 
inflamatório e nutricional (IPIN).
b) Índice creatinina-altura (ICA), Relação proteína C reativa/albumina, Índice sugestivo de 
desnutrição (ISD).
c) Miniavaliação nutricional (MAN), Índice albumina/creatina, 
Índice de prognóstico nutricional (IPN).
d) Índice de prognóstico nutricional (IPN), Teste da D-Xilose, 
Teste de lactato sérico.
e) Índice de prognóstico nutricional (IPN), Índice sugestivo de 
desnutrição (ISD), Índice de risco nutricional (IRN). 
Interatividade
Os indicadores prognósticos são ferramentas que têm a capacidade de tentar prever as 
complicações associadas à nutrição no ambiente hospitalar.
Marque a alternativa que trata apenas de índices prognósticos.
a) Índice sugestivo de desnutrição (ISD), Avaliação Subjetiva Global (ASG), Índice prognóstico 
inflamatório e nutricional (IPIN).
b) Índice creatinina-altura (ICA), Relação proteína C reativa/albumina, Índice sugestivo de 
desnutrição (ISD).
c) Miniavaliação nutricional (MAN), Índice albumina/creatina, 
Índice de prognóstico nutricional (IPN).
d) Índice de prognóstico nutricional (IPN), Teste da D-Xilose, 
Teste de lactato sérico.
e) Índice de prognóstico nutricional (IPN), Índice sugestivo de 
desnutrição (ISD), Índice de risco nutricional (IRN). 
Resposta
ROSA, G. et al. Avaliação nutricional do paciente hospitalizado: uma abordagem teórico-
prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
WAITZBERG, D. L. Avaliação nutricional de pacientes no pré e pós-operatório de cirurgia de 
aparelho digestivo. Método antropométrico e laboratorial. 1981. Dissertação (Mestrado). 
Cirurgia do Aparelho Digestivo – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1981. 
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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