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Relatório Sobre Caracterização dos Grupos Funcionais

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RELATÓRIO: CARACTERIZAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE-PB 
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 
CURSO DE LICENCIATURA EM QUIMÍCA 
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL 
DISCENTE: LUÍS HENRIQUE BARBOSA SOUZA 
 
 1. INTRODUÇÃO
Devido a tetra valência do carbono, ele realiza quatro ligações, que podem ser 
simples, duplas ou triplas. Essas ligações químicas podem estabelecer-se entre átomos de 
carbono ou entre o carbono e outros átomos, como o hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e 
enxofre. Assim, o carbono origina os mais diversos compostos orgânicos, que atualmente 
totalizam mais de 19 milhões. 
Assim, para facilitar o estudo de tantos compostos do carbono, eles foram divididos 
em grupos funcionais ou funções orgânicas. Cada um desses grupos é formado por uma série 
de compostos que possui comportamento químico semelhante. Esse comportamento é 
resultado de agrupamentos de átomos que se repetem na estrutura de todos os compostos de 
um mesmo grupo funcional. 
Todos os compostos orgânicos do grupo dos ácidos carboxílicos, por exemplo, 
possuem o seguinte grupo funcional em sua estrutura: -COOH. Já os álcoois possuem o -OH 
ligado a um carbono saturado (que realiza somente ligações simples), e assim por diante. 
Todas as funções orgânicas estão listadas nas subseções abaixo. Os dois grupos 
funcionais citados (ácidos carboxílicos e álcoois), por exemplo, poderão ser encontrados na 
subseção de funções oxigenadas. Além da definição dos grupos funcionais, você encontrará 
também as propriedades desses compostos, suas origens, formas de obtenção e aplicações no 
cotidiano. 
As ligações dupla e tripla, embora integrantes do assim chamado esqueleto 
molecular, são consideradas grupos funcionais. Esses dois tipos de estrutura carbônica 
auferem aos hidrocarbonetos propriedades especiais, transformando-se nos centros reativos 
desses compostos. Alguns autores não incluem as duplas e as triplas ligações como os grupos 
funcionais. 
Cada grupo funcional apresenta certas reações características, deste modo as mesmas 
são utilizadas como reações de identificação. Estas reações são testes qualitativos que 
permitem caracterizar uma determinada funcionalidade observando-se uma transformação 
química através das mudanças físicas provocadas por uma reação. Algumas dessas mudanças 
não são fáceis de serem observadas, mas uteis num determinado instante particular. Como 
restrições adicionais, os testes de analise funcional devem sem realizados a pressão 
atmosférica e num intervalo de tempo relativamente pequeno. 
 2. OBJETIVOS
Nossos experimentos tem como objetivo analisar as diferentes características 
encontradas observando as mudanças nos seus aspectos físicos e com isso identificar o grupo 
funcional presente. 
 3. MATERIAIS E REAGENTES 
 
3.1 – MATERAIS 
 
3.1.1- Conta gotas 
3.1.2 - Pipeta de 5 ml 
3.1.3 - Tubos de ensaio 
3.1.4 – Béqueres 
 
3.2 – REAGENTES 
 
3.2.1 - Hidróxido de amônio 10% 
3.2.2 – Permanganato de potássio 1% 
3.2.3 – Cloreto férrico a 2,5% 
3.2.4 – Reagente de Lucas 
3.2.5 – Iodeto de potássio-iodo 
3.2.6 – Nitrato de prata 5% 
3.2.7 – Metanol 
3.2.8 – Reagente de Jones 
3.2.9 – 2,4-dinitrofenilidrazina 
3.2.10 – Álcool t-butílico 
3.2.11 – Solução de bromo 
3.2.12 - Acetona 
3.2.13 – Álcool etílico 
3.2.14 – Ácido sulfúrico 
3.2.15 – Cloreto de metileno 
 
 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
No nosso roteiro temos oito diferentes formas de identificação como o teste de Bayer 
(KMnO4H2O), teste de solução de bromo em CCl4, temos também o teste de Jones (oxidação 
do álcool), o teste de Lucas, temos o teste com cloreto férrico, teste com a 2, 4-
dinitrofenildrazina, o teste de Tollens, e o teste do Iodofórmio. Mais escolhemos apenas 
alguns para realizar a nossa identificação, entre eles temos: 
4.1. IDENTIFICAÇÃO DE ALCENOS E ALCINOS: 
 Teste de solução de bromo em CCl4: em um tubo de ensaio colocamos 4 gotas de 
um liquido e misturamos cuidadosamente com 1 ml de metileno, onde testamos a 
solução com o álcool alilico com agua de bromo e não identificamos nenhum tipo de 
mudança de cor. Logo em seguida misturamos a água de bromo com o álcool etílico, 
onde foi observado que a coloração da solução de bromo permaneceu. 
4.2. IDENTIFICAÇÃO DE ÁLCOOIS: 
 Teste de Jones (oxidação de álcool): no teste de Jones adicionamos em um tubo de 
ensaio 4 gotas de álcool butílico que é classificado como primário, em 1 ml de 
acetona, aguardamos cerca de 2 segundo e as características da solução permaneceram 
as mesmas, incolor. Em seguida foi preparado uma solução oxidante para ser 
adicionada junto com a solução preparada anteriormente, como não tínhamos a 
solução oxidante pronto para uso no momento resolvemos prepara-la na hora da 
seguinte forma: pesamos cerca de 7 gramas de K2Cr2O7 (dicromato de potássio) à 7 ml 
de ácido sulfúrico concentrado. Como resultado final, ocorreu como esperado, depois 
de adicionarmos a solução oxidante obtivemos um resultado positivo (+) e a solução 
atingiu uma coloração verde azulada. 
 
Repetimos o experimento agora com um álcool de classificação secundária e 
utilizamos o álcool isopropílico. Repetimos os mesmos passos do experimento com o 
álcool primário. Adicionamos em um tubo de ensaio, 4 gotas de álcool isopropílico 
com 1 ml de acetona com mais 4 gotas da solução oxidante, obtendo um resultado 
final também positivo (+) com uma coloração também verde azulada. 
 
Agora para finalizarmos essa parte da identificação de álcoois utilizando o teste de 
Jones, preparamos uma solução utilizando um álcool terciário. Como álcool terciário 
usamos o álcool terc-butílico, cerca de 4 gotas também, juntamente com 1 ml de 
acetona e 4 gotas da solução oxidante e obtivemos um resultado negativo (-) mais a 
coloração ficou totalmente diferente dos outros experimentos, permanecendo com uma 
coloração alaranjada. 
Importante: para realizarmos essa dissolução, o Erlenmeyer foi colocado dentro da pia com 
água, movimentando sempre dentro da mesma devido a reação ser extremamente exotérmica, 
evitando assim os riscos de trabalharmos com a solução em alta temperatura. 
4.3. IDENTIFICAÇÃO DE FENÓIS: 
 Teste com cloreto férrico: no nosso roteiro da prática era solicitado que utilizássemos 
um sólido desconhecido para sua identificação, mais decidimos utilizar uma 
substância em estado líquido para que ficasse melhor de trabalhar. E com resultado 
final esperamos que a solução atingisse uma coloração intensa das cores vermelha, 
azul, púrpura ou verde como resultado, tendo sua coloração atingida de forma 
imediata mais que talvez não possa durar por muito tempo. Então em nosso 
experimento utilizamos, com o auxílio de um tubo de ensaio foram adicionados: 4 
gotas de fenol, logo após acrescentamos 1 ml de água e 4 gotas de cloreto férrico 
(FeCl3). Para essa nossa solução conseguimos uma coloração púrpura, definindo a 
solubilidade do composto. 
4.4. IDENTIFICAÇÃO DE ALDEÍDOS E CETONAS: 
 Teste de Tollens: para podermos iniciar o nosso experimento, primeiro precisamos 
preparar o reagente de Tollens, para isso adicionamos 2 ml de AgNO3 (nitrato de 
prata) e em seguida 1 gota de NaOH (hidróxido de sódio), obtendo um precipitado de 
hidróxido de prata. Agitamos o tubo de ensaio e acrescentamos agora 6 gotas de 
NH4OH (hidróxido de amônia) até que o precipitado de hidróxido de prata se dissolva 
totalmente, obtendo uma solução transparente, agitamos novamente o tubo e 
aguardamos cerca de 10 minutos para podermos utilizá-lo. 
 
Passados os 10 minutos, escolhemos duas substancias a serem testadas, o formol e 
uma cetona. Em sequência, pegamos o reagente de Tollens recentemente preparado e 
adicionamos 0,5 ml do mesmo com 0,5 ml de formaldeído, obtendo um resultado 
positivo (+). Com a acetona também adicionamos 0,5 ml do reagente de Tollens e 0,5 
ml de uma cetona,obtendo agora um resultado negativo (-). 
 
 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
 
Através dos nossos experimentos aprendemos que a partir de determinadas soluções, 
podemos identificar diferentes grupos funcionais encontrados na química orgânica como a 
identificação de alcinos e alcenos, álcoois, fenóis, aldeídos e cetonas, assim conseguimos 
aprender e compreender os diferentes resultados e características que podem ser observados, 
tanto para testes positivos quanto para os negativos.

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