Buscar

ATIVIDADE 1 ALDEIDOS E CETONAS

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
QUIMICA ORGÂNICA II
Identificação e confirmação de aldeídos e cetonas.
 
Mariana Vitoria H. S. e Silva 
	
Prof.ª Dr.ª Francine Pazini
Sinop- MT
2018
INTRODUÇÃO:
	 grupo funcional tem certas reações e características, sendo assim utilizada com as reações de identificação. São os testes qualitativos que permitem caracterizar uma determinada funcionalidade podendo assim observar uma 
transformação química a través das mudanças físicas provocadas por uma reação.
	Os aldeídos e cetonas são grupos funcionais que contêm o oxigênio ligado duplamente a um átomo de carbono, sendo assim classificados como grupos carboxílicos. Os aldeídos são grupos formados pela oxidação de álcoois primários em meio ácidos, e as cetonas são formados pela oxidação de álcoois secundários.
MATERIAIS:
11 Tubos de ensaio;
1 Pipeta graduada de 1 mL;
1 pera de borracha;
REAGENTES E AMOSTRAS:
Acetaldeído;
Acetona;
Acetato de etila;
Bissulfito de sódio 10%;
n-butanol;
2,4-dinitrofenilhidrazina;
Formol (formaldeído);
Glicose 1%;
Benedict.
PROCEDIMENTO EXPERIMENAL:
1. Teste de identificação de aldeídos e cetonas: reação com 2,4-dinitrofelhidrazina.
	Tubos
	Amostras
	Quantidade das amostras
	Reagente 2,4- dinitrofelhidrazina
	1
	Acetaldeído
	5 gotas
	5 gotas
	2
	Acetona
	5 gotas
	5 gotas
	3
	n-butanol
	5 gotas
	5 gotas
Tabela 1: quantidades de amostras e reagentes.
 No tubo de ensaio foi colocado 5 gotas de acetaldeído e adicionado mais 5 gotas de 2,4-dinitrofelhidrazina onde se observou que houve uma precipitação e mudança de cor, de translucido para amarelo. 
Em outro tubo de ensaio foi colocado 5 gotas de da amostra de acetona e no mesmo tubo de ensaio foi adicionado 5 gotas de 2,4-dinitrofelhidrazina, onde observou que teve uma leve precipitação, e também ocorreu a mudança de cor de translucido para amarelo.
Com o n-butanol no tubo de ensaio contendo 5 gotas, foi adicionado mais 5 gotas de 2,4-dinitrofelhidrazina, onde se observou que não ocorreu a precipitação, mas ocorreu a mudança de cor de translucido para amarelo.
2. Complexo de adição de bissulfito de sódio a 10%:
	Tubos
	Amostras
	Quantidade de amostras
	Reagente bissulfito de sódio a 10%
	1
	Acetaldeído
	6 gotas
	1 mL
	2
	Acetona
	6 gotas
	1 mL
	3
	Acetato de etila
	6 gotas
	1 mL
Tabela 2: quantidades de amostras e reagentes.
No tubo de ensaio foi colocado 6 gotas de acetaldeído, e no mesmo tubo foi adicionado 1 mL de bissulfito de sódio a 10%, onde se observou que não ouve precipitação e nem mudança de cor.
Em outro tubo de ensaio foi colocado 6 gotas de acetona e adicionado 1 mL do reagente bisulfito de sódio a 10%, observou que que a mistura dos dois compostos não teve precipitação e nem mudança de cor.
Foi colocado 6 gotas da amostra de acetado de sódio juntamente com 1 mL do reagente bissulfito de sódio a 10%, onde se observou que não houve precipitação e nem mudança de cor.
Como nenhuma das amostras não ocorreu a precipitação, algum dos compostos estavam apresentando interferências, por isso o teste com bissulfito não ocorreu como o esperado. 
3. Reações do iodofórmio:
Em um tubo de ensaio foi colocado 5 gotas de formaldeído, já no mesmo contendo 2 mL de água destilada. Onde foi adicionado mais 2 mL de hidróxido de sódio 5 % (NaOH), logo após foi adicionado dez gotas de lugol e não houve a mudança de cor da substância, ficando somente translucido.
 Em outro tubo de ensaio foi colocado 5 gotas de acetaldeído, já contendo 2 mL de água destilada. Foi adicionado mais 2 mL da solução de hidróxido de sódio 5% (NaOH), e logo após adicionado 8 gotas de lugol, onde se observou que a solução precipitou um pouco, se tornando de translucido para amarelo-forte.
Em um tubo de ensaio foi colocado 5 gotas de acetona, no mesmo já contendo 2 mL de água destilada. Foi adicionado 2 mL de hidróxido de sódio com uma pipeta e logo após adicionado 1 gota de lugol, onde o composto já teve uma precipitação e ocorreu a mudança de cor de translúcido para amarelo-fraco.
Em outro tubo de ensaio, já tendo 2 mL de água destilada colocado por uma pipeta, foi adicionado 5 gotas de n-butanol. No mesmo composto foi adicionado 2 mL de hidróxido de sódio 5%, com uma pipeta. Logo após foi adicionado 9 gotas de lugol, onde o mesmo teve uma precipitação.
4. Teste de diferenciação entre aldeídos e cetonas: teste de Benedict.
	Tubos
	Amostra
	Quantidade das amostras
	Reagente de Benedict
	1
	Acetona
	1 mL
	1 mL
	2
	Glicose 1%
	1 mL
	1mL
Tabela 3: quantidades de amostras e reagentes.
Em um tubo de ensaio foi colocado 1 mL de acetona com a ajuda da pipeta, e foi adicionado mais 1 mL de Benedict, onde o composto foi aquecido por 5 minutos em banho-maria, onde o composto não teve precipitação e nem mudança de cor, apenas apresentou que teve uma separação dos solventes.
Em outro tubo de ensaio foi adicionado 1 mL de glicose 1%, com a ajuda de uma pipeta. Logo após adicionou 1% de Benedict, e o composto foi aquecido por 5 minutos em banho-maria, onde se observou os dois solutos reagiram entre sim, transformando o composto translucido em uma cor verde.
RESULTADOS E DISCUÇÃO:
No primeiro teste foi a identificação de aldeídos e cetonas com o reagente 2,4-dinitrofenilhidrazina que em meio ácido forma o 2,4-dinitrofelhidrazona. A primeira amostra a ser testada foi o acetaldeído, confirmou que o mesmo é um aldeído, pois ouve a precipitação e mudança de cor, formando o derivado 2,4-dinitrofenilhidrazona.
Continuando com o 2,4-dinitrofenilhidrazina foi testada outra amostra, a acetona que também houve a confirmação de ser uma cetona, pois houve a mudança de cor e o precipitado, que produziu um derivado, o 2,4-dinitrofelhidrazona. Também teve o n-butanol como amostra, que ocorreu a precipitação e a mudança de cor, mas o n-butanol é um álcool e como o 2,4-dinitrofenilhidrazina é utilizado apenas para identificar cetonas e aldeídos, mas pode ter reagido pelas seguintes condições: por ser álcoois alílicos e benzílicos também podem dar este teste por que, o reagente pode oxida-los a aldeídos e cetonas, que, subsequentemente, reagem. Alguns álcoois podem ter sido contaminados com impurezas carbonilas durante a síntese (redução) ou pela oxidação do ar.
O segundo teste a ser realizado foi o complexo de adição de bissulfito de sódio a 10%, que quando positivo para aldeídos e cetonas ocorre o precipitado de um complexo de adição de bissulfito, mas o teste realizado em laboratório nenhuma das amostras de acetaldeído, acetona e acetato de etila deu positivo para o teste.
O terceiro teste é a reação de iodofórmio, que teve como amostras o formaldeído, acetaldeído, acetona e o n-butanol. O formaldeído não precipitou e não ocorreu a mudança de cor pois a reação de iodofórmio reage em meio fortemente básico. O acetaldeído precipitou e houve a mudança de cor, formando o CHI3-iodoformico. A acetona reagiu e teve a mudança de cor facilmente, formando um composto CHI3-iodoformico. O n-butanol precipitou, dando o teste como positivo e formando o CHI3-iodoformico como precipitado, pois precipitou e teve a mudança de coloração.
No quarto teste de diferenciação entre aldeídos e cetonas, pelo teste de Benedict, que reage em grupos de aldeídos, especialmente em carboidratos (açúcares redutores). Foram testados a glicose 1% que reagiu com o reagente de Benedict, formando um precipitado e mudança de cor, pois a mesma tem aldeído em sua estrutura. Pois o reagente de Benedict, é formado por uma solução de sulfato de cobre II (Cu(OH)2) em meio básico, mas é misturada com citrato de sódio, os íons cobre (Cu2+) presentes no meio que são reduzidos e formam o óxido cuproso vermelho. Outra amostra foi a acetona que não reagiu, por o teste de Benedict reagem mais com carboidratos.
REFERÊNCIAS:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/diferenciacao-aldeidos-cetonas.htmhttps://www.passeidireto.com/arquivo/37871964/aldeidos-e-cetonas-relatorio
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2012/07/iodoformio.jpg
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/diferenciacao-aldeidos-cetonas.htm
QUESTIONÁRIO:
Descreva a reação geral envolvida no teste de identificação com 2,4-dinitrofenilhidrazina.
Qual a utilidade da reação de bissulfilto com aldeídos e cetonas?
Identificar qual aldeído e cetonas são mais básicas.
Descreva a reação geral envolvida no teste do iodofórmico.
Que grupo funcional é dectado no teste de Benedict? Descreva areação geral envolvia.
O grupo funcional detectado é o aldeído. 
Qual a utilidade do reagente de Benedict?
É utilizado em exames para detectar a presença e o teor de glicose na urina.

Continue navegando