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AV INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTORIA

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04/07/2018 Estácio
http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=22895460&p1=201701048248&p2=3822754&p3=CEL0487&p4=103311&p5=AV&p6=01/06/2018&p1… 1/4
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Avaliação: CEL0487_AV_201701048248 » INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA
Tipo de Avaliação: AV
Aluno: 201701048248 - JAMAICON CHIARETTI GUIMARAES
Professor: VIVIANE DA COSTA LOPES
 
Turma: 9001/AA
Nota da Prova: 8,0 Nota de Partic.: Av. Parcial Data: 01/06/2018 15:04:14
 
 1a Questão (Ref.: 201701746439) Pontos: 1,0 / 1,0
¿As fontes. O contato com elas. Esse é o momento em que o historiador é, de fato, um verdadeiro artista. É quando
então consegue o contato direto com os rastros do passado e tenta, com a ¿timidez do homem de ciência¿, como
bem disse Fernando Domínguez Reboiras (1943- ), analisar os testemunhos reunidos para elevar sobre eles
conjecturas e uma teoria dentro dos limites da verdade.¿ (COSTA. R. O Ofício do Historiador. Disponível em:
http://www.ricardocosta.com/artigo/o-oficio-do-historiador#sthash.D27t4RH4.dpuf) Podem ser consideradas fontes
históricas:
 Todas as alternativas acima.
Registros cartoriais e Documentos oficiais
Ferramentas e Utensílios domésticos
Pinturas e esculturas
Crônicas e Memórias
 
 2a Questão (Ref.: 201701062256) Pontos: 1,0 / 1,0
Porque é possível dizer que "a história é menos que o passado"?
Porque as visões políticas contemporâneas impedem o pesquisador de compreender as relações sociais do
passado.
 Porque historiadores ao realizar seu ofício não conseguem recuperar a totalidade do passado, mas
fragmentos do mesmo.
Porque a academia tira a liberdade do pesquisador estabelecendo regras e normas que impedem a
reprodução do passado nos trabalhos historiográficos.
Porque a ausência e má conservação de fontes impedem que o historiador trabalhe com muitos temas caros
ao passado.
Porque excetuando as enciclopédias modernas, já ultrapassadas, não existe nenhuma tentativa atual da
historiografia de escrever toda a história da humanidade.
 
 3a Questão (Ref.: 201701733528) Pontos: 1,0 / 1,0
Dentre as características da filosofia histórica de Hegel, qual das afirmações abaixo é falsa?
 Para Hegel, assim como em Kant, a modernidade precisava buscar suas origens históricas na antiguidade
clássica e na religiosidade cristã.
A finalidade da filosofia é conhecer a verdade eterna.
A filosofia da história é necessariamente subjetiva pois a história é mudança, logo não trata da verdade
universal.
Hegel foi um dos responsáveis pela inserção consciente da subjetividade no estudo da história.
Ligado ao nacionalismo do século XIX, Hegel pode ser considerado um filósofo do Estado prussiano.
 
04/07/2018 Estácio
http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=22895460&p1=201701048248&p2=3822754&p3=CEL0487&p4=103311&p5=AV&p6=01/06/2018&p1… 2/4
 4a Questão (Ref.: 201701701647) Pontos: 1,0 / 1,0
¿O nome ¿positivismo¿ tem sua origem no adjetivo ¿positivo¿, que significa certo, seguro, definitivo. Como escola
filosófica, derivou do ¿cientificismo¿, isto é, da crença no poder dominante e absoluto da razão humana em
conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis que seriam a base da regulamentação da vida do homem, da
natureza e do próprio universo. Com esse conhecimento pretendia-se substituir as explicações teológicas, filosóficas
e de senso comum por meio das quais - até então - o homem explicaria a realidade e a sua participação nela¿
(COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo, 2005, p.72.). Sobre o positivismo
assinale a alternativa correta.
O positivismo baseava suas explicações nas explicações teológicas, filosóficas e de senso comum.
O positivismo não busca a certeza de nada e se baseia em explicações abstratas.
O positivismo foi uma teoria criada por Émile Durkheim para explicar os fatos sociais.
O positivismo não derivou de nenhum método de investigação das ciências da natureza e sim criou o seu
próprio método investigativo.
 O positivismo, teoria criada por Auguste Comte, pregava a cientifização do pensamento e do estudo
humano, visando à obtenção de resultados claros, objetivos e completamente correto.
 
 5a Questão (Ref.: 201701068433) Pontos: 0,0 / 1,0
A corrente marxista do pensamento historiográfico valorizava, sobretudo:
 A história baseada na luta de classes e nas transformações econômicas
A análise das transformações políticas
A história da cultura como meio para a compreensão dos grupos sociais
 Os embates entre os estados e as disputas de poder político e econômico
As tradições culturais que dariam origem a classe operária
 
 6a Questão (Ref.: 201701322426) Pontos: 1,0 / 1,0
Quando estudamos a história do movimento historiográfico francês que aprendemos a chamar de "Escola dos
Annales", precisamos ter o cuidado de não supor que o grupo sempre teve grande capacidade de influência os
estudos históricos desenvolvidos no mundo ocidental. Marque entre as opções abaixo aquela que melhor
complementa essa advertência.
Podemos situar a origem dos Annales nos primeiros anos do século XXI, sendo que até hoje o grupo ainda
não conseguiu ser verdadeiramente influente na historiografia ocidental.
Podemos situar a origem dos Annales no início da Segunda Guerra mundial, sendo que o grupo somente se
tornou verdadeiramente influente após a queda do muro de Berlin, em 1989.
Os annales nasceram no início do século XX, porém somente se tornaram verdadeiramente influentes na
década de 1960, quando o grupo aderiu ao marxismo.
Os Annales nasceram na segunda metade do século XX e somente se tornaram verdadeiramente influentes
nos primeiros anos do século XXI.
 Podemos situar a origem dos Annales no ano de 1929, quando Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram ¿Revue
dos Annales d¿Historie social économique et sociale¿, porém o grupo somente se tornou verdadeiramente
influente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
 
 7a Questão (Ref.: 201701794202) Pontos: 0,0 / 1,0
Sobre a obra de Fernand Braudel intitulada "A identidade da França", escreveu o historiador inglês Perry Anderson:
A reivindicação de Braudel para a França reflete a primazia teórica que ele concedia à geografia em geral na
causação social. A França, para Braudel, teria, geograficamente, uma riqueza de ambientes e recursos contrastados
sem igual entre seus vizinhos. Na realidade, contudo, a França distinguiu-se historicamente de seus vizinhos não
tanto por sua variedade geográfica, como por sua unidade política conseguida cedo. Outro problema: as alegações
de diversidade e continuidade na construção da identidade francesa proposta por Braudel compartilham, contudo,
uma estrutura comum. Elas deveriam ser lidas não como descoberta da história empírica, mas como pontos fixos
da ideologia nacional. Todas as mitologias étnicas têm um caráter territorial ou genealógico , traçando a identidade
do grupo até uma alocação original ou uma ancestralidade primordial,(Trecho adaptado. Perry Anderson. Fernand
Braudel e a identidade nacional. Zona de compromisso. São Paulo: UNESP, 1996, p. 138, 139, 140 e 141) As
críticas de Perry Anderson à obra de Fernand Braudel representam posições teóricas diferentes entre os dois
historiadores. São estas as posições:
04/07/2018 Estácio
http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=22895460&p1=201701048248&p2=3822754&p3=CEL0487&p4=103311&p5=AV&p6=01/06/2018&p1… 3/4
Braudel era marxista e seus ideais pautavam-se em posições estruturalistas, que valorizavam a geografia
em detrimento da história política. Já Anderson era positivista e acreditava na história política e no seu
desatrelamento da causa geográfica.
 Braudel era francês, ligado aos Annales, que, por sua vez, eram um dos braços ideológicos do partido
comunista francês. Já Anderson era um comunista inglês de outra linha de ação. A teoria foi apenas um
pano de fundo ideológico para o debate político sobre os rumos dos dois partidos comunistas(o francês e o
inglês).
Braudel era representante do partido comunista francês e sua concepção teórica estava pautada na chamada
escola dos Annales, para a qual a geografia escondia a luta estrutural e identidária de classes. Já Anderson
era do partido comunista inglês, que percebia a luta de classes na ação social e ideológica das estruturas
sociais e políticas.
Anderson era marxista e criticava a concepção estrutural e de longa duração proposta por Braudel, um dos
membros da escola dos Annales. Os dois, contudo concordavam sobre o significado das estruturas sociais e
ideológicas capitalistas, sendo conhecidos combatentes políticos dessas estruturas.
 Anderson criticava a postura de Braudel que, como representante da escola dos Annales, percebia o papel
primordial da longa duração (geografia) para a compreensão da identidade da França. Para Anderson a
história era de cunho social, repleta de ideologia (mitos étnicos nacionalistas) e de lutas de classe
 
 8a Questão (Ref.: 201701062297) Pontos: 1,0 / 1,0
"As novas ciências do homem, bem como a lingüística, introduziram no uso corrente as noções de diacronia e
sincronia (...). Como muitos outros fatos de mentalidade que se situam em um longo período, a atitude diante da
morte pode parecer quase imóvel através de períodos muito longos de tempo. Aparece como acrônica. Entretanto,
em certos momentos intervém mudanças, frequentemente lentas, por vezes despercebidas, hoje mais rápidas e
mais consistentes" Ariès, Philipe. História da morte no ocidente. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.p.25
 
Philipe Ariès é um típico historiador da terceira geração dos Annales porque:
 Estendeu as fronteiras da história de forma a permitir a incorporação de novos temas, como a morte e a
infância, além de despertar a atenção para a história das mentalidades.
Deu maior destaque ao papel da política na formação das mentalidades, tratando a morte como um
importante fenômeno natural.
Possibilita o diálogo entre a história e as ciências econômicas devido a sua visão marxista a respeito dos
fenômenos naturais.
Produziu uma obra que reflete a busca pela compreensão econômica da sociedade, uma vez que analisa a
morte a partir de uma perspectiva da história demográfica.
Direcionou os seus estudos para a relação entre a política e a economia, classificando fenômenos naturais de
acordo com o seu grau de importância.
 
 9a Questão (Ref.: 201701777926) Pontos: 1,0 / 1,0
1. Os Annales buscaram transferir a sua atenção da vida política para a atividade econômica ou organização social.
2. Fundada em 1929, a revista dos Annales surgiu em uma época em que a escola metódica exaltava a sua
preocupação com a dimensão política. Sobre estas duas assertivas, marque abaixo a resposta correta.
As duas afirmativas estão erradas. A primeira não justifica a segunda;
a primeira afirmativa está correta. A segunda justifica a primeira;
 As duas afirmativas estão corretas. A primeira justifica a segunda;
a segunda afirmativa está correta. A segunda justifica a primeira;
Ambas estão erradas. A segunda não justifica a primeira;
 
 10a Questão (Ref.: 201701290730) Pontos: 1,0 / 1,0
O filósofo francês Henri Bergson é um dos principais estudiosos do fenômeno da memória. Entre as opções abaixo,
assinale aquela que melhor sintetiza as ideias de Bergson.
Para Bergson, o fenômeno da memória deve ser pensado unicamente na construção das identidades
nacionais, que é, ainda segundo o autor, uma das principais características da modernidade.
Para Bergson, a memória é uma habilidade fundamental para o historiador, que precisa saber o
encadeamento dos fatos que formam determinado evento sem precisar recorrer ao auxílio de textos.
04/07/2018 Estácio
http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=22895460&p1=201701048248&p2=3822754&p3=CEL0487&p4=103311&p5=AV&p6=01/06/2018&p1… 4/4
 Bergson se notabilizou por ter sido um dos primeiros filósofos a sistematizar de forma mais clara a crítica ao
racionalismo moderno, representado, principalmente, pela obra de Renné Descartes. Nesse sentido, Bérgson
propôs a diluição da dicotomia racionalista observador/objeto e destacou a centralidade da consciência
individual como o principal mediador entre o sujeito e o mundo. Também podemos encontrar esse debate na
obra de Nietzsche e, principalmente, nos escritos de Freud.
Bergson defendeu a noção de que a memória individual é sempre a reprodução dos valores sociais, o que
coloca esse autor na tradição da sociologia durkheimiana.
Bergson foi um dos principais representantes da corrente de pensamento que costumamos chamar de
"escolástica moderna", na medida em que defendeu as ideias do racionalismo clássico.

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