Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Efeito Foto-Elétrico José Ailton dos Santos Pereira e Luan Orion de Oliveira Baraúna Ferreira 7 de Junho de 2014 Este trabalho é o resultado da realização do experimento que deu o prêmio Nobel ao físico austríaco Albert Einstein em 1921 ao provar que um fóton ao incidir sobre uma placa metálica transferia momento para os elétrons. Propondo que se a energia fosse quantizada, cada elétron receberia uma energia discreta de cada foto, alterando sua energia de forma não-continua pela relação E = hν. Onde h é a constante de Planck e ν a freqüência da onda eletromagnética incidente. Os dados aqui citados foram coletados do dia 14/05/2014 no laboratório de Estrutura da Matéria do Instituto de Física da Univerdade Federal da Bahia, utilizando os equipamentos da PASCO Model No. SE-6609 pelos graduandos José Ailton dos Santos Pereira e Luan Orion de Oliveira Baraúna Ferreira. Contexto histórico O físico britanico James Clark Maxwell (1831-1879) relacionando os campos eletrico e magneticos com equações que levaram, em sua homenagem, seu nome, foi o primeiro a propor a natureza da luz como sendo de caracter ondulatório unificando o eletromagnetismo e a ótica. Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894) foi o primeiro a detectar experimental- mente as ondas elétromagnéticas propostas por Maxwell comprovando assim o trabalho teórico de seu colega. Hertz identificou no seu experimento centelhas entre as placas de um circuito oscilante ocorrendo na mesnma freqüencia que o circuito oscilára, essas centelhas quando originavam-se de corrente negativa tendiam a ser ejetadas a superficies metalicas de zinco, sódio e potásio. Philipp Eduard Anton von Lenard mediu a relação carga/massa desses centelhamentos e concluio que o centelhamento ocorria por conta da transferias de eletrons, chamando assim essas particulas transferidas de foto-elétrons. Segundo a teoria eletromaganética de Maxwell o energia da onda eletro- magnetica era transferida pelo vetor de Poynting (produto vetorial dos campos eletricos e magneticos) que funcionava perfeitamente para ondas no vácuo. Po- rem, falhava na descrição da transferencia de energia para matéria. Então, em 1905 Albert Einstein propõem que a natureza da luz é corpuscular e não ondulatória como previa Maxwell. Argumentando que a luz possuiria uma quantidade de energia quantizada pela relação E = hν. Fazendo-o ganhar o premio nóbel em 1921 após a comprovação da caraga elementar do eletron por Robert Andrews Millikan. 1 Física do experimento Uma das caracteristicas particulares e que definem os metais, e posse de elé- trons livres na camada de Valecia, ligados por uma fraca atração Colombiana com os núcleos dos seus átomos, fator derminante que os permite serem ótimos condutores elétricos. Uma vez que é aplicado uma diferença de potencial entre dois pontos não superpostos, os elétrons da camada de Valencia tendem a ir na direção do ponto de potencial menor ao de potencial maior gerando uma corrente elétrica. O fóton ao incidir sobre a uma placa metálica transfere momento para os elétrons da camada de Valença dos átomos da placa, aumentando sua energia cinética. Se essa energia for grande o suficiente, os elétrons são arrancados da placa gerando assim uma corrente elétrica proporcional a energia da luz incidente. Sabemos que a energia é: E = hν −B (1) E = eV0 (2) eV0 = h ν −B (3) Onde V0 é voltagem e a carga elétron, B a quantidade constante de trabalho para retirar um eletron da superfície, ν é a frequencia da onda e ν pode ser escrito como ν = c/λ eV0 = hc λ −B′ (4) V0 = hc e 1 λ −B′ (5) Isso nos lembra uma equação da reta no formato y = Ax+B. Encontrando os coeficiente angulares e lineares entre V0x1/λ poderemos igualar A a hc/e e determinar h. O Experimento O aparelho no qual se realizou o trabalho em questão possibilitava a realização de alguns experimentos. O aqui realizado foi a de determinação da constante de Planck. No experimento, contamos com uma lanterna de mercúrio que incidia luz em uma placa de metal com uma fenda de tamanho variável, sob filtros que difratavam a onda para uma certa freqüência. Inicialmente impedimos a recepção de luz pela placa e calibramos o equi- pamento procurando o ponto onde a corrente ali correspondia a zero. Então para cada abertura, aplicamos uma voltagem de frenagem com uma fonte de tensão externa, de forma a cancelar a diferença de potencial gerada nas placas pela incidencia da radiação da lâmpada e zerando a corrente, para cada com- primento de onda difratado pelos filtros instalados no aparelho. Uma vez que 2 submetemos uma diferença de potencial (ddp) capaz de frear os elétrons, temos que a voltagem aplicada pela fonte de tensão externa é igual a ddp gerada pela incidência de radiação eletromagnética provida pela lâmpada de mercúrio. Como as medidas são feitas com facilidade, foi possível realizar o teste duas vezes gerando os respectivos valores: Primeira medida. φ 3, 65.10−7 4, 05.10−7 4, 36.10−7 5, 46.10−7 5, 77.10−7 0, 002 −1, 886 −1, 468 −1, 239 −0, 702 −0, 565 0, 004 −1, 827 −1, 414 −1, 192 −0, 662 −0, 536 0, 008 −1, 676 −1, 315 −1, 106 −0, 599 −0, 486 Segunda medida. φ 3, 65.10−7 4, 05.10−7 4, 36.10−7 5, 46.10−7 5, 77.10−7 0, 002 −1, 863 −1, 459 −1, 217 −0, 683 −0, 562 0, 004 −1, 878 −1, 427 −1, 211 −0, 679 −0, 552 0, 008 −1, 729 −1, 339 −1, 129 −0, 625 −0, 500 Média entre as medidas. φ 3, 65.10−7 4, 05.10−7 4, 36.10−7 5, 46.10−7 5, 77.10−7 0, 002 −1, 875 −1, 464 −1, 228 −0, 693 −0, 564 0, 004 −1, 853 −1, 421 −1, 202 −0, 671 −0, 544 0, 008 −1, 703 −1, 327 −1, 118 −0, 612 −0, 493 O valor ”correto” de h é h0 = 6.626x10 −34J . Pelos métodos dos mínimos quadrados podemos linearizar, para cada fenda de entrada, a relação de V0x1/λ encontrando 3 valores de coeficientes angulares e respectivamente 3 valores de h. hφ=2 =, 100 do valor original hφ=4 =, 100 do valor original hφ=8 =, 100 do valor original Plotou-se também um grafico de V xλ para as três aberturas. Conclusões Com este experimento podemos perceber e calcular a relação quantica que a energia possui ou seja a energia mínima existente na natureza. Essas conclusões foram de extrema importancia para a física da época, dando entrada a era da física quantica. A partir desse momento outros diversos experimentos e teorias surgem demonstrando que a natureza possuim um carater discreto e probabilistico e não continuo e deterministico. Na história, abandonamos a mecanica discreta de Newton e entramos na era da mecânica quântica da nova geração de cientistas. Referências [1] PASCO Photoelectric Effect Apparatus Model No. SE-6609 [2] ARIELLO, Daniel Cariello, Evaneide Alves Carneiro, Germano Abud de Rezende APOSTILA DE LATEX [3] GUTMANN Friederich, OLIVEIRA Newton Estrutura da Matéria I - Ex- perimento 1 � Efeito Fotoelétrico, 2002 3 (20,20) Figura 1: Grafico da frequencia pela voltagem [4] WILKINS David R. , LATEX para iniciantes,1995 [5] Efeito Foto-eletrico efeitofotoeletrico2m4.blogspot.com,2009 4
Compartilhar